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Morte na maratona escancara a falácia da “superação dos limites” pregada aos seguidores de Pablo Marçal

Correr 42 km não requer vontade, e sim disciplina e treinamento.

Pensei muito se deveria escrever sobre Bruno da Silva Teixeira. A morte do jovem de 26 anos já está sendo exaustivamente explorada pela mídia. Não tenho interesse nos detalhes dessa tragédia pessoal, nem me importo com a audiência que esse assunto traz.

Passados alguns dias, criei coragem e decidi tratar do tema. Afinal, Bruno morreu correndo, e a corrida é a razão deste blog existir.

Se você não sabe da história, aqui vai um pequeno resumo.

Jovem sentado sorri recostado em uma parede com um livro nas mãos

Jovem morre em corrida ligada a Pablo Marçal; família pede investigação -  20/06/2023 - UOL TAB

Teixeira, morto aos 26 anos após um mal súbito durante uma maratona ‘surpresa’ – Instagram/Reprodução
Bruno era colaborador da XGrow, uma plataforma de ensino criada pelo coach e ex-candidato à Presidência da República Pablo Marçal, e atualmente administrada por seu sócio Marcos Paulo de Oliveira.

A XGrow é o braço digital do trabalho de Marçal, o polêmico coach que estimula seus alunos e seguidores a “superar seus limites”. No ano passado, em um episódio tragicômico, Marçal levou um grupo de funcionários e seguidores para uma escalada no Pico dos Marins, na Serra da Mantiqueira, em um dia de chuva. O grupo, fisicamente despreparado para a empreitada e surpreendido pelo clima adverso, precisou ser resgatado pelos bombeiros quando alguns dos participantes começaram a apresentar sinais de hipotermia. Faltou juízo, mas sobrou sorte, e a tragédia foi evitada.

O programa “educacional” de Marçal, batizado de “O Pior Ano da sua Vida”, leva os participantes a vivenciarem situações extremas. E foi nesse contexto que, no início do mês, os funcionários da XGrow foram instados a correr uma maratona de surpresa em Alphaville, em Barueri (SP).

Bruno, acostumado a correr pequenas distâncias, teve uma parada cardíaca após percorrer 15 quilômetros. Levado às pressas ao hospital, ele não resistiu e morreu.

Os aspectos legais e penais do caso eu deixo para a Justiça, e torço sinceramente para que desta vez ela não falhe.

Eu queria tratar aqui da parte psicológica do caso. Especificamente, quero abordar a “superação de limites” e o poder da “força de vontade”. Coloco os dois termos entre aspas para reforçar a importância das expressões e registrar minha abominação por elas. Explico.

Correr não é sobre superar limites.

Por definição, limite determina até onde se pode ir. Superar o limite de velocidade implica violar a lei e assumir riscos. Colocar peso além do limite sobre uma ponte significa aumentar exponencialmente o risco que ela caia.

Todos temos um limite. E treinamos para empurrar esse limite um pouco mais para frente. O treino visa aumentar a nossa capacidade, e não superá-la. Na corrida, superar os limites significa colocar a saúde em risco. Foi o que aconteceu com o Bruno.

Um bom corredor se faz com disciplina. Com melhoras progressivas, que não são fruto da vontade, da superação, mas do trabalho duro.

Bruno foi desafiado a correr uma maratona. A distância de 42km representa um desafio hercúleo, quase sobre-humano. Não fomos feitos para correr tanto de maneira ininterrupta. Depois dos 30 km, a energia estocada nos músculos acaba, o cérebro quer desligar, as pernas pesam toneladas. Correr dói, andar dói, parar também dói. Enfrentar a distância requer meses de treinamento e todo tipo de suporte – hidratação a cada 3 quilômetros, além do consumo de carboidratos, sal e demais suplementos durante a prova.

Na lenda do surgimento da maratona, o soldado grego Pheidippides percorreu os 42 quilômetros para levar a notícia sobre a vitória em uma batalha contra os persas. Após completar a missão, ele morreu.

Pois bem. Bruno e os demais correram uma maratona sem qualquer preparo. Cada um levava sua água. Planejamento zero. A síntese do que não deve ser feito. Tudo em nome da “força de vontade” e da “superação dos limites”.

Por isso, quando ler ou ouvir sobre “superação de limites”, desconfie. “Basta querer”, “com força de vontade você consegue tudo”. Todas essas frases são variações do mesmo tema. Uma mistura de picaretagem com irresponsabilidade.

Esporte é saúde. Não supere seus limites.

E você, o que acha? Deixe seu comentário abaixo ou escreva para [email protected]. Se quiser me acompanhar nas redes sociais, meu instagram é @rodrigofloresnacorrida .

*Rodrigo Flores/Folha

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Pablo Marçal: mentor de milhões ou manipulador?

Numa noite gelada de abril, cerca de 5.000 pessoas se aglomeravam para participar do evento “Desbloqueio da mente milionária” no ginásio da Portuguesa, no centro de São Paulo. O objetivo era transformar cada cérebro presente em uma “máquina de prosperidade”.

Quem apontava os caminhos do “desbloqueio” era o coach Pablo Marçal, 36. Para além do círculo de seus milhões de seguidores nas redes sociais, ele ficou conhecido por liderar uma expedição que quase terminou em tragédia ao Pico dos Marins (SP), na Serra da Mantiqueira, e pela tentativa frustrada de concorrer à Presidência da República em 2022.

“Alguém aqui duvida que eu posso comprar 2.000 Camaros hoje?”, perguntou Pablo aos “generais”, como chama seus fãs —homens jovens principalmente.

Entre gritos de “amém” e “glória a Deus”, o público repetia cada palavra dita pelo coach, que é evangélico e adota um tom messiânico em suas falas. Entre elas uma sentença recorrente: “Vítimas não prosperam.”

Um participante que saiu de Várzea Paulista (SP) assistia de pé ao monólogo de pouco mais de seis horas.

Desde que assinei uma mentoria [de Pablo Marçal], em 2022, comecei a realizar tarefas diárias e desenvolvi o hábito da leitura”, contou o jovem, que trabalha como soldador e sonha com abrir a própria empresa.

Pablo —que não gosta de ser chamado de coach; prefere mentor ou estrategista digital— começou a falar às 20h em ponto. Terminou no dia seguinte, perto das 2h. Mais de 180 mil assistiam ao encontro pelas redes sociais.

Quem conseguiu ficar até o fim recebeu grãos de feijão “para semear a prosperidade”.

Mas descobriu que, para passar de fase no jogo do milhão, era preciso assinar um outro curso, de R$ 3.000 ao ano.

Sermão da montanha
Para muitos dos espectadores no evento na Portuguesa, chegar perto de Marçal era uma chance de chamar sua atenção – disputada literalmente no grito. “Um dos sócios do Pablo conta que se jogou na frente do carro dele e implorou por uma chance. Ele gostou disso e chamou para trabalhar”, relata um aluno. “Muita gente quer fazer isso agora. E ele já disse, brincando, que na próxima vai atropelar.”

A anedota ajuda a explicar como o influencer convenceu 32 pessoas a escalar uma montanha em um dia de chuva e ventos de 100 km/h sem o treinamento adequado. Deu tudo errado, e uma operação de resgate do Corpo de Bombeiros foi necessária.

O caso rendeu a Pablo Marçal um processo por tentativa de “homicídio privilegiado” —quando se comete o crime impelido por relevante valor moral ou social. Em nota, a defesa de Marçal afirma que colabora com todas as investigações, “manejando inclusive os recursos jurídicos cabíveis para ver logo encerrado esse caso”.

Ele está proibido de voltar às escaladas sem autorização da Defesa Civil.

E essa não é a única encrenca judicial em que esteve envolvido. Em 2010, Pablo foi condenado por participação em uma quadrilha que desviava dinheiro de bancos. Apesar da condenação, a pena foi prescrita em 2018.

Procurado, ele não atendeu aos pedidos de entrevista da reportagem do UOL.

Em suas apresentações, Pablo Marçal narra que nasceu num carro, em 1987, a caminho do hospital, em Goiânia, e demorou a chorar, levando a mãe a pensar que estava morto.

O culto à própria personalidade envolve histórias sobre triunfos em competições esportivas, brigas com sócios e decisões acertadas.

No evento da Portuguesa, ele contou que certa vez foi agredido quando trabalhava em uma empresa de telefonia e decidiu não acionar a Justiça.

A indenização renderia, segundo ele, R$ 1 milhão. “Hoje, é o que tenho só neste braço”, disse, mostrando o relógio suíço Patek Philippe que trazia no pulso e dizendo que seus negócios “alcançam” dez dígitos em valor de mercado.

Um antigo colega de trabalho, que prefere não se identificar, diz duvidar que o caso de agressão tenha acontecido. E afirma que Marçal, desde sempre, exagera em seus relatos.

Por exemplo, ele não teria nascido pobre, como diz, mas numa família de classe média em Goiânia. E não teria tanto sucesso quanto vende por aí.

“Repara que ele não diz que tem R$ 1 bilhão. Usa as palavras ‘acesso’, ‘alcanço’, ‘posso comprar’. É uma tática dele”, diz um observador.

Em 2022, quando decidiu entrar para a política, o coach declarou à Justiça Eleitoral possuir quase R$ 97 milhões em bens. Aos 36 anos, ele hoje está à frente ou tem participação em empresas de eventos, cursos digitais, uma incorporadora e um resort.

Após o episódio nos Marins, em janeiro de 2022, Pablo dobrou o número de seguidores no Instagram, onde divulga sua agenda e ostenta uma vida de luxo.

Meses após a escalada frustrada, lançou a pré-candidatura à Presidência e, depois, a deputado federal, mas os planos esbarraram em uma disputa entre caciques do seu partido, o Pros, e no paredão da Justiça Eleitoral. O coach goiano acabou fazendo campanha para Jair Bolsonaro (PL), candidato derrotado à reeleição.

No dia 11 de maio, Marçal foi condenado a pagar multa de R$ 5.000 e a retirar de suas redes um vídeo relacionando o presidente Lula (PT) ao “kit gay”.

Hoje, afirma, não tem mais o sonho de ser presidente. Seu propósito, diz, é ajudar as pessoas a enriquecer.

Dinheiro, segundo ele, tem valor apenas se estiver a serviço do “Reino”.

Dos centavos ao milhão
Pablo gosta de contar que se propôs a juntar R$ 1 milhão quando leu, aos 12 anos, o best-seller “Pai Rico, Pai Pobre”, de Robert Kiyosaki e Sharon L. Lechter.

Queria atingir a meta antes dos 60 anos e afirma que conseguiu aos 27 —embora pessoas próximas desconfiem do feito. “Ele já deveria ter mais de 30 anos quando atingiu R$ 1 milhão. A não ser que levasse em conta a valorização futura de alguma propriedade”, avalia um amigo, também sob condição de anonimato.

Os caminhos até a fortuna eram improváveis. Ele queria ser pastor, mas não conseguiu. Fez direito, mas não se tornou juiz nem delegado, como queria.

Na empresa de telefonia onde foi atendente de call center, chegou a liderar mais de mil funcionários, mas deixou o posto após dar uma bronca considerada desproporcional na própria equipe, relata uma testemunha.

O coach também trabalhou na empresa do sogro e tentou a carreira como consultor. Mas a escalada financeira só aconteceu mesmo depois que começou a promover eventos, cursos online e seus próprios livros motivacionais.

Em meio à ascensão evangélica no país, Pablo Marçal formou seu público falando em espiritualidade, família, empreendedorismo e segredos do sucesso.

Entre a fé e o cifrão
O estilo workaholic e verborrágico de Marçal não rende apenas cifras, mas atritos. Ele é admirado no meio neopentecostal, onde há fiéis que abraçam com mais facilidade o discurso da prosperidade. Marçal ocupava cargos de liderança na Igreja Videira, em Goiânia, quando aprendeu técnicas de coaching e decidiu seguir carreira, dando seu primeiro curso para frequentadores da igreja.

“Era um curso muito apelativo, com manipulação de emoções, para as pessoas saírem de lá com pensamentos positivos e a crença de que eram capazes de tudo”, diz um desafeto, para quem Marçal é “um excelente manipulador”.

Críticos citam como exemplo da megalomania o dia em que tentou fazer uma mulher sair de uma cadeira de rodas e andar no palco em um evento em Goiânia, em 2021.

Quem trabalhou com o coach antes da fama diz, porém, que ele sempre foi “extremamente compromissado” com o trabalho e a família. Um ex-subordinado o considera “meio doidão, mas com grandes ideias” e talento para se comunicar, apesar das diferenças políticas.

A maior crítica de quem acompanhou a sua ascensão é a de que ele vende algo que não consegue entregar.

“Ele realmente acha que pode fazer as pessoas mudarem de vida”, diz um ex-colega. “E muitos mudam mesmo, deixam vícios. Mas as pessoas não vão virar um Pablo Marçal comprando os cursos dele. É como se o Neymar ensinasse outras pessoas a serem o Neymar. Não tem como.”

Em sites de reclamações, alunos se queixam do conteúdo “repetitivo”, que serve para vender um curso atrás do outro, e também do tom político adotado nos tempos de campanha. A bronca, porém, é pequena perto do fascínio exercido sobre a maioria dos mentorados, segundo pessoas próximas.

Teologia da prosperidade
Coaches religiosos como Marçal são fruto da “cultura gospel” que emergiu na virada do século 20 para o 21, explica Magali Cunha, doutora em ciências da comunicação e pesquisadora do Iser (Instituto de Estudos da Religião). Essa cultura absorve noções das teologias da prosperidade, da guerra espiritual e da confissão positiva – o hábito de dizer coisas positivas para alcançar objetivos.

Para Pedro Pamplona, teólogo e pastor batista em Fortaleza (CE), Marçal é parte de um fenômeno que ele denomina como “teologia coaching”, que veio para substituir a própria teologia da prosperidade. “Em vez de barganhar com Deus no âmbito sobrenatural, essa teologia traz a prosperidade para os ‘meus’ atos”, analisa.

O problema é que a dimensão da meritocracia não alcança os chamados perdedores. O processo de coaching, explica a estudiosa, não leva em conta a estrutura em que as pessoas vivem, nem desenvolve empatia diante do revés. “Não importa quem não consegue. O fracasso do outro é problema do outro.”

*Do Uol Prime

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Após idas e vindas, Pros revoga candidatura de Pablo Marçal à Presidência e deve declarar apoio a Lula

Em convenção na sexta-feira (5), partido aprovou por unanimidade retirar a candidatura de Pablo Marçal. Executiva nacional pretende apoiar Lula no primeiro turno.

Segundo o G1, após decisões judiciais, a nova direção do Pros definiu pela retirada da candidatura presidencial do coach e influenciador digital Pablo Marçal. A formalização ocorreu em Brasília, na sexta-feira (6), último dia para os partidos realizarem as convenções partidárias que definem os nomes para a disputa de 2022.

A retirada da candidatura própria ocorreu de forma unânime em votação feita com os 29 presentes na reunião, segundo ata registrada pelo Pros no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Sem Marçal na disputa, a nova executiva do Pros pretende declarar apoio a Lula (PT) já no primeiro turno da eleição à Presidência da República — que será realizado no dia 2 de outubro.

Até 11h45 desta segunda-feira (8), o registro da candidatura de Pablo Marçal ainda consta no site DivulgaCand, em que o TSE compila informações de todos os candidatos.

Na última semana, a direção do Pros mudou de mãos por três vezes. No domingo (31), a Justiça determinou que a ala liderada por Eurípedes Júnior retomasse ao comando — ele estava afastado acusado de desvio de recursos.

Eurípedes foi novamente afastado em decisão na quarta-feira e devolveu o cargo de presidente do Pros para Marcus Holanda, responsável pela primeira convenção do partido e pela indicação de Marçal como presidenciável.

Houve nova troca e, na quinta-feira, o ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Ricardo Lewandowski recolocou Eurípedes à frente da sigla.

Pablo Marçal disse que pretende recorrer da retirada de sua candidatura, movimento que define como um golpe.

“Minha candidatura é um ato jurídico perfeito, dentro do prazo hábil. Tem que ter um prazo para divulgação o que está rolando agora é um golpe, estão fazendo uma reunião de maneira escusa”, afirmou.

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Pros retira candidatura de Pablo Marçal e declara apoio a Lula, que ganha mais tempo de TV

Ex-presidente vem reunindo apoio dos mais variados setores. Além de Marçal, Janones (Avante) também deverá deixar a disputa, aliando-se a Lula.

Em reunião nesta quinta-feira (3) com coordenadores da campanha de Pablo Marçal à Presidência da República, a direção histórica do partido decidiu e declarou apoio à candidatura do ex-presidente Lula (PT), líder em todas as pesquisas eleitorais. Ainda que Marçal tenha registrado somente cerca de 1% das intenções de voto nas pesquisas eleitorais ao longo dos últimos meses, o apoio de seu partido ao petista pode ser decisivo para que Lula vença o pleito já no primeiro turno. A candidatura de André Janones (Avante) também pode ser retirada e ajudaria o ex-presidente no mesmo sentido.

Participaram da conversa Eurípedes Junior, presidente da sigla, Felipe Espírito Santo, presidente da Fundação da Ordem Social, e Bruno Pena, advogado do PROS. Eles estiveram com Aloizio Mercadante, coordenador do programa de governo da chapa Lula-Alckmin, e Geraldo Alckmin, candidato a vice-presidente do movimento Vamos Juntos Pelo Brasil (PT, PSB, PCdoB, PV, REDE, PSOL e Solidariedade). O encontro ocorreu na sede da Fundação Perseu Abramo, em São Paulo, nesta quarta-feira (3/8).

*Com 247

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