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Não demora a mídia dirá que o miliciano Queiroz era gerente da quadrilha de peculato de Lula e depositava na conta

Queiroz foi investigado, principalmente por práticas de “rachadinha” no gabinete de Flávio Bolsonaro, o 01, que já já a mídia dirá que é o filho mais velho de Lula e que é sua cara.

O fato concreto é que o esquema de fraudes no INSS, durante o governo Bolsonaro, foi marcado por falhas normativas, falta de fiscalização e restrições políticas que facilitaram a ação de quadrilhas.

Dito isso, fica claro o esquema montado no INSS foi feito pela tropa de Bolsonaro.

Quando a mídia tenta jogar essa sujeira no colo de Lula, mostra que os jornalões e congêneres são tão ou mais pilantras que os cangaceiros bolsonaristas de seu governo.

Trocando em miúdos, as raízes do problema estão no período anterior, justo no governo Bolsonaro com convênios fraudulentos, vazamentos de dados e ausência de investigações.

No governo Lula, as investigações seguem para apurar a totalidade dos desvios e garantir a devolução dos valores aos aposentados prejudicados.

Durante o governo Bolsonaro não houve operações para desmantelar o esquema. A falta de prioridade no combate à corrupção, aliada ao pareamento de órgãos como a PF e o INSS, criou um ambiente propício à pratica de fraudes.

Mas a mídia ignora tudo para atacar, de maneira criminosa, o governo Lula.

A base foi estabelecida no governo Bolsonaro, com R$ 706,2 milhões descontados em 2022, um aumento de 32% em relação a 2021.

As investigações da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU) indicam que os descontos ilegais foram realizados em 2019, primeiro ano do governo Bolsonaro.

Associações e sindicatos, muitas vezes de fachada, firmaram Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) com o INSS para descontar mensalidades diretamente dos benefícios, sob a justificativa de oferecer serviços como assistência jurídica ou descontos em planos de saúde.

No entanto, 97% dos beneficiários entrevistados pela CGU afirmaram nunca ter autorizado esses descontos.

Tentar jogar isso no colo do Lula é aquele malabarismo clássico de narrativa da direita.

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Vídeo: Lula destaca desmonte de quadrilha criada em 2019 para explorar aposentados

“Tanto a CGU [Controladoria Geral da União] como a Polícia Federal foram a fundo na investigação para chegar no coração da quadrilha. Se tivesse feito um carnaval um ano atrás, possivelmente tivesse parado no carnaval, como acontece em todas as denúncias. Você faz um show de pirotecnia numa semana, na outra semana esquece. Não! Resolvemos desmontar uma quadrilha que foi criada em 2019. E vocês sabem quem governava o Brasil em 2019. Vocês sabem quem era ministro da Previdência e quem era chefe da Casa Civil em 2019. Poderíamos ter feito um show de pirotecnia, mas a gente não quer uma manchete de jornal. A gente quer apurar e aquelas entidades que roubaram vão ter seus bens congelados e vamos repatriar o dinheiro para que a gente possa pagar as pessoas”, diz o presidente Lula ao explicar que a apuração tem sido feita com seriedade e sem pular etapas.

Com isso, o líder brasileiro mostrou firmeza ao dizer que o esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) criado na gestão anterior à sua [Bolsonaro] foi desbaratado.

“As vítimas não serão prejudicadas. Quem vai ser prejudicado são aqueles que um dia ousaram explorar o aposentado e o pensionista brasileiro, criando entidades e fazendo promessas possivelmente nunca cumpridas para esse povo”, completa.

Leia mais: Líderes da base provam que fraude no INSS começou no governo Bolsonaro

As afirmações aconteceram em coletiva de imprensa ainda na Rússia antes de o presidente e comitiva seguirem viagem rumo à China.

O presidente também fez questão de mostrar sua indignação com o caso ao ressaltar que os envolvidos serão descobertos. Com Vermelho.

“Eles [os fraudadores] não foram no cofre do INSS, foram no bolso do povo. É isso que nos deixa revoltados. É por isso que vamos a fundo para saber quem é quem nesse jogo. E se tinha alguém do governo passado envolvido nisso. Eu não tenho pressa. O que eu quero é que a gente consiga apurar para apresentar ao povo brasileiro a verdade e somente a verdade. Porque eu não estou atrás de um show de pirotecnia. Eu estou atrás de apurar a verdade. Quem foi que assaltou o bolso dos aposentados e pensionistas? O que eu sei é que eles não terão prejuízo”, sentencia.

Repercussão

A fala do presidente foi destaca em suas redes sociais: “Os responsáveis pelas fraudes no INSS serão identificados e punidos.”

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Sob Lula, renda das famílias é recorde e desigualdades caem ao menor nível

Presidente afirma “compromisso do nosso governo”. Luciana Santos, ministra do MCTI e presidenta do PCdoB, também celebra: “prova de que estamos no caminho certo”

Em apenas dois anos o governo Lula conseguiu elevar a renda das famílias brasileiras de forma recorde e reduzir a desigualdade ao menor nível registrado. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) sobre Rendimento de Todas as Fontes, divulgada na quinta (08) pelo IBGE.

A notícia foi comemorada pelo presidente Lula, que cumpre agenda na Rússia, nas redes sociais:

“Os dados da PNAD mostram que estamos no caminho certo do crescimento econômico com inclusão social no Brasil. Cresceram a renda do trabalho e a renda das famílias. E, o que é muito importante, com a redução significativa da desigualdade. Seguiremos trabalhando para fortalecer a economia brasileira, garantindo políticas de proteção e também de estímulo ao desenvolvimento para todos os brasileiros e brasileiras. Esse é o compromisso do nosso governo.”

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De acordo com os dados, em 2024 a massa de rendimento mensal domiciliar per capita (soma de todos os rendimentos da população) atingiu R$ 438,3 bilhões. O resultado é o melhor já obtido desde quando a apuração é feita, 2012. Em comparação com 2023, o aumento é de 5,4%.

O rendimento mensal real domiciliar per capita também alcançou nível recorde no ano passado ao ficar em R$ 2.020, aumento de 4,7% em relação a 2023. Em comparação com 2022, quando ficou em R$ 1.696, o aumento é de 19,1%.

Quando é considerado o rendimento de todas as fontes (população residente com rendimento) o aumento é de 2,9% frente a 2023, ao marcar R$ 3.057 em 2024, recorde da série histórica.

Menor desigualdade

A PNAD Contínua ainda revela que três indicadores de avaliação de desigualdade atingiram os menores níveis de série histórica, iniciada em 2012.

O primeiro deles mostra que “10% da população com os rendimentos mais elevados recebia o equivalente a 13,4 vezes o rendimento dos 40% da população com os menores rendimentos”. De acordo com o Vermelho, esta é a menor razão de desigualdade captado na série, sendo que o pico foi atingido em 2018, com 17,1 vezes.

O segundo indicador mostra que o “1% da população com maiores rendimentos recebia o equivalente a 36,2 vezes o rendimento dos 40% com a menor renda”. Resultado que também alcança a menor razão em toda a série da pesquisa que chegou no auge negativo em 2019, com 48,9 vezes.

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Sem candidato competitivo para enfrentar Lula em 2026, mídia entra em desespero

Tarcísio? Esquece.

Não vai largar o certo pelo duvidoso.

Lógico que não existe nada certo em política, sobretudo em São Paulo, mas Tarcísio, que já não tem essa simpatia toda dos bolsonaristas, não vai entrar em bola dividida com Lula, porque sabe que perderá.

Arriscar uma candidatura presidencial pode deteriorar sua imagem, principalmente, porque sabe que a derrota para Lula, é certa.

Tarcísio sabe que, nessa seara, ser aliado de Bolsonaro, não diz muita coisa.

Bolsonaro é traidor e Tarcísio sabe disso.

Sabe que, entre ele e Michelle, Bolsonaro prefere sua mulher e por isso ela tem mais simpatia dos bolsonaristas.

Tarcísio, com mandato até 2026, teria que renunciar para concorrer à Presidência, trocando a sua estabilidade política em São Paulo por uma disputa arriscada contra Lula, que mantém base sólida, sobretudo no Nordeste e entre eleitores de baixa renda.

Assim, a mídia entra no modo desespero, porque tem pavor de imaginar Lula num quarto mandato e ainda mais forte politicamente para aprofundar as reformas urgentes, principalmente as que buscam mais equilíbrio na distribuição de renda e oportunidade.

A grande mídia, pró-Faria Lima, sabe que amplificar a busca por um “anti-Lula” competitivo, tá cada dia mais complicado.

Nomes como Tarcísio, Zema ou até Caiado enfrentaram barreiras: ou falta apoio consolidado ou hesitam em enfrentar Lula num momento de economia estável (inflação controlada e PIB com crescimento cada vez maior).

Nas redes como há de tudo, há quem aposta em surpresas, como um outsider ou até uma reviravolta judicial pró-Bolsonaro, mas são especulações baseadas em desejos funestos, sem qualquer base sólida.

A fragmentação da direita (Tarcísio, Marçal, Michelle) beneficiá Lula que terá pela frente uma imagem de realizações concretas que definitivamente mudará a vida dos brasileiros.

Tudo isso junto faz a mídia, tradicionalmente de extrema direita, entrar em pânico.

Por isso, não se pode ter ilusões. A mídia vai mirar, de forma imunda, como é de sua tradição, a jugular de Lula como se fosse a jugular de um preto ou de um pobre, como faz em seu padrão de jornalismo oligárquico.

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Lula e o encontro com Putin

Luiz Inácio Lula da Silva conversou nesta quinta-feira, 8, com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante um jantar em Moscou. Os dois têm uma reunião agendada para esta sexta, 9. Lula foi um dos  chefes de Estado a ir à Rússia para a celebração de hoje do Dia da Vitória, que marca o triunfo dos Aliados sobre a Alemanha na 2.ª Guerra.

Putin fez questão de ter Lula ao seu lado durante o jantar.

O gesto simbólico de Putin reforça a relevância diplomática de Lula em um momento delicado da geopolítica global. Sua presença na capital russa contrasta com a ausência de líderes ocidentais nas cerimônias, ressaltando o papel de mediação que o Brasil tem buscado ocupar no cenário internacional.

Em postagem nas redes sociais, Lula disse:

“Hoje, participei da recepção oferecida pelo presidente Vladimir Putin aos chefes de Estado que estão na Rússia para a comemoração dos 80 anos do Dia da Vitória na Segunda Guerra Mundial.”

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Fita de São Jorge: símbolo histórico no paletó de Lula
Durante o jantar e os eventos oficiais, Lula apareceu usando no peito a fita de São Jorge – uma insígnia listrada de preto e laranja associada à bravura militar. Originalmente criada como condecoração pelo Império Russo no século XVIII, o símbolo foi resgatado durante a Segunda Guerra Mundial pela União Soviética e hoje é amplamente usado na Rússia como expressão de respeito aos soldados que combateram o nazismo.

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Burro velho não aprende truque novo

A manifestação pela anistia, convocada por Bolsonaro, foi apenas para Padre Kelmon dar a extrema-unção no burro velho.

Bolsonaro prometeu feijoada completa, mas apresentou um sacolé de gergelim. Pouco mais de quatro mil gados pingados.

No seu último suspiro, entre a rua e a solitária de segurança máxima, o finado político Bolsonaro entregou de bandeja sua cabeça à forca em pleno cadafalso.

Ali, numa quase solidão total, sem nenhum governador no caminhão, Bolsonaro fez sua despedida política e, junto, também se despede da condição de cidadão livre para caminhar até a penitenciária por comandar uma tentativa de golpe de Estado em que Lula, Alckmin e Moraes seriam sacrificados com a vida para o retorno do genocida.

O “truque da internação” não pegou. Aquilo já foi usado à exaustão.
Mas sabe como é, burro Velho não aprende truque novo!

Deu no que deu…

A baixa adesão à manifestação de 7 de maio de 2025 foi confirmada por fontes como o UOL .

As acusações de tentativa de golpe são graves e estão em curso no STF, com potencial para levar Bolsonaro à prisão.

O ceticismo popular é a parte final de sua “carreira”

A ausência de governadores e o isolamento político de Bolsonaro são perceptíveis, justamente porque não mantém uma base de apoio, como visto em atos anteriores.

Esse é o ponto, Bolsonaro acabou!

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Rússia repele ataque de drones da Ucrânia às vésperas da chegada de Lula

O Ministério da Defesa russo informou nesta segunda-feira (5) que 26 drones foram interceptados e destruídos durante a última madrugada em uma tentativa de ataque da Ucrânia em diversas regiões russas, inclusive em Moscou. Anteriormente, a Ucrânia rejeitou a proposta russa de um cessar-fogo de três dias para as comemorações do Dia da Vitória, que contarão com a presença do presidente Lula.

“Durante o período das 23h, horário de Moscou, em 4 de maio, até 2h30, horário de Moscou, em 5 de maio, os sistemas de defesa aérea em serviço interceptaram e destruíram 26 veículos aéreos não tripulados ucranianos”, diz o comunicado do ministério.

De acordo com a pasta, 17 drones de ataque foram interceptados sobre o território da região de Bryansk, cinco sobre o território da região de Kaluga e quatro sobre o território da região de Moscou.

O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, tambémas declarou que forças de defesa aérea do Ministério da Defesa repeliram um ataque de quatro drones que voavam na direção de Moscou. De acordo com o prefeito, os drones foram interceptados ao sul da capital, na região de Podolsk.

“De acordo com dados preliminares, não há danos ou vítimas no local da queda dos destroços. Especialistas dos serviços de emergência estão trabalhando no local do incidente”, declarou Sobyanin.

A atuação da defesa aérea russa para repelir ataques de drones passou a ser uma constante após a Ucrânia intensificar o uso de veículos não tripulados para buscar atacar a Rússia, em particular após um ataque em 3 de maio de 2023, justamente às vésperas do Dia da Vitória. Na ocasião, dois drones foram lançados em direção ao Palácio do Senado, dentro do Kremlin. Os projéteis foram repelidos, mas um dos domos do prédio chegou a ser atingido, causando uma pequena explosão.

O vice-presidente do Comitê de Defesa da Duma Estatal, Yuri Shvytkin, declarou no último domingo (4) que as Forças Armadas Russas e o Ministério da Defesa estão fazendo todos os esforços para garantir a segurança completa dos participantes do Desfile da Vitória e dos convidados de Moscou no feriado de 9 de maio.

Anteriormente, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, declarou que Kiev não pode garantir a segurança dos líderes estrangeiros que virão a Moscou para a parada militar do Dia da Vitória.

“Nossa posição é muito simples: não podemos ser responsabilizados pelo que está acontecendo no território da Federação Russa. Eles [os russos] estão garantindo a segurança de vocês, e não daremos nenhuma garantia, porque não sabemos o que a Rússia fará nessas datas”, disse Zelensky.

Yuri Shvytkin afirmou que Kiev está fazendo todo o possível para minimizar a presença de líderes internacionais no Dia da Vitória, em Moscou. Segundo ele, o número de líderes de outros países que visitarão a Rússia em 9 de maio a convite do presidente Vladimir Putin será “uma evidência da importância do feriado”.

“Para manter a segurança, serão envidados esforços pelas agências de segurança pública e pelo Ministério da Defesa, sistemas de defesa aérea e outras diversas forças e meios. Medidas operacionais preventivas serão executadas na véspera de 9 de maio, além de garantir diretamente a ordem pública, a segurança e concentrar as forças de defesa aérea em possíveis direções de ataque à nossa capital”, disse Shvytkin.

Lula à caminho de Moscou
A Rússia recebe nesta semana delegações de 19 países para as comemorações do Dia da Vitória, em 9 de maio, que marca os 80 anos da vitória soviética contra o nazismo na Segunda Guerra Mundial. O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, chega a Moscou na quarta-feira (7) é um dos principais nomes dos convidados internacionais.

A primeira-dama Janja já está no país para cumprir agenda de promoção da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, iniciativa lançada pela presidência rotativa do Brasil à frente do G20. A comitiva do presidente Lula também contará com a presença presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP)

Além do presidente brasileiro, o líder da China, Xi Jinping, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, também estão entre as presenças confirmadas no 80º aniversário da vitória na Segunda Guerra Mundial. Líderes da Comunidade dos Estados Independentes (CEI) – bloco de países da antiga União Soviética -, Vietnã, Sérvia, Eslováquia, Palestina, Burkina Faso completam a lista.

Após a visita à Rússia, o presidente Lula segue para a China, onde participará da Cúpula China-Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), que será realizada nos dias 12 e 13 de maio. Lula também terá uma reunião bilateral com o líder chinês, Xi Jinping.

*BdF

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Lula criticou Zelensky e bolsonaristas atacaram Lula. Trump criticou o mesmo Zelenski e bolsonaristas atacaram o presidente da Ucrânia

A mudança apatetada de postura dos bolsonaristas reflete um alinhamento ideológico com Trump em detrimento de consistência que, na verdade, nunca tiveram.

Antes do debate Trump-Zelensky, o ucraniano foi útil para atacar Lula, a quem eles acusaram de ser pró-Rússia, por sua neutralidade e defesa de negociações de paz.

Após a crítica de Trump a Zelensky, os bolsonaristas, como o gado de sempre, seguiram o novo roteiro guiado por Bolsonaro, atacando o presidente ucraniano para manter a lealdade ao líder americano do mito dos tolos,

Postagens nas redes de maio de 2025 reforçam essa cômica atitude, descrevendo bolsonaristas como “ridículos” por passarem de defensores de Zelensky a críticos dele apenas por causa de Trump via Bolsonaro.

Lula, por sua vez, manteve uma postura coerente e consistente de crítica à guerra e defesa da diplomacia, condenando a invasão russa desde 2022, mas evitando o alinhamento automático com os EUA ou  com a OTAN.

Ele criticou tanto Putin quanto Zelensky, além da UE e dos EUA, por prolongar o conflito.

Após o bate-boca Trump-Zelensky, Lula defendeu a inclusão de Zelensky nas negociações, destacando que a paz exige a participação de ambos os lados, o que foi interpretado por bolsonaristas burros como uma defesa do presidente ucraniano.

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Lula já venceu Trump

Por mais que se fale das atrocidades cometidas por Trump e suas trumpices, junto com aquela tropa que topa tudo que o chefe mandar, o nervo central, responsável por receber e transmitir informações para todo o organismo financeiro não é exposto.

Não se fala disso. No Brasil, há uma mácula neoliberal que impede que o debate avance, por motivos óbvios.

Há um não sei o quê de muito covarde, para não dizer canalha na cobertura do maior partido de direita no Brasil, aquele que está liberado para fazer campanha eleitoral 365 dias por ano sem ser incomodado pelos TSE. O Sistema Nervoso Central da direita é protegido pelo apelo da liberdade de imprensa.

Isso mesmo, estou falando da mídia oligárquica.

O fato é que nem parece que o planeta está de cabeça para baixo, não só com as tarifas de Trump, mas sobretudo pelo motivo de tal ação destrambelhada.

A verdade é que, dando certo ou não a maluquice de Trump, o neoliberalismo nunca mais será o mesmo.

A vaca sagrada foi desnudada por Trump e nunca mais será a mesma.
Pior, ninguém sabe para onde a economia mundial caminhará.

Mas aqui na terrinha dos últimos neoliberais, as múmias do atraso acham que se falar no fantasma, ele aparece.

Isso tudo tem um motivo.

Lula faz o oposto de Trump. Como vimos neste sábado (3), o antitrumpismo da esquerda na Austrália venceu a eleição.

O resto, todos nós sabemos, como toca a banda da oligarquia nas redações contra a camisa vermelha do Pau Brasil.

O cenário é ​​de um mundo em transformação, quando o neoliberalismo, apesar de ferido, ainda resiste no Brasil por meio da mídia e do poder financeiro.

Lula, ao se posicionar como antítese de Trump, representa uma aposta num modelo alternativo, mas enfrenta o desafio de desmontar narrativas enraizadas e combater o poder oligárquico.

A vitória da esquerda na Austrália pode ser um sinal de que o “antitrumpismo” ganha força, mas, no Brasil, a luta é mais complexa devido à força da mídia e do capital.

O futuro da economia global é certo, e o Brasil parece hesitar em encarar de frente o “fantasma” do neoliberalismo.

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Blindar aposentados contra fraudes no INSS, é a missão que Lula dá ao novo ministro da Previdência

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou que o novo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, assuma o cargo com a tarefa prioritária de combater fraudes em aposentadorias e pensões do INSS. A informação é do jornal O Globo, que destacou a responsabilidade atribuída a Wolney logo após sua nomeação, diante da crise gerada por descontos indevidos feitos em benefícios de segurados.

Wolney, que já atuava como número dois da pasta, ocupando o cargo de secretário-executivo, substitui Carlos Lupi, que pediu demissão na sexta-feira (2) após desgaste político e pressões sobre sua permanência. No mesmo dia, Wolney se reuniu com Lula no Palácio do Planalto, selando sua indicação. O presidente já conhecia o novo ministro desde mandatos anteriores e vê em sua experiência de seis legislaturas na Câmara dos Deputados uma credencial para reorganizar o ministério.

A troca no comando ocorre em meio à revelação de um esquema de fraudes desbaratado pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União, envolvendo descontos ilegais aplicados sobre aposentadorias e pensões para repasse a associações e entidades sindicais. Segundo o governo, será necessário adotar novos mecanismos para impedir que aposentados sejam novamente alvo de irregularidades como essas, segundo Guilherme Lavorato, 247.

Além de conter as fraudes, Wolney enfrentará outro desafio espinhoso: a crescente fila de espera do INSS, que fechou o ano de 2024 com mais de dois milhões de pedidos acumulados — um total de 2,042 milhões de requerimentos por benefícios previdenciários e sociais. Em contraste com a promessa de campanha feita por Lula em 2022 de acabar com a fila, o número de processos pendentes cresceu desde o início de seu terceiro mandato. Em dezembro de 2023, havia 1,545 milhão de solicitações na fila; esse número caiu para 1,353 milhão em junho de 2024, mas voltou a aumentar nos meses seguintes.

Responsável por medidas emergenciais, a Advocacia-Geral da União (AGU) realizou uma reunião na sexta-feira com o grupo de trabalho que estuda formas de restituir os valores descontados indevidamente. A proposta de ressarcimento está em fase final e será encaminhada à Casa Civil nos próximos dias.

Durante o mesmo encontro, o novo presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, anunciou a abertura de procedimentos de responsabilização contra as entidades suspeitas de envolvimento nas fraudes. O despacho mais recente do órgão suspendeu todos os acordos que previam o desconto de mensalidades sindicais diretamente nos benefícios de aposentados e pensionistas. De acordo com o texto, a suspensão valerá até que haja uma “ulterior reavaliação de sua regularidade e conformidade com as normas vigentes”.