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A palavra paz está proibida em Israel e nos EUA

Essa gente se alimenta de sangue de inocentes, sobretudo de crianças.

Economizemos papel e sejamos objetivamente claros. Foi a ONU a primeira a não engolir a versão sionista de que seu massacre ao povo da Palestina tem algo a ver com o Hamas.

Toda a sua sordidez contra o povo palestino é considerada pela ONU, CRIME DE GUERRA e se dirige ao argumento funesto de que o ataque bárbaro do Hamas em Israel permite que este massacre todos os civis da Palestina, depois de um longo período de cerco, ao mais puro estilo de um campo de concentração nazista.

Isso não é defesa do Estado de Israel, é apenas uma escancarada limpeza étnica.

O argumento paupérrimo do uso da violência extrema contra a população civil em Gaza, é de uma violência inconcebível para impor um extermínio covarde que se aprofunda cada vez mais, na medida em que todo o mundo civilizado repudia Israel e seu principal avalista, os Estados Unidos.

Não adianta insultar quem critica o belicismo dos monstros de Israel, dizendo que são antissemitas, oferecer como defesa de Israel uma carnificina do povo sofrido da Palestina, é barbárie em estado puro. Daí o crescimento exponencial de manifestações mundiais contra Israel e os EUA, que colaboram com o emprego da força militar do exército de Israel contra civis, em especial, crianças e mulheres.

A prisão a céu aberto, junto com o corte de água, energia, gás, combustíveis e alimentos é uma declarada monstruosidade de Israel contra a integridade física dos inocentes de Gaza.

Ou seja, todo o processo dessa barbárie, chancelada pelos EUA, tem somente uma justificativa diante de um espetáculo selvagem que os parceiros inseparáveis protagonizam na Palestina, sede de sangue, sangue de vidas ceifadas de um projeto elaborado pelo totalitarismo de Israel, avalizado a qualquer custo pela aprovação incentivadora dos EUA para crucificar, em praça pública, ao vivo e a cores, cada criança, cada bebê, cada mulher, cada grávida, cada inocente dentro do Estado da Palestina.

Não há conversa fiada que justifique tamanha crueldade. O mundo se levantará cada vez mais e com o peito mais cheio de indignação contra o terrorismo bêbado de Israel-EUA.

Ambos, sem retoques, são a limpidez do neonazismo.

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Irã alerta Israel e EUA que situação pode ficar ‘incontrolável’

O ministro iraniano das Relações Exteriores, Hosein Amir Abdolahian, advertiu neste domingo (22) os governos dos Estados Unidos e de Israel que a situação pode ficar “incontrolável” no Oriente Médio se os dois países “não acabarem imediatamente com os crimes contra a humanidade e o genocídio em Gaza”.

“Hoje a região é como um barril de pólvora (…) Gostaria de alertar os Estados Unidos e o regime fantoche israelense que se não acabarem imediatamente com os crimes contra a humanidade e o genocídio em Gaza, tudo é possível a qualquer momento e a região ficaria incontrolável”, afirmou o chanceler iraniano em uma entrevista coletiva conjunta com a homóloga sul-africana Naledi Pandor, segundo a Exame.

A comunidade internacional teme um agravamento e a propagação da guerra iniciada em 7 de outubro entre o grupo islamista palestino Hamas e Israel, com o aumento dos confrontos entre o grupo libanês Hezbollah e o Exército de Israel, na fronteira com o Líbano.

O governo dos Estados Unidos reforçou sua presença na região, com a mobilização de um segundo porta-aviões para “dissuadir ações hostis contra Israel ou qualquer esforço direcionado a ampliar a guerra após os ataques do Hamas”.

O ministro iraniano advertiu que “qualquer erro de cálculo durante o conflito, o genocídio, o massacre e a migração forçada dos habitantes de Gaza e Cisjordânia podem ter graves consequências para a região e para os interesses dos países agressores”.

Pandor fez um apelo à comunidade internacional para que “preste mais atenção” à difícil situação dos palestinos no âmbito do que chamou de “vergonhosa” ofensiva contra Gaza.

O conflito começou após uma operação sem precedentes de combatentes do Hamas que invadiram o território israelense e mataram mais de 1.400 pessoas, a maioria civis.

Os bombardeios de represália de Israel mataram mais de 4.600 pessoas, a maioria civis, segundo autoridades de Saúde do movimento islamista Hamas, que governa Gaza desde 2007.

Pouco depois do ataque, o Irã celebrou a ofensiva, mas insiste que não se envolveu na ação, na qual mais de 200 pessoas foram sequestradas.

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Israel emite novo alerta de evacuações em Gaza; mortes passam de 6 mil

Tropas de Israel pretendem intensificar bombardeios em Gaza antes de invasão por terra. Caminhões com ajuda humanitária aguardam liberação.

Cidadãos palestinos informaram ter recebido um novo alerta, na madrugada deste domingo (22/10), para se deslocarem em sentido ao Sul da Faixa de Gaza. O governo de Israel já avisou que intensificará os bombardeios na região, dentro dos preparativos para invadir o território por terra, diz o Metrópoles.

Segundo o Hamas, neste domingo, ao menos 55 pessoas morreram no território palestino durante os ataques noturnos. Com isso, o número de mortes no conflito ultrapassou a marca de 6 mil pessoas. Ao todo, 4.651 palestinos e 1.405 israelenses morreram na guerra. As informações foram divulgadas pela agência de notícias Al Jazeera.

Duas americanas, moradoras de Chicago, foram libertadas pelo grupo extremista. Judith Tai Raanan e Natalie Shoshana Raanan, mãe e filha, respectivamente, foram sequestradas pelo Hamas durante o ataque a Israel no último dia 7. Ambas estavam no país para visitas e confraternização com parentes.

De acordo com o governo israelense, o número de pessoas sequestradas pelo Hamas também subiu para 212. A quantidade de pessoas em cativeiro aumentou, apesar da liberação das primeiras reféns pelo grupo fundamentalista na sexta-feira (20/10).

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Medo da intolerância insuflado pela guerra atinge judeus e muçulmanos no Brasil

Sentimento em meio ao conflito Israel-Hamas vira tema de discussão e de preocupação em sinagogas e mesquitas.

Em dias tão divisionistas, um mesmo sentimento uniu mesquitas e sinagogas: medo. A guerra entre Israel e Hamas avivou ondas de intolerância contra judeus e muçulmanos, como se a identidade religiosa automaticamente tornasse alguém cúmplice de crimes cometidos por um irmão de fé.

Uma sinagoga em Berlim foi alvo de coquetéis molotov na quarta (18). O Conselho Central de Judeus na Alemanha reagiu lembrando do “dia de fúria” convocado por Hizbullah e aliados contra a comunidade judaica. Mais do que uma frase solta, seria “um terror psicológico que leva a ataques concretos”.

Algumas casas da cidade já tinham sido pichadas com estrelas de Davi, ação que emula a opressão antissemita durante o nazismo.

Enquanto isso, a foto de Wadea Al-Fayoume com um chapéu purpurinado onde se lê “happy birthday” circulava pelo mundo. Era seu aniversário de 6 anos. Dias depois, o proprietário da casa que a família de origem palestina alugava esfaqueou o menino. No funeral, um tio disse que suas últimas palavras foram: “Mãe, eu estou bem”.

São amostras brutais de uma violência que apavora judeus e muçulmanos, nutrindo a desumanização do outro lado e dando corda para um ciclo de repulsa mútua, segundo a Folha.

O pânico tem contaminado também o Brasil. Na esteira da chacina em Israel, o rabino Rogério Cukierman, da CIP (Congregação Israelita Paulista), falou a uma audiência judaica sobre as cenas inimagináveis “de violência e sadismo” que inviabilizaram o que era para ser “uma das datas mais felizes do ano”, a festividade do Simchat Torá.

A tia nonagenária de um dos sócios da CIP, que lhe pedia para levar uma cachaça do Brasil para que fizesse caipirinhas no kibutz onde vivia, foi uma das vítimas do Hamas. Muitos judeus brasileiros conheciam alguém assassinado no dia 7 e têm amigos morando em Israel. São corriqueiras as conversas de vídeo interrompidas por sirenes do outro lado, alertas para um possível ataque de mísseis.

Abrir o celular é um show de horrores. Grupos de WhatsApp se enxameiam com publicações antissemitas pinçados das redes sociais. Um deles: “É cada judeu existindo que me faz pensar onde foi que Hitler errou”.

O mesmo preconceito, com sinais trocados, incita a islamofobia mundo afora, e muçulmanos no Brasil não são poupados dessa retórica intolerante.

Líderes dizem que judeus ganham muito mais espaço na mídia para denunciar, inclusive, o antissemitismo que sofrem. Isso sem falar em círculos em que a defesa de Israel se confunde com a imagem de um Islã bárbaro. Fenômeno gêmeo ao que se espraiou depois do 11 de setembro de 2001 nos EUA.

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Ministro da Defesa de Israel diz que Hezbollah decidiu entrar no conflito: ‘Está pagando preço alto’

Grupo libanês é considerado ‘o irmão mais velho do Hamas’

O ministro da defesa israelense, Yoav Gallant, afirmou que o grupo Hezbollah, milícia xiita libanesa por vezes definida como o irmão mais velho do Hamas, está pagando um “preço alto” pelos ataques ao norte de Israel nos últimos dias. A declaração foi dada às tropas israelenses no campo de Biranit, na fronteira com o Líbano, neste sábado.

— O Hezbollah decidiu participar nos combates, e estamos cobrando um preço elevado por isso. Presumo que os desafios vão tornar-se maiores [do que são agora], e é preciso ter isso em mente, estar pronto, como uma mola, para qualquer situação — afirmou Gallant.

O principal trunfo do Hezbollah reside no arsenal de mísseis. Tal como no caso do Hamas, não há transparência nem dados verificados. Segundo o centro de pesquisa israelense Alma, o grupo possui algumas centenas de mísseis de alta precisão, cerca de 5 mil mísseis com alcance superior a 200 quilômetros (sendo o Fateh-110, capaz de atingir cerca de 300 quilômetros), cerca de 65 mil foguetes com alcance de até 45 quilômetros e mísseis de menos de 200 quilômetros, e cerca de 2 mil drones. Uma radiografia do Centro de Estudos Estratégicos Internacionais também sublinha a relevância da Fateh-110, segundo O Globo.

Durante a guerra de 2006, que durou 34 dias, o Hezbollah disparou cerca de 4 mil foguetes contra Israel, de um arsenal de cerca de 15 mil, segundo estimativas israelenses. E está melhor preparado agora do que estava à época.

Em termos de tropas, a variação vai dos 25 mil combatentes estimados pela revista especializada Jane’s, em 2017, aos 100 mil declarados pelo próprio chefe do Hezbollah, Hasan Nasrallah, em 2021, número considerado exagerado pelos especialistas.

Sem dúvida, a sua intensa participação na Guerra da Síria ao lado de Bashar al-Assad, causou enormes baixas nos últimos anos, mas fez com que o grupo extremista também desenvolvesse experiência de combate — o que é sempre um elemento valioso para qualquer força armada. A presença persistente na Síria de células do grupo é uma vantagem potencial.

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EUA e Israel esnobam cúpula de paz no Cairo, enquanto Gaza é bombardeada

Enquanto alguns dos principais líderes mundiais e chanceleres se reúnem neste sábado numa imponente sala no Cairo, os governos de Israel e dos EUA esnobam a cúpula da paz, organizada pelo Egito. Se a reunião conta com presidentes, monarcas e ministros de vários países, Tel Aviv não enviou ninguém e o governo americano apenas destacou uma diplomata sem qualquer influência. Enquanto isso, Gaza continuava sendo alvo de bombardeamentos.

O foco dos principais países árabes foi o de rejeitar qualquer tentativa de Israel de deslocar a população palestina para um novo território, eventualmente no Egito. O temor da região é de que um dos objetivos de Tel Aviv seja a de forçar a saída dos palestinos.

Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, insistiu que não aceita que seu povo seja expulso de Gaza. “Nunca vamos aceitar uma transferência. Nunca vamos deixar nosso território”, disse, apelando por um corredor humanitário e o fim do conflito.

Ele ainda defendeu que o Conselho de Segurança da ONU atue para “proteger os palestinos” e para que seu governo possa ganhar status de membro pleno nas Nações Unidas.

O príncipe herdeiro do Kuwait, Meshal al Ahmad al Sabah, também reforçou o coro de que não haverá uma aceitação qualquer plano de deslocar os palestinos para fora de Gaza.

Ao abrir o evento, o presidente do Egito, Abdul Fatah Al-Sissi apresentou o que acredita que ser um plano para lidar com a crise, envolvendo um cessar-fogo, a entrega de ajuda humanitária e o início de uma efetiva negociação entre palestinos e israelenses.

Cyril Ramaphosa, presidente da África do Sul, também pediu um cessar-fogo e alertou para o risco de que ambas as partes comecem a receber armas de potências. “O conflito pode sair do controle”, disse.O encontro ainda contou com Charles Michel, presidente do Conselho Europeu, além chanceleres da França, Reino Unido e Alemanha. A Rússia enviou seu vice-ministro de Relações Exteriores.

O Egito havia convidado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o evento. Mas, recuperando-se de uma operação, ele ordenou que seu chanceler, Mauro Vieira, representasse o país.

Sub da Sub da Sub
Mas, no caso americano, a opção foi por destacar apenas a embaixadora alterna que ocupa a representação dos EUA no Cairo, Beth Jones. Hoje, os americanos não contam com um embaixador pleno no Egito e Jones é apenas uma chargé d’affair. Na hierarquia diplomática, trata-se de um sinal de que o governo americano não vê o encontro como prioritário.

o redor da mesa, porém, os discursos alertavam sobre o risco de um colapso da região. O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, alertou que a região está “a um passo do precipício”. Em seu discurso, ele destacou que a ajuda humanitária permitida a entrar em Gaza neste sábado está longe de ser ideal.

“Ontem fui ao posto de fronteira de Rafah”, disse. “Lá, vi um paradoxo: uma catástrofe humanitária acontecendo em tempo real. Por um lado, vi centenas de caminhões repletos de alimentos e outros suprimentos essenciais. Por outro lado, sabemos que, do outro lado da fronteira, há dois milhões de pessoas sem água, comida, combustível, eletricidade e medicamentos”, afirmou.

“Caminhões cheios de um lado, estômagos vazios do outro”, lamentou.

Ele destacou como um comboio de 20 caminhões está se deslocando hoje. “Mas o povo de Gaza precisa de um compromisso muito, muito maior – uma entrega contínua de ajuda a Gaza na escala necessária”, disse.

Guterres, porém, deixou claro que tanto Israel como Hamas precisam terminar com a onda de violência.

“Vamos ser claros. As queixas do povo palestino são legítimas e longas. Não podemos e não devemos ignorar o contexto mais amplo desses eventos trágicos: o conflito de longa data e 56 anos de ocupação sem fim à vista”, disse.

*Jamil Chade/Uol

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Vídeo: Al Jazeera desmonta tese fantasiosa de Israel sobre ataque a hospital. Foram mais de 500 vítimas

Acusado de ser o autor do ataque, o governo israelense buscou culpar a Jihad Islâmica pelo bombardeio. TV local mostra por que a tese não se sustenta.

A Al Jazeera analisou o vídeo divulgado pelo governo de Israel sobre o bombardeio ao hospital Al-Ahli, em Gaza, ataque que deixou mais de 500 palestinos mortos. Acusado de ser o autor do ataque, o governo israelense foi a público divulgar sua versão e culpou a Jihad Islâmica pela explosão. No entanto, a TV local encontrou evidências que dizem o contrário.

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Militares têm “sinal verde” para invadir Gaza, diz ministro de Israel

O ministro da Economia de Israel afirmou que o governo tem como prioridade a destruição do grupo radical Hamas. Israel ameaça invadir Gaza.

O ministro da Economia de Israel, Nir Barakat, afirmou, nesta quinta-feira (19/10), que o exército israelense tem “sinal verde” para invadir a Faixa de Gaza quando estiver pronto. A informação é da ABC News.

Durante entrevista coletiva, Barakat acrescentou que o país se empenhará na recuperação dos reféns capturados pelo Hamas, mas destacou que a destruição do grupo extremista é a prioridade do governo.

Mais cedo, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallantn, afirmou que um ataque a Gaza virá em breve. “Quem vê Gaza de longe agora verá de dentro. Eu prometo. A ordem virá”, apontou Gallant.

Esta quinta-feira (19/10) marca o 13º dia do conflito entre Israel e Hamas. No último dia 7, o grupo radical realizou um ataque-surpresa ao território israelense. Desde então, Israel tem promovido bombardeios à Faixa de Gaza.

Crise humanitária
O território da Faixa de Gaza encontra-se em cerco total desde 9 de outubro. Com a determinação, a população da região lida com escassez de itens de primeira necessidade, como comida, combustível e alimentos.

A fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito deverá ser aberta para a entrada de ajuda humanitária nesta sexta-feira (20/10) pela manhã. A informação é do canal de televisão egípcio AlQahera News, que cita fontes do governo do país.

Nesta quinta-feira (19/10), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou que permitirá a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza a partir do Egito.

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O que a face oculta da viagem de Biden a Israel pode esconder

Uma invasão, por ora, adiada.

Há uma face visível da viagem do presidente americano Joe Biden a Israel e outra oculta. Na primeira, Biden conseguiu que o governo do primeiro-ministro de extrema-direita Benjamin Netanyahu admitisse a entrada na Faixa de Gaza de 22 caminhões carregados de alimentos, garrafas de água e remédios.

Quando entrarão? Não se sabe. Estão na fronteira do Egito com Gaza, mas só começarão a se movimentar com autorização de Israel. É Israel que controla todas as portas de entrada em Gaza. E embora só exista uma que liga diretamente o Egito a Gaza, esta porta permanece sob controle militar de Israel.

A face oculta da viagem de Biden a Israel só é conhecida por ele e Netanyahu que conversaram a sós por uma hora e meia. Israel anunciou que invadiria Gaza por terra, mar e ar, e está pronto para fazê-lo. Mas ainda não invadiu. Será que invadirá? Voltará a reocupá-la? A reocupação foi desaconselhada por Biden.

Israel bombardeia Gaza desde 7 de outubro, quando foi alvo do ataque do Hamas que matou 1.300 pessoas e sequestrou entre 200 e 250. Até aqui, a guerra já matou 3.478 moradores de Gaza, dos quais 70% eram crianças, mulheres e idosos, e feriu 12.065.; em Israel, os mortos somam 1.300, e os feridos 4,2 mil.

Os bombardeios a Gaza já danificaram 27 hospitais, dos quais quatro deles foram evacuados e suspenderam os atendimentos; outros funcionam a meia-boca. A Organização Mundial da Saúde já havia documentado 57 ataques a unidades de saúde que resultaram na morte de ao menos 16 profissionais da área.

Cerca de 5.500 unidades habitacionais foram danificadas e tornaram-se inabitáveis. Mais de um milhão de pessoas deslocaram-se de um lugar para outro em Gaza na tentativa de escapar às bombas e aos mísseis. Há 352 mil vivendo em abrigos de emergência no centro e no sul do enclave.

Martin Griffiths, o responsável pela ajuda humanitária da ONU, disse que a água está sendo racionada para um litro por dia por pessoa em instalações da ONU para palestinos em Gaza. “As pessoas são cada vez mais forçadas a procurar água de fontes inseguras”, acrescentou. Gaza está sem energia, cortada por Israel.

“Vivemos num Estado de direito, a guerra tem de ser feita pelas regras de um Estado de direito. Não podemos esquecer estas regras, senão os terroristas ganham”, sublinhou Biden antes de embarcar de volta a Washington. Quase ao mesmo tempo, o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, declarou em Lisboa:

“Israel tem de respeitar o direito humanitário e internacional (e o bloqueio de Gaza] não cumpre nem respeita esse direito.”

*Blog do Noblat

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Os EUA não votaram contra o Brasil, mas a favor do crime de guerra perpetrado por Israel denunciado assim pela ONU.

Os EUA votaram pelo direito de Israel de se “defender” assassinando bebês, crianças, mulheres e pessoas doentes. Pior, votaram pelo cerco nazista, pela manutenção do campo de concentração em que os sionistas transformaram Gaza. Sem comida, água, luz, gás e sem dignidade.

Até agora, já foram contabilizadas as mortes que totalizam 3.478 palestinos de Gaza pelos ataques assassinos de Israel. Dessa soma, 70% eram bebês, crianças, mulheres e idosos.

Os EUA, com seu voto na ONU nesta quarta-feira (18), anunciou ao mundo que acha pouco e quer muito mais vítimas fatais para efetivar a limpeza étnica.

Hoje, Israel fez novo ataque a Gaza, ataque aéreo em Rafah, e diz que supostamente matou um dos chefes dos Comitês de Resistência Popular, segundo os militares. Sobre civis mortos em mais esse bombardeio, nem um pio.

Segundo a Folha, palestinos brasileiros que estão no sul de Gaza, foram afetados diretamente pela guerra de Israel X Hamas. Desde que ela explodiu, eles não podem mais sair de suas cidades por determinação do Estado judeu, que bloqueou todas as localidades do território.