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Pesquisa

Genial/Quaest: Lula cresce entre evangélicos e vence guerra narrativa sobre tarifaço e golpe

A nova pesquisa Genial / Quaest, divulgada nesta semana, mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva consolidou vitórias simbólicas em nos principais embates políticos recentes: a polêmica do tarifaço de Donald Trump e a narrativa sobre a tentativa de golpe de Estado. Com aprovação estável em 46%, Lula não apenas manteve sua base social mobilizada, mas também avançou em segmentos estratégicos, como o eleitorado evangélico e, sobretudo, o centro político, que passou a rejeitar fortemente majoritariamente as teses bolsonaristas sobre o STF e as tarifas.

Depois de ter caído a 40% em maio, a aprovação de Lula voltou a 46% e manteve esse patamar. Entre os eleitores com renda de até dois salários mínimos, sua aprovação permanece firme em 54%. A novidade é o crescimento entre evangélicos: a aprovação subiu para 35% e a desaprovação recuou para 61%, um movimento relevante em um segmento historicamente difícil para a esquerda.

O dado mais impactante, contudo, é a percepção sobre o tarifaço.

Uma esmagadora maioria de 73% dos brasileiros considera que Donald Trump está errado ao cogitar sanções contra o Brasil sob o argumento de perseguição a Jair Bolsonaro.

Apenas 20% concordam com essa tese, núcleo que corresponde ao bolsonarismo mais duro.

Entre lulistas e a esquerda não-lulista, 91% discordam de Trump. No centro, 85% também rejeitam essa narrativa. Mesmo na direita não-bolsonarista, 53% se posicionam contra o tarifaço, e até entre bolsonaristas, 41% admitem que Trump está errado.

O movimento liderado por Eduardo Bolsonaro, ao articular sanções nos EUA, acabou associando seu grupo ao tarifaço. Essa é uma marca negativa que produziu desgaste até em sua própria base, visto que entre a direita não-bolsonarista, uma maioria de 53% rejeita a iniciativa de Trump. Mesmo entre bolsonaristas, um grupo grande de 41% acha que Trump está errado.

*O Cafezinho


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Brasil Economia

Com Lula, Taxa de Desemprego no Brasil Cai para 5,6%, menor nível da série histórica

Dados mais recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta data, 16 de setembro de 2025. A taxa de desocupação (equivalente à taxa de desemprego na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua) registrou 5,6% no trimestre móvel encerrado em julho de 2025 (maio a julho), marcando o menor patamar desde o início da série histórica em 2012. Isso representa uma queda de 0,2 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre anterior (abril a junho, quando foi 5,8%) e de 1,3 p.p. em comparação ao mesmo período de 2024 (6,9%).

Dados
Número de Desocupados

Cerca de 6,1 milhões de pessoas estavam desocupadas no período, uma redução de aproximadamente 200 mil em relação ao trimestre anterior e de 1,1 milhão ante julho de 2024. Isso reflete um recuo de 11% na população desalentada (pessoas que desistiram de procurar emprego).

População Ocupada

O Brasil registrou 102,8 milhões de ocupados, com crescimento de 0,5% no trimestre (mais 500 mil pessoas) e de 2,8% no ano (mais 2,8 milhões). O nível de ocupação atingiu 58,9% da população em idade ativa (14 anos ou mais), o maior da série histórica.

Emprego Formal

O contingente de trabalhadores com carteira assinada no setor privado chegou a 39,2 milhões, um recorde, com alta de 0,5% no trimestre. Isso é impulsionado por setores como agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que puxaram a expansão da ocupação.

Rendimento Médio

O rendimento médio mensal real habitual dos trabalhadores subiu 1,3% em relação ao trimestre anterior, alcançando R$ 3.484 – o maior valor já registrado. A massa de rendimentos totais também bateu recorde, refletindo maior poder de compra da população.

Informalidade

A taxa de informalidade caiu ligeiramente para 37,8% (38,5 milhões de trabalhadores informais), a segunda menor da série, indicando uma tendência de formalização gradual do mercado de trabalho.

Subutilização da Força de Trabalho

A taxa composta de subutilização (que inclui desocupados, subocupados por insuficiência de horas e força de trabalho potencial) recuou para 14,2%, queda de 0,2 p.p. no trimestre e de 1,8 p.p. no ano.

Esses números foram divulgados hoje pelo IBGE como parte da PNAD Contínua Mensal, que monitora o mercado de trabalho com base em uma amostra de 211 mil domicílios em 3.500 municípios. A pesquisa considera como desocupados aqueles que não trabalham, mas buscam emprego ativamente e estão disponíveis. A série histórica começou em 2012, e o patamar anterior mais baixo era de 5,8% no segundo trimestre de 2025.

Evolução Recente da Taxa de Desemprego (PNAD Contínua)
Aqui vai uma tabela resumindo a tendência nos últimos trimestres para contextualizar a queda:

| Trimestre Encerrado | Taxa de Desemprego (%) | Variação Trimestral (p.p.) | Variação Anual (p.p.) | Observações |
|———————|————————-|—————————–|———————–|————-|
| Dezembro 2024 | 6,2 | Estável (vs. set/2024) | -1,5 | Menor taxa anual média de 2024 (6,6%) |
| Março 2025 | 7,0 | +0,8 | -0,2 | Menor para o 1º tri desde 2014 |
| Junho 2025 | 5,8 | -1,2 | -1,1 | Recorde histórico até então |
| Julho 2025 | 5,6 | -0,2 | -1,3 | Novo recorde histórico |

Impacto sob o Governo Lula

Desde o início do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro de 2023, a taxa de desemprego caiu de cerca de 8,4% (média de 2022) para os atuais 5,6%, uma redução acumulada de quase 3 p.p. Fatores como a recuperação pós-pandemia, investimentos em infraestrutura, expansão de programas sociais e crescimento econômico (PIB projetado em 2,5% para 2025) contribuíram para esse cenário.

O governo Lula destaca recordes em emprego formal e rendimento, atribuindo-os a políticas de estímulo ao consumo e à indústria.


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Brasil Mundo

Lula no New York Times: A Democracia e a Soberania Brasileiras são Inegociáveis

Lula foi convidado pelo New York Times para escrever um editorial, que segue:

Por Luiz Inácio Lula da Silva

The New York Times, 14 de setembro de 2025

Como presidente do Brasil, eu defendo não apenas os interesses do meu país, mas os princípios fundamentais da democracia e da soberania nacional.

Recentemente, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs tarifas sobre produtos brasileiros e exigiu que o Brasil desistisse de processos judiciais contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Essas ações são não apenas equivocadas, mas também ilógicas. Elas representam uma interferência inaceitável em assuntos internos de uma nação soberana.

A democracia brasileira foi testada em 2023, quando apoiadores de Bolsonaro invadiram o Congresso, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto, em uma tentativa de golpe inspirada nos eventos de 6 de janeiro nos Estados Unidos.

Diferentemente do que aconteceu lá, as instituições brasileiras agiram com firmeza: o Supremo Tribunal condenou Bolsonaro a 27 anos de prisão por conspirar para subverter as eleições e planejar assassinatos contra mim e outras autoridades.

Essa condenação não é vingança, mas justiça. Bolsonaro e seus aliados tentaram minar a vontade do povo brasileiro, que me elegeu democraticamente.

As tarifas impostas por Trump — de até 50% sobre café, aço e outros produtos essenciais — são uma resposta punitiva a essa decisão judicial. Elas afetam diretamente a economia brasileira e os laços comerciais entre nossos países.

Eu conversei com o presidente chinês Xi Jinping sobre isso, mas Trump se recusa a dialogar. Isso é inaceitável. O Brasil não aceitará ordens de ninguém. Nossa soberania é inegociável, assim como nossa democracia.

Em vez de interferir, os Estados Unidos deveriam apoiar a democracia no mundo. O Brasil é a quarta maior democracia do planeta, e estamos provando que é possível resistir a pressões autoritárias. Bolsonaro e seus seguidores representam uma ameaça contínua, mas o povo brasileiro e nossas instituições estão unidos para protegê-la.

Eu busco o diálogo, mas não a submissão. O Brasil continuará a negociar com base no respeito mútuo. Aos americanos, digo: apoiem líderes que valorizem a democracia, não a minem. E aos brasileiros: nossa soberania e nossa democracia são inegociáveis.Luiz Inácio Lula da Silva é o presidente do Brasil.


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Pesquisa

CNT/MDA: Lula aparece à frente de Bolsonaro e Tarcísio nos dois turnos

Pesquisa CNT/MDA testou diferentes cenários de primeiro e segundo turno para as eleições presidenciais de 2026. Confira resultados

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece com vantagem frente aos possíveis candidatos à Presidência da República para as eleições de 2026, conforme pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), realizada pelo Instituto MDA e divulgada nesta segunda-feira (8/9). Lula também mostra uma recuperação na popularidade, embora a desaprovação seja superior aos que aprovam o presidente.

Os nomes dos candidatos a presidente foram testados em simulações de primeiro e segundo turno. Para o primeiro turno, foram testados três cenários.

No primeiro deles, Lula lidera com 36,2% contra 29,7% de Bolsonaro. Na sequência, aparecem Ciro Gomes (9,6%); Ratinho Jr. (6,9%); o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (2,8%); e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (2%). Os votos brancos e nulos somaram 9,5% e os indecisos 3,3%.

No cenário dois da estimulada, Lula tem 35,8% e Tarcísio, 17,1%. Depois aparecem Ciro Gomes (11,6%); Ratinho Jr. (10%); Caiado (4,2%); e Zema (3,6%) . Os votos brancos e nulos somaram 12,4% e os indecisos 5,3%.

Já no terceiro cenário testado pelo MDA, Lula alcança 37,1% contra 14,6% do deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Os outros possíveis candidatos apresentam o seguinte resultado: Ciro (12,3%), Ratinho Jr. (10,9%), Caiado (4,5%), Zema (4,2%). A opção branco e nulo equivale a 11,8% e os indecisos chegam a 4,6%.

Para o segundo turno, foram realizadas seis simulações. O nome mais competitivo contra o presidente Lula foi o de Ciro Gomes. O petista obteve 39,4% contra 36% de Ciro. Os dois estão tecnicamente empatados uma vez que a margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais para mais ou para menos. Brancos e nulos somam 20% e indecisos, 4,6%.

Confira os resultados das demais simulações de segundo turno:

Lula x Bolsonaro

  • Lula: 45,7%
  • Bolsonaro: 37,7%
  • Branco/Nulo: 14,5%
  • Indeciso: 2,1%

Lula x Tarcísio

  • Lula: 43,9%
  • Tarcísio: 37,6%
  • Branco/Nulo: 14,8%
  • Indeciso: 3,7%

Lula x Ratinho Jr.

  • Lula: 43,4%
  • Ratinho Jr.: 36,7%
  • Branco/Nulo: 16,1%
  • Indeciso: 3,8%

Lula x Zema

  • Lula: 45%
  • Zema: 30,7%
  • Branco/Nulo: 19,2%
  • Indeciso: 5,1%

Lula x Caiado

  • Lula: 44,8%
  • Caiado: 30,4%
  • Branco/Nulo: 20,2%
  • Indeciso: 4,6%

O MDA realizou 2.002 entrevistas, entre os dias 3 e 6 de setembro, presencialmente nos domicílios. O nível de confiança divulgado é de 95% e a margem de erro de 2,2 pontos porcentuais.

Avaliação do governo
A aprovação de Lula, conforme os entrevistados, foi de 44% enquanto há 49,3% que desaprovam o desempenho pessoal do presidente. Houve 6,7% que não souberam opinar ou não responderam.

A aprovação de Lula mostra uma recuperação desde fevereiro. Em junho, o índice era de 40%, passou para 41% e agora são 44%. Já a reprovação demonstrou queda no período. Ela estava em 55% em fevereiro deste ano, recuou para 53% em junho e agora é de 49%.

A avaliação positiva do governo é de 30,5%, composta por 10,4% que consideram Lula ótimo e 20,1%, bom. Para 28,3%, o governo é regular. Já a avaliação negativa é de 40%, sendo que desses 11,2% consideram a gestão ruim e 28,8% péssimo. Os que não souberam ou não responderam equivale a 1,2%. Com Metrópoles.


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Brasil Mundo

Lula cita ‘chantagem’ de Trump e ameaça militar no Caribe ao chamar reunião do BRICS

Brasil convocou cúpula de emergência, denunciou que países do bloco se tornaram ‘vítimas de práticas comerciais injustificadas e ilegais’ e reforçou defesa do multilateralismo

O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva denunciou que os países que integram o BRICS se tornaram “vítimas de práticas comerciais injustificadas e ilegais”. A fala se deu nesta segunda-feira (08/09), na abertura da cúpula de emergência do bloco convocada pelo próprio governo do Brasil. No encontro virtual, destacaram-se a participação de lideranças como os chefes de Estado russo, Vladimir Putin, e chinês, Xi Jinping.

Em momento algum o discurso de Lula mencionou diretamente os Estados Unidos e o presidente norte-americano Donald Trump. Entretanto, o petista criticou o que chamou de “chantagem tarifária” em referência às medidas unilaterais tomadas por Washington nos últimos meses.

“A chantagem tarifária está sendo normalizada como instrumento para conquista de mercados e para interferir em questões domésticas. A imposição de medidas extraterritoriais ameaça nossas instituições. Sanções secundárias restringem nossa liberdade de fortalecer o comércio com países amigos”, declarou, acrescentando que “dividir para conquistar é a estratégia do unilateralismo”.

Em julho, Trump justificou a medida tarifária de 50% sobre produtos brasileiros alegando suposta “perseguição política” e “caça às bruxas” do Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está em processo de julgamento nesta semana por tentativa de golpe de Estado e pode ser condenado a até 43 anos de prisão, juntamente com outros sete réus envolvidos na articulação.

Ainda em seu discurso, Lula disse que os “pilares da ordem internacional criada em 1945” após a Segunda Guerra Mundial “estão sendo solapados de forma acelerada e irresponsável”.

“A Organização Mundial do Comércio está paralisada há anos. Em poucas semanas, medidas unilaterais transformaram em letra morta princípios basilares do livre-comércio como as cláusulas de Nação Mais Favorecida e de Tratamento Nacional. Agora assistimos ao enterro formal desses princípios”, afirmou.

Denúncia contra intervencionismo militar dos EUA
Na cúpula, Lula denunciou a presença das “Forças Armadas da maior potência do mundo” no Mar do Caribe. Nas últimas semanas, a Venezuela tem alertado contra o intervencionismo militar dos EUA, que justificam o envio de navios para a costa do país latino-americano alegando combater suposto tráfico de drogas.

Washington também acusa o presidente venezuelano Nicolás Maduro, sem provas, de ser chefe do Cartel de Sóis, uma organização que foi classificada como “grupo terrorista internacional” pelo Departamento de Estado norte-americano, em julho.

*Opera Mundi


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Política

O livramento que a direita deu de mão beijada a Lula

Podemos adicionar a debandada do Centrão do governo como mais um livramento, entre tantos que a direita presenteou Lula.

A debandada de partidos do Centrão (PP, União Brasil,  e Republicanos) do governo Lula, articulada por figuras como Ciro Nogueira, é um movimento real e amplamente reportado.

Esses partidos, que controlam ministérios estratégicos, sinalizam um afastamento do governo, mirando as eleições de 2026 e uma possível aliança com a oposição de “centro-direita.”

Isso é tão importante quanto a via de mão trocada que Tarcísio, pressionado pelos bolsonaristas, pegou.

Primeiro, exaltando a vitória de Trump, o uso do boné trumpista e as comemorações do governador em apoio às tarifas que atingiram o Brasil, mas sobretudo o estado de SP que o próprio governa.

Nem assim Tarcísio conquistou simpatias ou confiança no mundo animal do bolsonarismo, incluindo o clã.

Mas para implodir a sua imagem dentro das quatro linhas da grande mídia que o tinha como queridinho para a Presidência da República em 2026, o desavisado Tarcísio declarou, em rede nacional, que não confia na justiça brasileira.

Tudo para apoiar o golpe da anistia de Bolsonaro, exigida pelos golpistas. Lambança maior, impossível, que acabou se tornando uma decisiva benção para Lula.

Isso ficou ainda pior para Bolsonaro, porque sabe-se que os Ministros do STF darão seus votos e penas a Bolsonaro, permeados, principalmente, pela defesa da democracia.

Sem falar no gol contra de placa do clã Bolsonaro de fazer lobby na Casa Branca para Trump punir o Brasil com tarifas de 50% e as sanções a Alexandre de Moraes, a pedido de Bolsonaro via Eduardo.

Isso tudo só fortaleceu a candidatura de Lula à reeleição, as pesquisas mostram isso de forma inconteste.


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Política

Vídeo: Com o mote “Brasil Soberano”, Lula participa do desfile de 7 de setembro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do desfile cívico-militar de 7 de Setembro de 2025, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, que celebrou os 203 anos da Independência do Brasil. O evento, iniciado por volta das 9h, teve como tema central “Brasil Soberano”, estruturado em três eixos temáticos: “Brasil dos Brasileiros”, “COP30 e Novo PAC” e “Brasil do Futuro”.

O mote reflete a resposta do governo às tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, além de reforçar pautas como democracia, patriotismo e sustentabilidade.

Lula chegou em carro aberto, acompanhado da primeira-dama, Janja da Silva, e foi recebido por autoridades como o vice-presidente Geraldo Alckmin, o presidente da Câmara, Hugo Motta, e ministros como Rui Costa (Casa Civil), Ricardo Lewandowski (Justiça) e Marina Silva (Meio Ambiente).

O desfile incluiu apresentações das Forças Armadas, com tanques, cavalaria, a Esquadrilha da Fumaça e a pirâmide humana, além de blocos temáticos. No eixo “Brasil dos Brasileiros”, crianças e adultos formaram a palavra “soberania” com camisetas amarelas, e bandeiras de 70 m² e 140 m² com a frase “Brasil Soberano” foram exibidas. Estudantes do Distrito Federal carregaram faixas como “País Sem Fome”.

O eixo da COP30 destacou a conferência climática da ONU, a ser realizada em Belém, com o mascote Curupira e brigadistas do Ibama. O Novo PAC foi representado por trabalhadores e faixas exaltando investimentos em infraestrutura, enquanto o “Brasil do Futuro” incluiu estudantes do programa Pé-de-Meia, que beneficia 4 milhões de jovens contra a evasão escolar.

O governo distribuiu bonés com o slogan “Brasil Soberano” e “Brasil é dos brasileiros”, em uma tentativa de resgatar símbolos nacionais associados ao bolsonarismo. Parte do público gritou “sem anistia”, em referência ao julgamento de Jair Bolsonaro e outros réus por tentativa de golpe de Estado, em curso no STF.

O evento teve segurança reforçada, com monitoramento do GSI, PF, Forças Armadas e órgãos do Distrito Federal, sem registro de incidentes até o momento.

O desfile também serviu como vitrine política, destacando programas como a isenção de Imposto de Renda até R$ 5.000 e o plano Brasil Soberano, criado para mitigar os impactos do tarifaço norte-americano. Lula não discursou no evento, mas em pronunciamento na véspera, em cadeia nacional, defendeu a soberania e criticou “traidores da pátria”, em recado indireto a Bolsonaro e aliados, além de responder às pressões de Donald Trump.


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Política

Vídeo: Em pronunciamento, Lula manda recado a Trump e exalta soberania

“Não somos e não seremos novamente colônia de ninguém”, afirmou o presidente Lula

Em pronunciamento nacional veiculado na véspera do 7 de Setembro de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou a soberania nacional e enviou mensagens diretas ao presidente dos EUA, Donald Trump, e ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Lula afirmou que o Brasil não aceita interferências externas, enfatizando:

“Não somos e não seremos novamente colônia de ninguém. Somos capazes de governar e de cuidar da nossa terra e da nossa gente, sem interferência de nenhum governo estrangeiro”. Ele reforçou que o Brasil mantém relações amigáveis com outros países, mas “não aceitamos ordem de quem quer que seja”, destacando que o único dono do país é o povo brasileiro.

O discurso foi motivado pelas recentes tensões com os EUA, após Trump impor uma sobretaxa de 50% a produtos brasileiros, usando como justificativa o julgamento de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado.

Lula criticou a tentativa de interferência no Judiciário brasileiro, afirmando que a Constituição garante a independência dos Três Poderes e que o presidente não interfere nas decisões judiciais. Ele também acusou políticos brasileiros, em referência indireta a Bolsonaro e seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), de estimularem ataques ao Brasil por interesses pessoais, chamando-os de “traidores da pátria”.

O pronunciamento, gravado no Palácio do Planalto, integrou a campanha “Brasil Soberano” e foi ao ar em rede nacional de TV e rádio, com foco em temas como democracia, independência e políticas públicas. No mesmo contexto, Lula participou do desfile de 7 de Setembro em Brasília, que destacou a soberania, a COP-30 e o Novo PAC, reforçando a narrativa de um Brasil autônomo.


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Política

Lula: ‘Bolsonaro assume culpa ao pedir anistia antes do julgamento’

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou em entrevista ao SBT em 5 de setembro de 2025 que o ex-presidente Jair Bolsonaro, ao defender anistia antes de seu julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta tentativa de golpe de Estado, estaria assumindo sua culpa.

Segundo Lula, “o fato dele pedir anistia antes de ser julgado significa que ele sabe que é culpado. Ele está se autocondenando”.

O petista destacou que Bolsonaro deveria estar focado em provar sua inocência, mas considera que a defesa do ex-presidente não apresenta argumentos consistentes. Lula também enfatizou que o processo é jurídico, com forte conotação política, e que atentados contra o Estado Democrático de Direito devem ser punidos.

O julgamento de Bolsonaro e outros sete réus no STF, relacionado aos atos de 8 de janeiro de 2023 e à suposta trama golpista, está em andamento na Primeira Turma da Corte, com sessões previstas para a semana de 9 a 12 de setembro de 2025.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa Bolsonaro e aliados de crimes como tentativa de golpe, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa, com base em delações premiadas de ex-integrantes do governo.

Paralelamente, aliados de Bolsonaro, como o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, articulam um projeto de lei de anistia que perdoaria os envolvidos nos atos de 8 de janeiro e poderia restaurar a elegibilidade de Bolsonaro para 2026, abrangendo até crimes investigados desde 2019.

A oposição, com apoio de figuras como o governador Tarcísio de Freitas, intensifica esforços para aprovar a proposta, enquanto Lula mobiliza apoiadores contra ela, alertando para o risco de enfraquecimento da democracia.


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Política

Para Gonet, não existe Kids Pretos de velhinhas com bíblia nas mãos

Toda aquela conversa mole e ridícula de que Bolsonaro e os seus fizeram de tudo para emplacar do “batom do bem” e das velhinhas com bíblia nas mãos na tgolpe é puro suco de falta de vergonha na cara.

O plano, “Punhal Verde e Amarelo” confessado por gente do comando da operação, dá o tom assassino e ditatorial que essa gente tinha em mente.

Lula, Alckmin e Moraes estavam nas mira dos criminosos do 8 de janeiro.

Bolsonaro não só sabia, como indicou qual cabeça seria arrancada. Por isso Moraes pediu sua prisão e de sua corriola de matadores, também por isso Barroso disse que o julgamento de Jair Bolsonaro e outros sete réus por tentativa de golpe é importante para encerrar um ciclo de atraso no país; e que precisa ocorrer com serenidade.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, foi claro ao afirmar que não precisa existir uma ordem assinada pelo Bolsonaro para caracterizar tentativa de golpe.

Os fatos falam por si.


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