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Hezbollah convoca ‘dia de ira’ após bombardeio de hospital em Gaza

Bombardeio deixou ao menos 500 mortos na unidade de saúde.

O grupo libanês Hezbollah convocou um “dia da ira” para esta quarta-feira (18), para condenar o bombardeio de um hospital na Faixa de Gaza, que deixou centenas de mortos e pelo qual acusa Israel, diz O Tempo.

“Que amanhã, quarta-feira, seja um dia de ira contra o inimigo”, declarou o Hezbollah, aliado do movimento islamita palestino Hamas, em um comunicado, denunciando um “massacre” e um “crime brutal”.

Ataque ao hospital em Gaza

O bombardeio, que o Hamas atribuiu a Israel, matou, nesta terça-feira (17), ao menos 500 pessoas em um hospital de Gaza, provocando uma onda de indignação internacional na véspera da chegada à região do presidente americano, Joe Biden. (AFP)

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Ataque de Israel a hospital em Gaza deixa pelo menos 500 vítimas

Informação foi dada pelo Ministério da Saúde palestino, que estima entre 200 e 300 mortos.

Um ataque israelense a um hospital no centro da cidade de Gaza, na tarde desta terça-feira, deixou pelo menos 500 vítimas. A informação foi confirmada pelo Ministério da Saúde palestino, administrado pelo Hamas. Estimativas preliminares indicam que entre 200 e 300 pessoas foram mortas no bombardeio, segundo O Globo.

 

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Gaza vive expectativa de abertura; governo diz que brasileiros não saíram

A comunidade internacional, agências humanitárias e milhares de palestinos vivem a expectativa de que a passagem entre a Faixa de Gaza e o Egito possa ser aberta na manhã desta segunda-feira. Mas diplomatas brasileiros, tanto em Ramallah como do lado egípcio da fronteira, garantiram ao UOL que o ponto de cruzamento continua fechado para a saída dos estrangeiros. O Hamas também negou que haja um acordo neste sentido.

O Brasil é um dos cerca de dez países que negocia a retirada de seus nacionais da Faixa de Gaza. No caso nacional, são cerca de 30 pessoas que aguardam para ser evacuadas para o Egito, enquanto uma pequena delegação de diplomatas brasileiros espera e negocia a passagem do comboio do outro lado da fronteira, em segurança.

As primeiras notícias de uma abertura da passagem entre Gaza e o Egito, em Raffah, surgiram com uma reportagem da agência Reuters que, citando fontes na região, revelou que a fronteira seria aberta para permitir que a ajuda humanitária entre em Gaza. O acordo entre EUA, Egito e Israel teria sido fechado depois da visita do secretário de estado norte americano, Antony Blinken, ao Cairo.

A informações levou centenas de pessoas para a região de fronteira. Mas a passagem não foi aberta.

O chefe da diplomacia americano estará hoje em Tel Aviv para convencer os israelenses de que um entendimento precisa ser fechado, antes de qualquer operação militar terrestre sobre Gaza. Num primeiro momento, a abertura duraria apenas algumas horas.

Mas instantes depois da publicação da informação, foi o governo de Israel que emitiu um alerta de que não houve um acordo sobre um cessar fogo no Sul de Gaza. Ataques foram registrados nesta manhã, na região onde supostamente haveria um entendimento.

Um dos representantes do Hamas, ainda nesta segunda-feira, declarou para a agência Reuters que a notícia de um acordo de abertura da fronteira não seria verdadeira.

Nos bastidores, fontes de agências humanitárias indicaram que Israel aceitou o pedido americano para que uma ajuda humanitária possa entrar em Gaza. Mas Tel Aviv quer garantias de que isso não irá ao Hamas e, portanto, combustível foi excluído da lista de produtos que poderão entrar. O temor dos israelenses é de que isso possa ser usado na resistência contra os militares enviados por terra.

Em entrevista para a rede BBC, o chefe de operações humanitárias da ONU, Martin Griffiths, confirmou que uma negociação no mais elevado escalão estava ocorrendo.

Já o governo do Egito resiste em promover a abertura, diante do que poderia representar o fluxo de milhares de palestinos para seu território e uma ameaça para sua soberania em regiões como o Sinai.

Além disso, o governo do Cairo acusa Israel de não estar aceitando um acordo. Segundo os egípcios, as autoridades israelenses bombardearam o lado de Gaza da fronteira, o que torna difícil a passagem de veículos.

Mas a crise tem ganhado uma dimensão inédita, com a ONU pressionando pela criação de um corredor humanitário.

Brasileiros continuam em Gaza
Tanto o embaixador do Brasil no Egito como em Ramallah indicaram ao UOL que os brasileiros não foram deslocados ainda de sua base. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem disparado telefonemas a líderes da região, apelando para que o grupo seja autorizado a deixar a Faixa de Gaza.

*Jamil Chade/Uol

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Governo Lula envia dinheiro para brasileiros em Gaza

Grupo aguarda autorização para deixar região mais crítica do conflito.

O Ministério das Relações Exteriores tem realizando transferências bancárias para ajudar os brasileiros que estão na Faixa de Gaza, segundo fontes diplomáticas ouvidas pela CNN.

Como a estrutura do local está em colapso, dificultando a entrada de insumos, o envio de dinheiro foi a saída mais rápida encontrada para conseguir enviar apoio ao grupo que aguarda autorização para sair pela passagem de Rafah, na fronteira com o Egito.

Fontes que coordenam o deslocamento dos brasileiros em Gaza afirmaram à CNN que a quantia está sendo utilizada na compra de alimentos e remédios. O valor recebido não foi informado pelo Itamaraty.

A CNN apurou que 28 brasileiros aguardam repatriação no local. Doze estão em Khan Younes e 16 já na região da passagem de Rafah. São 14 crianças, 8 mulheres e 6 homens. Todas aguardam autorização para atravessar a fronteira pelo Egito.

Um avião presidencial — enviado na quinta-feira (12) especificamente para resgatar os brasileiros em Gaza — segue em Roma, na Itália. Aguarda apenas autorização para seguir para o Egito.

O governo brasileiro tem negociado em todas as frentes na tentativa de viabilizar um corredor humanitário.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ligou no sábado (14) para a autoridade Palestina Mahmoud Abbas. Na sexta (13), já havia conversado com o presidente de Israel, Isaac Herzog. Lula também telefonou para o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sissi.

Além disso, o Itamaraty não descarta fazer contato com o próprio Hamas para negociar a retirada dos brasileiros.

Voos da FAB já resgataram 916 brasileiros.

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Israel planeja destruição total de Gaza com bombas aéreas JDAM, diz jornalista Hersh

Israel está planejando atacar Gaza com bombas aéreas JDAM, levando à destruição total da cidade neste domingo (15) ou na segunda-feira (16), afirmou o jornalista norte-americano Seymour Hersh em sua página na plataforma Substack, citando fontes.

“O planejamento atual sugere que um ataque com JDAM, se aprovado, aconteceria já no domingo ou na segunda-feira, conforme a eficácia da expulsão forçada da cidade de Gaza e do sul, com uma invasão terrestre imediata em seguida”, escreveu Hersh.

Isso levará à destruição total de Gaza, de acordo com o jornalista.
Israel está tentando persuadir o Catar a se unir ao Egito para financiar um acampamento para um milhão ou mais de refugiados retidos na fronteira, acrescentou Hersh.

Cairo, por sua vez, pode concordar com isso na esteira das recentes alegações de corrupção contra o senador norte-americano Robert Menendez, “decorrentes de seus laços comerciais com autoridades egípcias de alto escalão” e da suposta transferência de informações sobre indivíduos que trabalham na embaixada dos Estados Unidos no Cairo, resumiu ele.

Seymour Hersh ganhou o Prêmio Pulitzer por suas investigações dos crimes militares dos EUA no Vietnã e no Iraque.

Ondas de fumaça aumentam quando uma bomba aérea é lançada sobre a Torre Jala durante um ataque aéreo israelense na cidade de Gaza controlada pelo movimento palestino Hamas

*Sputnik Brasil

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Novo prazo termina, e Israel prepara entrada por terra em Gaza

Apesar do apelo da ONU e da comunidade internacional, forças israelenses já posicionam dezenas de tanques no sul do país, próximo a Gaza.

O novo prazo que o Exército de Israel deu para os moradores do norte da Faixa de Gaza, chamado de Cidade de Gaza, deixem suas casas se esgotou neste domingo, 15. Com isso, é iminente a entrada de tropas israelenses por terra na região, que está em guerra desde o sábado 7, quando o grupo terrorista Hamas fez ataques sem precedentes a Israel.

As forças de Israel fariam uma operação por terra já no sábado, mas diante do apelo da ONU, que falou em “consequências humanitárias catastróficas”, além de ONGs e de outros países, decidiram prolongar o prazo dado aos palestinos da região, diz o Metrópoles.

Israel se prepara para um ataque maciço por terra, ar e mar à Faixa de Gaza. A ofensiva poderá representar uma das maiores carnificinas na história da Faixa de Gaza, densamente povoada. No sábado, o primeiro-ministro do país, Benjanim Netanyahu, visitou uma base militar e anunciou que “a próxima fase está chegando”.

O Exército de Israel tem pelo menos 300 mil soldados mobilizados para o ataque às bases do Hamas. Israel tem alguns dos equipamentos mais modernos do planeta para dar suporte e apoio ás tropas terrestres, o que inclui aeronaves não tripuladas de última geração, os drones, óculos de visão noturna e jatos equipados com radares sofisticados.

No sábado, o governo de Israel acusou o Hamas de bloquear a passagem de cidadãos que tentavam fugir do norte para o sul da Faixa de Gaza após a ordem dada pelos israelenses. O governo divulgou imagens do que seriam estas barreiras. Nas imagens aéreas, supostamente feitas por um um drone (avião não tripulado) aparece o que seria uma fila de carros e palestinos barrada por muralhas que os terroristas teriam colocado na pista.

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Odor de morte se espalha por Gaza devido aos mísseis e ao cerco de Israel

O médico Ahmad Muhanna, diretor de um dos hospitais da Al Awda em Gaza, conta que foi pessoalmente contatado via celular pelas forças de ocupação israelense, ordenando que evacue seus pacientes e vá para o Sul do território. Recusou. Explicou que a unidade de Jambalia é a única alternativa para muitos. Torce para não ser atingido junto com as dezenas de funcionários e feridos.

Israel prepara a invasão terrestre em resposta aos ataques terroristas do grupo Hamas, que deixaram mais de 1,3 mil mortos e dezenas de reféns. Para tanto, cortou suprimentos, bombardeia o território palestino e ordenou a evacuação de mais de 1 milhão de pessoas para o Sul. Até agora, foram mais de 2,2 mil mortos em Gaza.

A questão é que Muhanna e sua equipe encontrarão uma barreira inexpugnável na decisão heróica, que é a falta de recursos causado pelo cerco imposto por Israel, que impede a chegada de medicamentos, suprimentos hospitalares, eletricidade, água, combustível e comida. A ajuda humanitária também não tem data para chegar pela fronteira com o Egito.

Isso por falta de garantias de Israel. Não há certeza de que os comboios de produtos não serão bombardeados pelo Exército, tal como aconteceu com um comboio de pessoas que deixava o Norte de Gaza, atendendo à ordem de evacuação. As explosões de mísseis, que atingiram as chamadas “rotas seguras de saída”, podem ser vistos em vídeos que circulam nas redes, bem como os corpos resultantes. Ao todo, 70 pessoas morreram nesse ataque, incluindo crianças.

Ambulâncias vêm sendo atingidas pelos bombardeios, tal como médicos e enfermeiros, o que reduz a capacidade de atendimento.

Profissionais de saúde de Gaza com quem conversei neste sábado, disseram que a atuação é limitada sem eletricidade e reconhecem que muitos feridos sofreriam menos se tivessem morrido imediatamente nos ataques.

Além disso, dizem que o odor de morte impregna o ar do território. Como resultado dos bombardeios, com corpos se decompondo presos nos escombros, mas também porque os necrotérios estão colapsando.

Até carros de sorvete foram empregados para guardar corpos diante da falta de espaço nos hospitais. A questão é que até eles devem parar de funcionar sem combustível, bloqueado por Israel.

“O cerco a Gaza nos últimos 17 anos enfraqueceu um já frágil sistema de saúde. Desde o segundo dia do início da agressão, a usina de energia solar parou de funcionar e não há fonte de eletricidade a não ser geradores – que consome 50 litros por hora. Estamos prestes a esgotar as quantidades de reserva de combustível”, disse à coluna neste sábado Haneen Wishah, uma das coordenadoras da Al Awda, organização que administra hospitais e serviços de emergência em Gaza.

“É claro que isto resultará em uma crise humanitária sem precedentes devido ao fechamento total de hospitais devido ao corte de energia”, explica. Ela alerta que mais de 700 crianças perderam a vida em Gaza desde o início dos bombardeios. Mais de 100, apenas neste sábado.

Os hospitais também se tornaram uma espécie de ponto de refúgio para muitas pessoas que acreditam que estarão mais seguras em suas instalações. Com tanta gente acumulada, profissionais de saúde dizem que doenças infecciosas ganharam um incentivo para se espalhar mais rápido.

Até agora não foram estabelecidos corredores humanitários para a saída de palestinos da faixa de casa. Falta a aceitação do Egito para receber os refugiados e de Israel para garantir passagem segura. Enquanto isso as Nações Unidas criticam o governo israelense por conta do bloqueio, dos bombardeios e do êxodo caótico provocado em direção sul.

Como noticiou a Al Jazeera, o ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, criticou a operação em Gaza, descrevendo a ação como “além do âmbito da autodefesa” e instando o governo de Benjamin Netanyahu a “cessar a punição coletiva” dos palestinos no território sitiado. Wang fez os comentários durante ligação com seu homólogo da Arábia Saudita.

A ligação foi escolhida a dedo, pois Israel estava se esforçando para normalizar as relações com a ditadura saudita.

O governo Netanyahu conta com a ajuda dos Estados Unidos e de parte da Europa. Mas o cheiro de morte em Gaza está se espalhando rápido. Quanto mais países sentirem o odor de crime contra a humanidade, menos apoio ele terá.

*Leonardo Sakamoto/Uol

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Hospital infantil de Gaza foi atacado por Israel com fósforo branco, denuncia ministra palestina

O hospital infantil de Al-Durra foi atacado com munições de fósforo branco proibidas a nível internacional, denunciou a ministra da Saúde palestina, Mai al-Kaila.

A ministra da Saúde palestina, Mai al-Kaila, disse neste sábado (14) que todos os principais hospitais da Faixa de Gaza foram totalmente ou parcialmente destruídos como resultado dos constantes ataques de Israel.

“O hospital de Beit Hanoun, o único da província do nordeste, foi atingido, o hospital infantil de Al-Durra foi atacado com munições de fósforo branco proibidas a nível internacional. O grande hospital indonésio Al-Shifa e o Hospital Central da Faixa de Gaza foram parcialmente destruídos, com outras instituições de saúde também fora de funcionamento”, disse al-Kaila à Sputnik.

Ao mesmo tempo, uma explosão atingiu um comboio em uma rota de evacuação em Gaza após o fim do prazo definido por Israel para o potencial ataque terrestre na região. Há relato de mortes, incluindo de crianças, mas o número exato de vítimas ainda não foi informado, segundo a CNN.

*Sputnik Brasil

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“Falta água para 2 milhões de pessoas em Gaza”, alerta ONU

Uma semana depois de Israel ser alvo de ataques pelo Hamas e de responder com um cerco sobre Gaza, a agência da ONU para os refugiados palestinos – UNRWA – anuncia que mais de 2 milhões de pessoas estão em risco devido à falta de água e que quase 1 milhão de pessoas estão deslocadas dentro da região.

“Isso se tornou uma questão de vida ou morte. É uma necessidade. O combustível precisa ser entregue agora em Gaza para disponibilizar água para 2 milhões de pessoas”, disse Philippe Lazzarini, comissário-geral da UNRWA, neste sábado.

Há uma semana não é permitida a entrada de suprimentos humanitários em Gaza.

“A água potável está acabando na Faixa de Gaza, depois que a estação de tratamento de água e as redes públicas de água pararam de funcionar”, disse a entidade.

“As pessoas agora são forçadas a usar água suja de poços, aumentando os riscos de doenças transmitidas pela água. Gaza também está sob um apagão de eletricidade desde 11 de outubro, o que afeta o abastecimento de água”, alertou.

Nas redes sociais, o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, alertou que a situação pode ser “mortal” para populações vulneráveis e o surgimento de doenças.

Na base da ONU no sul da Faixa de Gaza, para onde a UNRWA transferiu suas operações, a água potável também está acabando. “Milhares de pessoas buscaram refúgio lá depois que Israel emitiu um aviso aos residentes exigindo que eles deixassem suas casas na parte norte da Faixa”, disse.

“Somente nas últimas 12 horas, centenas de milhares de pessoas foram deslocadas. O êxodo continua à medida que as pessoas se deslocam para a parte sul da Faixa de Gaza. Cerca de 1 milhão de pessoas foram deslocadas somente em uma semana”, constata.

“Precisamos transportar combustível para Gaza agora. O combustível é a única maneira de as pessoas terem água potável”, disse o comissário. “Caso contrário, as pessoas começarão a morrer de desidratação grave, entre elas crianças pequenas, idosos e mulheres. A água é agora a última salvação que resta. Faço um apelo para que o cerco à assistência humanitária seja levantado agora”, acrescentou Lazzarini.

De acordo com a ONU, três usinas de dessalinização de água, que antes produziam 21 milhões de litros de água potável por dia, interromperam suas operações.

“O fornecimento de água potável de Israel foi cortado em 9 de outubro, causando uma grave escassez de água potável para mais de 650.000 pessoas”, completou a agência.

*Jamil Chade/Uol

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Israel dobra a aposta na carnificina em Gaza e prepara um ataque terrestre contra o povo palestino

A aposta de Israel é a de massacrar, de forma ainda mais cruel, os civis palestinos, incluindo as crianças, que são as principais vítimas.

Depois de cortar a água, energia. comida, Israel volta a impor uma lei de guerra contra civis desarmados, dando a eles prazo para que 1,100 milhão de moradores saem de Gaza até às 10 horas da manhã.

Há poucas horas, o alto comando militar do exército de Israel, declarou recuo nas operações militares em Gaza por conta dos protestos da comunidade internacional, que se avolumam rapidamente, mas poucas horas depois, desdisse o que disse. Pior, fará o massacre por terra junto com os bombardeios.

Invasão terrestre do território da Faixa de Gaza por Israel representaria uma escalada no conflito que já soma 3 mil mortos.

Nessa sexta, o Exército de Israel anunciou ter iniciado incursões localizadas ao território palestino. De acordo com o jornal Haaretz, as forças de segurança entraram na Faixa de Gaza para recuperar reféns e destruir estruturas do Hamas.

A Organização das Nações Unidas (ONU) reagiu à determinação e disse que seria impossível deslocar 1,1 milhão de pessoas da região sem “consequências humanitárias devastadoras”