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Política

Emissário da ONU fará visita oficial ao Brasil para apurar o uso de força contra movimentos sociais

O relator especial da ONU sobre o direito à liberdade de reunião e associação pacífica, Clément Nyaletsossi Voule, fará visita oficial ao Brasil, entre os dias 28 de março e 8 de abril.

Voule levantará informações sobre como as autoridades brasileiras têm lidado com manifestações pacíficas e com o direito à livre associação. O relator dará ênfase em sua apuração ao uso de força durante protestos organizados por movimentos sociais e por indígenas.

No Brasil, Voule receberá uma carta assinada pela Conectas Direitos Humanos, pela Anistia Internacional Brasil, pela Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE) e pelo Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores de Direitos Humanos, que é composto por 45 organizações da sociedade civil.

A carta mencionará 10 pontos que preocupam as entidades no Brasil, como a ameaça à integridade de jornalistas e a disseminação em massa de notícias falsas. As organizações também alertarão sobre projetos de lei que tramitam no Congresso que preveem a criação de novos dispositivos para combater ações terroristas.

*Com Metrópoles

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O porquê de Bolsonaro ir às ruas implorar para que o churrasco de gato salve o Brasil

Depois de sacrificar e precarizar os trabalhadores, jogando milhões na loteria da informalidade, Bolsonaro quer que eles salvem a economia.

O discurso da liberdade econômica que promoveria o progresso do Brasil, desapareceu. Agora, aquele trabalhador que viu suas garantias e direitos dizimados pelas reformas trabalhista e da Previdência, que fariam a economia bombar, vê Bolsonaro de joelhos, desesperado, implorando para que esse mesmo trabalhador, sobretudo o informal, salve a economia e esqueça essa história de liberdade econômica e mantenha-se num regime de escravidão e risco de ser contaminado, assim como seus familiares, enquanto as elites seguem blindadas do coronavírus em suas casas e prossigam lucrando como lucraram com as reformas neoliberais de Temer e Bolsonaro.

A primeira coisa a ser lembrada é que, em nome do desenvolvimento, Bolsonaro exaltou a precarização e o desemprego. E teve banqueiros comemorando essa massa de trabalhadores que vive hoje de bicos no Brasil, que já ultrapassa e muito os trabalhadores com carteira assinada.

Bolsonaro, não tendo como pressioná-los através de empresas, joga com o terror econômico, como vimos neste domingo, em Ceilândia, ele pedindo para o ambulante que vende churrasco de gato salvar o Brasil.

Essa imagem é emblemática e ficará para a história. Bolsonaro implorando para que o churrasco de gato salve a economia, porque o posto Ipiranga foi para a praia depois de blindar o país com o PIB próximo do negativo, quando ainda nem se falava em coronavírus.

Agora, os segregados são convocados e chantageados por um delinquente que depende deles para que a elite siga lucrando e continue a proteger o clã de criminosos do Vivendas da Barra, porque se Bolsonaro cair, ele e os filhos vão direto para a cadeia. Daí o seu desespero.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Lula: Quem mandou matar Marielle?

Hoje, milhões de mulheres vão às ruas em todo o mundo lutar por bandeiras de igualdade. Elas estão nas ruas por igualdade de direitos, de salário, de oportunidades e, sobretudo, pelo direito à própria existência. Uma coisa tão cara como a vida é negada a uma mulher a cada 7 horas no Brasil. Uma mulher a cada 7 horas. Esse é o número de feminicídios em nosso país, onde, apenas em 2019, o machismo assassinou 1.314 mulheres, incentivado por um governo que naturaliza a violência.

Neste dia que nos convoca à reflexão e à luta, quero lembrar de uma mulher que há 725 dias teve a vida encerrada justamente por encarnar a luta e os ideais das mulheres que sonham com um mundo mais igual: Marielle Franco.

Buscar justiça para Marielle e por todas as Marielles que incomodam por sua força, que incomodam por saber seu lugar e fazer questão de ocupá-lo, é um dever de todos nós.

Eu me somo, ao lado de nosso partido que já levou uma mulher ao mais alto posto da República e é presidido por uma, na luta por um mundo onde as pessoas não sejam subjugadas por seu gênero. Em nossa busca permanente e inegociável por igualdade e justiça social.

Lula

Foto: Ricardo Stuckert