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Apenas três artistas na posse de Regina Duarte: Carlos Vereza, Rosamaria Murtinho e Mário Frias

Artistas boicotam Regina Duarte. Isso está mais do que claro.

A classe artística não ignorou a posse de Regina Duarte, que assumiu a Secretaria de Cultura do governo Bolsonaro.

A classe artística se afastou da atriz global para azedar sua posse.

Foi uma dura resposta para quem preferiu se juntar ao fascismo do que à dignidade e a decência.

Mas o azedo não para aí.

Participaram da solenidade apenas um ou outro parlamentar.

Ou seja, Regina entra na roubada sem apoio político nenhum e sob um bombardeio de olavistas dementes que se juntavam a ela nas manifestações contra Dilma e, depois, em apoio a Bolsonaro.

Regina, que postou em seu Instagram uma montagem com artistas que, segundo ela, prestavam apoio ao seu ingresso no cargo, no governo Bolsonaro, como Carolina Ferraz, Ary Fontoura e Maitê Proença, exigiram que a atriz tirasse seus nomes da postagem.

Hoje ficou claro que muito mais gente de seu meio quer distância dos fascistas.

Esse pelo menos foi o recado que ficou nas entrelinhas.

A única coisa que está sendo comentada da posse de Regina Duarte é o look das cajazeiras do Odorico Paraguaçu na foto em destaque.

 

*Da redação

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Parasitas: Guedes atirou no que viu e acertou no que não viu

A elite do funcionalismo público, digo, militares, filhas de militares que recebem pensão eterna, como Regina Duarte, Maitê Proença, dentre muitas outras, não devem ter gostado nem um pouco da generalização de Paulo Guedes, mesmo que este não tenha atirado nessa direção, mas acertou os calos não só da elite militar, como a de togados e outros tubarões do aparelho judiciário do Estado brasileiro.

O fato é que todos sabem que Guedes tinha na mira o funcionário público médio, aquele que rala de verdade. Mas, pela reação da mídia, Moro, que é o exemplo do parasita que recebia auxílio-moradia morando em casa própria, assim como Bretas, que também recebe, da mesma forma a esposa, um senhor auxílio-moradia para sustentarem um apartamento na Lagoa, no Rio de Janeiro, com uma das vistas mais bonitas do mundo, enquanto alugou sua mansão para banco Bradesco, por valor equivalente ao que ele paga de aluguel. Ou seja, além de uma série de benefícios, ainda levou essa barbada.

Na verdade, Guedes quer arrumar um bode expiatório para justificar o fracasso de sua política econômica, culpou os aposentados, os trabalhadores com carteira assinada, a Petrobras, a Eletrobras, o BNDES e mais uma fieira de “culpados” pela ineficiência não do Estado, mas do mercado, da produção, da indústria.

O que não se verá jamais é Guedes falando mal dos maiores parasitas desse país, os banqueiros como ele, os rentistas, os especuladores do sistema financeiro e mais outros bichos soltos da agiotagem nativa que consomem, sem mover um dedo, mais da metade da renda nacional.

Quem se esquece da frase de Guedes de que os pobres e miseráveis do Brasil não são milionários como ele e seus amigos de copo, porque não poupam. Ou seja, a culpa da pobreza, da miséria e da desigualdade, que é maior do planeta, para Guedes, é dos pobres. Assim como ele, Bolsonaro, criticou os portadores de HIV, dizendo que a sociedade paga um alto custo pelo tratamento deles, Guedes mirou sua língua de trapo na direção da base da pirâmide do funcionalismo. É essa gente que irrita Guedes e é nela que ele, agora, joga a culpa de seu fracasso.

Pelo jeito em que a mídia correu para dizer que ele acertou no conteúdo, mas errou na forma da crítica, o andar de cima da pirâmide se sentiu exposto e agredido, na verdade mais exposto que agredido, já que essa gente não liga muito para as fofocas de “Candocas”.

A verdade é que, a cada ataque na busca pela justificativa de uma economia que derrapa para trás ou, quando muito, para o lado, Guedes gasta uma munição. Não demora, vai culpar seu vizinho, o garçom do clube dos ricos que ele frequenta, do sujeito que toma conta do seu iate ou do carregador de malas do hotel de luxo em que mora em Brasília, porque alguém tem que pagar o pato do seu fracasso e, certamente, não serão os verdadeiros parasitas, porque nem eles ou Guedes admitem isso.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Regina Duarte na cultura foi a vingança de Bolsonaro contra quem reclamou do discurso nazista de Alvim

Regina Duarte não é uma pessoa qualquer, veio para provocar uma crise na cultura muito maior do que a de Roberto Alvim. Sua sanha provocadora em prol do que existe de mais agressivo na direita é diametralmente oposta à aura da namoradinha do Brasil, criada pela Globo.

Regina Duarte é cínica, sórdida e faz questão de ser assim. Tem um não sei o quê de maldade nas suas falas, capaz de disseminar veneno com suas frases vazias de conteúdo, mas cheias de fel.

Não será diferente o comportamento de Regina Duarte na Secretaria de Cultura. Ela não pretende se desapegar do seu estilo agressivo com pitadas de sordidez.

A atriz, agora secretária de cultura, é a própria imagem do governo Bolsonaro e adotará a língua do próprio, usando o mesmo calibre matador para enfrentar qualquer adversidade, e serão muitas, uma mais complexa que a outra para, em suma, fazer da cultura artística no Brasil uma propriedade sua no sentido mais conservador possível.

Regina Duarte vem para a guerra contra todo o universo que envolve a cultura brasileira que, por natureza, é progressista.

Não esperemos nada de diferente de uma ruralista com todos os instintos de um madeireiro, de um grileiro e de um posseiro.

Não é por acaso que ela recebeu apoio público de Carlos Vereza, Ari Fontoura, Marcio Garcia, Maitê Proença, entre outros, como mostra a imagem abaixo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Depois da agressão a Fernando Santa Cruz, Bolsonaro ataca memória de milhares de vítimas da ditadura

Depois de atacar covardemente a memória do pai do presidente da OAB, Fernando Santa Cruz, preso e desaparecido por ação das Forças Armadas em 1974, Jair Bolsonaro investiu neste domingo contra a memória e as famílias de milhares de mortos, torturados, presos e perseguidos pela ditadura. Num tweet, Bolsonaro atacou e ironizou as indenizações: “Dinheiro suado, do povo ordeiro e trabalhador, pago a 39.370 pessoas ditas perseguidas e autointituladas defensoras da democracia”; em outro, afirmou que as indenizações são parte de “um projeto de poder e enriquecimento” da “era PT”.

Num tweet, Bolsonaro atacou e ironizou as indenizações: “Dinheiro suado, do povo ordeiro e trabalhador, pago a 39.370 pessoas ditas perseguidas e autointituladas defensoras da democracia”; em outro, afirmou que as indenizações são parte de “um projeto de poder e enriquecimento” da “era PT”: ambas as informações são distorcidas, verdadeiras fake news. Ele foi desmentido pelo ex-deputado Adriano Diogo em entrevista à TV 247 -assista

A primeira mentira que Bolsonaro dissemina refere-se à “era PT”. O processo de indenizações a anistiados políticos é anterior aos governos de Lula e Dilma, tendo início em 2001, durante o governo Fernando Henrique Cardoso e o maior montante delas foi decidido nos primeiros anos. Ao longo dos anos, foram deferidos 63% dos requerimentos de indenizações e negados 37%, num total aproximado de 40 mil. Bolsonaro ofende as pessoas que são beneficiadas mas, esconde que a maioria das indenizações são pagas exatamente a militares perseguidos pelo regime defendido por Bolsonaro. Foram 12 mil solicitações de militares contra quase 9 mil de integrantes de movimentos sindicais, a segunda categoria mais numerosa.

Bolsonaro insurge-se contra os R$ 9,9 bilhões pagos até hoje em indenizações a anistiados e ao mesmo tempo, em toda sua carreira política, defendeu as pensões das filhas de militares, que custam R$ 470 milhões por mês aos cofres públicos – R$ 6 bilhões a cada ano. Em muitos casos já comprovados, as fraudes de filhas de militares que, para não perderem as pensões, evitam casar-se em cartório, para manterem o benefício, exclusivo para as solteiras -o caso mais notório é o da atriz Maitê Proença, historicamente ligada à direita e que apoiou Bolsonaro nas eleições.

Veja os tweets de Bolsonaro:

 

*Com informações do 247