Uma nova proposta para realizar um plebiscito sobre a separação da Califórnia dos Estados Unidos foi aprovada pelas autoridades locais para a fase de coleta de assinaturas, informou a CBS News.
A iniciativa surge em um contexto de tensão política, com o retorno de Donald Trump, um republicano, ao poder, enquanto a Califórnia continua sendo um bastião democrata. Além disso, os moradores têm criticado a resposta insuficiente das autoridades aos incêndios devastadores que atingiram Los Angeles nas últimas semanas.
A medida propõe que os eleitores respondam à seguinte questão na votação de novembro de 2028: “A Califórnia deveria deixar os Estados Unidos e se tornar um país livre e independente?”
A secretária de Estado Shirley Weber anunciou que Marcus Ruiz Evans, principal defensor da proposta, precisará reunir ao menos 546.651 assinaturas de eleitores registrados até 22 de julho de 2025 para que a questão possa ser incluída na cédula de votação.
“Calexit significa que nossas leis são determinadas pelo povo da Califórnia, e não por burocratas não eleitos em Washington que não escolhemos”, afirma o site de Ruiz Evans, residente da cidade de Fresno.
Em entrevista ao jornal The Independent, Ruiz Evans afirmou que os californianos estão indignados com a vitória eleitoral de Trump e expressou confiança de que pode mobilizar apoio suficiente para tornar seu sonho de independência uma realidade.
Falta autonomia, independência de verdade dos colunistas chamados progressistas na mídia, para dizer o que precisa ser dito.
O que nós brasileiros vivemos nesses últimos quatro anos com Bolsonaro, foi plantado pelos barões da comunicação, sob encomenda de seus ricos financiadores, com um único objetivo, o de criar um clima de permanente hostilidade contra Lula, Dilma e o PT.
Ou seja, o ódio fascista externado por Bolsonaro e suas hienas dos cercadinhos da vida, foi plantado, adubado e regado por quase duas décadas de ataques imorais contra os principais quadros do PT.
Tudo, nota por nota, artigo por artigo, foi pensado para, numa narrativa binária, transformar Dilma, mas sobretudo Lula, no pior dos seres humanos.
O jogo foi pesado, baixo, sem limites e munição. Tudo de grosso calibre e com mira telescópica para atirar na cabeça e não estragar o couro. Isso precisa ser grafado em nossa memória coletiva para reagirmos, de estalão, no primeiro ataque que certamente virá das mesmas redações.
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Integrantes do governo Bolsonaro têm, na ponta da língua, a justificativa para Bolsonaro ter cancelado, de última hora, sua participação na comemoração da Independência realizada pelo Congresso Nacional, nesta manhã.
O que indica que Bolsonaro está cada vez mais isolado.
De acordo com Bela Megale, O Globo, a explicação arranjada é de que Bolsonaro sabia que sua atuação no 7 de setembro seria criticada e não teria por que marcar presença neste evento, após a adesão popular exibida nas manifestações do 7 de setembro.
O uso político feito por Bolsonaro de uma data institucional foi destacado em alguns discursos como o do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que também apontou o caráter machista de falas do presidente.
Integrantes da campanha têm insistido junto a Bolsonaro que ele evite se expor em situações de confrontos, já que a postura bélica lhe tira votos.
Além disso, há o incomodo latente no Palácio do Planalto de nenhum chefe dos demais poderes ter comparecido ao desfile do 7 de setembro em Brasília, como é praxe. Apesar nenhum auxiliar do presidente admitir publicamente, relatam, nos bastidores, que o fato mostra isolamento político. Em contrapartida, alegam que o número de populares nas ruas teria mostrado grande apoio e seria ferramentas para atrair a classe política e os eleitores que vinham se afastando de Bolsonaro.
Como informou o colunista Lauro Jardim, o cerimonial da Presidência avisou ao Congresso do cancelamento da agenda sem justificar o motivo. O evento constava na agenda oficial de Bolsonaro, divulgada na noite de quarta-feira.
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, deve anunciar, possivelmente ainda nesta segunda-feira, que vai reconhecer a independência das regiões ucranianas de Luhansk e Donetsk, onde separatistas pró-Moscou controlam boa parte do território desde 2014, e onde travam uma guerra que deixou cerca de 15 mil mortos.
O anúncio veio horas após uma reunião não programada do seu Conselho de Segurança Nacional transmitida pela televisão, na qual os outros 12 membros do conselho pediram para o presidente reconhecer a independência das regiões, informa O Globo.
A reunião aparentemente seguiu um roteiro combinado, e a transmissão ao vivo foi altamente incomum. Ao fim do encontro, o presidente russo disse que uma decisão seria tomada ainda hoje, e ele comunicou essa decisão aos líderes da França, Emmanuel Macron, e da Alemanha, Olaf Scholz.
“Putin informou sobre os resultados da reunião ampliada do Conselho de Segurança da Federação Russa, que considerou a situação atual em torno do Donbass no contexto da decisão da Duma do Estado sobre o reconhecimento das Repúblicas Populares de Donetsk e Luhansk”, escreveu o Kremlin, em comunicado reproduzido por agências de notícias russas. Citando alegações das lideranças separatistas, que se dizem atacados pelas autoridades ucranianas, o Kremlin afirma que Putin “pretendia assinar um decreto correspondente em um futuro próximo”.
Regiões de Donetsk e Luhansk e áreas sob controle de separatistas
Tal assinatura pode ocorrer ainda nesta segunda-feira, durante o pronunciamento previsto de Putin na TV. Segundo o Kremlin, Scholz e Macron ficaram “decepcionados” ao final das conversas com o presidente russo.
Durante a reunião do Conselho de Segurança, Putin disse que um reconhecimento da independência não significaria a anexação das regiões à Rússia. É incerto se Moscou reconhecerá todas as regiões de Donetsk e Luhansk ou apenas as áreas controladas por separatistas.
Mais cedo, forças de segurança da Rússia afirmaram que militares e guardas de fronteira impediram “um grupo de reconhecimento e diversionismo” de violar a fronteira do país a partir do território ucraniano e que cinco pessoas foram mortas para impedir a incursão, informaram agências de notícias russas. “Nos combates, cinco pessoas que pertenciam a um grupo de sabotadores que violaram a fronteira russa foram mortas”, disse um comunicado.
A Ucrânia negou o informe, classificando-o como “fake news”, e disse que nenhuma força ucraniana esteve presente na região russa de Rostov, onde o incidente teria ocorrido.
Horas antes da reunião do Conselho de Segurança russo, os líderes das duas regiões separatistas foram à televisão pedir a Putin para reconhecê-las como independentes.
Todas as ações do lado russo se encaixam em um padrão previsto várias vezes por governos ocidentais, que acusam a Rússia de se preparar para fabricar um pretexto para invadir a Ucrânia culpando Kiev pelos ataques e contando com pedidos de ajuda de representantes separatistas.
O reconhecimento da independência das regiões constituiiria o fim dos Acordos de Minsk, negociados em 2015 com mediação da Alemanha e da França. Os acordos previam um cessar-fogo nas duas regiões, que receberiam autonomia administrativa. O acordo era considerado o quadro de referências para quaisquer futuras negociações sobre a crise no Leste ucraniano.
Em Washington, o presidente Joe Biden convocou uma reunião com seus principais conselheiros de segurança. O secretário de Estado Antony Blinken, o secretário de Defesa Lloyd Austin e o general Mark Milley, presidente do Estado-Maior Conjunto dos EUA, foram vistos entrando na Casa Branca no feriado do Dia do Presidente.
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