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TSE amplia próprio poder de polícia para remover fake news da web

Os ministros da Corte aprovaram resolução que os autoriza a julgar e retirar conteúdo sem serem acionados pelo MP, por advogados ou partidos.

De acordo com os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovaram por unanimidade, nesta quinta-feira (20/10), resolução que aumenta o poder de polícia da Justiça Eleitoral. A intenção é possibilitar que medidas mais duras e ágeis sejam tomadas contra as fake news nesta reta final das eleições gerais de 2022. De acordo com o presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes, é uma medida de enfrentamento à desinformação.

Pela nova norma, a Justiça Eleitoral fica autorizada a agir de ofício no caso de conteúdo sabidamente inverídico, já julgado por colegiado e republicado em outros sites. Ou seja, se a Justiça determinou a remoção de um conteúdo, a plataforma digital o fez, mas ele foi republicado, não há necessidade de nova representação ou julgamento para remoção.

Pela resolução, assim que comunicadas pela Justiça Eleitoral, as plataformas devem fazer a imediata remoção das URLs, URIs ou URNs consideradas irregulares, sob pena de R$ 100 mil por hora após a determinação de retirada de desinformação das redes. O prazo máximo a partir de agora para retirada é de duas horas. Às vésperas da eleição, será de uma hora.

“Quando uma pessoa consegue uma decisão judicial para retirar algo calunioso, quando a plataforma remove, mas percebe que isso foi replicado em outros endereços, isso precisa ser retirado sem nova decisão. Se verificarmos que aquele conteúdo foi repetido, não há necessidade de uma nova representação. O conteúdo precisa ser removido. As plataformas informaram que isso poderia demorar devido a necessidade de identificar cada URL. Nós podemos identificar isso rapidamente com a nossa assessoria e isso ajuda a reduzir o conteúdo injurioso, já julgado, a ser disseminado, ressaltou Alexandre de Moraes.

Os conteúdos que deverão ser removidos seguirão indicação da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE.

O ministro ainda ressaltou que a resolução faz parte de um enfrentamento à desinformação que atinge o processo eleitoral. “Foi muito satisfatório o resultado no primeiro turno. Agora, no segundo turno, houve um aumento, uma proliferação, não só de notícias fraudulentas, mas da agressividade dessas notícias. Exatamente por isso, a necessidade de um procedimento mais célere”, disse durante sessão nesta quinta.

A identidade de conteúdos que deverão ser removidos virá por meio de indicação da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE. O órgão poderá determinar a extensão de decisão colegiada proferida pelo tribunal com outros conteúdos idênticos.

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Moraes suspende investigações do Cade sobre institutos de pesquisa

Em despacho, publicado quinta-feira (13/10), o ministro disse que houve “usurpação da competência” da Justiça Eleitoral, que em sua avaliação teria a atribuição para instaurar eventual investigação.

De acordo com o Correio Braziliense, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, suspendeu as investigações abertas por determinação do Ministério da Justiça e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre os institutos de pesquisa eleitoral. Em despacho, publicado nesta quinta-feira (13/10), o ministro disse que houve “usurpação da competência” da Justiça Eleitoral, que em sua avaliação teria a atribuição para instaurar eventual investigação.

O presidente do Cade, Alexandre Cordeiro Macedo, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) no ano passado, havia pedido nesta quinta-feira a abertura de um inquérito administrativo para apurar se os institutos de pesquisa manipularam os resultados das sondagens sobre intenção de voto no primeiro turno da eleição presidencial. Em ofício enviado ao superintendente da autarquia, o dirigente disse que é “improvável que os erros individualmente cometidos sejam coincidências ou mero acaso”, e indicam um “comportamento coordenado” das empresas Datafolha, Ipec e Ipespe.

Para o presidente do TSE os procedimentos foram “açodados” e “parecem demonstrar a intenção de satisfazer a vontade eleitoral” de Bolsonaro, o que segundo Moraes poderia caracterizar desvio de finalidade e abuso de poder das autoridades que determinaram as apurações.

“Patente, portanto, a competência desta Corte Eleitoral para, no exercício de seu poder de polícia, disciplinado no art. 23 do Código Eleitoral, fazer cessar as indevidas determinações realizadas por órgãos incompetentes e com indicativos de abuso de poder político e desvio de finalidade”, escreveu o ministro, que determinou ainda que a Corregedoria-Geral Eleitoral e a Procuradoria-Geral Eleitoral apurem se houve abuso de autoridade e abuso de poder político no uso de órgãos administrativos para favorecer a candidatura de Bolsonaro.

*Com Correio Braziliense

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Contas do gabinete presidencial sob suspeita: Moraes quebra sigilo de assessor de Bolsonaro

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a quebra do sigilo bancário do assessor mais próximo do presidente Jair Bolsonaro (PL), que exerce a função de ajudante de ordens, o tenente-coronel do Exército Mauro César Barbosa Cid, após a Polícia Federal (PF) ter descoberto mensagens escritas, de áudio e fotos no celular do militar consideradas suspeitas. Elas seriam referentes a depósitos fracionados e saques em dinheiro destinados ao pagamento de gastos de Bolsonaro e de sua esposa, Michelle Bolsonaro, e de pessoas do convívio íntimo dela. As informações são do diário conservador paulista Folha de S.Paulo.

Todas as transações consideradas suspeitas pelas autoridades ocorriam no âmbito do Gabinete da Presidência da República e, por conta disso, os agentes federais, com a autorização do magistrado do STF, querem entender porque operações incomuns e envolvendo dinheiro em espécie estaria sendo usados para custear gastos que legalmente poderiam ser quitados com a verba pública disponível nas contas do órgão do Planalto.

A Folha informa que o Gabinete da Presidência da República, por meio de sua assessoria de imprensa, nega qualquer irregularidade nos procedimentos, alegando que todos os pagamentos e movimentações foram realizadas nas contas particulares de Jair Bolsonaro.

De acordo com a Forum, as ações são parte de um inquérito policial no âmbito do caso do vazamento de investigações sobre um suposto hacker que fazia acusações contra o TSE por conta do sistema de urna eletrônicas e, de acordo com a PF, não há acusações por ora. Os policiais querem entender o porquê das transações incomuns.

O tenente-coronel Cid passou a ser investigado no inquérito do hacker por atuação direta nos supostos vazamentos de informações do caso envolvendo a Justiça Eleitoral, mas acabou despertando a suspeita dos agentes pelas transações financeiras incomuns em nome de Bolsonaro.

Segundo a reportagem da Folha, funcionários da Ajudância de Ordens da Presidência da República, chefiada por Cid, trocavam comprovantes de pagamentos de boletos, como de um plano de saúde de um familiar do presidente, assim como depósitos em nome de uma tia de Michelle Bolsonaro que ficaria encarregada de cuidar da filha do casal na ausência deles.

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Covid e HIV: PGR pede que STF retire Moraes de ação contra Bolsonaro

Vice-procuradora-geral Lindôra Maria Araújo quer que o ministro Luiz Roberto Barroso assuma a relatoria do inquérito.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o ministro do Luiz Roberto Barroso assuma a relatoria do inquérito que investiga o presidente Jair Bolsonaro (PL) por associar as vacinas contra a Covid-19 ao vírus HIV. O atual relator é o ministro Alexandre de Moraes.

O documento, assinado pela vice-procuradora-geral, Lindôra Maria Araújo, argumenta que Barroso é responsável por outros inquéritos semelhantes e, por isso, seria o único com competência para avaliar o caso.

“O presente inquérito versa sobre idênticos fatos de uma das petições distribuídas ao ministro Relator Luís Roberto Barroso, o único, portanto, com competência, por prevenção, para averiguar as condutas imputadas ao presidente da República”, destacou a vice-procuradora-geral.

A PGR também argumentou que a “ausência de competência por prevenção” pode levar a uma futura anulação do inquérito.

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Luis Nassif: Alexandre de Moraes e os empresários conspiradores

Fala sério! Alguém pode acreditar que Alexandre Moraes, um ex-Secretário de Segurança do maior estado do país, ex-Ministro da Justiça, Ministro do Supremo Tribunal Federal, ordenasse uma operação de busca e apreensão contra grandes empresários baseado apenas em notícias de jornal?

É a maneira com que a mídia está tratando a operação que flagrou empresários maquinando golpes em um grupo de WhatsApp.

Para que essa versão fosse verossímil, teria que se acreditar que a Polícia Federal estava passeando pelo WhatsApp, sem nenhum objetivo maior, e por coincidência deu de cara com as conversas do grupo conspirador.

Ora, há muito tempo Moraes comanda as investigações sobre as fake news. E, por trás dos agentes, há financiadores, que ainda não foram denunciados.

O que levou a mídia em geral a supor que a decisão de Moraes se baseou em notícias de jornal?

  • Dor de cotovelo, pelo furo ter sido dado pelo Metrópoles, jornal digital de Brasília.
  • Críticas dos advogados, pelo fato de Moraes ter decretado sigilo na operação e nos documentos apreendidos.
  • Pressão dos empresários.
  • Receio de repórteres de investirem contra a maioria. Exceção para comentaristas da CNN, como Brasília Rodrigues e Gustavo Uribe.

Nas próximas semanas se verá a extensão do envolvimento dos empresários com a máquina de ódio de Bolsonaro. Sem se esquecer que houve um pedido de um conjunto de entidades da sociedade civil.

*Com GGN

 

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Moraes rebate Aras e mostra aviso à PGR sobre ação contra empresários

Procurador-geral da República afirmou, nesta terça-feira (23/8), que procedimento de intimação foi “não usual”.

Segundo o Metrópoles, o gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes emitiu, durante a tarde desta terça-feira (23/8), “nota de esclarecimento” sobre o processo de intimação da Procuradoria-Geral da República (PGR) acerca da operação deflagrada contra empresários que mencionaram golpe de Estado caso Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja eleito.

Na nota, Moraes rebate o procurador-geral, Augusto Aras, que reclamou pelo fato de a intimação da PGR ter ocorrido apenas na véspera da operação. “A Procuradoria-Geral da República foi intimada pessoalmente da decisão referente à Pet. 10.453”, reforça a nota, numa referência à petição de busca contra os empresários.

Segundo o ministro do Supremo, a intimação foi feita às 14h41 dessa segunda-feira (22/8), “com a entrega da decisão proferida para a Assessoria de Apoio aos Membros da Procuradoria-Geral da República no STF“.

A PGR, por sua vez, afirma que não houve intimação pessoal da ordem, conforme previsão legal, “apenas entrega — em procedimento não usual — de cópia da decisão, na tarde dessa segunda-feira (22)”, em sala situada nas dependências do STF, onde funciona unidade de apoio aos subprocuradores-gerais da República e ao PGR.

“A referida decisão, posteriormente, foi encaminhada ao Gabinete da Vice-Procuradora-Geral da República às 15h35, onde recebida às 16h40 do mesmo dia, conforme também consta em certidão anexa”, ressalta a nota de Moraes.

“Por fim, importante ressaltar que esse procedimento de intimação é rotineiro, a pedido da própria PGR, conforme demonstram inúmeros inquéritos e petições que tramitam nesse Gabinete”, destaca a nota.

Moraes atendeu a pedidos da Polícia Federal (PF), no âmbito do inquérito das milícias digitais, para determinar a operação desta terça.

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PF faz busca em endereços de empresários bolsonaristas que defenderam golpe de Estado

O caso foi revelado pelo colunista Guilherme Amado, do Metrópoles. A Polícia Federal cumpre mandados em SP, RJ, RS, SC e CE.

A Polícia Federal faz operação, na manhã desta terça-feira (23/8), contra um grupo de empresários investigados por defenderem um golpe de Estado. O caso foi revelado pelo colunista Guilherme Amado, do Metrópoles. A corporação cumpre mandados de busca e apreensão nas residências dos suspeitos, em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará.

As medidas judiciais foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na sexta-feira (19/8). Além dos mandados de busca, Moraes determinou o bloqueio de contas bancárias dos investigados e pediu a quebra de sigilo financeiro.

Confira os nomes dos alvos: Afrânio Barreira Filho, do restaurante Coco Bambu; Ivan Wrobel, da W3 Engenharia; José Isaac Peres, do grupo Multiplan; José Koury, dono do shopping Barra World; Luciano Hang, da rede de lojas Havan; Luiz André Tissot, da Sierra Móveis; Marco Aurélio Raymundo, da Mormaii; e Meyer Joseph Nigri, da Tecnisa.

A reportagem revelou que empresários apoiadores de Jair Bolsonaro passaram a defender abertamente um golpe de Estado, caso Lula seja eleito em outubro, derrotando o atual presidente. A possibilidade de ruptura democrática foi o ponto máximo de uma escalada de radicalismo que dá o tom do grupo de WhatsApp Empresários & Política, criado no ano passado e cujas trocas de mensagens vêm sendo acompanhadas há meses pela coluna.

A defesa explícita de um golpe, feita por alguns integrantes, soma-se a uma postura comum a quase todos: ataques sistemáticos ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a quaisquer pessoas ou instituições que se oponham ao ímpeto autoritário de Jair Bolsonaro.

O grupo, cujos bastidores serão revelados pela coluna de Guilherme Amado em uma série de reportagens, reúne grandes empresários de diversas partes do país, como Luciano Hang, dono da Havan; Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu; José Isaac Peres, dono da gigante de shoppings Multiplan; José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro; Ivan Wrobel, da construtora W3 Engenharia; e Marco Aurélio Raymundo, o Morongo, dono da marca de

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Moraes manda PF identificar grupo “Caçadores de ratos do STF”

Com 159 integrantes, grupo contava com a participação do empresário Ivan Rejane, que foi preso por ameaçar ministros do STF.

Segundo o Metrópoles, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), requisitou, nesta segunda-feira (22/8), que a Polícia Federal (PF) identifique e analise a atividade do grupo “Caçadores de ratos do STF”, no aplicativo de mensagens Telegram.

Ao todo, a comunidade virtual possui 159 integrantes — entre os quais consta o empresário Ivan Rejane Fonte Boa Pinto (foto em destaque). Ele está preso desde 22 de julho, a pedido de Moraes, sob a acusação de realizar ameaças a ministros da Corte e membros de partidos de esquerda.

A Procuradoria-Geral da União apontou que a ausência da identificação dos supostos integrantes do grupo impossibilita associar o empresário a eventual organização criminosa.

Já a PF indicou, anteriormente, que não teve tempo suficiente para identificar os membros da comunidade. Na ocasião, os investigadores se colocaram à disposição para eventuais “novas pesquisas e diligências”.

Ameaças

Apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), Ivan Pinto foi candidato a vereador de Belo Horizonte (MG) em 2020, com o nome de Ivan Papo Reto, pelo PSL (hoje, União Brasil). Ele não conseguiu se eleger.

Em vídeo para promover manifestações bolsonaristas a serem realizadas em 7 de setembro de 2022, Ivan cita nominalmente os ministros do STF e faz ameaças. “Sumam do Brasil. Nós vamos pendurar vocês de cabeça para baixo”, afirmou.

Em outro vídeo que circula pelas redes sociais, o empresário diz: “Se eu fosse vocês, Barroso, Fux, Fachin, Moraes, Lewandowski, Mendes, eu ficava nos Estados Unidos, em Portugal, na Europa, na puta que te pariu. Até vocês duas, vadias, Cármen Lúcia e Rosa Weber. Sumam do Brasil”.

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Moraes enquadra Bolsonaro e dá sete dias para ele se manifestar sobre pedido para barrar candidatura

PDT pede a inelegibilidade de Bolsonaro por fake news. Ação cita uso do comunicação pública em reunião com embaixadores para propagar ideias contra o sistema eleitoral brasileiro.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, intimou Jair Bolsonaro a se manifestar, no prazo de sete dias, em relação ao pedido de inelegibilidade da sua candidatura protocolado pelo PDT na sexta-feira (19).

O partido de Ciro Gomes sustenta que Bolsonaro atacou o sistema eleitoral em reunião com embaixadores estrangeiros em 18 de julho e cometeu abuso de poder pelo fato de a reunião ter sido veiculada em meio de comunicações oficiais.

De acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a manifestação deverá ser subscrita por advogado e apresentada diretamente no Processo Judicial eletrônico (PJe), nos mesmos autos do pedido de registro respectivo à candidatura do chefe do executivo.

Além da inelegibilidade dos investigados citados na ação, que também conta com o general Braga Netto, vice na chapa de Bolsonaro, o PDT pede a cassação do registro ou do diploma, pela prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação e que seja determinado às redes sociais que “promovam a imediata retirada da postagem objeto”, diz o documento.

*Com 247

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A reação dos sete ministros de Bolsonaro e da primeira-dama ao discurso de Moraes no TSE

Enfileirados, Ciro Nogueira, Paulo Guedes e outros da equipe seguiram o chefe do Executivo e não aplaudiram a fala do novo presidente da Corte durante a posse.

A cerimônia de posse do ministro Alexandre de Moraes como novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na noite desta terça-feira, foi marcada por um discurso forte de combate às fakes news e defesa da urna eletrônica no processo eleitoral brasileiro. O recado de Moraes reverberou na plateia, a exceção de alguns presentes. Os sete ministros do presidente Jair Bolsonaro (PL), flagrados pela transmissão do tribunal, preferiram seguir o chefe do Executivo e não aplaudir o discurso, assim como a primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Enfileirados do lado esquerdo do palco, os ministros Carlos França (Relações Exteriores), Ciro Nogueira (Casa Civil), Anderson Torres (Justiça), Paulo Guedes (Economia), Marcelo Queiroga (Saúde) e Fábio Faria (Comunicação) não bateram palmas quando Moraes disse que “liberdade de expressão não é liberdade de propagação de discursos de ódio e preconceituosos, ou divulgações de notícias falsas ou fraudulentas”. Em outra fila, Paulo Sérgio Nogueira, ministro da Defesa, também permaneceu parado.

 

Enquanto a transmissão mostrava a plateia do evento, Ciro Nogueira se manteve de braços cruzados durante a solenidade, enquanto os outros titulares dos ministérios permaneciam de cabeça baixa, ou olhando fixamente para o palco, evitando esboçar reação.

Outra pessoa flagrada pela transmissão da posse foi Michelle Bolsonaro. Sentada ao lado da mulher de Moraes, Viviane Barci de Moraes, a primeira-dama manteve o semblante sério e não bateu palmas para o novo presidente da Corte.

A solenidade deste ano ganhou um tom mais dramático com o acirramento da tensão entre Bolsonaro e o ministro que assumiu o TSE. No Supremo Tribunal Federal (STF), Moraes é o responsável pelos inquéritos sobre atos antidemocráticos e a disseminação de fakes news, e já foi atacado pelo presidente em discursos e no ato antidemocrático do 7 de Setembro de 2021.

Dias antes da cerimônia, interlocutores das duas partes intermediaram uma espécie de “armistício” entre Moraes e Bolsonaro, que aceitou o convite para estar presente na solenidade. Além dele, porém, também foram chamados, entre outras autoridades, ex-presidentes da República, como Luiz Inácio Lula da Silva, principal adversário de Bolsonaro nas eleições deste ano. Também ficaram próximos, separados por apenas duas cadeiras, a ex-presidente Dilma Rousseff, que sofreu impeachment em 2016, e o emedebista Michel Temer, vice da petista, que assumiu o posto em seguida.

*Com O Globo

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