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Economia

Banco Central eleva juros a um patamar absurdo, 14,75%

Trata-se do maior nível em 20 anos.

Comitê de Política Monetária eleva Selic de 14,25% para 14,75%: ‘Índice beneficia investidores, mas sacrifica desenvolvimento do país, contas públicas e custo de vida de toda a população’, alertam trabalhadores

Em decisão unânime, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anunciou, no início da noite desta quarta-feira (7), a elevação taxa básica de juros do país (a chamada Selic) de 14,25% para 14,75% ao ano – um dos patamares mais restritivos dos últimos 20 anos. A decisão, que reforça o aperto monetário, é questionada pelo movimento sindical bancário, que aponta que a medida não é eficiente para controlar as raízes principais do tipo de inflação hoje enfrentada no país.

Os membros do Copom indicaram, como justificativa para a alta do juros, a pressão geopolítica, com destaque para a economia norte-americana e, no cenário interno, a pressão inflacionária, que, em relatórios recentes do próprio BC, se devem às altas dos alimentos e energia. “Mas, para enfrentar esse tipo de inflação (alimentos e preços) precisamos entender que esses aumentos não estão ligados à demanda, ou seja, à maior procura das pessoas por alimentos”, explica o economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Gustavo Cavarzan.

Um trabalho dos pesquisadores do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), Braulio Borges, André Braz e Francisco Pessoa Faria, aponta que o atual aumento expressivo nos alimentos, enfrentado não apenas no Brasil, está ligado ao mercado agrícola e às mudanças climáticas. Segundo a CUT, eles indicam ainda que não há perspectiva de que a tendência de inflação termine no curto prazo. A questão ambiental também está por trás da alta nos preços da energia, como corrobora a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

“A Selic é eficiente para controlar inflação relacionada ao aumento da demanda, ou seja, aumento do consumo. Para a questão dos alimentos enfrentada hoje, o mais assertivo seria a recomposição dos estoques reguladores de alimentos, como o governo federal tem procurado fazer. Já em relação à energia, a saída mais adequada está no combate ao desmatamento e políticas de transição energética”, completou Cavarzan.

A alta da Selic confirmada hoje é a sexta elevação consecutiva iniciada pelo Banco Central em setembro do ano passado, quando o índice passou de 10,5% para 10,75%. Nas reuniões seguintes, houve um aumento de 0,5 ponto e três seguidos de 1 ponto percentual, até chegar em 14,25%, em março deste ano.

A indicação mais recente, do mercado, é que o ciclo de aperto econômico chegou ao fim, mas ainda não há definições se a Selic será mantida ou se haverá o início da queda nos próximos encontros, que ocorrem a cada 45 dias. No texto sobre a decisão de hoje, o Copom disse que segue com cautela e não indicou se irá alterar ou não o ciclo.

“O brasileiro já convive com uma taxa básica de juros proibitiva para o desenvolvimento econômico e que aumenta o custo de vida, o endividamento das famílias, das empresas e os gastos do governo federal. Gabriel Galípolo, atual presidente do BC, e os demais membros do Copom não foram indicados para manter os interesses do mercado financeiro, mas sim ps interesses da população. Por isso, nós exigimos que o Banco Central cumpra o papel de fazer uma política econômica para a população e não para o mercado financeiro, o único que se beneficia com a especulação da Selic“, critica a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e vice-presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Juvandia Moreira.

Por meio da imprensa e do boletim Focus, que é produzido somente escutando o mercado financeiro e não a população, o Banco Central orienta sua política monetária, incluindo o nível da Selic.

“Como esse índice é a base para a definição de outras taxas da economia brasileira, incluindo a dos bancos, a manutenção elevadíssima impacta negativamente o desenvolvimento do país”, explica o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Contraf-CUT, Walcir Previtale. “Por mais que o governo federal, trabalhadores e o setor produtivo se esforcem, dia após dia, para fazer o país crescer, quando o Banco Central decide, por meio do Copom, manter uma taxa básica de juros tão alta, torna o custo do dinheiro, portanto dos empréstimos e investimentos, mais caro. Isso dificulta toda a economia, que não expande como poderia expandir, caso o crédito fosse mais barato”, conclui.

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Política

Lula: “Está acontecendo um milagre no Brasil”, apesar do tarifaço de Trump e juros altos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Presidente participou nesta terça-feira (8) do Encontro Internacional da Indústria de Construção (Enic).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (8) que o Brasil vive um “milagre”, mesmo diante de juros altos e do tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Para o chefe do Executivo, o “milagre” não se deve à macroeconomia, e sim à microeconomia.

“Eu tenho a consciência de que o dinheiro tem que circular na mão de todos”, disse.

Em discurso na abertura do Encontro Internacional da Indústria de Construção (Enic), em São Paulo, o presidente defendeu o projeto de lei que propõe a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil mensais. Para Lula, a proposta será aprovada.

“É nada, R$ 5 mil é nada”, disse Lula. “Quem tem que pagar a compensação são as 141 mil pessoas que ganham mais de R$ 1 milhão por ano. E é pagar uma ‘merreca’, não chega a 10%, e as pessoas não querem pagar”.

 

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Política

Belluzzo critica juros altos: “Brasil vive uma guerra entre a Faria Lima e o resto do país”

O economista analisa a política monetária brasileira e sugere mudanças profundas para combater a desigualdade e a concentração de renda.

Em entrevista concedida ao Opera Mundi, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo teceu duras críticas à atual política de juros do Brasil, afirmando que o país vive uma “guerra peculiar” entre o centro financeiro da Faria Lima, em São Paulo, e o restante da população. Durante a conversa, Belluzzo destacou o impacto negativo das elevadas taxas de juros, que colocam o Brasil como a segunda maior taxa real do mundo, superada apenas pela Rússia, mesmo sem estar envolvido em um conflito internacional.

“A gente vive uma guerra da Faria Lima contra o resto do país, contra a razoabilidade das políticas econômicas”, afirmou Belluzzo. Ele destacou que essa política monetária favorece de maneira desproporcional aqueles que já possuem grandes fortunas, agravando as desigualdades sociais e prejudicando o crescimento da economia real. Sua análise ecoa um sentimento crescente de insatisfação em diversos setores da sociedade, que criticam o Banco Central por atender principalmente aos interesses financeiros, ignorando as necessidades da maioria da população.

A economista Bianca Valoski, que também participou do debate, reforçou as críticas aos juros altos, alertando que essa política tem ampliado ainda mais a desigualdade de renda no país. “De 2005 a 2013, vimos um aumento real dos salários, mas de 2014 a 2021, houve uma reversão, e até hoje não conseguimos recuperar os patamares anteriores”, observou. Segundo Bianca, o aumento dos juros funciona como uma espécie de Robin Hood às avessas: “Estamos tirando dos pobres para dar aos ricos.”

Ao longo da entrevista, Belluzzo evocou o economista John Maynard Keynes para explicar o conceito de “formação de convenções” nas decisões econômicas. De acordo com ele, essas convenções, quando moldadas por interesses financeiros, bloqueiam o desenvolvimento de políticas mais justas e equilibradas. “Os conceitos são construídos pelas pessoas, e isso tem um peso significativo”, destacou, enfatizando a necessidade de revisar as bases teóricas que sustentam a atual política monetária do Brasil.

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Política

Lula diz que governo analisa ‘onde é possível cortar gastos’ e diz que juros altos são o ‘maior gargalo’ do Brasil

Os juros altos, pontuou o presidente, “encarecem o crédito e limitam a atividade econômica”, impedindo o Brasil de alcançar uma curva de crescimento sustentável.

O presidente Lula (PT) concedeu uma entrevista ao jornal A Tarde e afirmou que seu governo tem analisado onde é possível cortar gastos públicos e buscado verificar se “há abusos” em programas sociais. “Importante lembrar que quem propôs o arcabouço fiscal foi o próprio governo, que contou com o apoio da maioria dos parlamentares para aprová-lo no Congresso. Então, é claro que vamos cumpri-lo. Estamos analisando onde é possível fazer cortes e se há abusos em alguns programas. O que tenho dito, e repetido, é que os cortes não podem penalizar os mais pobres, que mais precisam do Estado”.

Questionado sobre o principal “gargalo” que impede o Brasil de manter uma curva de crescimento sustentável e competitiva no cenário internacional, o presidente voltou a criticar a alta taxa de juros mantida pelo Banco Central. “O nosso maior gargalo são os juros altos, um dos maiores do mundo, que encarecem o crédito e limitam a atividade econômica”. Ele também citou a histórica falta de investimentos em educação, diz o 247.

Ainda sobre os juros, Lula apresentou dados econômicos que desmontam a tese do Banco Central para justificar o patamar atual da taxa Selic. “O Brasil tem inflação baixa, um projeto consistente de retomada de obras de infraestrutura, um governo responsável, reservas internacionais, recordes de balança comercial. A média de crescimento do PIB nos meus dois primeiros mandatos foi de 4,1% e agora, no terceiro, já estamos crescendo acima das expectativas do mercado. Eu espero que os juros baixem e que aproveitemos as oportunidades que a transição energética, nossa agricultura, nossas empresas e a inclusão dos mais pobres podem trazer para fazer a roda da economia girar e construirmos um crescimento inclusivo, sustentável, constante e mais vigoroso”.

O presidente também repetiu que indicará alguém “responsável” para assumir a presidência do Banco Central ao final do mandato de Roberto Campos Neto. “Acho que um presidente do Banco Central precisa ter o compromisso com o controle da inflação – até porque a inflação penaliza principalmente os mais pobres -, mas também com o crescimento do país. Precisa ser alguém com muito senso de responsabilidade com o Brasil”.

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Economia

Juros altos derrubam intenção de compra de imóveis para o nível mais baixo em três anos

Financiamento caro e escasso e incertezas em relação à renda e ao emprego impedem a realização de comprar imóvel próprio no Brasil

Juros altos e incertezas em relação ao emprego e à renda estão adiando o sonho da compra da casa própria. No primeiro trimestre deste ano, 40% dos brasileiros pretendiam adquirir um imóvel residencial novo ou usado nos próximos três meses – a menor marca em três anos, segundo pesquisa da Raio-X FipeZap+. As informações são do Estadão

O índice foi feito com base na intenção de compra de 1.077 usuários ativos dos portais de venda de imóveis Zap+ e Viva Real no período. É o número mais baixo desde o primeiro trimestre de 2020, quando a parcela daqueles que pretendiam adquirir um imóvel era de 36%. O resultado dos três primeiros meses deste ano também está quatro pontos abaixo do último trimestre de 2022 (44%).

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Opinião

Fã de carteirinha dos juros altos do BC, Vera Magalhães convida Campos Neto para o Roda Viva

Vera Magalhães, aquela que, em 2021, disse que Lula não era player para ser entrevistado no Roda Viva por se tratar de um espantalho político.

Pois bem, a moça, que defende com unhas e dentes, a manutenção da maior taxa de juros no planeta, via BC, quer saber mais sobre essa especiaria de Roberto Campos Neto, neto do inventor da jabuticaba “correção monetária”, que, na era da ditadura, mergulhou o país na hiperinflação que, por sua vez, demorou quase uma década para ser extirpada da vida dos brasileiros.

Ou seja, solução inteligente está no sangue dos Campos.

Roberto Campos Neto tem apenas uma grande deficiência, a falta de originalidade e, como todo e qualquer tecnocrata, cria circunstâncias que arrebenta com a vida dos mais pobres, o que significa a maioria do povo brasileiro, justificando que o remédio é amargo, mas é para o bem dos pobres.

Está aí a questão central da queda de braço de Campos com Lula. Se o nome de Lula ganhou o mundo por ter tirado aproximadamente 40 milhões de brasileiros da miséria, a política econômica do governo Bolsonaro, tocada pela dupla de ataque, Guedes e Campos, devolveu 33 milhões de brasileiros ao mesmo mapa da fome, deixando mais da metade da população em estado de insegurança alimentar.

Mas Vera Magalhães, a mesma apaixonada pelo “enxadrista Sergio Moro”, parece que também reserva o mesmo carinho com o netinho de Roberto Campos e, por isso, usará o Roda Viva como advogado do presidente do BC, que insiste em manter as taxas de juros mais pornográficas do planeta, naturalmente sabotando a política econômica do governo Lula.

Detalhe, a entusiasmadíssima com os juros lá na casa do Guedes, Dora Kramer já avisou no twitter que não perderá o Roda Viva de segunda-feira de forma nenhuma. Ou seja, tiete de banqueiro é tiete de banqueiro.

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Lula sobre a explicação do Copom para juros altos: É uma “vergonha” e defende que taxas caiam

“Não tem explicação” para o nível da taxa Selic, disse o presidente Lula na cerimônia de posse de Aloizio Mercadante como presidente do BNDES.

O presidente Lula, ao discursar na cerimônia de posse de Aloizio Mercadante como presidente do BNDES, criticou os elevados juros cobrados no País e defendeu que as taxas caiam para impulsionar o crescimento econômico.

“O BNDES pode contribuir para fazer com que a taxa de juros nesse país caia do jeito que está”, disse Lula.

“Não tem explicação” para o nível da taxa Selic, hoje em 13,75% ao ano, acrescentou.

“Como vou pedir pro Josué [Gomes] fazer com que os empresários ligados à Fiesp vão investir se eles não conseguem tomar dinheiro emprestado?”, questionou o presidente.

“O problema é que esse país tem uma cultura de viver com juros altos que não combina com a necessidade de crescimento que nós temos”, avaliou.

Lula ainda classificou como uma “vergonha” a explicação do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central para o atual patamar da taxa de juros.

*247

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Economia

Queda do PIB leva o Brasil às últimas posições entre 38 países

A economia brasileira encolheu pelo segundo trimestre consecutivo entre julho e setembro. Conforme os dados divulgados nesta quinta (2/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) do país recuou 0,1% sobre o trimestre anterior, já descontados os efeitos da sazonalidade.

O resultado coloca o país em recessão técnica, observada quando o PIB acumula dois trimestres seguidos de queda, e posiciona o Brasil no fim da lista de países acompanhados pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

Entre os 38 países que já divulgaram os números do terceiro trimestre, o PIB brasileiro só é maior do que o do México (-0,4%), da Indonésia (-0,6%), do Japão (-0,8%) e da Austrália (-1,9%).

Dois países da América Latina estão no topo da lista, ocupando o segundo e terceiro lugares: Colômbia, com alta de 5,7% do PIB no terceiro trimestre, em relação ao segundo, e Chile, com crescimento de 4,9%, na mesma comparação.

A alta mais forte do PIB colombiano já era esperada, uma recuperação da queda de 2,5% observada no segundo trimestre — esta atribuída, por sua vez, às restrições tomadas naquele período como medidas de controle da pandemia e à onda de protestos que se estendeu por mais de um mês, entre abril e junho.

O crescimento veio, contudo, mais forte do que o apontado pelos modelos estatísticos, e colocou a economia colombiana acima do nível pré-pandemia.

A expectativa para o crescimento do Chile é ainda maior, de 12% no ano fechado. O economista ressalta, contudo, que é pouco provável que o país consiga manter o ritmo de avanço no próximo ano.

Uma das razões é a provável perda de fôlego no consumo doméstico — de um lado, por conta do esgotamento dos efeitos das rodadas de saque nas aposentadorias aprovadas pelo Legislativo e, de outro, por conta do início de um ciclo de aumento de juros pelo Banco Central chileno. No último dia 13 de outubro, a autoridade monetária elevou a taxa básica de 1,5% para 2,75%, o maior aumento em 20 anos, colocado para tentar frear o aumento da inflação.

Em outra frente, ainda de acordo com o relatório, a desaceleração da China também deve ter um impacto relevante para o país, que é um grande exportador de cobre.

Em relação ao Brasil, a expectativa de forma geral de consultorias e instituições financeiras não é de reversão do desempenho fraco observado no terceiro trimestre. A expectativa para o quatro trimestre é novamente de “pibinho” e, para 2022, as estimativas preliminares sinalizam a possibilidade de estagnação e até retração da economia.

O cenário de inflação e juros altos deve continuar impactando negativamente o consumo doméstico, que já vem sofrendo com o desemprego elevado e a retração da renda média mostrados pela Pesquisa Nacional de Amostras por Domicílio (Pnad) Contínua.

PIB do 3º trimestre

Entre os números divulgados pelo IBGE nesta quinta, os principais destaques negativos foram a indústria, que ficou estagnada, e a agropecuária, que encolheu 8% em relação ao segundo trimestre.

O resultado da indústria no terceiro trimestre só não foi pior porque a construção civil (um dos quatro subgrupos que compõem o setor dentro do PIB) cresceu 3,9%. A indústria de transformação, que inclui segmentos como calçadista, metalúrgico, eletrônico e químico, contraiu 1% em relação ao segundo trimestre.

*Com informações do Uol

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