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Para ser derrotado dentro de Gaza”, Israel perdeu a guerra de narrativa que espalhava ódio pelo planeta

Israel e seu terrorismo estatutário foi derrotado pela humanidade, mas arrota vitória e controle de Gaza para reduzir os efeitos de sua total desmoralização.

Israel tem um exército terrorista que dizem ser a quarta potência militar do planeta, mas foi reduzido a nada diante da reação mundial dos povos que pressionaram seus Estados contra o genocídio de crianças palestinas pelos monstros sionistas que querem dizimá-las.

Fragorosamente derrotado pela opinião pública mundial, o criminoso de guerra e corrupto Netanyahu, ronca grosso dizendo que dará uma trégua humanitária em Gaza, mas manterá o controle sobre os palestinos. Tudo jogo de cena. O tempo fechou para o assassino de inocentes. Sifu!

Biden que tomou um abraço de afogado de Netanyahu, sentiu o peso do encosto nas últimas pesquisas que dão a Trump vitória em estados decisivos. Isso fez os ventos mudarem de direção dentro de Israel e soprarem contra os sionistas.

A declaração da jornalista francesa que afirmou que a vida de uma criança israelense tem muito mais valor que uma palestina, segue a cartilha sionista que sonhava obter 100% de êxito em seu massacre a civis em Gaza.

Quem inventou o Estado de Israel foi a ONU que agora vendo a criatura monstruosa se voltar contra o criador resolveu agir numa união de forças de suas entidades contra quem quer lhe destruir. Por isso, Netanyahu, dormiu malvadão e acordou bonzinho.

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Hamas solicita à ONU vistoria em hospitais de Gaza para ‘comprovar a falsa narrativa’ de Israel

Movimento palestino afirma que governo de Netanyahu mente ao dizer que instalações médicas são usadas como bases militares pelo grupo e pede visita de observadores internacionais para comprovar sua versão.

Através de um comunicado difundido nesta segunda-feira (06/11) pela internet, o movimento palestino Hamas pediu à Organização das Nações Unidas (ONU) que envie um “comitê de observadores internacionais” para vistoriar os hospitais da Faixa de Gaza.

Segundo o movimento, a visita dos observadores deve ter como objetivo verificar se as instalações estão ou não sendo utilizadas como bases militares do próprio Hamas, justificativa usada pelo governo de Benjamin Netanyahu para explicar os muitos ataques contra esses locais realizados nas últimas duas semanas.

“Uma vistoria de representantes da ONU poderia comprovar que é falsa a narrativa de Israel”, afirma o comunicado do grupo palestino enviado ao secretário-geral do organismo internacional, o diplomata português António Guterres.

De acordo com a organização Meia Lua Vermelha (aliada da Cruz Vermelha Internacional que atua dentro dos territórios palestinos), 12 dos 35 hospitais de Gaza foram alvos de algum tipo de ataque nos últimos 30 dias.

Além dos bombardeios, essas instalações também vêm sofrendo com a falta de energia, de água e de insumos médicos, razão pela qual 14 hospitais e 51 instalações improvisadas de primeiros socorros pararam de funcionar.

Apesar de a organização liderada por Guterres não ter emitido uma resposta ao pedido do Hamas, a Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR) emitiu neste domingo (05/11) um boletim sobre a situação humanitária em Gaza, afirmando que os ataques israelenses continuam atingindo localidades próximas aos hospitais da cidade.

O informe indica que Al-Quds, que já havia sido alvo de um ataque semanas atrás, voltou a sofrer com uma bomba que caiu em um local muito próximo ao seu edifício, o que resultou na morte de dois pacientes, enquanto outros 12 ficaram feridos, sem contar os danos estruturais.

O caso mais polêmico ocorrido em outubro foi o que atingiu o hospital Al-Ahli, resultando na morte de mais de 500 pessoas.

A repercussão se deu não somente pelo altíssimo número de vítimas fatais mas também pelo fato de que pessoas ligadas ao governo de Israel chegaram a admitir inicialmente a autoria do ataque, mas depois, quando a notícia passou a gerar críticas ao país, retificaram essa declaração e acusaram o Hamas de ter realizado o bombardeio com o objetivo de culpar Tel Aviv pelas mortes.

*Opera Mundi

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”Genocídio de manual”

Israel bombardeia hospitais, repartições da ONU, campos de refugiados, escolas, prédios, igrejas, mesquitas e casas.

Em três semanas de ofensiva genocida a Faixa de Gaza já foi bombardeada com 18 mil toneladas de explosivos que atingiram mais de 12 mil alvos.

Bombas de fósforo branco, proibidas pela ONU, são jogadas sobre os 2,3 milhões de palestinos confinados no campo de concentração.

Israel assassina uma criança palestina a cada nove minutos. E deixa outras duas gravemente feridas, muitas delas na fila da morte imediata.

Grande número de crianças palestinas que por enquanto estão conseguindo sobreviver da chacina israelense ficaram órfãs de mães e, também, de pais.

Nove a cada dez palestinos assassinados em Gaza são mulheres, crianças, idosos e homens desarmados, indefesos e abandonados pelo mundo.

Famílias inteiras foram exterminadas. Com todos integrantes dizimados, muitos sobrenomes de famílias só existirão em registros memoriais.

Na Cisjordânia, onde o Hamas não atua, Israel já matou pelo menos 150 palestinos desde 7 de outubro – número próximo ao total de palestinos que assassinou naquele território em todo o ano de 2022.

Israel viola o direito internacional, comete inúmeros crimes de guerra e sua máquina mortífera elimina quem estiver pela frente: voluntários estrangeiros, funcionários da ONU, médicos, enfermeiros, socorristas, jornalistas …

Israel bombardeia ambulâncias e explode estações de água e universidades.

O cerco israelense decreta a sentença de morte de palestinos privados de água, energia elétrica, combustível, remédios, alimentos e ajuda humanitária.

Isso é guerra?

Decididamente, isso não é uma guerra.

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“É um genocídio de manual”, denunciou Craig Mokhiber na carta de demissão [27/10] do cargo de diretor do Escritório do Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos, onde atuou por mais de 30 anos.

Craig alerta que a limpeza étnica em Gaza entrou “na sua fase final”, e o regime de apartheid avança “em direção à destruição acelerada dos últimos vestígios de vida palestina autóctone na Palestina”.

O termo genocídio surgiu no direito internacional depois dos horrores do Holocausto nazista; não existia até então.

Segundo a Enciclopédia do Holocausto –que os sionistas deveriam ler, para se enxergarem no espelho–, em 1944 o advogado judeu polonês Raphael Lemkin definiu genocídio como “um plano coordenado, com ações de vários tipos, que objetiva à destruição dos alicerces fundamentais da vida de grupos nacionais com o objetivo de aniquilá-los”.

A Convenção da ONU para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio, aprovada em 9 de dezembro de 1948 ainda sob os ecos do Holocausto, define como genocídio:
– “os atos cometidos com a intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso, tais como:
a) assassinato de membros do grupo;
b) causar danos à integridade física ou mental de membros do grupo;
c) impor deliberadamente ao grupo condições de vida que possam causar sua destruição física total ou parcial;
d) impor medidas que impeçam a reprodução física dos membros do grupo; e
e) transferir à força crianças de um grupo para outro”.

Voltando à Enciclopédia do Holocausto, encontramos que o Holocausto “foi a perseguição sistemática e o assassinato de 6 milhões de judeus europeus pelo regime nazista alemão, seus aliados e colaboradores. O Holocausto também é às vezes referido como ‘a Shoah’, palavra hebraica que significa ‘catástrofe’”.

A radicalização da perseguição de judeus culminou no plano nazista da “solução final da questão judaica” – um plano organizado e sistemático para o assassinato em massa dos judeus, em escala industrial.

Os princípios do direito internacional mostram que o crime de genocídio é equivalente ao Holocausto, e que o sionismo é equivalente ao nazismo.

É preciso nomear o que está acontecendo nos territórios palestinos pelo nome verdadeiro. Não é guerra, é um genocídio clássico; é Holocausto!

O sionismo usa o grupo Hamas como pretexto justificador para executar a “solução final” e ocupar totalmente os territórios palestinos com um Estado étnico-teocrático fundamentalista e terrorista.

*Do blog do Jeferson Miola

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Mortes com nomes, endereços e reconhecimento facial

“Um pranto que devemos chorar junto, mas sem aceitar que mortos palestinos sejam reduzidos apenas a números”, escreve Hildegard Angel.

O Fórum Latino Palestino realizou um protesto comovente nas areias de Copacabana contra o massacre de crianças em Gaza, humanizando as vítimas palestinas, com nomes e idades, tendo, junto ao sudário de cada uma, fincada uma rosa. Sua humanização é o que não nos vem sendo apresentado, diferente do que ocorre com os 1.400 mortos pelo Hamas, cujas histórias, biografias e fotos são diariamente mostradas nos telejornais. Uma campanha muito bem realizada por Israel. Um pranto que devemos chorar junto, mas sem aceitar que mortos palestinos sejam reduzidos apenas a números por essa mesma mídia inconsequente.

A contagem dos mortos em Gaza – mais de dez mil – aumenta a cada minuto, a cada segundo. Bombardeios atacam compulsivamente, em contínuas tempestades de artefatos assassinos. Estima-se que um mesmo número de cadáveres se encontre sob os escombros de concreto. Alguns ainda vivos, em agonia, soterrados, contando tempo até se entregarem a Alá. Há os que morreram em chamas, atingidos pelas bombas incendiárias. Há os que padecem dos ferimentos de fósforo branco, que perfura pele e carne.

Se fosse um filme de Hollywood, assistiríamos das nossas poltronas, ao lado de um saco de pipocas. O filme de Gaza nos obriga a ter ao lado um saco de vômito. Há o registro de um rastro de pessoas mortas numa estrada, quando caminhavam, não sei se para o Norte ou para o Sul, obedecendo às determinações de Israel, que são tantas e de tal forma contraditórias, que não conseguimos acompanhar.Bombardeiam cortejo de ambulâncias e depois dizem que atingiram civis sem querer, pois visavam um militante do Hamas. Nossa saúde mental nos aconselha a acreditar, mas nem as mais medíocres inteligências conseguem.

Israel ataca seus “inimigos” com maestria e absoluta precisão, direto no alvo almejado. Através de drones, lança bombas pelas janelas de apartamentos, em andares determinados. As labaredas denunciam.

Com cada jornalista marcado para morrer vai a família inteira. Foi assim com o chefe da sucursal da Al Jazeera, Wael Al Dahdouh, eliminado em casa com cinco parentes. Assim foi com o jornalista da TV Palestina, Mohammed Abu Havan, assassinado com 11 familiares. Dessa forma, revidam os jornalistas “desobedientes”, que insistem em se manter ativos.

Retaliação com precisão, armamento monitorado e reconhecimento facial. Vingança contra a imprensa corajosa, que exibe as atrocidades, antes escondidas sob os tapetes de outras guerras, no Iraque, na Síria, no Afeganistão, na Líbia e em tantos morticínios distantes, contra povos “estranhos”, que falam línguas esquisitas e professam religiões, hábitos e culturas diferentes.

*Hildegard Angel/247

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Israel expulsa milhares de trabalhadores palestinos e os envia de volta para Gaza à força, apesar dos bombardeios

Número exato de habitantes do enclave que cruzaram a fronteira nesta sexta-feira é desconhecido, mas estima-se que sejam cerca de 7 mil; há relatos de tortura e maus-tratos.

Nesta sexta-feira, Israel enviou de volta a Gaza milhares de trabalhadores da Faixa que estavam no país no dia em que a guerra começou e não puderam voltar para casa. Eles foram detidos em massa ou transferidos à força para a Cisjordânia, em meio a um clima generalizado entre os judeus de que os palestinos vinham há meses usando seus empregos em Israel para reunir informações que levaram ao ataque do Hamas que matou 1.400 pessoas, a maioria civis, em 7 de outubro, segundo O Globo.

Falta de transparência e alegações de tortura e maus-tratos cercam todo o processo.

— Fomos colocados em um abrigo que não era decente nem mesmo para animais. Eles nos torturaram com choques elétricos e lançaram os cachorros sobre nós — disse Yasser Mostafa, à AFP em Gaza.

Uma mulher ajuda uma criança a beber água de uma garrafa enquanto espera ao lado das ambulâncias do Ministério da Saúde palestino — Foto: Mohammed ABED/AFP

O número exato de habitantes de Gaza que cruzaram a fronteira nesta sexta-feira, principalmente pela passagem comercial de Kerem Shalom, é desconhecido. Na verdade, as autoridades não fornecem números (nem as ONGs têm conhecimento deles) sobre quantos estavam realmente em Israel naquele dia, pois alguns voltaram a Gaza para o fim de semana e outros estavam na Cisjordânia. É certo apenas que, em 7 de outubro, 18.500 habitantes da Faixa foram autorizados a trabalhar no país.

Uma semana após o início da guerra, o vice-governador de Ramallah, Hamdan Barghuti, estimou em 3.200 o número de habitantes de Gaza com permissão de trabalho em Israel em centros esportivos, albergues ou hotéis da Cisjordânia. Pouco tempo depois, o canal de TV israelense 12 estimou o número de pessoas presas em 4.000. O Ministério do Trabalho da Autoridade Palestina fez uma estimativa semelhante. Ou seja, mais de 7.000 no total.

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Egito abre fronteira para estrangeiros de Gaza, incluindo brasileiros

As cerca de 7 mil pessoas que desejam sair da Faixa de Gaza a partir da passagem de Rafah começaram a travessia nesta quarta-feira (1º/11). Em princípio, somente os estrangeiros, feridos e doentes, em uma lista com 480 nomes, poderão passar.

Gaza, abriu após um acordo entre Israel, Egito e o grupo Hamas, mediado pelo Catar. O embaixador do Brasil na Palestina, Alessandro Candeas, afirmou que nenhum brasileiro estaria na lista dos estrangeiros que tiveram sua passagem permitida, segundo o Metrópoles.

O que se sabe até agora é que apenas 480 nomes de estrangeiros oriundos de países como Austrália, Áustria, Bulgária, Finlândia, Indonésia, Jordânia, Japão e República Tcheca estão permitidos para cruzar a fronteira. Os brasileiros, contudo, não constam na lista – a expectativa é que seja permitida a passagem até esta quinta-feira (2/10).

À espera de estrangeiros e feridos
Esse corredor humanitário permitia a passagem de ajuda material desde o sábado (21/10). A passagem de 81 civis palestinos feridos também foi permitida.

Fontes médicas na região egípcia do Sinai, que faz fronteira com Gaza, disseram à agência Reuters que um hospital de campanha com quatro tendas, cada uma contendo 20 camas, e 12 caravanas médicas foram montadas em Sheikh Zuweid, a 15 km de Rafah.

Hospitais em Sheikh Zuweid e Al-Arish, uma cidade um pouco mais distante, também se preparavam para admitir pacientes de Gaza, prevendo-se que os casos mais difíceis fossem enviados para Ismailia. Cerca de 40 ambulâncias estavam na passagem para participar nas operações de evacuação.

A Reuters acrescentou que 70 caminhões de ajuda estavam na área de Rafah, passando pelo processo de verificações exigido antes de poder entrar em Gaza.

Imagem colorida mostra Palestinos com passaportes estrangeiros no Portão Fronteiriço de Rafah esperam para cruzar para o Egito enquanto os ataques aéreos israelenses continuam - Metrópoles

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Ao deixar cargo, diretor da ONU reconhece genocídio em Gaza e denuncia EUA

O que ocorre em Gaza é genocídio, a ONU fracassou e a entidade está submetida aos interesses e pressão dos EUA. Quem afirma isso é Craig Mokhiber, em uma carta divulgada ao se aposentar nesta semana do cargo de diretor do escritório em Nova York do Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos.

Oficialmente, a ONU tem evitado falar em genocídio, se limitando a descrever a situação como uma ameaça de crimes de guerra, algo que já deixou o governo de Israel profundamente irritado e abriu uma ofensiva contra a cúpula da entidade.

Com 63 anos e já tendo planejado sua aposentadoria, o funcionário internacional desabafou ao escrever ao seu chefe, o austríaco Volker Turk:

Mais uma vez, estamos vendo um genocídio se desenrolar diante de nossos olhos, e a Organização a que servimos parece impotente para impedi-lo.

“O mundo está assistindo. Todos nós seremos responsáveis por nossa posição nesse momento crucial da história”, alertou, ao se despedir. Parte de sua crítica se refere ao fato de a ONU ter sucumbido às pressões políticas.

“Nas últimas décadas, partes importantes da ONU se renderam ao poder dos EUA e ao medo do lobby de Israel, abandonando esses princípios e se afastando do próprio direito internacional”, disse.

Procurada pelo UOL, a ONU afirmou que essa é a opinião pessoal do ex-funcionário. “Craig Mokhiber, membro da equipe do Escritório de Nova York, informou à ONU em março de 2023 sobre sua próxima aposentadoria. As opiniões contidas em uma carta tornada pública hoje são as opiniões pessoais do funcionário, cuja aposentadoria entra em vigor amanhã”, disse.

“A posição do Escritório sobre a grave situação nos Territórios Palestinos Ocupados e em Israel está refletida em nossos relatórios e declarações públicas”, completou.

As críticas ocorrem no momento em que o Conselho de Segurança vive um impasse total sobre Gaza e com as Nações Unidas incapazes de conseguir acesso significativo ao território palestino.

*Jamil Chade/Uol

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Faixa de Gaza virou cemitério para milhares de crianças, denuncia Unicef

O porta-voz do Unicef James Elder afirmou hoje que a guerra na Faixa de Gaza transformou o território em cemitério para milhares de crianças. Desde 7 de outubro, mais de 8.500 pessoas foram mortas na guerra —dentre essas, 3.542 crianças, diz o Uol.

O que ele disse
Unicef apela por cessar-fogo. “O Unicef tem sido franco sobre a necessidade de um cessar-fogo humanitário imediato, pela chegada de suprimentos e pela libertação de crianças sequestradas. Como tantos outros, suplicamos para que os assassinatos de crianças parem”, disse ele durante coletiva em Genebra, na Suíça.

Gaza se transformou em um cemitério para milhares de crianças. É um inferno na Terra para todos os outros.
James Elder, porta-voz do Unicef

“As ameaças às crianças vão além de bombas e foguetes”, disse, citando que a falta de água potável e o trauma afetarão gerações futuras. “Desde antes dessa última escalada, mais de 800 mil crianças em Gaza, três quartos de toda a população infantil, precisava de apoio psicossocial e de saúde mental. Isso antes deste pesadelo mais recente”.

“Sem cessar-fogo, sem água, sem remédios e sem a libertação de crianças sequestradas, nós aceleraremos na direção de horrores ainda maiores”, disse.

O Ministério da Saúde de Gaza informou hoje que 8.525 palestinos morreram desde 7 de outubro. Dentre as vítimas, 3.542 são crianças— número que corresponde a mais de 40%.

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Para defender o colonialismo de Israel, sua propaganda recorre a séculos antes de Cristo

Para justificar o holocausto em Gaza, Israel recorre ao dia 7 último.

A regra dos defensores da carnificina de Israel na Faixa de Gaza na mais recente incursão do Estado ao território palestino, há uma significativa malandragem entre a ficção e o fato para que sobressaia sempre, de forma favorável, a narrativa do Estado terrorista de Israel.

Ou seja, o contexto se move de acordo com os interesses de Israel, se necessário, apela para exemplos bíblicos, para justificar o esquartejamento de crianças e mulheres.

O fato é que a narrativa dos sionistas é tentar tornar aleatório o banho de sangue de civis inocentes na Palestina, sempre justificado por um ângulo carregado de palavrórios.

Assim, o tempo passa a ser um aliado, sobretudo no suposto direito que Israel tem de invadir a Palestina, de forma violenta, há 75 anos e manter sob fogo pesado sua prática terrorista de Estado.

Não tem nada de bíblico e muito menos de Hamas nessa questão. Israel é por si só um Estado neonazista sim que, para roubar as terras e as casas dos palestinos, usa da mais crua e nua violência contra uma população inocente e desarmada, sobretudo contra crianças e mulheres, que representam 75% das vítimas fatais.

Resumindo, não há guerra e nem qualquer justificativa que explique um exército massacrar uma população civil que não tem qualquer proteção militar.

O resto, é conversa mole de sionistas mercenários muito bem pagos para defender os interesses colonialistas do império assassino de Israel.

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‘Evacuação dos hospitais é impossível’, alertam agências da ONU em Gaza

Cerca de 117 mil pessoas estão abrigadas nos 10 hospitais que ainda funcionam em Gaza, em meio a intensificação de bombardeios e amplas operações terrestres israelenses.

Com a crise Israel-Palestina entrando na quarta semana, as equipes de ajuda da ONU destacaram nesta segunda-feira (30/10) a pressão crescente sobre os hospitais do norte de Gaza, onde estão pacientes e profissionais de saúde.

Segundo o Escritório de Assuntos Humanitários da ONU (Ocha), as vizinhanças dos hospitais Shifa e Al Quds, na cidade de Gaza, e do hospital Indonésia, no norte do enclave, foram bombardeadas no fim de semana, em meio a relatos de amplas operações terrestres israelenses.

A evacuação continua “impossível”
De acordo com o Ocha, cerca de 117 mil pessoas deslocadas estão abrigadas nos 10 hospitais ainda operacionais em Gaza e em outras partes do norte da cidade, que receberam “repetidas ordens de evacuação” nos últimos dias.

A Organização Mundial da Saúde, OMS, reiterou que “a evacuação dos hospitais é impossível sem pôr em perigo a vida dos pacientes”.

Cesarianas de emergência estão sendo realizadas sem anestesia em meio à escassez de suprimentos médicos e energia e muitos partos estão sendo realizados de forma prematura, disse o Fundo de Populações da ONU, Unfpa, citando testemunhos da equipe do Hospital Shifa.

A Agência da ONU de Assistência aos Refugiados Palestinos (Unrwa) disse, também nesta segunda-feira, que seus trabalhadores humanitários em Gaza “continuam prestando assistência” a mais de 600 mil pessoas que buscaram segurança nos abrigos da organização.

“Eles são o rosto da humanidade durante uma das suas horas mais sombrias”, disse a Unrwa em um comunicado.

Número de mortos continua aumentando
A agência realizou um serviço memorial no domingo para 59 dos seus funcionários mortos no conflito até agora, e o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, sublinhou a sua “gratidão, solidariedade e total apoio” aos colegas que trabalham para salvar vidas em Gaza enquanto arriscam as suas próprias.

*Opera Mundi