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Economia

Fala de Mônica Waldvogel sobre economia e Lula revolta as redes

A declaração da jornalista Mônica Waldvogel sobre o fato de a economia dar sinais de recuperação trata-se da “sorte do presidente Lula” e não das políticas da gestão federal.

“O Brasil conseguiu colocar essa supersafra para fora, por sua vez ganhou mais dólar, o dólar cai e ajuda a controlar a inflação, o que dá essa sensação de bem-estar. O governo não precisou se mexer, a safra foi plantada no ano passado. Tudo se ajeitou. É uma questão de sorte. Essa supersafra foi responsável por quase 25% do crescimento do PIB no primeiro trimestre […] tudo bem, há a política monetária, os juros, o arcabouço e a negociação política, mas também há um aspecto que é uma circunstância totalmente fora do controle do governo […] Lula é um cara sortudo”, disse Mônica Waldvogel rindo.

A análise da comentarista da Globo News recebeu respostas de vários perfis, incluindo do Secretário Executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli.

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Política

Lula inaugura daqui a pouco a Ferrovia Norte-Sul, que vai baratear o frete de produtos em 40%

O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, afirmou pelas redes sociais que a inauguração da Ferrovia Norte-Sul, daqui a pouco, às 10h30m, pelo presidente Lula, terá como feito a redução do frete ferroviário de mercadorias e minérios em 40%, segundo o Agenda do Poder.

O presidente Lula (PT) entregará nesta sexta-feira (16) a Ferrovia Norte-Sul, obra iniciada em 1987 e que teve mais de 90% de seus trechos construídos pelos Governos Lula e Dilma.

A ferrovia liga os estados do Maranhão e São Paulo e corta quatro das cinco regiões brasileiras. O ministro-chefe da Secom, Paulo Pimenta, afirma que a entrega da obra se trata de um momento “histórico” principalmente pelo seu impacto no barateamento do frete de produtos brasileiros. De acordo com o ministro, “a partir de amanhã, o frete de muitos produtos brasileiros vai ficar até 40% mais barato”.

“Hoje, 60% do custo logístico dos produtos brasileiros têm a ver com transporte, por isso a entrega da ferrovia é um momento histórico, pois diminui o ‘custo Brasil’ e aumenta a competitividade do nosso país”, ressalta.

Em entrevista a rádios de Goiás nesta quinta (15), Lula afirmou que “se dependesse dos governos Lula e Dilma, essa ferrovia teria sido inaugurada muito tempo atrás.” O presidente destacou o avanço das obras nos governos petistas: “No meu governo e no governo da Dilma, nós fizemos 90% dessa ferrovia. 5% foi feita pelo presidente Sarney, FHC, Temer, e 5% foi feita pela empresa que é hoje a concessionária da estrada. […] Sempre tem muito empecilho, mas eu penso que ao invés de a gente ficar reclamando porque demorou tanto, eu estou feliz estar de volta à presidência da República e, exatamente no meu mandato, a gente vai inaugurar finalmente a Ferrovia Norte-Sul.”

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Política

Lula não planeja entregar Embratur e Correios ao apetite do Centrão

O Palácio Planalto não discute no momento fazer trocas na Embratur e nos Correios para atender a cobiça de partidos do Centrão, afirmam integrantes do governo federal.

O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, sinalizou ao presidente da empresa da área de turismo, Marcelo Freixo, que o seu posto não será negociado com o União Brasil. Há possibilidade, no entanto, de gerências da Embratur serem cedidas à legenda.

Líderes do partido do Centrão não se contentam apenas com a saída de Daniela Carneiro do Turismo para entregar apoio ao governo no Congresso. Há uma reivindicação de porteira fechada dos ministérios das Comunicações e do Turismo para terem os comandos dos Correios e da Embratur.

Auxiliares de Lula ouvidos pelo Globo garantem que não existe possibilidade de o governo promover essas mudanças para contemplar a legenda. No caso de Freixo, há consideração por ele ter migrado recentemente do PSB para o PT. O ex-deputado é um dos principais aliados de Lula no Rio. Já Fabiano Silva, presidente dos Correios, é ligado ao PT e integrava a coordenação do Prerrogativas, grupo de juristas que foi crítico à Lava-Jato.

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Opinião

Lula ensina a enfezados arrogantes como se negocia com altivez, sem bravata

Reinaldo Azevedo*

Luiz Inácio Lula da Silva falou tudo o que quis a Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, e, à diferença do que reza o ditado, também ouviu o que queria ouvir. Durante evento no Palácio do Planalto, nesta segunda, Lula afirmou o que o país NÃO FARÁ como precondição para fechar o acordo Mercosul-União Europeia. Agiu bem. Isso NÃO azedou a relação. Quando pessoas altivas e educadas conversam, é possível ao menos buscar o caminho do entendimento.

Já volto ao discurso de Lula. Mas quero destacar o que anunciou von der Leyen em evento posterior com empresários na sede da Confederação Nacional da Indústria, em Brasília. A representante do bloco europeu anunciou a doação de R$ 100 milhões ao Fundo Amazônia. E o dinheiro veio junto com uma declaração sobre o acordo entre os dois blocos:
“Agora finalmente estamos próximos da linha de chegada, acho que é o momento de cruzar a linha de chegada. O presidente Lula e eu nos comprometemos em concluir o acordo o quanto antes, mais tardar até o fim do ano. Esse acordo traz benefícios, dará às empresas oportunidades de expansão”.

Se e quando efetivado, será o maior acordo comercial do mundo, envolvendo 32 países, 780 milhões de pessoas e um PIB de R$ 20 trilhões.

Mas nem tudo vinha sendo, ou é, assim tão tranquilo. E daí a importância das negociações empreendidas por Lula. Em razão das delinquências ambientais praticadas na gestão de Jair Bolsonaro, a União Europeia fez, de forma unilateral, um adendo ao que já tinha sido pactuado, transformando, por exemplo, a adesão espontânea do Brasil a algumas metas — como o desmatamento zero em 2030 — em cláusulas impositivas. Lula não escondeu seu desagrado. No evento no Planalto, afirmou:
“Expus à presidente Von Der Leyen as preocupações do Brasil com o instrumento adicional ao acordo apresentado pela União Europeia em março deste ano, que amplia as obrigações do Brasil e as torna objeto de sanções em caso de descumprimento. A premissa que deve existir entre parceiros estratégicos é a da confiança mútua e não de desconfiança e sanções. Em paralelo, a União Europeia aprovou leis próprias, com efeitos extraterritoriais e que modificam o equilíbrio do acordo. Essas iniciativas representam restrições potenciais às exportações agrícolas e industriais do Brasil. Reiterei o desejo do meu governo de construir uma agenda bilateral positiva. Com cooperação ativa, podemos abrir horizontes benéficos em diversas áreas. O caminho deve ser a formação de parcerias para o desenvolvimento sustentável.”

O agro deveria ser particularmente grato ao presidente. Está tentando consertar o que Bolsonaro estragou com a conversa sobre “deixar passar a boiada” e com o deliberado desmonte da área ambiental no Brasil. Mas não é só isso. Lula disse ainda que o acordo não pode impedi-lo de fazer o que fazem americanos e europeus: cuidar do seu próprio jardim — isto é, de suas próprias empresas. O entendimento não significa transformar o Brasil em mero fornecedor de commodities e de mercado consumidor aos ricos. Assim, afirmou o presidente:
“A Europa e os EUA voltaram a reconhecer, após ciclos de liberalismo exagerado, a importância da ação do Estado em políticas industriais. Programas bilionários de subsídios foram adotados nos países desenvolvidos em favor da reindustrialização. O Brasil, que sofreu um grave processo de desindustrialização, tem ambições similares. Por isso, o Brasil manterá o poder de conduzir as políticas de fomento industrial por meio do instrumento das compras públicas. Unir capacidades em matéria de pesquisa, conhecimento e inovação é igualmente decisivo como resposta ao desafio de gerar empregos e distribuir renda. Queremos estabelecer uma efetiva Parceria Digital com a União Europeia, na área de tecnologias da informação, regulação do espaço digital, 5G e semicondutores.”

Os liberaloides brasileiros, que liberais não são, mas reacionários que rejeitam o espelho, ficam arrepiados quando ouvem coisas assim porque dizem que isso representa um pacto com a ineficiência. Só não saberiam explicar por que as nações ricas protegem — e com pesados investimentos públicos — a sua própria indústria.

Há, como lembra Lula, um vasto campo para trocas justas. Mas a reivindicação da União Europeia de que as compras governamentais entrem no acordo sem nenhuma forma de proteção não é algo negociável. Sob pena de a já combalida indústria brasileira ir para o buraco. Essa seria a situação, então, em que se faria um acordo contra a economia nacional, tendente a exportar empregos do país mais pobre para os mais ricos.

E, ainda assim, von der Leyen anunciou os recursos para o Fundo Amazônia e afirmou que acredita que o entendimento chegue a bom termo até o fim do ano. É bom que se perceba a diferença entre a bravata, que reivindicava ao mundo o suposto direito de desmatar porque, “afinal, a Amazônia é nossa”, e a altivez de quem se recusa a negociar com a faca no pescoço. Até porque nem europeus nem brasileiros ignoram que parte das imposições da União Europeia, adendadas ao acordo, são apenas o velho protecionismo se vestindo de cláusula verde. Isso ganhou até um apelido mundo afora: “greenwashing” entre Estados nacionais. Simula-se uma razão ambiental para o que é interesse comercial. É legítimo que governos busquem o melhor para seus países. Cumpre não ser o bobalhão da turma. E há duas maneiras principais de sê-lo: 1) aceitar todas as imposições; 2) roncar valentia, dizendo um “aqui ninguém mete o bedelho”, tornando-se pária no mundo. Nos dois casos, quem perde?

AS GUERRAS
Lula, e nem poderia ser diferente, também se referiu à guerra entre Rússia e Ucrânia:
“A volta da guerra ao coração da Europa reflete a complexidade dos desafios dos tempos em que vivemos. Lembrei à presidente Von Der Leyen que o Brasil votou a favor de resoluções na ONU que condenaram a invasão da Ucrânia pela Rússia. Reiterei nosso empenho em busca da paz, evitando a escalada da guerra e do uso da força e seus riscos incalculáveis. Não há solução militar para esse conflito. Precisamos de mais diplomacia e menos intervenções armadas na Ucrânia, na Palestina, no Iêmen. Os horrores da guerra e o sofrimento que ela provoca não podem ser tratados de forma seletiva. Os princípios basilares do Direito Internacional valem pra todos.”

Obviamente não há saída militar para aquela guerra, que provoca um estrago na economia mundial. E o líder brasileiro pode e deve dizê-lo. E também lhe cumpre lembrar que não se pode ser seletivo quando se trata de condenar os que promovem conflitos. Citou o caso do Iêmen. Eis aí a mais cruel e nefasta das guerras em curso, mas que se trava sob o silêncio cúmplice dos Estados Unidos e da Europa. Afinal, a Arábia Saudita, o país agressor, é considerado um “aliado estratégico” do Ocidente. Um massacre está em curso, inclusive de crianças. Lula não tem de dedicar o seu tempo a combater todas as guerras do mundo. Mas acerta ao não querer fazer parte da solução armada no conflito Ucrânia-Rússia, que solução não é.

Lula, reitero, falou o que quis e também ouviu o que quis. A conclusão do acordo Mercosul-União Europeia, que von der Leyen diz estar próximo, tem de atender também às necessidades do Brasil e da sua população.

Uma pergunta óbvia, de resposta idem, daí que ela seja aqui meramente retórica, mas convidando, ainda assim, os empresários brasileiros, inclusive os do agro, a pensar: em algum momento do governo Bolsonaro vocês encontraram um chefe de Estado disposto a advogar em favor dos respectivos setores que vocês integram com tanta clareza, objetividade e civilidade?

Era esse “esquerdista terrível” que parte da Dona Zelite brasileira tanto temia? Essa gente ficou com saudade do bronco e de seus anacolutos com a motosserra na mão?

ENCERRO
Li por esses dias um artigo em que uma enfezada, tomada de ares e tom professorais, dizia que Lula nada entende do mundo moderno; que está fixado no passado; que suas postulações no caso do acordo Mercosul-União Europeia eram impróprias etc. Não é o que pensa von der Leyen.

Se o entendimento vai mesmo sair, bem…, deixo a bola de cristal para os que são viciados em erro. O que me parece inequívoco é que Lula fez o que lhe cabia em defesa do país, do agro, das empresas brasileiras e dos empregos. A irrelevância agressiva fica a cada dia mais ridícula. Até “Uzmercáduz” já estão percebendo…

*Uol

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Opinião

Vídeo: o primeiro podcast de Lula com Uchoa

A comunicação é a alma da política, tanto que, sem a Globo, as farsas do mensalão e da Lava Jato jamais teriam acontecido, menos ainda as ditas jornadas de junho, assim como as “manifestações” para golpear a primeira mulher presidenta da República, Dilma Rousseff.

Ou seja, o que é bom nas mãos de grupos poderosos, transforma-se em veneno potente contra a própria população.

Sim, porque do golpe em Dilma, até o fim do governo Bolsonaro, piorou e muito a vida dos brasileiros, por inúmeros fatores, a começar por dois dos maiores corruptos da história desse país, Temer e Bolsonaro, que inova, com seu clã familiar, colocando no topo do poder não de um presidente corrupto, mas uma família de corruptos que, em quatro anos, comprou quatro mansões, rachadinhas, rachadões, joias, corrupção pesada no Ministério da Saúde em plena pandemia, no MEC com os pastores de ouro, no Meio Ambiente com tráfico de madeira envolvendo o ministro, e por aí vai.

Mas como Bolsonaro jogou 33 milhões de brasileiros na mais absoluta miséria para fazer com que banqueiros batessem recorde de lucros com os juros mais altos do planeta, seus garantes cercaram a galinha dos ovos de ouro para os ricos e tentam ainda manter, através do bolsorista, Campos Neto, o vampirismo financeiro que esfola as costas dos brasileiros.

Tudo isso se deu porque a comunicação sempre foi o monopólio absoluto dos grandes monopólios de mídia.

Por isso é tão importante Lula se comunicar com o povo todas as terças, através de um podcast.

Lula, a maior liderança de massa da história do Brasil, assim se consagrou por sua capacidade inigualável de comunicação com o povo, pois fez escola como o maior líder sindical.

Além de tudo, todas as terças Lula pode reeducar a comunicação no Brasil, desmentindo o que é dito no ambiente midiático. Isso muda completamente a realidade da comunicação desse país, porque cria condições para uma ruptura do monopólio da palavra e exige que o presidente assuma compromissos com o povo a partir do podcast com Uchoa, através de uma agenda transdisciplinar baseada numa concepção de país, num pacto direto entre o presidente e o povo.

Assista ao primeiro podcast de Lula, vale muito a pena:

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Política

Lula: “o mandato é muito curto. Então eu tenho pressa, e essa pressa eu passo para os meus ministros”

Na primeira edição de seu podcast semanal, nesta terça-feira (13), o presidente Lula (PT) foi perguntado sobre o “sentimento de urgência” que tem passado em suas declarações públicas, dizendo ser necessário fazer em quatro anos de administração mais do que fez em seus dois mandatos anteriores, entre 2003 e 2010.

O presidente confirmou ter pressa para colocar em campo seus projetos e afirma que cobra de seu corpo ministerial a mesma postura. “O mandato é muito curto. Em um país em que você tem todas as dificuldades legais para fazer uma obra qualquer, para fazer um investimento – você tem fiscalização, tem Tribunal de Contas, tem impeditivos, tem um Congresso que muitas coisas têm que passar por ele – em um mandato de quatro anos às vezes você não consegue aprovar um projeto importante. Se a gente for lembrar o Obama, o Obama quase que não aprovou nenhum projeto nos Estados Unidos. Então eu tenho pressa, e essa pressa eu procuro passar para os meus ministros, com cada um que eu converso. Quinta-feira vou ter uma reunião com os Ministérios para cobrar pressa”.

“Não há tempo há perder, não há tempo para conversa fiada. Nós temos que levantar de manhã trabalhando, parar de trabalhar o mais tarde possível da noite e no dia seguinte levantar cedo outra vez. O povo está precisando ver o Brasil andar de cabeça erguida e nós fomos eleitos para isso. É isso que eu passo para meus ministros e minhas ministras. Nada de ter medo de cara feia, nada de ficar colocando dificuldade. A dificuldade existe para a gente vencer. Quando a gente é oposição, aí a gente fala ‘eu acho, eu vejo, eu penso, eu acredito’. Mas quando você governa você não ‘acha, pensa ou acredita’, você faz ou não faz, e você tem que fazer. É isso. Simples assim. Nós temos que fazer. O tempo do ‘acho’ era o tempo da eleição, o tempo do ‘acredito’ era o tempo da eleição. Agora é fazer. Se tem uma coisa difícil, desenrole e faça, porque é assim que a gente governa um país”, concluiu.

*247

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Opinião

Bolsonaro abandona Mauro Cid à própria sorte

O que a nota (de Lauro Jardim, em O Globo 10/06) não conta – suscinta, porque é nota, do contrário seria uma reportagem – é que o tenente-coronel Mauro Cid, rumo ao generalato antes de o seu caminho se cruzar com o de Jair Bolsonaro, está preso sim, por seus atos, mas principalmente por fidelidade ao chefe, a quem, de fato, interessavam as minutas e planos de golpe.

Ou alguém acredita que tenha baixado um Napoleão de frente no tenente-coronel e ele, de uma hora para a outra, resolveu considerar que tinha todo o talento do mundo para ditador e decidiu que era o golpe ou nada?

É brincar com a inteligência alheia considerar que o distinto público não vai ligar léo com créo. Se não, vejamos: estávamos nós em ano de uma eleição acirrada (2022). Desde o início de condução do mandato (iniciado em janeiro de 2019) que Bolsonaro ameaçava dar um golpe no país e governar de maneira autocrata. Confiou nos generais dos quais se cercou, para fazer a liga com o comando geral do Exército e convencê-los a aderir à sua aventura, coisa que não rolou. Ainda assim, contou com o seu entorno – Mauro Cid era o seu ajudante de ordens -, para articular e pavimentar o seu sonho.

Os planos incluíam: uma convulsão social de qualquer natureza, desde que parecesse fugir ao controle, a ponto de justificar a chamada, pelo Executivo, do expediente da Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

Daí tentaram no dia 30 de outubro um adiamento da votação, tumultuada por uma “operação empata”, feita ao arrepio da Lei, pela Polícia Rodoviária Federal; no dia 12, quando após a diplomação de Lula no Congresso, carros e ônibus foram incendiados nas ruas da capital; no dia 24, quando uma dupla de trapalhões (graças a Deus!), tentou sem sucesso mandar pelos ares o aeroporto de Brasília; pensaram, mas não ousaram devido à multidão que compareceu, melar a posse de Lula no dia 1º de janeiro e, por fim, conseguiram, mas não lograram sucesso na conclusão, invadir e depredar os prédios públicos, a fim de provocar, finalmente, a convocação de uma GLO pelo presidente eleito.

Alertado para o fato de que esse era o plano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva escapou da arapuca, chamando uma intervenção no Distrito Federal e não uma GLO que o colocaria nas mãos dos militares e, aí, sabe-se lá se reaveria o seu poder. Certamente não haveria nem a chance de este artigo ser escrito, pois estaríamos de volta à pauta de 1964: porões, morte, porrada e bomba.

Sendo assim, vamos parar de brincar e encarar os fatos. O golpe não deu certo, mas todas as provas estão gritando de dentro do celular do ajudante de ordens Mauro Cid que, como bem esclarece o título do cargo que ocupou, nada mais fazia do que cumprir ordens. Não é crível que houvesse de sua parte interesse em “tomar o poder”, golpeando àquele a quem serviu com fidelidade canina, a ponto de ter uma caminha no quarto contíguo ao do casal, no Alvorada, para quando trabalhasse até tarde, pernoitasse ali, aos pés do chefe.

Não convence à opinião pública que Mauro Cid, por sua conta e risco, se movimentasse para fabricar atestados de vacina (como se fosse a corte do Rei Luiz XVI, em fuga para escapar da guilhotina) para si, a família e todos os escalados que seguiriam em disparada para a terra do Pateta. Observem que somente quem fazia parte do entourage com destino a Miami teve cartões de vacina falsificado.

O roteiro, embora não seja ficção, infelizmente, grita aos olhos de todos: prepare para mim um golpe “à la carte”, tenha o cuidado de que ele pareça espontâneo, programe para uma data em que eu já esteja longe. Caso tenha êxito, eu volto nos braços do povo. E, se naufragar, que eu tenha um convincente cartão de vacina que me permita trafegar por quantos países sejam necessários, em minha fuga com a família e assessores.

Todos os preparativos ficam com vocês. E, se descoberto, você, Mauro Cid, segura todas, até que a frouxidão das leis e seus subterfúgios permitam que se junte ao seu irmão bem-sucedido, na Flórida, para uma vida ao sol.

Até aqui funcionou. Afinal, o que é uma inelegibilidade? Resta saber se o pé que se amoldou ao coturno e o corpo treinado para estar dentro de uma farda suportará com galhardia o uniforme de presidiário por muito tempo. A propósito: ex-aliado, por quê? Não está lá, aguentando a cana dura? Melhor não provocar. Vai que o humor vira…

*Denise Assis/247

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Política

Presidente da Comissão Europeia apoia ‘fortemente’ agenda ambiental e climática de Lula

A presidente da Comissão Europeia Ursula van der Leyen afirmou que a União Europeia “apoia fortemente a agenda ambiental e climática do presidente Lula, segundo o Agenda do Poder.

Von der Leyen chega a Brasília nesta segunda-feira (12), na primeira parada de uma viagem pela América Latina e concedeu entrevista por e-mail Folha antes de embarcar. “Só posso encorajar todos os atores institucionais no Brasil a trabalharem juntos para proteger a Amazônia, bem como as comunidades indígenas que vivem lá.”

Ante as recentes dificuldades enfrentadas pelo governo Lula com as alterações nas pastas que tratam do meio ambiente e dos povos originários, Von der Leyen sustenta que os indígenas “desempenham papel central na preservação e no uso sustentável da floresta e no desenvolvimento do potencial de superpotência verde do Brasil”. O debate ambiental permeia as discussões do acordo EU-Mercosul. Lula disse querer selar o pacto neste ano e a presidente do braço executivo do bloco europeu reforça estar empenhada para isso.

“É muito mais que um acordo comercial. Trata de valores compartilhados, é uma plataforma para enfrentar desafios comuns, como a ação climática e o respeito pelos direitos trabalhistas.” A UE recém-aprovou uma lei que veta importar produtos cuja cadeia envolva áreas desmatadas, o que foi visto como recado pouco sutil às amarras ligadas ao acordo. Von der Leyen cita vontade política de ambas as partes. Resta, porém, a indicação de caminhos que desarmem resistências de lado a lado.

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Política

Lula pede mobilização contra extradição de Assange aos Estados Unidos

Nova decisão da Justiça abriu caminho para entregar o fundador do WikiLeaks aos Estados Unidos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou preocupação com a possibilidade iminente de extradição do jornalista Julian Assange, em um tuíte publicado neste sábado (10). Assange, fundador do WikiLeaks, está atualmente detido no Reino Unido. Lula destacou o importante trabalho realizado por Assange na denúncia de ações ilegítimas e ressaltou que sua prisão vai contra os princípios fundamentais da democracia e da liberdade de imprensa.

No tuíte, o presidente Lula afirmou: “Vejo com preocupação a possibilidade iminente de extradição do jornalista Julian Assange. Assange fez um importante trabalho de denúncia de ações ilegítimas de um Estado contra outro. Sua prisão vai contra a defesa da democracia e da liberdade de imprensa. É importante que todos nos mobilizemos em sua defesa”.

Julian Assange apresentará um novo recurso ao Supremo Tribunal do Reino Unido, disse sua esposa Stella na quinta-feira, depois que se soube que outro juiz rejeitou sua moção anterior e abriu caminho para entregar o fundador do WikiLeaks aos Estados Unidos.

O recurso anterior de Assange da ordem de extradição de junho de 2020 foi rejeitado no início desta semana. Em 6 de junho, o juiz Jonathan Swift, da Suprema Corte da Inglaterra e do País de Gales, rejeitou todos os oito fundamentos de sua moção, dando ao editor do WikiLeaks um prazo de cinco dias para apresentar seu caso a um painel de dois juízes.

*Com 247

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Justiça

Vaza Jato: procuradores e juízes do TRF-4 atuaram para evitar liberdade de Lula quando Favreto o libertou

Trechos obtidos da Operação Spoofing indicam que procuradores e juízes do TRF-4 atuaram para evitar liberdade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva quando, em 08 de julho de 2018, o desembargador plantonista do final de semana Favreto o libertou.

Como indicam os diálogos abaixo, a decisão de Favreto irritou os postulantes da Lava-Jato, que buscavam contato com os membros do TRF-4 para imediatamente vetar a liberdade de Lula. A decisão de Favreto acabou sendo reformada pelo então presidente do TRF4, que determinou a manutenção da prisão.

Naquela ocasião, o agora ex-juiz considerado suspeito pelo STF Sérgio Moro interrompeu suas férias para também mostrar sua irritação. “O Desembargador Federal plantonista, com todo o respeito, é autoridade absolutamente incompetente para sobrepor-se à decisão do Colegiado da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal”, disse.

10:53:29 Deltan URGENTE

10:53:39 Deltan PRECISO FALAR C ALGUÉM DA REFIONAL

10:53:41 Deltan CRIMINAL

10:54:04 Deltan Favretto soltou Lula fora da competência de plantão

10:54:20 Deltan Precisamos falar com o Thompson Flores

10:54:42 Deltan Não coloquem pra fora do grupo mas precisamos de uma atuação urgente

10:54:57 Deltan Vou tentando ligar mas já tentei alguns e não deu certo por isso coloco aqui

10:55:00 Deltan URGENTE

11:10:22 Cazarre PRR4 Tem o nro do processo?

11:13:16 Deltan

11:13:40 Deltan O Paulo Pimenta e o Manoel Caetano estão lá so com a ordem

11:13:46 Deltan Não foi a decisão anexa

11:14:01 Deltan Veja se consegue no sistema Cazarre please

11:14:07 Deltan Quem é o plantonista?

11:20:52 Cazarre PRR4 Falei com o Pumes, nosso plantonista.

11:20:57 Deltan Consegui falar com Januario também que já vai somar esforços

11:21:07 Deltan Me passa o tel dele Cazarre?

11:22:03 Sanzi PRR4 Mas que absurdo!!!

11:22:29 Cazarre PRR4

11:27:56 Deltan Pumes tá no grupo agora tb

11:30:00 Deltan Vcs tem o contato do Thompson para achar ele?

11:30:08 Deltan Seria bom que alguém já fosse tentando

11:30:27 Deltan Nem que acionem Gebran e outros desembargadores

11:30:57 Deltan Isso é uma afronta individual clara contra a autoridade do tribunal e da turma

11:31:03 Cazarre PRR4 Falei com o Lenz.

11:32:20 Cazarre PRR4 Não sei se ele examinaria, mas talvez valha tentar uma petição de reclamação com pedido liminar pra suspender o mandado.

11:32:41 Cazarre PRR4 Pra presidência ou pra 8t…

11:33:48 Deltan Da pra sondar em paralelo Gebran e Thompson

11:38:11 Sanzi PRR4 Como é ato do desembargador. Acho que cabe ao presidente do TRF.

11:38:14 Deltan Ele não tinha competência em Plantao

11:38:21 Deltan

11:38:45 Deltan 1) art 92 par segundo

11:39:00 Deltan 2) autoridade coatora é próprio TRF

11:40:11 Jose Osmar Bom dia, colegas

11:40:27 Deltan Tá nas atribuições do president

11:40:40 Sanzi PRR4 Sim cabe ao presidente despachar.

11:40:50 Deltan

11:41:39 Jose Osmar consegui acessar a decisão. Ainda não terminei a leitura, mas ao que já percebi o argumento principal é baseado na existência de “fato novo” alegado pela defesa, consistente na notória situação de candidato do ex-presidente e no seu alegado alijamento do processo eleitoral

11:41:39 Sanzi PRR4 A matéria já fo decidida. Não poderia o plantonista inovar.

11:41:55 Jose Osmar é absurda, claro

11:42:33 Cazarre PRR4 Pumes Talvez seja caso de uma petição curta ao presidente, pra suspender por não ser caso de plantão e por não haver competência.

11:42:46 Deltan Art 23, II e XI, b/c, do Regimento interno acima

11:42:57 Sanzi PRR4 Esse argumento não é novo. Desde o início ele alegam isso. Portanto é matéria que já foi apreciada pela corte e não poderia ser revisada em plantão

11:43:07 Jose Osmar e tem um erro de premissa, porque ele invoca a decisão do tribunal que determina a prisão para cumprimento da pena, já que devidamente fundamentada no voto do relator, mas diz que o Moro não fundamentou

11:43:16 Jose Osmar quando ele apenas deu cumprimento à decisão

11:43:19 Cazarre PRR4 Li a decisão É uma reunião de frases feitas e passa por coma da decisão do trf4.

11:44:14 Jose Osmar Sim. Minha única dúvida é como fazer a distribuição para que o nosso pedido caia direto com o presidente, porque em princípio ele iria justamente para o plantonista

11:44:54 Cazarre PRR4 Faz por escrito e apresentamos pra ele…

11:45:08 Cazarre PRR4 Imprime

11:45:58 Sanzi PRR4 Direciona direto para ele. Não será distribuído no mesmo processo. Deverá ser outro procedimento. Com outro número.

11:46:54 Sanzi PRR4 Não é um pedido de reconsideração. É um procedimento próprio.

11:49:55 Sanzi PRR4 Ou vai no e proc. Lá tem um link petição. Escolhe a classe.

11:50:15 Sanzi PRR4 Será gerado um novo número

11:50:33 Jose Osmar em seguida já vou começar a trabalhar em um pedido. A princípio será reclamação

11:50:45 Sanzi PRR4 Sim

11:50:51 Jose Osmar depois vamos ver como fazemos a distribuição

11:51:10 Jose Osmar se forem surgido em ideias, me abasteçam, por favor

11:51:39 Jose Osmar como eu disse, o argumento principal parece ser a participação no processo eleitoral, que estaria sendo obstada

11:51:47 Jose Osmar ainda não terminei a leitura

11:52:26 Cazarre PRR4 Não cabe debater isso em hc…

11:52:49 Jose Osmar sim, ainda mais em plantão

11:53:01 Sanzi PRR4 Além disso, é consequência lógica da condenação.

11:53:22 Sanzi PRR4 Não é matéria nova

11:53:28 Cazarre PRR4 Toca ficha.

11:54:40 Deltan Vejam regulamento do PLANTAO

11:54:42 Deltan https://www2.trf4.jus.br/trf4/diario/visualiza_documento_adm.php?orgao=1&id_materia=2874582&reload=false

11:54:48 Deltan

11:54:57 Deltan Viola o 2, a

11:57:22 Deltan Art 2, par primeiro tb

11:57:44 Deltan Ao violar a resolução está infringindo a competência do Tribunal que cabe ao president tutelar

*Com 247

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