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Lula: Quem mandou matar Marielle?

Hoje, milhões de mulheres vão às ruas em todo o mundo lutar por bandeiras de igualdade. Elas estão nas ruas por igualdade de direitos, de salário, de oportunidades e, sobretudo, pelo direito à própria existência. Uma coisa tão cara como a vida é negada a uma mulher a cada 7 horas no Brasil. Uma mulher a cada 7 horas. Esse é o número de feminicídios em nosso país, onde, apenas em 2019, o machismo assassinou 1.314 mulheres, incentivado por um governo que naturaliza a violência.

Neste dia que nos convoca à reflexão e à luta, quero lembrar de uma mulher que há 725 dias teve a vida encerrada justamente por encarnar a luta e os ideais das mulheres que sonham com um mundo mais igual: Marielle Franco.

Buscar justiça para Marielle e por todas as Marielles que incomodam por sua força, que incomodam por saber seu lugar e fazer questão de ocupá-lo, é um dever de todos nós.

Eu me somo, ao lado de nosso partido que já levou uma mulher ao mais alto posto da República e é presidido por uma, na luta por um mundo onde as pessoas não sejam subjugadas por seu gênero. Em nossa busca permanente e inegociável por igualdade e justiça social.

Lula

Foto: Ricardo Stuckert

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Protestos de indianos contra a presença de Bolsonaro no Dia da República

Ativistas ergueram cartazes que diziam: ‘destruidor da Amazônia não é nosso convidado’, ‘quem matou Marielle Franco’ e ‘Bolsonaro vá embora’.

O Dia da República indiano é celebrado em 26 de janeiro e, neste ano, contou com a presença do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro. Em visita oficial ao país, ele é o convidado de honra para as comemorações neste domingo (26), o que revoltou parte da população devido às suas declarações machistas e sua política sobre a Amazônia, que tiveram forte repercussão no país.

Muitos indianos estão insatisfeitos com a participação de Bolsonaro nas celebrações do Republic Day, a festa que celebra a independência do país. O presidente brasileiro chegou na sexta-feira (24) à Nova Délhi, assistiu à marcha militar ao lado de personalidades políticas e sua visita é alvo de protestos nas ruas e nas redes sociais.

Para parte da população, o perfil político e a personalidade de Bolsonaro não são bem vistos, especialmente devido a declarações misóginas, em um país onde o machismo e os estupros de mulheres revoltam a opinião pública. A política do presidente brasileiro na Amazônia também é criticada por ativistas ambientais indianos.

Bolsonaro, vá embora”

A chegada do líder brasileiro foi marcada por manifestações. Na cidade de Mumbai, ativistas ambientais se reuniram e exibiram cartazes com dizeres: “destruidor da Amazônia não é nosso convidado”, “quem matou Marielle Franco?”, ou ainda “Bolsonaro, vá embora”.

A organização ambientalista The Clean Project, baseada na capital indiana, lançou uma campanha virtual, com as hashtags #BoycottBolsonaro e #AmazonForestDestroyer (destruidor da Floresta Amazônica). “Não sei porque nosso primeiro-ministro o convidou. Essa pessoa não é bem-vinda na Índia”, declarou a militante Pooja Damodia às agências de notícias.

Personalidades políticas progressistas também reclamam da visita de Bolsonaro. Membro do Partido Comunista indiano, o parlamentar Binoy Viswam escreveu ao primeiro-ministro Narendra Modi para anunciar que boicotaria a cerimônia da festa nacional, do qual era convidado. Segundo ele, o governo do presidente brasileiro é “contrário ao espírito da Constituição da Índia”, celebrada neste domingo.

 

 

*Com informações da Carta Capital

 

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Vídeo: ‘Estuprador é você’ Performance de feministas chilenas contra o estupro viraliza

Mulheres chilenas viralizaram nas redes sociais com a performance feminista “Un Violador en Tu Camino”, em português “Um estuprador em seu caminho”. O protesto foi realizado pelo Coletivo LasTesis, em ação pelo Dia do Combate à Violência Contra a Mulher, em 25 de novembro. Centenas de mulheres se reuniram na Plaza de Armas, em Santiago.

O vídeo com o flash mob denuncia o machismo, o patriarcado e a cultura do estupro. Com vendas pretas nos olhos, as mulheres reproduzem uma coreografia ensaiada e entoam frases como “o estuprador é você”. No refrão, o grito de protesto é ainda mais claro e afirma “o Estado opressor é um macho estuprador”.

A manifestação acontece em meio a crise que implodiu no Chile desde o último mês. Segundo informações da Revista Fórum, foram registrados cerca de 70 casos de abusos sexuais cometidos por policiais contra mulheres detidas.

No instagram, o Coletivo LasTesis divulga novas convocatórias para que mulheres se reúnam em diversos locais no Chile.

Assistam aos vídeos:

https://www.facebook.com/carla.motto/videos/10220000510098416/

https://www.instagram.com/p/B5TzGYlFqen/

O patriarcado é um juiz
Que nos castiga por nascer
E nosso castigo
É a violência que você não vê

O patriarcado é um juiz
Que nos castiga por nascer
E nosso castigo
É a violência que você não vê

É o feminicídio
Impunidade para o assassino
É a desaparição
É o estupro

E a culpa não era minha, nem de onde eu estava, nem de como me vestia
E a culpa não era minha, nem de onde eu estava, nem de como me vestia
E a culpa não era minha, nem de onde eu estava, nem de como me vestia
E a culpa não era minha, nem de onde eu estava, nem de como me vestia

O estuprador era você
O estuprador é você
São os pacos [policiais militarizados]
Os juízes
O Estado
O presidente

O Estado opressor é um macho estuprador

O Estado opressor é um macho estuprador

O estuprador era você
O estuprador é você

Dorme tranquila
Menina inocente
Sem se preocupar com o bandoleiro
Que o seu sonho
Doce e sorridente
Será velado por um amante policial

O estuprador é você
O estuprador é você
O estuprador é você
O estuprador é você

 

 

*Com informações do GGN

*Reprodução/Facebook/Carla Motto

 

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Vídeo: Presidente da CCJ agrediu Maria do Rosário que o calou com uma resposta dura

“Você é chata demais, deputada. Tudo é machismo. Vocês só sabem gritar. Ganhem no regimento”, atacou o deputado Felipe Francischini (PSL-PR), após discussão sobre PEC da segunda instância. “Vossa excelência aprendeu com quem a ser projeto de ditador?”, rebateu a parlamentar. “Se for necessário ser chata pra defender a Constituição e as Leis, serei”.

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Felipe Francischini (PSL-PR), xingou nesta terça-feira, 15, a deputada Maria do Rosário (PT-RS).

“Você é chata demais, deputada. Tudo é machismo. Vocês só sabem gritar. Ganhem no regimento”, atacou o parlamentar.

A discussão após Francischini decidir pautar a discussão da proposta que altera a Constituição para garantir a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância. A ideia pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF), que marcou para a próxima quinta-feira o julgamento de ações sobre o assunto.

“Vossa excelência aprendeu com aqueles que batem em professores, que jogam cachorros em educadores. Vossa excelência aprendeu com quem a ser projeto de ditador?”, rebateu Rosário.

Parlamentares da oposição avaliar ingressar com ação no Conselho de Ética contra o presidente da CCJ por quebra de decoro parlamentar.

Assista:

 

 

*Com informações do 247