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Lula assina carta prometendo respeito a religiões e templos em eventual governo; leia aqui

“Em nosso governo não será diferente. Todas as religiões e templos religiosos serão respeitados e tratados com dignidade”.

Após negar subscrever uma carta para prestar satisfações aos evangélicos, o ex-presidente e candidato Lula (PT) lança neste dia 12 de outubro, Dia da Padroeira, um manifesto prometendo respeito a todas as religiões em um eventual governo a partir de 2023.

Líder nas pesquisas dedicadas ao segundo turno contra Jair Bolsonaro (PL), Lula é católico e reafirmou, na carta, que em governo anteriores sancionou leis que ajudaram os brasileiros a terem liberdade para escolher e professar a sua religião.

“Em nosso governo não será diferente. Todas as religiões e templos religiosos serão respeitados e tratados com dignidade”, assinalou.

O ex-presidente termina pedindo que bênção à Nossa Senhora Aparecida para que consiga ajudar a reconstruir uma Nação democrática, onde todos tenham vida e “vida em abundância”.

*Com GGN

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Lula faz caminhada e comício históricos em Belford Roxo: “Estou emocionado”

O ex-presidente Lula (PT) reuniu uma multidão nesta terça-feira (11) em Belford Roxo, no Rio de Janeiro, e realizou aquele que já é considerado o maior ato político da história da região.

Na parte da tarde, o petista participou de uma passeata, em um carro aberto cercado por apoiadores, pelas ruas da Baixada Fluminense. Já à noite, fez um comício na quadra do clube Atlético Heliópolis.

A atividade em Belford Roxo foi realizada um dia após o prefeito da cidade, Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho, que é presidente do União Brasil no Rio de Janeiro, declarar apoio ao petista. Sua esposa, a deputada federal Daniela do Waguinho, que foi a mais votada do estado, também declarou apoio ao ex-presidente.

Waguinho e Daniela, por seus capitais políticos altos na região, eram cobiçados pela campanha de Jair Bolsonaro (PL). O apoio do casal a Lula, segundo o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), André Ceciliano, motivou, inclusive, ameaças “vindas de Brasília”.

“Já fiz discursos em mais de 190 países, para milhões de pessoas. Mas hoje estou emocionado porque estou na Baixada Fluminense, porque fui convidado por um prefeito e por uma deputada que não conhecia muito. E que enfrentaram pressões porque iam me receber”, disse Lula no comício.

Em seu discurso, o ex-presidente afirmou que “esse país precisa de amor e não de ódio, de paz e não de guerra”. “É esse país que eu quero construir”, disse.

Entre críticas a Bolsonaro, Lula procurou desconstruir as fake news bolsonaristas de que vai fechar igrejas e relembrou: “Para os mentirosos que utilizam Deus, eles estão cometendo um pecado, porque quem regulamentou a liberdade da religião neste país e criou o Dia da Marcha com Jesus fui eu, quem respeita o evangelho somos nós. Então, não minta porque Deus está vendo. A verdade é dura, demora para chegar, mas é melhor morrer com a verdade do que viver com a mentira. E quem ganha uma eleição com mentira não conseguirá governar, porque a mentira não prevalecerá”

Waguinho, por sua vez, disse que o bolsonarismo tenta fazer uma “lavagem cerebral” na cabeça dos evangélicos, e explicou que escolheu apoiar Lula por ele ser “a melhor opção para cuidar do povo brasileiro”.

“Com Lula a paz vai voltar a reinar no nosso país, a democracia, o direito a universidade, as escolas técnicas, tudo vai voltar. Nós não devemos misturar a questão religiosa, que eles estão tentando fazer uma confusão na cabeça dos evangélicos, com governabilidade. A política tem uma função aqui na terra, que é cumprir o que a Constituição determina. O compromisso da igreja é outro, é cuidar do pobre, do aflito, do necessitado, é dar água para quem tem sede e comida para quem tem fome”, declarou.

Além de Waguinho e Daniela, participaram do ato lideranças políticas como o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, a deputada federal e presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e o presidente nacional do Agir, Daniel Tourinho.

*Com Forum

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Vice de Zema declara voto em Lula para o segundo turno

O vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant (PSDB), declarou voto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o segundo turno da eleição presidencial deste ano. Tal postura democrática diverge de seu colega de chapa, o governador Romeu Zema (Novo), que declarou apoio a Jair Bolsonaro (PL).

Brant afirmou que votou em Simone Tebet (MDB) no primeiro turno e que a escolha de apoiar Lula para o segundo turno se deu pois o petista reúne as “melhores condições de resguardar o nosso sistema democrático” devido à “diversidade de seu arco de alianças.”

O vice de Zema ainda alertou que a candidatura Bolsonaro “foi capturada por uma extrema direita radical, que ameaça de fato nossa democracia” e que “a manutenção das instituições democráticas é o que importa nesse momento.”

Apesar de serem colegas de chapa, Brant e Zema não possuem boa relação há tempos. O vice-governador rompeu com seus aliados e desfiliou-se do Partido Novo, migrando para o PSDB, onde concorreu novamente para as eleições deste ano na chapa de seu correligionário Marcus Pestana. Em retaliação, Zema exonerou, em agosto, toda a equipe de Brant na vice-governadoria.

*Com 247

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Pesquisa

Ipec: No Nordeste, Lula tem 70% e Bolsonaro, 26%

A pesquisa Ipec, divulgada nesta segunda-feira (10), mostrou que o candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, tem 70% dos votos na Região Nordeste, contra 30% de Jair Bolsonaro (PL). Os dois farão o segundo turno da eleição no dia 30 de outubro. De acordo com os novos números, o ex-presidente continua liderando a disputa no território nacional.

As estatísticas mostraram que Lula aumentou em um ponto percentual a quantidade de votos entre os eleitores nordestinos e Bolsonaro continuou com a mesma porcentagem, na comparação com a pesquisa divulgada no dia 5 deste mês.

No primeiro turno, o petista conseguiu 21,6 milhões de votos no Nordeste e Bolsonaro, 8,7 milhões. Lula teve 67% dos votos válidos na região.

Foram entrevistados 2.000 eleitores, entre sábado (8) e segunda-feira (10), em 130 cidades. A margem de erro foi de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-02853/2022.

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Pesquisa

Pesquisa Ipec: Lula se mantém estável e Bolsonaro cai 1 ponto

Pesquisa foi feita entre sábado (8) e segunda-feira (10) e tem margem de erro de dois pontos para mais ou para menos. Nos votos válidos, o resultado foi 55% para Lula e 45% para Bolsonaro. De acordo com o instituto, o cenário de 2º turno segue estável.

Pesquisa do Ipec divulgada nesta segunda-feira (10), encomendada pela Globo, aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 51% de intenção de votos no segundo turno e que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 42%. Este é o segundo levantamento do instituto feito após o primeiro turno das eleições. As entrevistas foram feitas entre sábado (8) e segunda-feira (10).A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

  • Lula (PT): 51%
  • Bolsonaro (PL): 42%
  • Branco e nulo: 5%
  • Não sabem/não responderam: 2%

Nos votos válidos, o levantamento apontou que  Lula tem 55%, eBolsonaro, 45% Para calcular os votos válidos, são excluídos os brancos, os nulos e os de eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.

*Com G1

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Opinião

Vídeo: Bolsonaro confessa que se acovardou diante de Lula no debate da Globo

Em uma entrevista que ultrapassa e muito uma marmelada com um apresentador que não tem onde ser mais pelego com Bolsonaro, coisa de fazer inveja até na Jovem Pan, Bolsonaro que, em dez frases, falava vinte mentiras, criou uma historinha pré-infantil para confessar que, primeiro, não fez perguntas para Lula para ele não lacrar nas suas costas.

Disse ainda que o padre, que ele e Roberto Jefferson conseguiram enfiar no debate para obstacular o confronto direto entre Lula e Bolsonaro, caiu do céu.

Bolsonaro, que diz que fez pergunta para o apatetado D’Ávila, porque se fosse Lula, ele comeria Bolsonaro com casca e tudo. E para não deixar Lula lacrar em suas costas, ele optou por fazer pergunta para o representante do Instituto Millenium.

O interessante é que o entrevistador sabujo, que combinou as perguntas com Bolsonaro, criou uma fantasia de que, antes do início do debate, Lula não estava no palco, porque estava com os Marinho tramando um complô contra Bolsonaro.

Certamente a mula sem cabeça, e Saci Pererê e o velho da porteira estavam juntos.

O interessante é que todos nós vimos, na maior cara dura, o falso padre e Bolsonaro confabular um papo e anotações junto com Carluxo e Fabio Faria.

O fato é que Bolsonaro, descaradamente, confessou que se acovardou para Lula.

Fica a pergunta, sem o padre fake, como Bolsonaro enfrentará Lula no tête-a-tête em dois debates, na Band, dia 16, e na Globo, dia 28?

A meu ver, na primeira pergunta que Lula fizer, Bolsonaro vai tumultuar para acabar com o debate.

Assista a partir de 1:11

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Lula arrasta multidão em Belo Horizonte e Chico Buarque a faz cantar “amanhã vai ser outro dia”

O que vê é em cada cidade que Lula faz caminhada, ele arrasta multidões cada vez maiores. Sua campanha cresce a olhos vistos. Que chegue a eleição com uma explosão de alegria e a certeza de que o Brasil será governado por quem verdadeiramente sabe governar.

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Opinião

Editorial da Folha contra Lula é claro, entre banqueiros e miseráveis, a Folha fica com a agiotagem

Para a Folha, o morticínio de quase 700 mil brasileiros, promovido pelo governo Bolsonaro durante a pandemia do Covid, não significa nada, contanto que o rentismo, ou seja, a própria mídia de banco, da qual a Folha é parte, veja seus rendimentos serem hidratados com o suor do povo.

Lógico que o editorial deste domingo é contra os pobres e a favor dos ricos, como sempre foi a posição da mídia industrial no Brasil, que opera na base do, é perdendo que se ganha, é passando fome que se vence, é sendo explorado que se prospera.

O problema é que é muito mais fácil atacar um político como Lula do que atacar o alvo, que são os pobres.

O editorial da Folha de S. Paulo poderia ser menos patético para não parecer mais ridículo do que é. Na verdade, deveria ser “farinha pouca, meu porão primeiro”, para escancarar logo esse câncer editorialista que a mídia de banco opera nesse país. Abraçar logo o genocida e pendurar no prédio de quem apoiou a ditadura armamento pesado a imbecis fascistas que pensam no mundo a partir dos olhos da própria Folha.

Não sei como alguém, que está numa das maiores metrópoles do mundo, com milhares de pessoas vivendo em condição de rua, pode querer ainda utilizar de manipulação barata para impor goela abaixo a reeleição de Bolsonaro para garantir a tranquilidade dos seus donos.

O rentismo é a base dos lucros líquidos que os proprietários da Folha contam para acumular, mas poderiam ter uma atitude mais digna na hora de defender suas preferências políticas, assinando um manifesto em favor de um genocida que jogou 33 milhões de brasileiros na miséria, devolvendo país no mapa da fome, um número recorde de milhões de brasileiros vivendo de bicos e recebendo menos que um salário mínimo para que os banqueiros, rentistas e grandes empresários possam extrair o sangue dos trabalhadores brasileiros, incluindo os precarizados, para inchar cada vez mais os cofres dessa classe dominante para a qual, há cem anos, o grande paulista, Mário de Andrade, dedicou o poema Ode ao Burguês na primeira Semana de Arte moderna, permitindo que os brasileiros vissem com olhos bem atentos o que é a oligarquia desse país, da qual os donos da Folha de São Paulo são parte, assim como toda a mídia industrial engajada na reeleição de Bolsonaro.

Ode ao burguês

Eu insulto o burguês! O burguês-níquel,
o burguês-burguês!
A digestão bem-feita de São Paulo!
O homem-curva! O homem-nádegas!
O homem que sendo francês, brasileiro, italiano,
é sempre um cauteloso pouco-a-pouco!

Eu insulto as aristocracias cautelosas!
Os barões lampiões! os condes Joões! os duques zurros!
que vivem dentro de muros sem pulos;
e gemem sangues de alguns mil-réis fracos
para dizerem que as filhas da senhora falam o francês
e tocam os Printemps com as unhas!

Eu insulto o burguês-funesto!
O indigesto feijão com toucinho, dono das tradições!
Fora os que algarismam os amanhãs!
Olha a vida dos nossos setembros!
Fará Sol? Choverá? Arlequinal!
Mas à chuva dos rosais
o èxtase fará sempre Sol!

Morte à gordura!
Morte às adiposidades cerebrais!
Morte ao burguês-mensal!
ao burguês-cinema! ao burguês-tílburi!
Padaria Suissa! Morte viva ao Adriano!
“– Ai, filha, que te darei pelos teus anos?
– Um colar… – Conto e quinhentos!!!
Mas nós morremos de fome!”

Come! Come-te a ti mesmo, oh gelatina pasma!
Oh! purée de batatas morais!
Oh! cabelos nas ventas! oh! carecas!
Ódio aos temperamentos regulares!
Ódio aos relógios musculares! Morte à infâmia!
Ódio à soma! Ódio aos secos e molhados!
Ódio aos sem desfalecimentos nem arrependimentos,
sempiternamente as mesmices convencionais!
De mãos nas costas! Marco eu o compasso! Eia!
Dois a dois! Primeira posição! Marcha!
Todos para a Central do meu rancor inebriante
Ódio e insulto! Ódio e raiva! Ódio e mais ódio!
Morte ao burguês de giolhos,
cheirando religião e que não crê em Deus!
Ódio vermelho! Ódio fecundo! Ódio cíclico!
Ódio fundamento, sem perdão!

Fora! Fu! Fora o bom burguês!…

De Paulicéia desvairada (1922)
Mário de Andrade

*Desenho em destaque: Latuff

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Lula sobre Bolsonaro: ‘Nunca um presidente usou tanto a máquina pública para se reeleger’

Petista lidera todas as pesquisas publicadas no 2º turno das eleições contra o atual chefe do Executivo.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), da Coligação Brasil da Esperança, participam de caminhada em Campinas (SP), na manhã deste sábado (8), ao lado do ex-prefeito Fernando Haddad (PT), candidato ao governo do estado.

Antes do ato, o ex-presidente concedeu entrevista à imprensa. Ele fez duras críticas ao atual presidente Jair Bolsonaro (PL), apontando o uso da máquina estatal para fazer campanha eleitoral pela reeleição e a uma declaração antiga, em que o chefe do Executivo disse que “comeria carne humana”.

“Nós estamos fazendo uma campanha com uma certa anomalia, porque nós temos um cidadão, que está exercendo a Presidência, que está utilizando a maquina do governo para fazer campanha. Eu estava analisando desde Marechal Deodoro da Fonseca, 1889 até agora, todos os presidente juntos, ninguém utilizou a máquina 10% como ele está utilizando”, afirmou.

“Temos um cidadão na presidência que fala que comeria carne de indígenas pro New York Times. O povo está cansado. Quer voltar a ter emprego, casa, saúde. Nós vamos ganhar porque o povo precisa voltar a ter esperança”, declarou Lula.

Na retomada da campanha ao Palácio do Planalto nesta semana, Lula focou suas ações em São Paulo – estado que é o maior colégio eleitoral do país com 34,6 milhões de eleitores.

Na quinta-feira (6), o petista participou de passeata em São Bernardo do Campo, berço do sindicalismo na região do ABC Paulista. Nesta sexta-feira (7), o ex-presidente fez caminhada com apoiadores em Guarulhos, na Grande São Paulo.

*Com Brasil de Fato

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Carcereiro de Lula tem ‘nojo’ de Bolsonaro e vai votar no ex-presidente

“Diante da tragédia que estamos vivendo, eu declaro voto com todo vigor do meu peito”, disse o agente federal Jorge Chastalo Filho.

Carcereiro de Lula (PT) na Superintendência da Polícia Federal em Curitibadurante os 580 dias da prisão ilegal do ex-presidente, o agente federal Jorge Chastalo Filho afirmou que vai votar no candidato petista contra Jair Bolsonaro (PL).

“Diante da tragédia que estamos vivendo, eu declaro voto com todo vigor do meu peito”, disse à coluna o agente, que hoje atua como adido da Polícia Federal em Lima, no Peru.

Chastalo ficou famoso a partir de 2017, pela sua onipresença em fotos de presos pela operação Lava Jato no momento em que chegavam ou saíam da carceragem da PF em Curitiba. Ficou conhecido também como “Rodrigo Hilbert da PF”, por conta de sua semelhança física com o ator global.

Na condição de chefe da carceragem, cabia a Chastalo escalar em modelo de rodízio agentes para cuidar da vigilância na carceragem do ex-presidente, e também decidir o que era permitido e o que não era permitido na cela onde Lula cumpria parte de sua pena de prisão.

A função aproximou-o do ex-presidente, figura que agora ele diz admirar por conta de sua força política.

“A sensibilidade de sua preocupação com a pobreza, com a desigualdade social, com o bem-estar das pessoas, tudo isso se mostrou algo muito verdadeiro nele e foi algo que me marcou. Nunca o vi deprimido, na carceragem era um sujeito humilde e que sempre demonstrou gratidão e compaixão por quem estava ali com ele”, diz o ex-carcereiro.

‘Nojo’ de Bolsonaro

Chastalo afirma não gostar de ser encaixado em tipos ideológicos (“a gente precisa de um governo que seja competente, não importa se de esquerda ou de direita”) e diz ter evitado se manifestar politicamente até aqui sobre eleições, por conta de sua condição de funcionário público diretamente envolvido em questões sensíveis, como a própria prisão do ex-presidente.

Mas ele afirma estar disposto a se “arriscar” e “arcar com as consequências disso” diante de sua indignação em relação à qualidade do atual governo, que considera “abominável”.

“Diante deste absurdo que a gente tá vivendo, de ataque à democracia, essa falta de civilidade, de desamor gigante, do ódio estimulado entre as pessoas, tenho absoluto desprezo pelo governo que está aí. Como disse um dia Ulisses Guimarães, ‘tenho nojo’. Então me sinto moralmente obrigado a me manifestar”, justifica.

Chastalo afirma já ter escrito o esboço de um livro de memórias sobre o período em que conviveu com o ex-presidente na carceragem da PF. Ainda não fechou contrato com editora, mas afirma já estar com decisão “encaminhada” em torno disso.

Durante o período em que Lula esteve preso, o agente conversava com ele sobre diversos temas – família, filhos, futebol, entre outros. E também sobre política e acusações de corrupção em governos petistas, corroboradas por acordos de colaboração premiadas e devolução aos cofres do Estado de valores pagos ilegalmente a dezenas de agentes públicos.

Segundo Chastalo, Lula nunca demonstrou sentir-se culpado pelo que foi revelado nas investigações da força-tarefa, sustentando que, na condição de presidente, deixava órgãos de controle “trabalharem livremente”, por considerá-los “aliados do governo”.

Lula considerava-se preso por conta de um “fato indeterminado”, segundo o agente. Dizia na cela que voltaria um dia a ser presidente do país.

*Com Uol

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