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Economia

O que se sabia sobre economia global deixou de ser verdade, diz NYT

Para jornal norte-americano, caminhos para prosperidade e interesses compartilhados ficam cada vez mais obscuros

Do otimismo visto no Fórum Econômico de Davos em 2018 para 2023, as perspectivas para a economia global foram consideravelmente deterioradas, a ponto de se considerar uma década perdida tanto em termos regionais como na perspectiva global.

Em análise recente, o Banco Mundial alertou que “quase todas as forças econômicas que impulsionaram o progresso e a prosperidade nas últimas três décadas estão desaparecendo”, e o resultado pode ser uma “década perdida” não só em termos regionais, mas em nível global.

Apesar do volume de riquezas gerado, a globalização aprofundou as desigualdades e acelerou as mudanças climáticas – para saciar a demanda dos gigantes industrializados, se incentivou a pesca predatória e o desmatamento ilegal, e as instalações em mercados com mão-de-obra barata comprometeram nações sem padrões ambientais adequados.

O impacto econômico causado pela pandemia gerou uma onda global de crises de dívida, fortalecida pelo aumento das taxas de juros – e quando os EUA aumentam suas taxas de juros, os pagamentos de dívida ficam mais caros.

Sob o argumento de circulação livre de bens e de capital entre os mercados, os países mais pobres se viram obrigados a suspender restrições para a movimentação de capital dentro e fora das nações.

Fim de uma era
De acordo com o NYT, o ‘desconforto’ visto atualmente é um contraste à sensação de triunfo vista após o colapso da União Soviética em 1991, onde as chamadas ideias democráticas liberais poderiam representar “o ponto final da evolução ideológica da humanidade”.

O avanço da China
E o efeito foi o pior possível, ao ponto de diversos países adotarem uma austeridade muito rigorosa para conseguirem resgates do Fundo Monetário Internacional (FMI) e se afundarem na miséria generalizada – o que ajudou a China a se tornar credor em diversos países, da Argentina à Mongólia.

Com a guerra entre Rússia e Ucrânia, os Estados Unidos e seus aliados usaram de seu poder para remover os bancos russos da rede internacional de pagamentos (SWIFT), mas a retaliação veio por meio da restrição chinesa ao seu mercado de consumo – e as relações políticas não estão longe desse quebra-cabeças.

Agora, economistas dizem que a adesão a uma “eficiência de mercado simplificada demais” se provou um erro, e não se sabe ao certo o que virá no lugar. “Talvez a única suposição em que se possa confiar com confiança agora seja que o caminho para a prosperidade.

*GGN

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Justiça

Em diálogos, procuradores da Lava Jato confessam que atuaram de forma clandestina e submissa aos EUA

O encontro mágico de personagens reais do Brasil e dos EUA veio a público através das mensagens trocadas por procuradores da Lava Jato.

Conjur – Conversas entre procuradores da extinta “lava jato” mostram que a operação desejava “ferrar” com o advogado Tacla Duran, pivô de acusações contra Deltan Dallagno e o ex-juiz Sergio Moro. Os integrantes do MPF de Curitiba também falam em fechar a construtora Odebrecht.

O diálogo é de 17 de junho de 2016 e faz parte do acervo apreendido pela Polícia Federal durante a operação “spoofing”. Nele, o procurador Orlando Martello sugere a leitura de um depoimento para quem quiser “ferrar Tacla Duran”, conseguir a prisão perpétua de Marcelo Odebrecht ou fechar a construtora.

“Pessoal, depoimento longo, mas sugiro a sua leitura para quem estiver negociando no caso da ODE, bem como para quem quiser ferrar TACLA DURAN, para quem quiser fechar a ODE, para quem quiser prisão perpétua para MO [Marcelo Odebrecht]”, disse.

O ex-procurador Diogo Castor, demitido em outubro de 2021 por encomendar um outdoor lavajatista instalado em Curitiba, comentou que queria “prender” o advogado. “Eu quero prender o tacla. recomendado tb [também]?”, afirmou.

Roberson Pozzobon disse para o colega se acalmar, porque o pedido de prisão de Tacla estava pronto, mas que a “lava jato” aguardaria a “posição dos americanos” antes de tomar os próximos passos contra o advogado. Durante a operação, procuradores atuaram de forma clandestina junto aos Estados Unidos.

“Te acalme Castor. Pedido tá pronto, mas vamos aguardar a posição dos americanos pos reunião da próxima segunda pra protocolar. Eu sei que a vontade, sua, minha, de todos nós é GRANDE”, disse Pozzobon.

Os procuradores Athayde Ribeiro Costa e Laura Tessler também se juntaram ao grupo. “Aquele BAFO DE ONÇA vai gerar rebeliao na carceragem. Ninguem aguenta”, disse Athayde sobre Tacla Duran. “Bom prender logo”, complementa Tessler.

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Mundo

EUA e Reino Unido lançam novo acordo econômico para enfrentar crescimento da China

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, anunciaram uma nova aliança econômica nesta quinta-feira (8) para responder aos desafios geopolíticos e, acima de tudo, às ambições da China.

Uma “declaração atlântica” assinada na Casa Branca pelos dois líderes prevê uma maior cooperação na indústria de defesa e no fornecimento de metais essenciais para a transição energética.

Assim como outros aliados dos Estados Unidos, o Reino Unido está preocupado com as consequências da Lei de Redução da Inflação, de Biden, que inclui subsídios bilionários para a indústria de energia verde, além do impulso à indústria nacional e aos produtos fabricados nos Estados Unidos. Nesse sentido, Sunak obteve exceções para os industriais britânicos.

Em matéria de defesa, o presidente americano prometeu abrir o acesso ao mercado nacional para as indústrias britânicas, de modo a alavancar o desenvolvimento de armas sofisticadas, como mísseis hipersônicos.

O acordo entre os dois países também abrange inteligência artificial, segurança energética e cadeias de suprimentos.

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Política

EUA pedem ao Brasil para convencer China sobre nova operação no Haiti

Jamil Chade*

A presidência de Joe Biden pediu a ajuda do governo de Luiz Inácio Lula da Silva para convencer a China a apoiar um projeto de recriar uma operação de paz da ONU para o Haiti.

Fontes do Palácio do Planalto confirmaram que os americanos estão profundamente preocupados com a crise no país caribenho e que querem restabelecer a missão internacional. Para isso, vão precisar de uma aprovação no Conselho de Segurança. Mas, com a guerra na Ucrânia destruindo a relação entre as principais potências, pode acabar nas mãos da diplomacia brasileira a busca por criar pontes entre Washington e Pequim.

O governo brasileiro, que liderou a operação de paz no Haiti por mais de uma década, descarta a possibilidade de voltar a enviar soldados do país para a missão desejada pelos americanos. A percepção é de que, hoje, não existe um clima sólido suficiente entre as forças e o Executivo para se pensar em um novo projeto de exterior.

Washington, ciente dessa recusa brasileira, tem buscado no Canadá uma alternativa para que o país assuma a liderança de uma nova missão.

Mas a esperança dos americanos é a de que o governo Lula, com uma relação privilegiada com os chineses, possa facilitar um diálogo para uma futura resolução na ONU.

Os chineses têm adotado uma postura crítica em relação à política externa americana e, pela primeira vez, optaram por tomar atitudes explícitas de questionamento sobre a diplomacia americana.

O tema foi tratado entre a embaixadora dos EUA para a ONU, Linda Thomas-Greenfield, e o assessor especial da presidência, Celso Amorim, na semana passada.

“Relativamente ao Haiti, ambos os nossos países estão frustrados com a situação no Haiti”, disse a embaixadora americana após a visita ao Brasil, no dia 4 de maio. “Falamos sobre algumas opções para avançarmos na abordagem dessas questões, em especial no Conselho de Segurança. E comprometemo-nos a trabalhar em conjunto para encontrar soluções que permitam abordar a questão de forma mais direta”, afirmou, sem dar detalhes.

Na semana passada, falando ao Conselho de Segurança da ONU, Linda Thomas-Greenfield ainda alertou que a situação de segurança e humanitária no Haiti eram “horríveis”.

“Na capital, Porto Príncipe, as escolas e os centros comunitários tornaram-se locais de terror e recrutamento de jovens”, afirmou. “A violência das gangues ameaça a vida cotidiana dos cidadãos e a prosperidade econômica do Haiti, e as mulheres são as mais vulneráveis ao aumento inaceitável da violência sexual e baseada no gênero, utilizada como instrumento de medo e intimidação”, disse a embaixadora.

“Estamos profundamente preocupados com o aumento da atividade violenta das gangues. Segundo a ONU, os homicídios aumentaram 21% no primeiro trimestre deste ano e os raptos 63%”, explicou, lembrando que o rapto de crianças e de pais tem ocorrido frequentemente nas imediações das escolas.

“Os Estados Unidos também condenam veementemente o assassinato de corajosos agentes da Polícia Nacional do Haiti que morreram no cumprimento do seu dever. As táticas brutais que as gangues têm utilizado para levar a cabo estes crimes são profundamente preocupantes”, disse.

Para o governo Biden, a estabilidade política é um elemento fundamental para restaurar a paz e a segurança no país. Mas lembra que o “governo haitiano e o seu povo pediram apoio internacional para combater a violência e a insegurança”.

“Os Estados Unidos continuam a trabalhar com um número crescente de parceiros internacionais para apoiar as necessidades urgentes de segurança no país”, prometeu a diplomata. “O Conselho de Segurança precisará fazer a sua parte para ajudar o Haiti, inclusive avançando com sanções adicionais contra aqueles que financiam e fomentam a violência e a instabilidade no Haiti”, defendeu.

A ONU defende a criação de força de apoio especializada. A entidade conta 530 pessoas mortas em atos de violência liderados por gangues em 2023.

“Os confrontos entre gangues estão a tornar-se mais violentos e mais frequentes”, alertou o escritório de direitos humanos da ONU.

*Uol

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Justiça

Embaixada dos EUA recebe pedido para suspender vistos de Bolsonaro e Michelle

Ex-presidente Jair Bolsonaro é investigado pela PF por suposta falsificação de registros de vacina para garantir entrada nos EUA.

A embaixada dos Estados Unidos (EUA) recebeu um ofício pedindo que a diplomacia norte-americana abra uma investigação e avalie suspender os vistos de entrada em território norte-americano do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e da esposa, Michelle, bem como do tenente-coronel Mauro Cid Barbosa.

O documento foi enviado à embaixadora dos EUA no Brasil, Elizabeth Frawley Bagley, nessa quarta-feira (3/5), pela deputada federal Erika Hilton (PSol-SP). No texto, a parlamentar solicita que a embaixada reavalie e a permissão com base nas suspeitas de fraude em comprovantes de vacinação contra a Covid-19, investigados em operação da Polícia Federal (PF).

“Eu encaminhei um ofício para a Embaixada dos EUA suspenda os vistos de Bolsonaro, Michelle e assessores, se confirmando que apresentaram o comprovante de vacinação falso para entrada nos EUA”, diz a deputada.

“Além das mortes pela sua inação e mentiras durante a pandemia, Bolsonaro e assessores podem também ter espalhado o coronavírus deliberadamente, enquanto fingiam estar vacinados”, prosseguiu Erika.

Além de Erika Hilton, outra deputada federal do mesmo partido, Luciene Cavalcante (PSol-SP) questionou a representação diplomática do país no Brasil sobre a apresentação do comprovante de vacina ao ingressar no território, como revelado pela coluna Guilherme Amado, do Metrópoles.

Nessa quarta (3), Bolsonaro foi alvo da Operação Venire, que apura o envolvimento do ex-presidente com uma associação criminosa acusada de fraudar dados de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. O cartão de imunização dele e da filha, Laura, teriam sido alterados.

Bolsonaro relatou que a busca e apreensão na residência teve como alvo os cartões de vacina dele e da esposa. Ele afirmou que seu celular foi levado pelos investigadores, mas disse não temer o resultado das investigações, pois não teria tomado a vacina contra o coronavírus nem fraudado informações.

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Ciência

Vídeo: Senadora que ficou tetraplégica após acidente volta a andar com exoesqueleto durante testes do aparelho nos EUA

Tetraplégica desde que sofreu um acidente de carro em 1994, a senadora Mara Gabrilli (PSD-SP) voltou a andar, com ajuda de um exoesqueleto, durante testes do aparelho feito nos Estados Unidos no começo desta semana, diz o Metrópoles.

A senadora estava nos EUA em missão para testar o aparelho, que é voltado para a reabilitação de pessoas com alguma deficiência física.

“Não sou a mesma pessoa depois de testar esse equipamento. São 28 anos desafiando a inércia e a gravidade desde que quebrei o pescoço. Sempre trabalhei para resgatar movimentos. Chegar ao momento de andar com o auxílio de uma tecnologia que usa a força do meu próprio corpo é a prova de que todo esforço valeu a pena. É um universo de possibilidades que se abre”, disse a senadora, segundo sua assessoria, após o teste.

O exoesqueleto usado pela senadora é um projeto de três estudantes de engenharia fundadores da startup francesa Wandercraft.

A máquina, de nome Atalante, tem uma série de programações que permitem movimentar-se de forma diferente, como de lado, e um sistema para manter o equilíbrio mesmo quando a pessoa se inclina para frente.

Mara, que tem uma rotina de exercícios e fisioterapia para manter parte dos movimentos dos braços, conseguiu operar o maquinário sozinha.

A senadora defende a criação de “walk centers”, locais que funcionariam como centros de condicionamento físico ou de ginástica voltados a pessoas com e sem deficiência, para trazer equipamentos similares ao Brasil.

Assista

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Política

Em meio a tensões diplomáticas entre Brasil e EUA, Lula e Biden têm encontro on-line amanhã

Em momento de tensão das relações diplomáticas entre os Estados Unidos e o Brasil, os presidentes Joe Biden e Luiz Inácio Lula da Silva terão um encontro on-line amanhã, quinta-feira (20). Os dois vão participar de uma cúpula para discutir mudanças climáticas, o Fórum das Grandes Economias sobre Clima e Energia (MEF, na sigla em inglês).

A cúpula é uma iniciativa do governo americano. Biden convidou Lula antes da viagem do mandatário brasileiro à China e aos Emirados Árabes Unidos. O presidente confirmou presença. O fórum é composto pelas 26 maiores economias do mundo, inclusive China e Rússia. A previsão é que Biden faça o discurso de abertura e passe a palavra para os outros líderes.

Embora o evento já estivesse programado, assessores do presidente veem positivamente o momento em que o encontro vai acontecer. Avaliam que é uma oportunidade de baixar a fervura.

*Com Agenda do Poder

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Mundo

Pum explosivo: Explosão mata 18 mil vacas nos Estados Unidos

Uma explosão seguida de um incêndio na noite de segunda-feira (10/04) na localidade de South Fork Dairy, no estado do Texas, nos Estados Unidos, matou cerca de 18 mil vacas e feriu uma funcionária da fazenda.

Em um comunicado, o Comissário para a Agricultura do Texas, Sid Miller, disse que as causas do incidente ainda são desconhecidas e classificou o episódio como um “acontecimento horrível”. “Esse foi o incêndio mais mortal em um celeiro na história do Texas, e a limpeza e a investigação devem levar algum tempo”, afirmou.

O xerife do condado de Castro, Sal Rivera, disse que o incidente pode ter sido iniciado após um superaquecimento de um sistema para remover esterco que causou à ignição do gás metano presente no local. No entanto, ele destacou que o caso ainda está sob investigação.

“Assim que soubermos as causas e os fatores que levaram a essa tragédia, o público será plenamente informado a respeito. Para que tragédias como essa possam ser evitadas no futuro”, destacou.

Um dos principais gases causadores do efeito estufa, o metano é liberado no arroto e “pum” de bovinos e é resultado do processo de digestão destes animais.

Uma funcionária da fazenda teria ficado gravemente ferida após ficar presa dentro da instalação em chamas. Ela foi resgatada por policiais e bombeiros e levada a um hospital da cidade de Lubbock.

De acordo com as autoridades, os proprietários da fazenda não foram localizados. Um vídeo publicado no Twitter estimou que o celeiro tenha mais de 198 mil metros quadrados.

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Política

Acadêmicos alertaram os EUA sobre a invasão dos Poderes: Bolsonaro “cria terreno fértil para desinformação e atos extremistas”

Documento foi entregue a membros do alto escalão do governo estadunidense, com objetivo que as autoridades internacionais pudessem se manter vigilantes sobre a democracia brasileira.

Acadêmicos alertaram as autoridades dos Estados Unidos, ainda em abril de 2022, sobre uma “versão mais extrema de ataque ao Capitólio” no Brasil. O dossiê de 25 páginas foi entregue cerca de sete meses antes da fatídica invasão dos Poderes por bolsonaristas radicais, em Brasília, no último 8 de janeiro.

“Bolsonaro está criando condições para um ambiente eleitoral muito instável e, se perder, o mundo deve lembrar o ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio dos EUA e estar preparado para testemunhar uma versão provavelmente mais extrema disso no Brasil“, previram os acadêmicos à época.

Como alertado no documento, as sedes dos Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF), foram invadidas e depredadas por terroristas, que não aceitam a derrota nas urnas do líder extremista Jair Bolsonaro (PL) para o presidente eleito Lula (PT), em 8 de janeiro deste ano.

Também lembrado no documento, atos similares ocorrem nos EUA um ano antes, em meio a derrota do ex-presidente republicano e líder da direita Donald Trump para o democrata Joe Biden.

O dossiê

Em abril de 2022, sem um embaixador americano no país e em meio a pré-campanha para as eleições presidenciais brasileiras- que ocorreram cinco meses depois – o documento foi entregue a membros do alto escalão do governo democrata Joe Biden e ao Congresso estadunidense, com objetivo de que esses atores internacionais pudessem se manter vigilantes em relação a defesa da democracia brasileira.

“Com a aproximação das eleições presidenciais de outubro no Brasil, as preocupações com o respeito as normas democráticas, o futuro da Amazônia e a deterioração dos direitos humanos, entre outras questões — vêm crescendo no Brasil. A reeleição ou derrota de Bolsonaro afetará diretamente a vida dos brasileiros, mas também influenciam o futuro político de outros países da região“, alertaram.

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Mundo

Vazam documentos secretos de inteligência dos EUA sobre Ucrânia, Oriente Médio e China

Um novo conjunto de documentos secretos que revelam os segredos de segurança nacional dos Estados Unidos em temas que vão da Ucrânia ao Oriente Médio e à China apareceu em sites de mídia social nesta sexta-feira (7).

Segundo o jornal The New York Times, os documentos classificados detalham planos estadunidenses e da OTAN para fortalecer as forças armadas ucranianas antes de uma ofensiva planejada contra as tropas russas.

Analistas ouvidos pelo jornal dizem que mais de 100 documentos podem ter sido obtidos. Junto com a sensibilidade dos próprios documentos, podem ser extremamente prejudiciais, disseram autoridades americanas.

“Um alto funcionário da inteligência chamou o vazamento de ‘um pesadelo para os Cinco Olhos’, em uma referência aos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Austrália, Nova Zelândia e Canadá, as chamadas nações dos Cinco Olhos que compartilham amplamente inteligência”, afirmou o NY Times.

*247

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