Neste domingo, 29 de junho de 2025, a Avenida Paulista desmentiu as supostas pesquisas.
É curiosa essa realidade invertida.
Quem está errado nessa equação, as pesquisas que ninguém vê os critérios para tais resultados ou o que se realiza nas ruas que não só não confirmam o que as pesquisas apontam como se mostra diametralmente oposta?
As pesquisas puxando lenha para a direita e a realidade abraçando a esquerda.
Essas duas ferramentas estão falando linguagens opostas.
Para ser mais preciso, estão mostrando realidades que trombam de frente.
O correto seria a confirmação in loco numa manifestação de rua que ao menos parecesse com os números das pesquisas.
Não é problema de meteorologia, pois não choveu, então só pode ser de metodologia das pesquisas.
A babilônia bolsonarista hoje foi um traque de ponta seca. O deserto da Paulista contrasta com a fantasia vendida pelas pesquisas.
Não há recurso retórico possível que possa explicar tal fenômeno.
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Manifestação é apoiada pela Central de Movimentos Populares, além de partidos, personalidades e políticos da esquerda.
Movimentos sociais e partidos de esquerda decidiram fazer um ato conjunto no dia 10 de julho, em frente ao Masp, na Avenida Paulista, em São Paulo-SP, pela defesa do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, diante da ofensiva da extrema-direita no Legislativo, de acordo com informações do jornal Folha de São Paulo.
O ato, que ocorre em meio a renovadas tensões entre o Congresso Nacional e o governo do presidente Lula, levantará bandeiras em defesa da justiça tributária, com destaque para o apoio ao projeto que prevê isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5.000 e a taxação dos super-ricos.
“Devem ser mencionados também temas como conta de energia, emendas parlamentares”, acrescenta o jornal.
A manifestação é apoiada pela Central de Movimentos Populares, além de partidos, personalidades e políticos da esquerda.
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O palanque fundamentalista-religioso da avenida Paulista por onde desfilaram
governadores e políticos de direita e extrema-direita [6/4] evidencia que na eleição de 2026 a disputa real será entre a democracia e o golpe.
O governador Ronaldo Caiado deixou claro que “não tem divisão” no campo antidemocrático integrado por amplos setores da direita e as extremas-direitas bolsonarista e lavajatista. Estarão unidos na eleição de 2026 para combater o campo democrático liderado pelo Lula.
Os oradores foram monocórdios. Nos discursos, mostraram coesão total nos ataques ao STF e à democracia. Almejam uma ruptura institucional.
Silas Malafaia, patrocinador do evento com dinheiro recolhido junto aos “fiéis”, chamou os generais do Alto Comando do Exército de “cambada de frouxos, cambada de covardes, cambada de omissos”, porque não teriam consumado o golpe.
“Não honram a farda que vestem”, disparou o charlatão, com aplausos dos cúmplices em cima do palanque, todos saudosos da ditadura militar e que já encilharam o cavalo de outro capitão do Exército para 2026. Mas, desta vez, com um capitão que pelo menos não lambe o dedo lambuzado levado ao nariz.
Os criminosos que tentaram perpetrar o golpe de Estado receberam defesa incondicional das lideranças radicalizadas.
Nos discursos, os extremistas propagaram a versão delirante de que o 8 de janeiro de 2023 foi um piquenique dominical de senhorinhas com a bíblia debaixo do braço e moças inocentes com batom na mão passeando na Praça dos Três Poderes.
Defendendo a impunidade dos criminosos, o governador Tarcísio de Freitas disse que “anistia não é heresia”.
O prefeito bolsonarista da capital paulista Ricardo Nunes/MDB foi apelativo, para não dizer patético, chegando a dizer que a anistia é um “ato de humanidade”. Isso sim uma infame heresia à figura de Ulysses, aquele que tinha “ódio e nojo à ditadura”.
Todos naquele palanque que reuniu o chorume fascista na verdade não defendem a anistia para os criminosos já condenados e presos, mas defendem a impunidade para Bolsonaro e os altos oficiais das Forças Armadas.
A Procuradoria-Geral da República destacou que os ultradireitistas civis e militares “integraram, de maneira livre, consciente e voluntária, uma organização criminosa constituída desde pelo menos o dia 29 de junho de 2021 e operando até o dia 8 de janeiro de 2023, com o emprego de armas”.
A denúncia da PGR descreve que essa “organização criminosa armada utilizou violência e grave ameaça com o objetivo de impedir o regular funcionamento dos Poderes da República e depor um governo legitimamente eleito”.
Não existem argumentos sérios e aceitáveis que consigam apagar as imagens gravadas do 8 de janeiro. As cenas horrorosas da horda fascista destruindo as sedes dos três poderes da República ficarão eternizadas na história do Brasil.
Não serão argumentos falaciosos e mentirosos produzidos para as bolhas extremistas nas redes sociais que vão conseguir minimizar o significado daqueles acontecimentos. As imagens são eloquentes e definitivas.
O inquérito da PF e a denúncia oferecida ao STF pela PGR são peças primorosas de altíssimo valor técnico-jurídico. Não deixam dúvidas acerca da gravidade do processo engendrado por Bolsonaro e militares para esmagar nossa democracia e perpetrar o golpe de Estado.
Defender, portanto, a suposta anistia aos criminosos do 8 de janeiro significa, na verdade, deixar impunes os líderes da organização criminosa armada.
A anistia não é um mero ato político ou ideológico, porque é um posicionamento contra a democracia; é um movimento que afronta a Constituição.
Os extremistas não desistiram. “Eles ainda estão aqui”; e continuam determinados a tomar o poder de Estado para destruir a democracia por dentro.
Na eleição de 2026 estarão unidos em torno de Tarcísio de Freitas, um capitão bolsonarista do Exército com falsa aparência de moderado –simplesmente porque usa garfo e faca para comer– que é incensado pela mídia hegemônica e abraçado pela Faria Lima e oligarquias dominantes.
Em 2026 o Brasil não estará diante de nenhuma “escolha muito difícil”: a disputa será entre democracia ou golpe; entre democracia ou quebra institucional.
*Jeferson Miola/
governadores e políticos de direita e extrema-direita [6/4] evidencia que na eleição de 2026 a disputa real será entre a democracia e o golpe.
O governador Ronaldo Caiado deixou claro que “não tem divisão” no campo antidemocrático integrado por amplos setores da direita e as extremas-direitas bolsonarista e lavajatista. Estarão unidos na eleição de 2026 para combater o campo democrático liderado pelo Lula.
Os oradores foram monocórdios. Nos discursos, mostraram coesão total nos ataques ao STF e à democracia. Almejam uma ruptura institucional.
Silas Malafaia, patrocinador do evento com dinheiro recolhido junto aos “fiéis”, chamou os generais do Alto Comando do Exército de “cambada de frouxos, cambada de covardes, cambada de omissos”, porque não teriam consumado o golpe.
“Não honram a farda que vestem”, disparou o charlatão, com aplausos dos cúmplices em cima do palanque, todos saudosos da ditadura militar e que já encilharam o cavalo de outro capitão do Exército para 2026. Mas, desta vez, com um capitão que pelo menos não lambe o dedo lambuzado levado ao nariz.
Os criminosos que tentaram perpetrar o golpe de Estado receberam defesa incondicional das lideranças radicalizadas.
Nos discursos, os extremistas propagaram a versão delirante de que o 8 de janeiro de 2023 foi um piquenique dominical de senhorinhas com a bíblia debaixo do braço e moças inocentes com batom na mão passeando na Praça dos Três Poderes.
Defendendo a impunidade dos criminosos, o governador Tarcísio de Freitas disse que “anistia não é heresia”.
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O prefeito bolsonarista da capital paulista Ricardo Nunes/MDB foi apelativo, para não dizer patético, chegando a dizer que a anistia é um “ato de humanidade”. Isso sim uma infame heresia à figura de Ulysses, aquele que tinha “ódio e nojo à ditadura”.
A Procuradoria-Geral da República destacou que os ultradireitistas civis e militares “integraram, de maneira livre, consciente e voluntária, uma organização criminosa constituída desde pelo menos o dia 29 de junho de 2021 e operando até o dia 8 de janeiro de 2023, com o emprego de armas”.
A denúncia da PGR descreve que essa “organização criminosa armada utilizou violência e grave ameaça com o objetivo de impedir o regular funcionamento dos Poderes da República e depor um governo legitimamente eleito”.
Não existem argumentos sérios e aceitáveis que consigam apagar as imagens gravadas do 8 de janeiro. As cenas horrorosas da horda fascista destruindo as sedes dos três poderes da República ficarão eternizadas na história do Brasil.
Não serão argumentos falaciosos e mentirosos produzidos para as bolhas extremistas nas redes sociais que vão conseguir minimizar o significado daqueles acontecimentos. As imagens são eloquentes e definitivas.
O inquérito da PF e a denúncia oferecida ao STF pela PGR são peças primorosas de altíssimo valor técnico-jurídico. Não deixam dúvidas acerca da gravidade do processo engendrado por Bolsonaro e militares para esmagar nossa democracia e perpetrar o golpe de Estado.
Defender, portanto, a suposta anistia aos criminosos do 8 de janeiro significa, na verdade, deixar impunes os líderes da organização criminosa armada.
A anistia não é um mero ato político ou ideológico, porque é um posicionamento contra a democracia; é um movimento que afronta a Constituição.
Os extremistas não desistiram. “Eles ainda estão aqui”; e continuam determinados a tomar o poder de Estado para destruir a democracia por dentro.
Na eleição de 2026 estarão unidos em torno de Tarcísio de Freitas, um capitão bolsonarista do Exército com falsa aparência de moderado –simplesmente porque usa garfo e faca para comer– que é incensado pela mídia hegemônica e abraçado pela Faria Lima e oligarquias dominantes.
Em 2026 o Brasil não estará diante de nenhuma “escolha muito difícil”: a disputa será entre democracia ou golpe; entre democracia ou quebra institucional.
Quem postou fotos de Bolsonaros ao lado de candidatos a candidatos à Presidência da República em 2026, fez promoção às avessas daquelas figuras toscas dependentes de um fracassado.
A direita, sem discurso, despencou mais que Bolsonaro.
O chorume da direita tenta viver uma vida dupla de adulação e repulsa com o falecido genocida, porque não tem vida própria.
Os lordes da direita “cordial” estão mais arruinados politicamente do que o falecido bolsonarismo, como se viu no beija-mão na Paulista, despovoada e traumatizada com a dura realidade
Não é Bolsonaro que não deixa a direita crescer, como vende a grande mídia, mas a direita é que não tem cacife para seguir um caminho próprio, porque não tem quadro para tanto. Faliu!
A patética disputa pela herança política de Bolsonaro como revelou a Paulista neste domingo, governadores e senadores de direita desesperados à caça de pulga magra.
Bolsonaro foi levado ao Hospital Albert Einstein por conta de uma suposta gripe e estaria sem voz. Ele postou vídeo destinado a seus apoiadores pela manhã.
Horas antes de um protesto na Avenida Paulista que tem como objetivo principal cobrar o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, Jair Bolsonaro (PL) foi levado ao Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo, após supostamente se sentir mal na manhã deste sábado (7), segundo o jornal O Globo. De acordo com sua equipe, Bolsonaro estaria sem voz por conta de uma gripe forte. Ele já recebeu alta e voltou ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, onde está hospedado.
A participação de Bolsonaro no ato, marcada para esta tarde, ainda não foi cancelada. O evento é promovido por apoiadores bolsonaristas no Dia da Independência.
A manifestação ganhou força após a decisão de suspensão temporária do X, antigo Twitter, que gerou críticas contra o ministro do STF. Elon Musk, proprietário da rede social, tem apoiado publicações a favor do impeachment de Moraes, após a plataforma ter sido bloqueada por não indicar um representante legal no Brasil.
Pela manhã, Bolsonaro divulgou um vídeo nas redes sociais pedindo que seus apoiadores não participem de atos cívicos organizados pelo governo, afirmando que esta não é uma semana de comemoração da independência, e pediu que seus aliados compareçam à Avenida Paulista às 14h.
Algumas coisas básicas precisam ser ditas sobre aquele ornitorrinco tropical visto na Paulista no último domingo.
A primeira coisa é observar que Bolsonaro foi pego no contrapé pela Polícia Federal na obtenção do vídeo do seu discurso em que ele confessa, de todas as formas, que é sim o idealizador e comandante da tropa golpista que já operava antes mesmo do resultado da eleição de 2022, em que foi derrotado por Lula, tornando-se o primeiro presidente da redemocratização não se reeleger, enquanto Lula se tornou o primeiro presidente a vencer três últimas eleições presidenciais que disputou.
Por isso, Bolsonaro correu para, junto com Malafaia, que deve ter motivos bem graves para se enfiar nessa roubada que pode lhe custar um puxadinho na Papuda, ao lado de Bolsonaro.
Bolsonaro, certamente, teve informação que, nacionalmente, sua musculatura política sofreu um pesado catabolismo, mais do que o normal para quem perde o poder.
Então, para não correr o risco de um fiasco ainda maior, foi para a TV e convocou seus discípulos a irem à manifestação da Paulista para concentrar o máximo de pessoas em um único lugar, porque sabia que, se fosse no país inteiro, a imagem de fracasso seria ainda maior.
Por isso, Bolsonaro pediu para que não fizessem manifestações fora de São Paulo, o que é uma coisa inédita.
Ou seja, o que estava na Paulista não era representação de São Paulo, mas do bolsonarismo nacional, o que faz om que qualquer análise contemple um leque efetivamente representativo dentro do território nacional.
O primeiro dado que chega é que, ao contrário do que o senso comum dos preguiçosos analistas da mídia, é que os católicos eram a franca maioria dos que ali estavam.
43% eram católicos; 29% evangélicos; 10% espírita ou kardecista.
Isso, em parte, explica a reação muxoxa do inadvertido discurso evangélico de Michelle, que fez uma espécie de discurso alemão para a imensa maioria de franceses.
A construção ideológica desses manifestantes da Paulista, que passa de 60 anos em média, foi feita durante os 21 anos de ditadura, assim como Bolsonaro e seus generais de bolso. Por isso defendem um verme que fez tanto mal a eles, sobretudo na pandemia. Ali, a maioria é do grupo de risco que mais morreu por covid.
Esses são alguns dos motivos que fizeram com que a emenda de Bolsonaro saísse pior do que o soneto, confessando de boca própria que é um dos redatores da minuta golpista.
AME2288. SAO PAULO (BRASIL), 25/02/2024.- El expresidente brasileño Jair Bolsonaro (2019-2022) participa en una movilización donde reunió a miles de seguidores para darse su primer baño de masas desde que dejó el poder a finales de 2022, y defenderse de las investigaciones por un supuesto intento de golpe de Estado, este domingo, en Sao Paulo (Brasil). Subido a un camión instalado en plena Avenida Paulista, la más emblemática de la ciudad, Bolsonaro negó la existencia de una trama golpista, se dijo víctima de una persecución, y criticó los abusos de algunos. EFE/ Sebastiao Moreira
A maior quantidade de pessoas que Bolsonaro conseguiu levar à Paulista, foi no 7 de setembro de 2021, que foi contabilizado oficialmente como 125 mil pessoas.
Quando se compara as imagens aéreas dessa manifestação, que foi a maior, com a deste domingo, que foi menor do que a de 2022 que, segundo fontes oficiais, deu 35 mil pessoas, pode-se afirmar com a mão na consciência, sem medo de errar, que não há malabarismo artístico capaz de mudar a fisionomia do fracasso, nem utilizando todos os clichês de um romancismo bolsonarista.
Não é uma interpretação teórica da força política de Bolsonaro na atualidade, mas, se comparar o número de manifestantes deste domingo, 25, com o passado recente do bolsonarismo, que sonhava em dar golpes sobre golpes, num grande plano para se eternizar no poder, é possível, com um mínimo de boa vontade, estabelecer uma medida diametralmente oposta ao Bolsonaro, dentro e fora do poder.
Não se trata de uma equação complexa, convenhamos. O poder deu a Bolsonaro a possibilidade de fazer acordo com o inferno, que só funciona na base da propina, do orçamento secreto e de todas as modulações de picaretagens das quais ele lançou mão, via cofres públicos, para tentar se reeleger, mas fracassou.
Não é sem motivos que Bolsonaro, na Paulista, apareceu não só pouco inspirado para seu próprio público, como também acabou resultando numa espécie de “autogolpe”, já que deu com a língua nos dentes, confessando alto e em bom som, que sim havia uma relação íntima entre a minuta do golpe e o próprio, na busca por uma saída golpista para sua derrota.
Então, não há outra forma de sintetizar o que se viu neste domingo na Paulista, que não seja a palavra fracasso não assumido pelos fracassados, assim como a derrota nas urnas, não assumida pelos derrotados.
Diferente disso, o drama de Bolsonaro piorou, ficou mais explícito, lógico, rumo a um desfecho dramático no sentido da condenação e prisão.
Bolsonaro passou quatro anos na cadeira da presidência, vivendo de armação, contribuindo com a morte de mais de 700 mil brasileiros e comprando mansões, uma para cada filhão.
E tem gente que ainda diz que esse mito não fez nada. Vai entender.
Bolsonaro, já sabendo que o troço ia babar, avisou antes que fugiria novamente. Deixou Malafaia com cara de cool na Paulista, típica de um fracassado que convocou o fiasco e teve que, sozinho, engolir seco a desmoralização.
O que Bolsonaro ganhou além de zombaria nas redes com esse ato de fraqueza? Uma simples regra do jogo. Aquele que não conseguiu ser bem-sucedido politicamente numa empreitada como a de ontem. Está morto.
Não fez calor, não choveu, não faltou divulgação, convocação e propaganda, o que faltou foi grana para comprar manifestantes, como fazia Bolsonaro com as chaves dos cofres públicos nas mãos. Daí o minúsculo traque bolsonarista na Paulista. Simples assim.
Qual foi o recado das ruas ontem? O bolsonarismo lacrador está entediante. Essa receita fascista está com a data vencida e cheirado a pobre que resultou no fiasco da Paulista.
Uma coisa é Bolsonaro sentado na cadeira da presidência, colocado lá por uma fraude eleitoral armada por ele e Moro, outra, é Bolsonaro em pé, não tendo onde sentar, dependendo da boa vontade de ninguém menos que Valdemar Costa Neto.
A manifestação da Campanha Fora Bolsonaro começa a ganhar corpo, na Avenida Paulista, em São Paulo. Com início da concentração marcada para as 13h, manifestantes começaram a ocupar a frente do Museu de Artes de São Paulo (Masp).
A expectativa é que mais de 100 mil pessoas compareçam à manifestação do #2OutForaBolsonaro. Dez carros de som serão distribuídos por toda a avenida Paulista, que terá a presença de lideranças de movimentos sociais e indígenas, entidades sindicais, partidos políticos, artistas e esportistas.
Ainda no início do ato, os manifestantes inflaram dois balões, um com formato de botijão de gás e outro ilustrando um saco de arroz, criticando os valores cobrados durante a atual gestão federal. “Tá tudo caro? a culpa é do Bolsonaro!”, dizem as peças.
“É importante a gente continuar pressionando para derrubar Bolsonaro e toda sua corja assassina desse governo, que tem matado o povo de fome e também de covid. Só a mobilização e o enfrentamento dessa situação é capaz de tirar esse desgoverno do comando do país”, diz, por vídeo, a integrante do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Cláudia, da Ocupação Maria Carolina de Jesus, do extremo leste da capital paulista, que também está na Avenida Paulista.