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A vantagem da tentativa de Alcolumbre extorquir Lula, é que a sociedade está de olho em cada um de seus passos

A primeira pergunta a ser feita é, quem é Alcolumbre na fila do pão diante da magnitude política de Lula, que teve mais de 60 milhões de votos para presidente da República com um senador, que teve míseros 196 mil votos e foi eleito presidente do Senado com 73 votos para tentar  colocar a faca na nuca de Lula e sequestrar o governo federal?

Alcolumbre trata a presidência do Snado como uma empresa privada, onde tenta utiizar o cargo para fazer negócios vis, puerís, indecentes. Ou seja, a cadeira da presidência do Senado, para Alcolumbre, é multiuso.

Assim, vai tentando mastigar nacos de poder dentro do executivo para formar seu próprio exército de interesses que, ao fim e ao cabo, usa contra a sociedade brasileira.

Essa é a fórmula de “sucesso” com a qual Alcolumbre resolveu tocar sua presidência no Senado, para aumentar seu peso político e sucessivamente alçar mais degraus de poder.

Não há qualquer vestígio de interesse público nisso, basta ele botar na mesa todos os espaços dentro do Estado que conquistou para seus aiados e a ampliação do seu leque de poder. Nada tem a ver com interesse público, com a vida de um mísero brasileiro que não seja exclusivamente seu apadrinhado.

O Brasil não melhora milímetro com esse fisiologismo tóxico, brutalmente criado para alterar o peso político do presidente de uma das casas do Congresso que se acha maior do que ele próprio.

Não há qualquer conteúdo democrático nessa prática criminosa de uso da presidência do Senado para fins privados desse tipo de política baixa, digna de ratos que se movem no escuro do esgoto.

Porém, há nisso uma grande vantagem, a exposição do esperto que, por si só, delata o tipo de prática que já lhe rendeu muitos frutos

Hoje, Alcolumbre está bem mais despido de sua “roupa de rei” do que antes de tentar impor a Lula limites para o direito constitucional do presidente da República de escolher ministros para o STF.

Esse tipo de bolsonarismo tardio de Alcolubre só tem revelado à sociedade quem de fato é o senador por trás da figura da presidência do Senado.

Junto a essa revelação, vem um cheiro de podre que costuma acompanhar os piores crápulas da história do Brasil.

E é bom que se diga que ninguém precisa fazer propaganda negativa de Alcolumbre, sua autodestruição, avalisada por sua arrogância e prepotência, não o deixa enxergar o que o povo brasileiro enxerga sobre o seu caráter.


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Política

Vídeo – Pronunciamento de Lula: “Isenção do IR ataca privilégios de uma pequena elite financeira”

Em cadeia de rádio e TV, o presidente disse que há pessoas que ganham 10, 20, 100 vezes mais do que 99% do povo brasileiro, e que vai contribuir com 10% do imposto sobre a renda para dar um alívio às famílias

Em pronunciamento na cadeia nacional de rádio e TV neste domingo (30), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que isenção do Imposto de Renda para os trabalhadores que ganham até R$ 5 mil vai atacar os “privilégios de uma pequena elite financeira” e ajudará o Brasil a avançar na justiça tributária.

Com zero do IR, o presidente disse que uma pessoa com salário de R$ 4,8 mil pode fazer uma economia de R$ 4 mil em um ano, ou seja, quase 14º salário.

“E o mais importante: a compensação não virá de cortes na educação ou na saúde, mas da taxação dos super-ricos, que ganham mais de R$ 1 milhão por ano e hoje não pagam nada ou quase nada de imposto. Estamos falando de 0,1% da população”, disse

Lula lembra que há pessoas no Brasil que ganham 10, 20, 100 vezes mais do que 99% do povo brasileiro, e que vai contribuir com 10% do imposto sobre a renda para dar um alívio às famílias que trabalham, lutam e movem este país

Leia mais: Lula destacará isenção do IR em cadeia de rádio e tevê neste domingo

“140 mil super-ricos pagando um pouco mais para que muitos milhões de brasileiros e brasileiras deixem de pagar”, justifica.

O presidente observa ainda que mais do que uma correção da tabela do imposto de renda, a nova lei ataca a principal causa da desigualdade no Brasil, a chamada injustiça tributária.

“Ao longo de 500 anos de história, a elite brasileira acumulou mais e mais privilégios, que foram passados de geração em geração, até chegar aos dias de hoje. Entre os muitos privilégios, talvez o mais vergonhoso seja o de pagar menos Imposto de Renda do que a classe média e os trabalhadores”, diz.

Lula ainda deu exemplo: “Quem mora em mansão, tem dinheiro no exterior, coleciona carros importados, jato particulares e jet-sky paga dez vezes menos do que uma professora, um policial ou uma enfermeira. Imagina uma pessoa lutar para ter uma moradia digna, andar de ônibus, se esforçar para comprar um carro e pagar dez vezes

De acordo com ele, a Receita Federal calcula que, no próximo ano, o dinheiro extra nas mãos do povo brasileiro deve injetar R$ 28 bilhões na economia. “Um estímulo extraordinário para o comércio, para a indústria, o setor de serviços e o empreendedorismo, que vai gerar mais empregos, mais oportunidades e mais renda. O país inteiro vai ser beneficiado”, revela.

Programas sociais

Lula ainda destacou os avanços dos programas sociais. “Fortalecemos o Bolsa Família. Criamos o Pé-de-Meia. Reajustamos o valor da alimentação escolar. Abrimos as portas das universidades para a juventude negra, indígena e das periferias. Aumentamos o Plano Safra e os recursos para a agricultura familiar. Criamos o programa Luz do Povo, que zera ou reduz a conta de luz das famílias mais necessitadas. E lançamos o Gás do Povo, porque não é justo que as famílias que mais precisam paguem até 10% do salário mínimo por um botijão de gás”.

Desse modo, o presidente diz que o Brasil vem reduzindo as desigualdades socias. “Graças a essas e outras políticas, a desigualdade no Brasil é hoje a menor da história. Mesmo assim, o Brasil continua a ser um dos países mais desiguais do mundo. O,1% mais rico acumula 63% da riqueza do país. Enquanto a metade mais pobre da população detém apenas 2% da riqueza. É riqueza demais concentrada nas mãos de uma pequena parcela de super-ricos”, critica.

Por fim, considera a mudança no Imposto de Renda um passo decisivo para transformar essa realidade, mas é apenas o primeiro. “Podem ter certeza de que não vamos parar por aí. O que nós queremos é que a população brasileira tenha direito à riqueza que produz com o suor do seu trabalho”. Vermelho.

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Política

The New York Times e Financial Times refletem o encantamento que Lula provoca no mundo

Quem escreve sobre a seleção brasileira de 1970, considerada, no mundo, a maior de todas as seleções de todos os tempos, não descreve o clima de pessimismo que os comentaristas brasileiros de futebol impunham nas famosas resenhas esportivas.

Mesmo o Brasil, tendo feito, nas eliminatórias de 1969, uma camapanha extradordináia, com inúmeras goleadas, em que Tostão foi a grande estrela, o impacto daquele momento, segundo bocas malditas dos debates esportivos, era medido por uma suposta modernização do futebol mundial em que o Brasil chegaria na copa para enfrentar, com futebol lento, envelhecido, antigo e ultrapassado.

Pois bem, mesmo ainda muito garoto em 1970, com 13 anos, percebia que o Brasil ditava o ritmo do jogo, e isso impressionava, tal o domínio da posse de bola que os craques brasileiros, conascientemente, sublinhavam diante dos olhos do mundo.

Ou seja, aquela correria, vista pelos textos o verbalizada pela grande mídia, não trouxe nenhuma vantagem para ela contra o Brasil. A seleção brasileira simplesmente mandava nos jogos, regida pelo maestro Gerson.

O resto da história, todos sabem, o Brasil jamais correu risco de perder a copa de 1970. A confiança dos brasileiros crescia a cada jogo e a caa vitória em todas as partidas em que disputou, nclusive sem nenhum empate.

O Pelé, que muitos diziam estar velho, nunca foi tão rei como naquela copa. que exaltou sua coroa.

Digo tudo isso para traçar um paralelo com o terceiro mandato de Lula, mas sobretudo este ano de 2025, por conta da tresloucada política tarifária de Trump, que reservou uma extensa lista de submissões de líderes de Estados diante de um “novo sistema” globalizado, comandado por Trump, que embaralhou as cartas do jogo econômico mundial.

O governo Lula se posicionou exatamente como a seleção de 1970, sabeno como se livrar da arapuca de Trump, mas principalmente como enfrentá-lo politicamente e conseguir reverter o jogo numa vitória magistral para o Brasil e, claro, do próprio Lula conra Trump.

É esse reconhecimento que está sendo dito há muito tempo nas páginas dos principais jornais do mundo como o New York Times e Financial Times.

A visão de Lula diante da própria estrutura do Brasil e dessa espécie de “nova ordem” tarifária de Trump, impressionou a todos, menos a velha mídia brasileira, que sim, reconhecia a vitória de Lula, mas sempre acrescentando que era uma vitória momentânea, parcial. Lula provou que não, pois essas vitórias foram fruto de quem sabia o que fazer com a bola, com uma combinação de soberania e capacidade de negociação.

Fato que é reconhecido pela grande maioria dos brasileiros, sem falar das políticas públicas de Lula que fizeram a grande diferença na vida dos brasileiros, somado à isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e desconto significativo para quem ganha até R$ 7 mil.

Isso fará da sua campanha para o quarto mandato em 2026 inegavelmente viroriosa.


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Brasil Mundo

Lula recebe elogios do Financial Times por driblar tarifaço de Trump e mostrar “força”

A estratégia de negociações comerciais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua equipe de ministros diante do tarifaço dos Estados Unidos, agora em grande parte revertido, vem rendendo elogios na imprensa internacional. O jornal britânico Financial Times, de Londres, publicou nesta sexta-feira (28) um artigo da escritora e jornalista Gilian Tett, em que ela avalia a estratégia de Brasília como um grande sucesso.

Segundo Tett, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “respondeu de forma desafiadora às intimidações — o que elevou sua popularidade interna — e saiu em defesa dos tribunais”, alvo de Donald Trump por conta da ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado a mais de 27 anos no caso da trama golpista.

Tett faz três conclusões principais diante do recuo de Trump. A primeira é que a Casa Branca está “mais nervosa” com as pressões inflacionárias nos EUA, geradas pelo próprio tarifaço contra o Brasil. A segunda lição é que “intimidadores muitas vezes recuam diante da força”, demonstrada pelo presidente Lula e a equipe de negociadores diplomáticos. A terceira: “vale a pena distinguir entre táticas e objetivos ao observar a Casa Branca. Isso pode não parecer óbvio, já que Trump frequentemente parece carecer de uma estratégia clara”.

A articulista também classifica as negociações comerciais com Trump como um exemplo do que chamou de “TACO trade”. A expressão — que, em tradução livre, significa “Trump sempre amarela” — é usada por críticos da política tarifária do atual presidente dos Estados Unidos para descrever sua postura frequentemente hostil, mas marcada por recuos e oscilações, diz Leonardo Sobreira, 247.


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Política

Alcolumbre quer comandar BB e autarquias para reatar com Lula e aprovar Messias

Segundo colunista, o presidente do Senado apresentou lista de cargos estratégicos ao Planalto em troca, entre outras coisas, da aprovação de Jorge Messias no STF

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), tem cobrado do Palácio do Planalto uma fatura considerada alta por aliados do governo: o comando de bancos públicos e de importantes autarquias federais. Segundo interlocutores do senador e fontes do Planalto ouvidas pela coluna de Igor Gadelha, no Metrópoles, Alcolumbre condiciona avanços na pauta do Executivo na Casa à ocupação desses postos.

Entre os cargos pleiteados estão as presidências do Banco do Brasil, do Banco do Nordeste (BNB), do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). De acordo com Forum, os postos são considerados estratégicos e têm peso político e econômico significativo.

Prioridade
De acordo com aliados do presidente Lula, o governo estaria disposto a ceder alguns espaços, mas não todos. A prioridade do Planalto, no momento, é assegurar a aprovação do advogado-geral da União, Jorge Messias, indicado pelo presidente para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF).

Messias será sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em 10 de dezembro — colegiado que Alcolumbre preside e sobre o qual exerce forte influência. Segundo auxiliares presidenciais, Lula deve procurar pessoalmente o senador nos próximos dias para negociar apoio à indicação.

O governo vê Alcolumbre como peça-chave para garantir uma tramitação favorável no Senado, mas avalia que atender integralmente às demandas do senador poderia gerar insatisfação em outras alas da base.


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Política

IPEA: Com Lula, Brasil registra os menores níveis de pobreza e desigualdade em 30 anos

O Brasil encerrou 2024 com os menores níveis de pobreza, extrema pobreza e desigualdade desde o início da série histórica em 1995. Os dados fazem parte de um estudo inédito divulgado nesta terça-feira (25) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e revelam também que a renda média dos brasileiros atingiu seu maior patamar em três décadas. As informações foram publicadas pela BBC News Brasil.

Segundo o levantamento, a renda média mensal por pessoa passou de R$ 1.191 em 1995 para R$ 2.015 em 2024, um crescimento de quase 70% no período. O estudo mostra que a evolução se manteve mesmo em contextos econômicos distintos e após choques que afetaram o país nos últimos anos, como recessões, pandemia e crises fiscais.

A desigualdade medida pelo coeficiente de Gini também recuou de maneira significativa. O índice, que variava em 61,5 pontos em 1995, caiu para 50,4 em 2024, uma redução de cerca de 18%. Quanto menor o valor, menor a desigualdade na distribuição de renda.

Os indicadores de pobreza extrema apresentaram queda expressiva. Em 1995, aproximadamente 25% da população vivia abaixo da linha de extrema pobreza. Em 2024, essa taxa caiu para menos de 5%, segundo o Ipea. A redução é considerada um marco dentro da série histórica iniciada há quase três décadas.

Avanços sociais e dinâmica da renda

O estudo explica que a trajetória positiva é resultado de múltiplos fatores. Entre eles, o aumento do salário mínimo, o crescimento da formalização do trabalho, transferências de renda e a recuperação do mercado de trabalho após os impactos da pandemia.

Ao longo dos últimos anos, a ampliação de políticas de inclusão produtiva e programas sociais contribuiu para melhorar a renda das famílias mais vulneráveis. O Ipea destaca que, embora o avanço tenha sido consistente, a manutenção desses números depende da continuidade de políticas públicas de longo prazo.

Os pesquisadores também apontam que houve melhora na distribuição de renda entre diferentes grupos sociodemográficos. A renda dos 40% mais pobres foi a que mais cresceu proporcionalmente na última década, diminuindo o hiato em relação aos demais extratos da população.

Outro ponto citado no relatório é o impacto regional. Entre 2022 e 2024, os maiores ganhos de renda ocorreram nas regiões Norte e Nordeste, que historicamente registram os menores valores. Segundo os economistas envolvidos no estudo, a expansão do mercado de trabalho, combinada a transferências de renda, ajudou a reduzir as disparidades regionais.

Repercussão no governo

O ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, comentou os resultados em publicação na rede X. “Isso significa mais oportunidades para cada cidadão e cada cidadã do nosso país. Para nossos filhos e netos. Para o Brasil de hoje e de amanhã”, afirmou.

Alckmin também reiterou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva continuará adotando medidas para elevar a renda e reduzir desigualdades. A declaração reforça a orientação de políticas econômicas voltadas para crescimento sustentado, fortalecimento do mercado interno e expansão de programas sociais.

Integrantes da equipe econômica afirmam que o resultado do Ipea confirma a eficácia de políticas voltadas à recuperação econômica pós-pandemia. O Ministério do Desenvolvimento Social destacou, em nota, que a ampliação de benefícios sociais e a revisão de cadastros contribuíram para diminuir os níveis de vulnerabilidade.

Comparação histórica e tendências

O relatório do Ipea situa os dados de 2024 como parte de um processo de transformação estrutural. A queda contínua da desigualdade desde o início dos anos 2000 aparece como uma das tendências mais marcantes da série. Segundo o Cafezinho, ainda assim, o levantamento aponta períodos de interrupção desse movimento, especialmente entre 2015 e 2018, quando crises econômicas reduziram a renda média e elevaram novamente a pobreza.

Um aspecto destacado pelos economistas é o aumento da renda real das famílias, impulsionado pelo controle da inflação em 2023 e 2024 e pela melhora do rendimento do trabalho. A taxa de desocupação em níveis historicamente baixos ajudou a ampliar a massa salarial.


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Pesquisa

Pesquisa CNT/MDA: Lula lidera todos os cenários para 2026 no 1º e 2º turnos

Assim, a direita perde o rumo de vez

No primeiro turno, o petista abriu 20 pontos contra Tarcísio de Freitas, possível herdeiro político do ex-presidente Jair Bolsonaro

Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira (25) revela que o presidente Lula lidera todos os cenários de primeiro turno para as eleições de 2026 e ganharia dos adversários em um eventual segundo turno. O levantamento também mostra aumento da popularidade do petista. Saiba mais em TVT News.

A pesquisa foi realizada entre 19 e 23 de novembro com 2.002 pessoas. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o nível de confiança, 95%.

Lula tem vantagem em ambos os turnos
1º turno
A pesquisa de intenção espontânea de voto aponta Lula (PT) na liderança com 32,3% contra Jair Bolsonaro (17,5%), Tarcísio de Freitas (2,1%), Ciro Gomes (1%), outros (4,4%) e branco ou nulo (9,4%). O petista melhorou seu desempenho em 5% em relação ao valor de setembro.

Após a condenação pela trama golpista, Jair Bolsonaro (PL) ficou inelegível novamente e não pode disputar as eleições até 2060, quando teria 105 anos. De acordo com a Lei da Ficha Limpa, são somados oito anos de inelegibilidade ao tempo da pena — 27 anos e três meses — o que resulta no cálculo de 33 anos fora das disputas.

O ex-presidente já não poderia concorrer ao pleito de 2026 por ter sido condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação para desinformar sobre as urnas eletrônicas e atacar a Corte na camapanha eleitoral de 2022.

Nos cenários simulados de primeiro turno pela CNT, Lula continua despontando na frente dos adversários. A primeira simulação mostra o petista (38,8%) a frente de Jair Bolsonaro (27%), Ciro Gomes (9,6%), Ratinho Jr. (6,4%), Ronaldo Caiado (4%) e Romeu Zema (2,7%).

Os demais cenários tem Lula, Ratinho Jr. (PSD) e Romeu Zema (Novo) fixos, alternando apenas o nome mais competitivo contra o petista. Contra o mais provável herdeiro do bolsonarismo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o presidente tem 42% das intenções de voto frente a 21,7% do governador de São Paulo.

Ainda nos cenários de primeiro turno, Lula é a escolha de 42,7% dos eleitores se Eduardo Bolsonaro (17,4%) for candidato. Já contra Michelle Bolsonaro (PL), o petista tem 42,7% dos votos frente a 23% da ex-primeira dama.

2º turno
Mesmo se Bolsonaro pudesse participar das eleições de 2026, a pesquisa indica que perderia para Lula: o petista registra 49,2% e o ex-presidente, 36,9%. Contra Tarcísio, o presidente tem vantagem de 6 pontos: 45,7% dos eleitores reelegeria o presidente enquanto 39,1% escolheria o governador paulista.

Segundo a CNT, o melhor desempenho de Lula seria em um segundo turno contra Eduardo Bolsonaro, no qual o petista teria 49,9% dos votos e o filho do ex-presidente, 33,35%. Os patamares são similares na simulação contra a ex-primeira dama: Lula registra 49,1% e Michelle, 35,6%.

A pesquisa questionou os entrevistados sobre outros cenários: Lula (45,8%) e Ratinho Júnior (38,7%); Lula (47,9%) e Romeu Zema (33,5%); Lula (46,9%) e Ronaldo Caiado (33,7%); e Lula (44,1%) e Ciro Gomes (35,1%).

Avaliação de governo
A avaliação positiva do governo Lula cresceu três pontos em relação a setembro. A soma de ótimo (12,2%) e bom (22,1%) é de 34,3%, enquanto o mês anterior registrava 31%.

Quem avalia negativamente a gestão caiu de 40% para 36% — soma de ruim (8,4%) e péssimo (27,9%). O governo tem avaliação melhor entre mulheres, católicos, eleitores a partir de 35 anos, com renda menor que dois salários mínimos, ensino fundamental e do Nordeste.

*TVTNews


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Política

Em 2026, a direita pode não ter candidato competitivo, mas o sistema financeiro estará com ela antes, durante e depois do pleito

Isso captura uma tensão real no tabuleiro político brasileiro às vésperas de 2026.

Ela reflete um ceticismo comum entre analistas e eleitores da direita: a fragmentação de lideranças pode enfraquecer o campo no pleito, mas o alinhamento com o sistema financeiro (a “Faria Lima”) oferece uma rede de segurança que transcende o voto, garantindo influência econômica e midiática antes, durante e após a eleição.

Essa nossa triste e urgente realidade.

Em resumo: sim, pode não haver um candidato “competitivo” unânime. A direita depende de um endosso de Bolsonaro (que sinaliza apoio a múltiplos, exceto Lula), mas a prisão dele em novembro de 2025 só acelera a desunião.

Campanhas da direita terão ar-condicionado: mídia paga, pesquisas favoráveis e narrativas anti-inflação. A Veja (agosto de 2025) relata que banqueiros temem “candidaturas radicais” pós-prisão de Bolsonaro, forçando apoio a moderados.

Se vencerem (probabilidade de 45-50% contra Lula, per AtlasIntel), reformas como corte de gastos e abertura comercial são “cobrança” implícita. Se perderem, o lobby financeiro pressiona o Congresso (dominado por centro-direita) para barrar pautas petistas, como taxação de super-ricos.

No fim, 2026, para a direita não é sobre ideologia, mas sobre quem controla o caixa. A direita tem o dinheiro – e isso compra tempo, aliados e narrativas. Se quiserem vencer de verdade, precisam de estratégia, não só gritaria.

Mas só tem trombeteiros manjados.


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Mundo Política

Lula recebe título de Doutor Honoris Causa em Moçambique

Lula recebeu título de Doutor Honoris Causa e disse que fome é resultado de “falta de vergonha na cara de quem governa o mundo”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta segunda-feira (24) o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Pedagógica de Maputo, em Moçambique. A instituição afirmou que a honraria reconhece as contribuições do presidente brasileiro nas áreas de ciência política, desenvolvimento econômico e cooperação internacional. Em um discurso carregado de emoção, Lula destacou a centralidade da educação em seu projeto político e criticou a desigualdade global que mantém 700 milhões de pessoas em situação de fome.

“O mundo produz alimento suficiente para dois tantos de gente que tem no mundo comer. Qual é a explicação de ter 700 milhões no mundo passando fome, senão a falta de vergonha na cara de quem governa o mundo?”, afirmou, provocando aplausos da plateia. Segundo ele, a fome não é consequência da escassez de alimentos, mas de decisões políticas que perpetuam injustiças e desigualdades.

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Emoção e simbolismo no retorno a Maputo
Lula iniciou o discurso dizendo-se surpreendido pelo próprio impacto emocional da homenagem. “Eu sempre achei que aos 80 anos […] eu jamais imaginei que poderia ficar emocionado outra vez. […] Eu já tenho muitos títulos de doutor honoris causa, mas nenhum me emocionou como esse”, declarou. Ele afirmou sentir-se “igual” aos moçambicanos presentes na cerimônia e descreveu o país africano como “um reencontro com a história e o afeto”.

O presidente ressaltou que Brasil e Moçambique compartilham laços que vão além da língua, construídos pela história da resistência, da cultura e da busca por liberdade. “Cada vez que volto à África, não me sinto visitante, me sinto voltando para casa”, disse.

Educação como obsessão de Lula
A defesa da educação ocupou grande parte da fala. Lula associou seu compromisso pessoal com o tema à própria experiência de não ter tido acesso ao ensino formal. “A educação pra mim sempre foi uma obsessão […] porque eu não tive a oportunidade de estudar”, declarou. Ao lembrar que proibiu seus ministros de tratarem educação como gasto ao assumir a Presidência em 2003, reforçou: “Educação é investimento, e é o melhor investimento que o governo faz”.

O presidente destacou números acumulados entre seus mandatos e o de Dilma Rousseff: 610 institutos técnicos criados, 190 extensões universitárias e 18 novas universidades federais. Ele mencionou ainda projetos recentes, como a futura universidade indígena e a universidade do esporte, além do programa “Pé de Meia”, que incentiva a permanência de estudantes de baixa renda no ensino médio por meio de transferências condicionadas.

Lula também citou iniciativas de integração acadêmica com países africanos, como o PEC-G, que completa 60 anos, e a criação da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), em 2010. Para ele, educação e democracia são inseparáveis: “Não há democracia verdadeira onde o povo não tem acesso ao conhecimento”.

*TVTNews


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Política

Se Trump derrubou as tarifas por pressão interna, Lula sai ainda mais vitorioso como um campeão de xadrez

A vitória estratégica de Lula na retirada das tarifas é coisa de mestre de arte da guerra comercial.

Se a decisão de Trump de derrubar as tarifas de 40% sobre produtos agrícolas brasileiros foi mesmo impulsionada por pressões internas nos EUA – como a inflação galopante em alimentos e a proximidade das eleições legislativas de 2026 –, isso não diminui o mérito de Lula: ao contrário, amplifica sua jogada magistral.

Como um grande mestre do xadrez, Lula não forçou um xeque-mate imediato, mas posicionou as peças com a paciência dos monges porque nada floresce antes da hora e Lula sabia, com seu olhar para o ponto futuro, que sua hora chegaria e Trump recuaria.

A jogada de Lula, em vez de reagir com bravatas (como um certo ex-presidente faria), esperou o momento certo.

Após o tarifaço inicial de julho/agosto (que Eduardo Bolsonaro celebrou como “pressão contra o STF”), o Planalto montou uma coalizão discreta: lobby com o agro brasileiro nos EUA, conversas com o USTR (escritório comercial americano) e uma ligação estratégica com Trump.

Resultado?

Tarifas zeradas retroativamente a 13/11 para café, carne, frutas e cacau – aliviando US$ 2 bilhões em exportações anuais.

E o melhor: sem concessões humilhantes, como interferir no Judiciário brasileiro.

Pense no tabuleiro: Trump abriu com um gambito agressivo (tarifas como “punição” ao “lawfare” no Brasil, ecoando apelos de bolsonaristas como Eduardo).

Lula não contra-atacou de frente – isso poderia escalar para uma guerra comercial total.

Em vez disso, ele sacrificou peões menores (negociações paralelas sobre aço e alumínio, que ainda pagam 50%) para proteger o rei (o agro, que representa 40% das exportações para os EUA).

Agora, com Trump na defensiva por causa da inflação, Lula avança: o Itamaraty já sinaliza fim total das tarifas até dezembro, e o texto de Trump abre caminho para isso.

Aqui nas terras cabrálias, a diarréica direita bolsonarista que está toda no bolso do banco Master, lambe as feridas.

Resumo da Opera Bufa de Bananinha: Ele e a direita balaio de gato queriam usar as tarifas como arma contra Lula.
Agora, o recuo vira bumerangue.

Se foi “pressão interna”, parabéns a Lula.

Trump, você jogou a carta que Lula já havia previsto há tempos e soube sentar confortavelmente e esperar a hora do bote.


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