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Alain Delon, astro do cinema francês, morre aos 88 anos

Cultuado ator estrelou produções de sucesso nos anos 1960 e 1970 participou de mais de 90 filmes. Família confirmou morte neste domingo.

Alain Delon, o cultuado ator francês que estrelou uma série de clássicos nos anos 1960 e 1970, morreu aos 88 anos. A notícia foi confirmada neste domingo (18/8) por sua família.

“Alain Fabien, Anouchka, Anthony e [seu cão] Loubo lamentam profundamente o falecimento de seu pai. Ele morreu tranquilamente em sua casa em Douchy, rodeado pelos seus três filhos e pela sua família. A família pede que respeitem sua privacidade neste momento de luto extremamente doloroso”, dizia a nota enviada pelos filhos do ator à imprensa francesa.

Delon participou de mais de 90 produções cinematográficas, com cineastas como Louis Malle, Michelangelo Antonioni, Jean-Luc Godard, Jean-Pierre Melville, Luchino Visconti, René Clément e Jacques Deray.

O presidente francês, Emmanuel Macron, lamentou a morte do ator, afirmando em postagem no X que Delon “encarnou papéis lendários e fez o mundo sonhar”. “Melancólico, popular, secreto, foi mais que uma estrela: um monumento francês.”

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Cotidiano

Morre aos 94 anos a admirável Maria da Conceição Tavares, formadora de várias gerações de economistas brasileiros

Sua dedicação à justiça social e ao desenvolvimento econômico brasileiro foi uma constante em sua vida, e seu impacto será sentido por muitos anos.

O Brasil perdeu neste sábado, 8 de junho, uma de suas maiores referências no campo da economia: Maria da Conceição Tavares. Aos 94 anos, morreu a economista que se destacou por suas contribuições ao pensamento desenvolvimentista e por seu papel na formação de várias gerações de economistas brasileiros, deixou um legado imensurável.

Maria da Conceição Tavares nasceu em Anadia, em Aveiro, Portugal, e cresceu em Lisboa. Filha de uma mãe católica e um pai anarquista que abrigava refugiados da Guerra Civil Espanhola durante a era Salazar. Ela iniciou sua formação em Engenharia na Universidade de Lisboa, mas logo se transferiu para Ciências Matemáticas, licenciando-se em 1953.

Em 1954, fugindo da ditadura salazarista, Conceição Tavares se mudou para o Brasil, onde iniciou sua carreira como estatística no Instituto Nacional de Imigração e Colonização (INIC). Naturalizou-se brasileira em 1957 e, nesse mesmo ano, matriculou-se no curso de Economia da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Sua carreira no Brasil foi marcada por importantes passagens pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Grupo Executivo de Indústria Mecânica Pesada (Geimape). Trabalhou também na Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), onde desenvolveu trabalhos influenciados por economistas como Celso Furtado, Caio Prado Jr., e Ignácio Rangel.

Entre suas obras mais importantes, destaca-se “Auge e Declínio do Processo de Substituição de Importações no Brasil”, de 1972, que trouxe análises profundas sobre a economia brasileira e suas transformações.

Nos anos 80, Maria da Conceição Tavares tornou-se uma das principais assessoras econômicas do PMDB e lecionava no Instituto de Economia da Unicamp, onde ajudou a implantar os cursos de mestrado e doutorado. Foi uma das vozes mais críticas do Plano Real na década de 1990 e se destacou como deputada federal pelo PT do Rio de Janeiro.

Em 1998, venceu o Prêmio Jabuti na categoria ‘Economia’, reconhecendo sua significativa contribuição ao pensamento econômico no Brasil.

Ao longo de sua carreira, Maria da Conceição Tavares formou e influenciou inúmeros economistas e líderes políticos, entre eles José Serra, Luciano Coutinho, e Luiz Gonzaga Belluzzo. Sua dedicação à justiça social e ao desenvolvimento econômico brasileiro foi uma constante em sua vida, e seu impacto será sentido por muitos anos.

A economista era também uma apaixonada torcedora do Vasco da Gama, e em 2018, sua vida e obra foram celebradas no documentário dirigido por José Mariani.

https://twitter.com/i/status/1799442286536692110

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Mundo

Presidente do Irã morre em queda de helicóptero

Além do presidente Ebrahim Raisi, o chanceler do Irã, Hossein Amirabdollahian, também estava no helicóptero e teve a morte confirmada.

Equipes de resgate encontraram o helicóptero onde estava o presidente do Irã, Ebrahim Raisi, 63 anos, na manhã de segunda-feira (20/5), no horário local. A aeronave caiu nesse domingo (19/5), em uma região montanhosa, com forte neblina e de difícil acesso, quando a comitiva presidencial retornava de uma viagem ao Azerbaijão Oriental. Ebrahim não resistiu.

De acordo com a TV estatal do país, não há sobreviventes. Entre as vítimas da tragédia, está o chanceler do Irã, Hossein Amirabdollahian, além de Malek Rahmati, governador da província iraniana do Azerbaijão Oriental; e o líder religioso Hojjatoleslam Al Hashem.

Mais cedo, o presidente da organização de ajuda humanitária Crescente Vermelho, Pir-Hossein Kolivand, informou que as buscas chegaram aos destroços, e que “o estado não era bom”.

Imagem colorida de Ebrahim Raisi dentro de helicóptero - Metrópoles

Quem era o presidente Ebrahim Raisi
Ebrahim Raisi, o 8º presidente do Irã, apresentava-se como um “paladino anticorrupção” e um defensor das classes desfavorecidas. Nascido em 14 de dezembro de 1960 e natural da cidade sagrada de Mashhad, uma das principais cidades religiosas, Ebrahim Raisi, eleito presidente em 2021, era conhecido tanto pela trajetória política quanto pelo papel no sistema Judiciário iraniano.

Criado em uma família religiosa, Raisi começou cedo os estudos no seminário islâmico. Aos 15 anos, mudou-se para Qom, um importante centro de pesquisas teológicas no Irã, onde estudou sob a orientação de destacados clérigos, incluindo o aiatolá Ali Khamenei, que mais tarde se tornaria o líder supremo.

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A carreira de Raisi no sistema Judiciário iraniano começou nos anos 1980, após a Revolução Islâmica de 1979, que derrubou o xá e instaurou a República Islâmica. Ele ocupou vários cargos importantes, incluindo o de procurador-geral adjunto de Teerã e chefe da Organização Geral de Inspeção.

Contudo, seu papel mais controverso foi como um dos membros do “Comitê da Morte”, em 1988, responsável por execuções em massa de prisioneiros políticos, um episódio amplamente condenado por organizações de direitos humanos.

Nos anos seguintes, Raisi continuou sua ascensão no sistema judicial, tornando-se vice-chefe do Judiciário, em 2004, e procurador-geral do país, em 2014.

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Vídeo: Mais um homem negro morre sufocado em ação policial nos EUA

Mais um ser humano negro calado e sufocado até a morte pela polícia na terra da democracia e da liberdade de expressão irrestrita.

A bofetada de realidade na cara dos cretinos que usam esse país doente e preso ao ódio como métrica do mundo livre.

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Poeta palestino Refaat Alareer morre em bombardeio de Israel na Faixa de Gaza

O poeta palestino Refaat Alareer, uma figura importante de uma geração de autores de Gaza que escrevia em inglês para contar a história do território, morreu na quinta-feira em um bombardeio israelense, informaram amigos do artista.

“O assassinato de Refaat é trágico, doloroso e escandaloso. É uma perda imensa”, anunciou Ahmed Alnaoq, amigo do poeta, na rede social X.

“Meu coração está partido. Meu amigo e meu colega Refaat Alareer foi assassinado com sua família há alguns minutos”, escreveu no Facebook o poeta Mosab Abu Toha.

Professor de Literatura Inglesa na Universidade Islâmica de Gaza, Alareer foi um dos fundadores do projeto “We are not numbers” (“Nós não somos números”), que unia os autores de Gaza com “mentores” no exterior que os ajudavam a escrever em inglês sobre sua realidade.

Ele editou o livro “Gaza writes back”, uma compilação de crônicas sobre a vida no território escritas por jovens autores. Também publicou “Gaza unsilenced”.

Poucos dias após o início da ofensiva terrestre israelense, Alareer anunciou que se recusava a deixar o norte da Faixa, que era o epicentro dos combates.

Também publicou na rede social X um poema que viralizou, com o título “If I must die” (“Se eu devo morrer”): “Se eu devo morrer, que traga esperança, que seja um conto”, afirmam os últimos versos.

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Astro de série israelense, Matan Meir morre durante ação em Gaza

Matan Meir, oriundo de Odem, na parte norte dos Montes Golã, um dos astros do elenco de Fauda, foi morto em Gaza, anunciou a equipe da série no sábado (11/11). O ator, 38 anos, foi sargento reservista das Forças de Defesa de Israel (IDF). Seu nome apareceu na lista de soldados que morreram no enclave, de acordo com o The Jerusalem Post.

Transmitida na Netflix, Fauda ganhou os holofotes internacionais, tendo sido premiada como melhor roteiro original no Festival International des Programmes Audiovisuels (FIPA) e indicada pelo The New York Times como a 8ª melhor série internacional da década. Em contraponto, vozes de organizações e ativistas denunciaram o racismo e a islamofobia presentes na obra, assim como a exaltação de crimes de guerra cometidos por Israel e o apagamento da perspectiva palestina.

A Campanha Palestina pelo Boicote Acadêmico e Cultural à Israel (CPBAC), parceira do Movimento de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS), manifestou à Netflix repúdio e apelou para que o streaming interrompesse a transmissão.

Fauda, que é um código usado pelos soldados das forças israelenses quando são pegos pelos árabes, tem incontáveis cenas permeadas de propaganda de guerra, como, por exemplo, imagens de bases militares do Hamas no subsolo de hospitais. Uma clara mensagem ao telespectador de que é justificável bombardear unidades de saúde. Os dois escritores da série, Avi Issachorof e Lior Raz, assim como o então ator principal, são ex-soldados do esquadrão Dudevan, que aterroriza a Palestina ocupada.

O pai de Raz é um ex-Shin Bet (serviço de segurança secreta interna). Dito isso, é possível perceber que a produção audiovisual israelense também são utilizadas como campos de batalha, o poder simbólico no discurso transmitido e recodificando a realidade da opressão contra os palestinos. Em geral, filmes e séries israelenses, sejam “cults” ou comerciais, sempre serviram à propaganda dominante acerca do apartheid.

Portanto, a posição política de Fauda não é original. A arrogância colonial e apropriação da história palestina são derivadas do domínio militar sobre os palestinos. Tal como os soldados, muitos diretores, roteiristas e criadores não respeitam as fronteiras. Alguns expropriam terras palestinas, outros a sua história

Na série, não há dominantes ou dominados, não há ocupação, não há contexto histórico, não há demolições, nem despejos, não há colonos ou soldados violentos. Também não há prisões políticas sem julgamento e não há tribunais que condenam crianças e adolescentes por jogarem pedras em soldados fortemente armados. De acordo com o que vemos em Fauda, os palestinos são movidos por uma paixão por vingança, uma sede insaciável de sangue, como algo próprio de seu DNA árabe.

Em relação aos árabes e muçulmanos, quase sempre são retratados na mídia ocidental como exóticos, desconhecidos, com estereótipos e romantizações, visto como violentos, retrógrados e maus. A influência de Israel na indústria audiovisual, com esta lente ocidentalizada, levou diretores e produtores renomados a fazerem parceria com israelenses. A veiculação de ideias sionistas por plataformas de entretenimento, como a Netflix, tem contribuído para o sucesso estrondoso delas, já que esses espaços têm cada vez mais relevância no cenário artístico.

O sucesso de audiência de peças de propaganda como Fauda – que se tornou orgulho nacional em Israel e recebeu vivas por parte de norte-americanos da American Israel Public Affairs Committee (AIPAC) – também é sintomático diante da censura de obras palestinas. Depois da Nakba, entre 1968 e 1982, o cinema palestino foi feito grande parte no exílio.

Independente do mérito artístico e qualidade técnica das obras israelenses, Israel não é um Estado-nação como qualquer outro e suas obras são encomendas sofisticadas das Forças de Defesa de Israel.

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Morre a atriz Elizangela do Amaral Vergueiro aos 68 anos

Elizangela do Amaral Vergueiro morreu, aos 68 anos, em Guapimirim, no Rio de Janeiro.

A atriz Elizangela do Amaral Vergueiro morreu, aos 68 anos, nesta sexta-feira (4/11), em Guapimirim, no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela prefeitura do município.

De acordo com a Prefeitura Municipal de Guapimirim, a atriz deu entrada no hospital com uma parada cardiorrespiratória. Em nota, foi informado que Elizangela havia procurado a unidade de saúde com graves problemas respiratórios há algumas semanas.

“A Prefeitura Municipal de Guapimirim, lamenta a morte da consagrada atriz. Esta é a segunda vez que o sistema de saúde do município atendeu Elizangela. Na primeira, Elizangela deu entrada na unidade com graves problemas respiratórios, e depois de algumas semanas, teve alta da unidade”, informa a nota do hospital.

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Prigozhin, líder do grupo Wagner, morre em queda de avião na Rússia

A Rússia afirma que dez pessoas morreram depois que um jato executivo teve um acidente na região de Tver, no norte e Moscou, nesta quarta-feira (23). As informações são da agência Tass, que é ligada ao governo. O líder do Grupo Wagner, Evgeny Prigozhin, está entre os mortos, ainda de acordo com a Tass, segundo o G1.

A aeronave é fabricada pela Embraer, e fazia um voo de Moscou a São Petesburgo. Havia sete passageiros e três funcionários.

A agência Tass afirmou que o nome de Evgeny Prigozhin estava na lista de passageiros — a informação foi atribuída à agência de avião civil russa.

Prigozhin era o líder do Grupo Wagner, um exército de mercenários que foi empregado em diversas guerras, inclusive na atual invasão do território ucraniano pela Rússia. O grupo foi dissolvido depois de uma tentativa de um golpe na Rússia.

Com informações do g1.

https://twitter.com/i/status/1694396312899240353

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João Donato morre no Rio aos 88 anos

A informação foi confirmada pela família do músico. Pianista, acordeonista, arranjador, cantor e compositor nasceu em 1934 em Rio Branco, no Acre.

Morreu na madrugada desta segunda-feira (17), no Rio de Janeiro, o músico João Donato. A informação foi confirmada pela família do músico.

O músico morreu em decorrência de uma série de problemas de saúde. Recentemente, ele teve uma infecção nos pulmões. Pianista, acordeonista, arranjador, cantor e compositor nasceu em 1934 em Rio Branco, no Acre.

Em sua infância, ele costumava brincar de música com flautinhas de bambu e panelas. Depois, recebeu de presente um acordeom de oito baixos e, mais tarde, um instrumento maior.

Em 1945, mudou-se para o Rio de Janeiro com a família. Aqui, começou a tocar em festas de seu colégio — numa delas, conheceu o grupo Namorados da Lua e fez amizade com Lúcio Alves, Nanai e Chicão.

Quatro anos depois, já atuava em jam-sessions realizadas na casa de Dick Farney e no Sinatra-Farney Fan Club, do qual era membro.

Em 1951, participou do programa de música nordestina “Manhãs da roça”, comandado por Zé do Norte, na Rádio Guanabara. Nessa época, começou a estudar piano, segundo o G1.

Iniciou sua carreira profissional em 1949, como integrante do grupo Altamiro Carrilho e Seu Regional, com o qual gravou, nesse ano, um 78 RPM contendo as canções “Brejeiro” (Ernesto Nazareth) e “Feliz aniversário” (Altamiro Carrilho e Ari Duarte).

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Morre Zé Celso Martinez, criador do Teatro Oficina, aos 86 anos

O dramaturgo Zé Celso Martinez, de 86 anos, morreu na manhã desta quinta-feira, 6, em São Paulo. O estado de saúde de Zé Celso havia se agravado na quarta-feira. Ele estava internado na UTI do Hospital das Clínicas desde terça, após sofrer queimaduras durante um incêndio em seu apartamento no Paraíso, na Zona Sul de São Paulo. Celso teve 53% do corpo queimado.

Segundo vizinhos, a suspeita é que o incêndio foi causado por um curto-circuito do aquecedor de sua casa, que caiu no solo e provocou o acidente. O 36º DP (Vila Mariana) da Polícia Civil investiga as causas do incêndio. Além de Zé, outras três pessoas também ficaram feridas, porém com menor gravidade. Seu marido Marcelo Drummond, e os atores Victor Rosa e Ricardo Bittencourt.