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Mercado prefere Lula

Conhecido como o guru do mercado emergente, o megainvestidor Mark Mobius crava que, se o vencedor da eleição for o candidato do PT e ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, que hoje lidera as pesquisas de intenção de votos, Mobius diz que a economia iria bem porque Lula “aprendeu muitas lições” durante seu governo e provavelmente “fará um trabalho melhor porque agora é mais experiente”.

Mobius concedeu entrevista à BBCNews Brasil, a partir de Dubai, não titubeou em afirmar que Lula fará um trabalho melhor agora e que a economia, sob seu comando, irá muito bem, e que, provavelmente, fará um trabalho muito melhor, porque é muito mais experiente.

E segue, “quando Lula estava no poder, o mercado foi muito, muito bem, principalmente devido ao que ele estava fazendo em termos de gastos com os pobres, o que foi muito positivo.”

Mobius iniciou sua resposta sobre Lula dizendo que foi a favor do programa Bolsa Família criado por Lula e desmente os factoides de Bolsonaro afirmando que difícil questionar o sistema de votação brasileiro, que é um dos mais avançados do mundo e que a guerra entre Rússia e a Ucrânia, que Bolsonaro usa para justificar o fracasso de seu governo, afetou muito pouco a América Latina, incluindo o Brasil, se comparado com o drama da Europa.

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Vídeo – Lula: “Não vou pedir voto para o mercado”

“É chegar para o banqueiro e perguntar: o cara, que Brasil você quer?”, disse Lula em entrevista a rádio de Juazeiro do Norte, no Ceará.

Em entrevista nesta quinta-feira (17) a rádio Progresso, de Juazeiro do Norte, do Ceará, Lula (PT) afirmou que não vai tomar nenhuma decisão visando se aproximar do sistema financeiro durante as eleições de 2022.

O candidato petista, que tem ampliado a aliança com diversos setores da sociedade com a eventual candidatura de Geraldo Alckmin (Sem partido) como vice disse que “não vai pedir voto para o mercado”, em sinalização de que não deve seguir as medidas neoliberais almejadas pelos financistas.

“Não vou pedir voto para o mercado. Vou pedir voto para o povo brasileiro. Porque o povo brasileiro é o grande mercado que eu quero ajudar nesse país. Na hora que o povo estiver comendo, bebendo, se vestindo e trabalhando, quando tiver poder de comprar as coisas, ele vai ser a coisa mais importante no mercado. Aliás, o mercado não existirá se não existir o povo com capacidade de trabalhar e consumir”, afirmou.

Lula ainda afirmou que, caso seja eleito, vai ampliar novamente a política de inclusão social, que foi abandonada após o golpe por Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).

“O que faz bem para a economia é a inclusão, não a exclusão. A exclusão faz mal ao País. Ela faz mal para o povo, para a cidade, para o estado. Agora a inclusão de todo mundo, participando do bolo que é feito, como um bolo de fubá, faz bem. Todo mundo tem que comer um pedaço. Quando fizermos isso, o mercado vai me agradecer”.

Confira:

*Com informações da Forum

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Bloomberg e Financial Times afirmam que mercado “abraça” Lula: “praticamente já venceu”

Ex-presidente Lula diz a rádio que ‘a elite brasileira fica lambendo bota, esperando que os EUA façam algo por nós. Não vão fazer’.

Bloomberg e Financial Times destacaram nos últimos dias que o mercado financeiro começou a se voltar para o ex-presidente, nas eleições deste ano. No enunciado da primeira, “Principais fundos do Brasil veem os ‘traders’ abraçando a volta de Lula”, informa a Folha.

Salienta declarações de Luis Stuhlberger, da Verde Asset Management, de que “Lula praticamente já venceu, e não acho que veremos um Lula vingativo”; e de Rogério Xavier, da SPX Capital: “Não atirem no mensageiro: pessoas no exterior gostam de Lula. É um fato. Investidores estrangeiros veem chance de o Brasil melhorar com Lula”.

A entrada de capital externo em ações neste início de ano, a segunda maior desde 2008, já seria reflexo disso. “Agora existe uma percepção de mudança de poder, supondo que a eleição de Lula esteja bem encaminhada, e isso trará um Lula responsável, que se moverá para o centro.”

O FT, que ressalta algumas “pistas deixadas por Lula sobre planos para a economia”, ouviu de um banqueiro anônimo que “o mercado hoje tem mais esperança de que Lula possa ser um bom presidente para a economia, mais responsável e capaz de implementar uma boa agenda do que Jair Bolsonaro”.

Talvez em reação, Lula falou longamente sobre política e economia internacional em entrevista na quinta-feira (3) à rede de rádio RDR, do Paraná. Uma passagem:

“Hoje exportamos para a China três ou quatro vezes mais do que exportamos para os Estados Unidos. Mas a elite brasileira fica lambendo bota, esperando que os Estados Unidos façam alguma coisa por nós. Não vão fazer, porque não querem concorrência na América do Sul.”

A Bloomberg acompanhou e destacou que “Lula diz que não manterá ‘preço dolarizado’ na Petrobras”, prometendo alterar a política de paridade com os preços do mercado internacional.

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Política

Lideranças do PT temem que mercado tente derrubar Lula para colocar Alckmin no lugar

Tucano seria um nome palatável para a ‘direita’ e para o mercado financeiro, segundo petistas.

A possibilidade de Geraldo Alckmin (PSDB-SP) ser vice de Lula numa chapa para concorrer à sucessão de Jair Bolsonaro em 2022 gera temor em algumas lideranças do PT: elas veem a possibilidade de a presença do ex-governador estimular tentativas de derrubada de um eventual futuro governo.

De acordo com esse raciocínio, Alckmin é confiável e não faria movimentos para derrubar Lula. Mas o tucano seria um nome palatável para a “direita” e o mercado financeiro, o que facilitaria a movimentação pela queda de Lula caso o governo enfrente uma grave crise, é o que diz Mônica Bergamo, da Folha.

Setores do partido acreditam que o impeachment de Jair Bolsonaro não prosperou, em parte, porque o vice-presidente Hamilton Mourão poderia assumir a Presidência. Seria pior ter o general no comando do país do que suportar Bolsonaro.

Já lideranças que apoiam a chapa Lula/Alckmin afirmam que, para cair, é preciso estar em pé. Ou seja, para enfrentar ameaça de impeachment, o petista primeiro precisa se eleger, e a aliança ajudaria a liquidar a fatura até mesmo no primeiro turno.

No dia 3 de novembro, a coluna revelou que lideranças do PT e do PSB tentam viabilizar uma chapa que una Lula e Alckmin para disputar a Presidência da República.

Segundo interlocutores, Lula já afirmou que, com o tucano de vice, poderia dormir tranquilo: Alckmin, que foi quatro vezes governador, teria experiência e estatura política. Ajudaria a governabilidade. E não transformaria a vice em um centro de conspiração e sabotagem para desestabilizar o governo.

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Opinião

O Brasil precisa privatizar o mercado

Não há nada mais urgente nesse país do que acabar com o capitalismo dependente, a pior marca da herança colonial escravocrata do Brasil que ainda segue sendo, de maneira pior, o país dos sobrenomes, da rapinagem, do compadrio, da hegemonia da classe dominante e, consequentemente, da barbárie neoliberal.

Tudo para não desamparar os grandes interesses do mercado. Um Estado, conduzido hegemonicamente pelo mercado, transformando todo o restante da população em um curral dos excluídos. Isso tem que ter um fim.

Essa corja, característica da direita brasileira, colocou no poder um sujeito que representa o que existe de mais podre no país, rejeitado no mundo inteiro. E o que se sabe agora é que ele saiu pela porta dos fundos da embaixada brasileira na Itália, para não ir à reunião do G20.

O Brasil não é feito de mercadoria e não pode ser refém de uma especulação que divide já nas cidades uma segregação socioespacial dos que mandam e dos que não mandam.

Nada é mais caro do que esse secular clientelismo que se confunde com o nosso velho colonialismo que, somado ao fundamentalismo neoliberal e na base do mandonismo, produziu dois golpes no país.

Esse fenômeno seguiu de forma aguda nos governos de FHC e beneficiou seus pares na rapinagem chamada privataria tucana, foi tão violento contra o povo quanto o corrupto, sabotador e golpista, Michel Temer, tão pau mandado do mercado quanto Bolsonaro.

Um Estado de cabresto, totalmente controlado por aves de rapina, como confessou o banqueiro gabola, André Esteves, no seu cercadinho, ao dizer que o presidente da Câmara, Arthur Lira se se aconselha com ele sobre os rumos do país, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Netto, se aconselha com ele para saber que taxa de juros deve ser cobrada.

E para piorar ainda mais, segundo a sua fala, esse mesmo banqueiro vira consultor do STF para saber se deve ou não permitir que os banqueiros assumam o controle do BC, com o mimoso título de “Banco Central Independente”.

Esse caos econômico e social a que novamente assistimos, é padrão do neoliberalismo tropical, porque todos os governos que adotaram a cartilha dessa rapinagem do setor privado no coração do Estado, produziram tragédias e desgraças para a população e a nação, porque, por um único motivo, nenhum deles tem sequer um rabisco de projeto de país.

É uma mera selvageria no uso do Estado, sobretudo no controle de pastas de ministérios e nos próprios cofres públicos para que o Estado se ausente de qualquer responsabilidade em governar o país e transfira oceanos de recursos públicos para grupos empresariais que patrocinam a direita para que o benefício dessa lógica seja canalizado totalmente aos seus interesses.

E essa gente ainda diz que quer a diminuição do Estado, quando, na verdade, quer mais segregação para quem de fato paga a conta, o povo.

E o país? Que se vire e que fique de pernas para o ar, como se encontra agora.

Para essa gente que produz a miséria, pobre não é gente e a constituição é puro enfeite, o que vale é a lei do Gerson, de quem gosta de levar vantagem em tudo.

 

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Paulo Guedes não tem mais um tostão furado de crédito no mercado

Nesta quinta-feira (21), o dólar disparou e a bolsa desabou 3%, chegando ao menor nível desde 2020.

Hoje, o alarido feito pela mídia nos principais jornalões é o de que o governo Bolsonaro rasgou sua última fantasia de responsabilidade fiscal ao produzir uma pirueta contábil para abrir espaço de R$ 83 bilhões no orçamento de 2022.

Segundo a mídia de banco, na prática, isso rompe o limite de gastos introduzido na constituição em 2016 por Temer, sob a orientação dos tucanos, a maior parte desses recursos será usada como barganha política por Bolsonaro em sua desesperada busca por alguma musculatura política, já que, diante de um derretimento acelerado, os “pensadores” palacianos, sobretudo a ala militar, acham que, com um ativo desse anabolizando o Bolsa Família, Bolsonaro recuperará uma cobiçada parcela do eleitorado das camadas mais pobres da população.

Por outro lado, o centrão que, logicamente, não ficaria de fora dessa receita, parte dessa espécie de joia fiscal da coroa ficará sob a batuta das velhas raposas na forma de emendas.

Lógico que os objetivos de Bolsonaro são meramente eleitorais, o que gera um impacto positivo para a sua imagem, mas, junto, o absoluto descrédito do seu governo que, diga-se de passagem, operou esses três anos de governo para o mercado, contando com o apoio integral da banca.

O resultado não poderia ser outro, houve uma debandada dos representantes da banca dentro do ministério de Paulo Guedes. O clima azedou e os principais técnicos da equipe econômica pediram exoneração nessa quinta-feira, assim que o mercado fechou e o ambiente de derrota assumiu cores e contornos extremamente graves, sinalizando que o rompimento do acordo do teto de gastos entre governo e banca se transformou numa bomba negativa que explodirá o próprio Bolsonaro, além de descredibilizar de vez o seu ministro da Economia.

A conferir.

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Vídeo: Pesquisas mostram que Lula não para de crescer, enquanto sociedade e mercado repudiam Bolsonaro

Não é por falta de controle das manchetes que Bolsonaro derrete, mas pelo seu já conhecido histórico de inépcia como deputado que passou para a presidência. Temos que admitir que Bolsonaro sabe pautar a grande mídia. Mas na vida concreta do país, as pesquisas mostram que isso tem pouca validade, seja pelos olhos da sociedade, seja pelos olhos do mercado que são os olhos da elite.

Não é sem motivo que seu apoio se deteriora a olhos vistos na Faria Lima. A papa fina do dinheiro paulistano já perdeu a paciência com Guedes e com o próprio Bolsonaro. E esse pensamento está em harmonia com os gestores do mercado que veem numa perspectiva de futuro um ambiente pior para se investir no Brasil.

Já na sociedade, o ovo, aos olhos da classe média, passou a ser seu principal símbolo de decadência econômica. Enquanto a miséria no país bate recorde, o resultado prático é que, com a memória do governo Lula, que saiu com 87% de aprovação, Bolsonaro vai se esfarelando, enquanto Lula sobe mais degraus rumo à presidência da República. Pelo menos é esta a fotografia que se tem no momento.

Assista:

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Disputa de 2022 será entre Lula que tirou 40 milhões da miséria, e Bolsonaro que devolveu quase 30 milhões ao mapa da fome

Além de apostar todas as fichas numa rede de corrupção que envolve a compra de vacinas, Bolsonaro se respaldou na cloroquina, numa visão científica de curandeiros de internet.

Sabendo da ineficácia e, muitas vezes, da agressividade do medicamento para muitas pessoas, Bolsonaro fez uso dele para seus planos, o mais macabro deles, a suposta imunização de rebanho.

Isso está sendo muito bem exposto pela CPI da Covid, que vem revelando as vísceras do ministério da Saúde e toda a podridão em torno de uma pasta que provocou, até aqui, de 535 mil brasileiros.

Por si só, isso já mudou completamente o panorama político do Brasil, mas certamente, a chegada de Lula na disputa de 2022, como mostram as pesquisas, promoveu um cavalo de pau na maneira como será decidida a eleição.

Ela, com certeza, será decidida com base da economia, com dois projetos radicalmente opostos. De um lado, Lula, que colocou a economia brasileira entre as seis maiores do mundo e, do outro, Bolsonaro, que empurrou o Brasil para um abismo econômico que coloca o país fora das 13 maiores economias.

Lógico, o resultado disso na vida dos brasileiros tem efeito de uma bomba atômica. Enquanto Lula tirou o país do mapa da fome, quanto tirou da miséria 40 milhões de brasileiros, Bolsonaro já devolveu quase 30 milhões para uma miséria das mais duras e perversas e, com isso, o país voltou a brilhar como um dos players do mapa da fome.

Por mais confusão que Bolsonaro queira estabelecer na vida política do Brasil, agora, fugindo do debate sobre corrupção depois desta ser escancarada em seu governo, ele tentará também fugir do debate sobre economia, porque a solução apresentada por Paulo Guedes para lidar com a miséria, enquanto os abutres do mercado praticam sua rapinagem às custas do sangue e do suor do povo, foi a de oferecer para os pobres as sobras da comida dos pratos dos ricos para amenizar a fome.

Projeto de emprego no momento em que o Brasil bate recorde de desemprego, não tem nem rabisco, não há sequer uma fala sobre o assunto. Bolsonaro está entregando até as cuecas para o mercado que ainda o segura pelas pernas na beira do precipício e ele vai entregar muito mais coisas a essa central do mercado, porque estará cada dia mais enfraquecido e, logicamente, chantageado.

O fato é que estarão em disputa dois legados, o dos oito anos do governo Lula em que o Brasil viveu seus melhores dias da história e o de Bolsonaro em que os brasileiros vivem um verdadeiro inferno.

A terceira via é uma vertigem que só teria alguma chance de disputar o pleito se Bolsonaro caísse.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Quanto mais tempo Bolsonaro ficar no poder, mais desmoralizadas ficam as instituições do Estado brasileiro

Os escândalos que envolvem Bolsonaro há muito deixaram de ser exclusividade do Brasil. Hoje, suas patifarias ganharam dimensão globalizada e sua situação só se agrava a cada dia de CPI da Covid.

O áudio de sua ex-cunhada, Andrea Siqueira Valle, disponibilizado pelo Uol, revelando a origem de suas práticas de corrupção, não só reforça o que a CPI já desvendou sobre seus esquemas, como traz dados que se tornaram padrão para chegar à situação em que o Brasil se encontra com mais de meio milhão de vítimas fatais da covid.

Certamente, se abrir uma CPI sobre os incêndios da Amazônia, sobre a farsa do meio ambiente, envolvendo, sobretudo grilagem e exportação ilegal de madeira, se chegará a um resultado semelhante ao da CPI do genocídio.

Na verdade, o que diferencia o Bolsonaro de hoje do que iniciou a dinastia do esquema de corrupção, peculato, roubo continuado do erário, através de fantasmas e laranjas que usava para saquear os cofres públicos, herdado pelos filhos, comparado aos esquemas que ele montou ao assumir a presidência da República, é apenas o volume de dinheiro dos cofres públicos que está em jogo.

Talvez por isso, o clã Bolsonaro sequer se importou com o escândalo inevitável que geraria a compra de uma mansão por Flávio, num dos metros mais caros de Brasília e, consequentemente do Brasil .

Respaldado na ideia de que as nossas instituições não têm força para derrubá-lo e a sociedade impedida pela pandemia de se manifestar, Bolsonaro teve a certeza de que o mundo não tinha propriamente ferramentas que pudessem não só lhe tirar do poder, como impor-lhe uma punição, uma condenação, uma prisão.

É fato que seu governo virou uma central do mercado, e quanto mais se vê enfraquecido, mais avança o mercado e seus tentáculos nas instituições. Parece mesmo ser este um dos motivos de Arthur Lira não colocar em votação um dos mais de cem pedidos de impeachment.

Todos nós sabemos das mazelas do centrão e como ele se torna poderoso com a sua aliança com o mercado. Esse bando de congressistas sabe como poucos farejar e interpretar o momento de sua presa para “propor” políticas de interesse do mercado, como vemos o caso do desmonte do país com as privatizações que vão piorar e muito a vida dos brasileiros.

Isso também revela a clara contradição da mídia. Se de um lado, pede a cabeça de Bolsonaro, do outro, apoia a agenda antipovo de Paulo Guedes.

O fato é que todos os interesses em torno de Bolsonaro acabam cheirando igual, cheirando mal.

Tivéssemos instituições verdadeiramente interessadas no bem-estar da população ou de uma boa causa nacional, Bolsonaro já teria sido arrancado da cadeira da presidência e, inevitavelmente, teria um encontro com a justiça para, sem sombra nenhuma, pagar por seus crimes.

Mas como ele vem fazendo as reformas claramente voltadas para prejudicar a população, o país e beneficiar os grandes rentistas e banqueiros, o máximo que assistimos são os discursos de oposição as suas atuações na Saúde, seja pelo morticínio, seja pela corrupção, mas a tolerância com essas práticas no universo institucional, mostra que o Estado brasileiro, se não todo, está com as instituições de controle quase todas tão envenenadas quanto o próprio governo Bolsonaro.

Por isso, os Brasileiros já entenderam que se não militarem nas ruas fazendo um movimento para mudar esse estado de coisas, primeiro tirando Bolsonaro e, depois, fazendo as instituições funcionarem a contento, o Brasil ficará até 2022 vendo centenas de milhares de pessoas serem mortas pela covid diante de instituições capturadas pelo mercado.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Em desespero de quem está com a cabeça a prêmio, Bolsonaro bate o martelo do leilão da Cedae implorando que o mercado o salve

O sorriso de Renata Vasconcellos, do Jornal Nacional, comemorando a entrega de grande parte da Cedae para fundos de investimento que compraram parte da Companhia de Água e Esgoto do Rio de Janeiro, que terão financiamento do BNDES, mostram que o patrimonialismo brasileiro sempre foi e sempre será a marca principal do pensamento das camadas ricas da sociedade no que se refere à ideia do bom burguês, como disse Mário de Andrade e muito bem definida por Sergio Buarque sobre o brasileiro cordial.

Bolsonaro correr para o leilão para bater o martelo de mais um pedaço do desmonte do Estado para servir à ganância do mercado, foi uma festa para a Globo. Mas não deixou de revelar o desespero de quem, segundo um dos seus principais aliados na CPI da Covid, o senador Ciro Nogueira, que disse que, para não ser degolado, Bolsonaro dependia apenas da caneta Bic de Arthur Lira. Imagina isso!

Como é que se deita a cabeça no travesseiro sabendo disso, que você pode dormir presidente e acordar presidiário. Sim, porque todos sabem que o impeachment de Bolsonaro significa bem mais do que a sua cassação, significa que ele perderá o poder de controle das instituições e terá que responder pelas acusações das formas mais variadas que pesam sobre seus ombros e de seus familiares.

Talvez as pessoas possam ter esquecido de que, se o Jair é o homem da casa de vidro, Lira também tem telhado de cristal, e se a justiça der uma ciscada para que o protetor de Bolsonaro entregue logo a rapadura, não há dúvidas, entre a sua cabeça e a de Bolsonaro, ele entregará imediatamente a do presidente da República.

Na verdade, ontem, Bolsonaro deu resposta à matéria de hoje publicada no jornal francês Le Monde que indaga, por que depois das atrocidades cometidas por Bolsonaro durante a pandemia que já matou mais de 400 mil brasileiros, ele ainda está na presidência e conta com um suposto apoio de 25% a 30% da população?

A resposta é simples e foi dada pelo próprio Bolsonaro, indo pessoalmente ao leilão da Cedae dar satisfação ao mercado e a própria confissão de Ciro Nogueira no encontro que teve com banqueiros e empresários e, de joelhos, pedindo apoio para o governo, para que o impeachment não dê em nada por pior que sejam as acusações e provas que desabarão sobre a cabeça do moribundo.

Os atos desesperados de bolsonaristas teleguiados pelo gabinete do ódio, que acontecem hoje, 1º de maio, pedindo intervenção militar, sublinham em vermelho que Bolsonaro está sentindo um cheiro forte e cada vez mais ardido de sua queda.

Para piorar, a fumaça que ganha cada vez mais tamanho e intensidade de que Mourão não só está pronto para entrar em campo, como já está esfregando as mãos, já virou realidade, como fogo que ajuda a elevar a temperatura da panela de pressão contra Bolsonaro capaz de lhe cozinhar em tempo recorde para ser devorado num banquete neoliberal com figuras mais palatáveis à sociedade, mas tão submissas ao mercado quanto o governo que aí está.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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