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Tudo indica a saída de Paulo Guedes e fim do modelo ultraneoliberal.

Para analista, Vitor Marchetti Bolsonaro é cada vez mais refém do Centrão e governo precisa se livrar da agenda ultraliberal se quiser sobreviver politicamente.

Mais do que sinais ou tendências, os fatos políticos das últimas horas confirmam o contexto de enfraquecimento político do presidente Jair Bolsonaro e sua tentativa de sobreviver a um derretimento dramático. O desembarque dos agora ex-secretários especiais de Desestatização e Privatização, Salim Mattar, e de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Paulo Uebel, mostra a eventual derrocada da agenda do ministro da Economia, Paulo Guedes.

“Pensando no tripé com o qual Bolsonaro se elegeu, as agendas ultraliberal, lavajatista e comportamental-cultural, duas já foram rifadas: a lavajatista e a ultraliberal. Tudo aponta para a saída de Guedes, no curto ou médio prazo”, diz Vitor Marchetti, cientista político da Universidade Federal do ABC (UFABC). “A equipe que sustentava a agenda se desfez”, acrescenta, lembrando que o economista Mansueto Almeida, ex-secretário do Tesouro Nacional, vai ser sócio do banco BTG Pactual, do qual Paulo Guedes é cofundador.

O movimento de Mansueto mostra “a porta giratória funcionando”, ironiza Marchetti, e mostra que a ruptura do ex-secretário não é com Guedes, e sim com a agenda do governo, que tem cada vez mais que fazer concessões ao Centrão no Congresso Nacional. E o que o Centrão quer é incompatível com a agenda dos demissionários da equipe econômica: o bloco político informal do parlamento quer gasto do Estado. “Essa é a lógica do Centrão, que se mantém politicamente com base no fisiologismo e nos investimentos do Estado, principalmente junto a prefeitos e com obras regionais.”

“Se já estava difícil manter a agenda ultraliberal num contexto de pandemia, a economia no mundo inteiro precisando de investimento do Estado, no contexto político atual, com Bolsonaro cada vez mais dependente do Centrão, a agenda ultraliberal do governo é rifada. A fatura já foi cobrada, a cabeça de Sergio Moro (ex-ministro da Justiça) e de Guedes. Esse é o preço do Centrão, e o preço fica cada vez mais alto”, avalia o professor da UFABC.

Entre a cruz e a espada

Nesse contexto, não por acaso, Bolsonaro se rendeu, nesta quarta-feira (12), ao fato de que tornar-se refém do Centrão pode ser sua salvação. Ele substituiu seu líder na Câmara Federal, o deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), por Ricardo Barros (PP-PR), ex-ministro de Michel Temer e expoente do bloco no Congresso.

Mas, se Bolsonaro se escora no Centrão e isso pode salvá-lo de um processo de impeachment, por exemplo, pode também ser a cruz do lado oposto da espada. “O preço do Centrão não para de subir, e quanto mais escândalos surgirem do lado do governo, maior vai ser esse custo e mais Bolsonaro vai ter que pagar para ver”, aposta Marchetti.

O analista avalia que é de interesse dos líderes do Centrão que o governo fique cada vez mais fraco, já que, com isso, eles podem subir o preço de acordo com a conveniência.

Derretimento

Para Marchetti, tudo aponta para o derretimento de Bolsonaro no médio prazo. As eleições municipais serão um “termômetro”: “O desempenho dos partidos de oposição e do próprio Centrão, quais serão os sinais das urnas, e se haverá candidatos que vão se vincular ao bolsonarismo, que força isso ainda tem eleitoralmente.”

Outro termômetro, em sua opinião, serão as investigações em curso e que novos escândalos possam atingir Bolsonaro. O Supremo Tribunal Federal acabou “se blindando”, tendo em seu poder o inquérito das fake news, não só do processo em si como porque detém o tempo de julgamento. “É um tempo político, e o STF vai usar isso politicamente”, diz Marchetti. Ele observa que, no caso de Fabrício Queiroz, as expectativas da oposição se frustraram e o ex-assessor de Flavio Bolsonaro foi para prisão domiciliar por decisão do STJ.

Um novo escândalo pode derreter ainda mais a popularidade de Bolsonaro, que tem uma base popular “dura”, isto é, fiel, entre 10% a 15% do eleitorado, o que é insuficiente para se manter. O cálculo do governo é de que Bolsonaro só se sustenta se conseguir avançar para outros setores sociais, na opinião do analista, já que o presidente já não tem mais o apoio incondicional que tinha na classe média lavajatista e, em grande parte, defensora da agenda liberal.

 

*Com informações da Rede Brasil Atual

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Economia Matéria

Para conter desmanche no “Posto Ipiranga”, Bolsonaro reitera compromisso com o teto de gastos.

Antes de qualquer análise, o teto de gastos que congela o investimento do governo federal em 20 anos, é absolutamente prejudicial ao país. Para isso, vale lembrar que desde que o congelamento entrou em vigor, o Brasil não conseguiu emplacar crescimento acima de 1% e amarga um resultado acumulado pífio, gerando mais de uma década em atraso, principalmente, no campo social.

Nessa semana, dois dos principais assessores (secretários) de Paulo Guedes pediram demissão, por considerar que Bolsonaro estava seguindo o caminho do desenvolvimentismo, para buscar a retomada do crescimento.

Ironicamente, se tivesse tomando o caminho da intervenção estatal na economia, estaria correto. A questão é que Bolsonaro é burro demais, ao menos na economia, para compreender o que é certo e errado.

A reunião de hoje, que ocorreu em conjunto com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, do Senado, Davi Alcolumbre, da República, Jair Bolsonaro e o “Posto Ipiranga”, Paulo Guedes, serviu para estancar a sangria e evitar o desmanche do ministério da Economia.

Bolsonaro, burro como é, não teve saída, por estar totalmente refém de Paulo Guedes, quando o assunto é economia e, por sua vez, está refém do mercado financeiro, para não cair. Aliás, o único que a mídia “limpinha” não bate forte, no atual governo, é Paulo Guedes, já que representa o mesmo pensamento do mercado financeiro.

O compromisso de hoje, assinado pelo presidente, sela a total impossibilidade de recuperação econômica no pós-pandemia. Aqui, não se trata de uma questão de corrente política, já que Bolsonaro estaria enterrando a sua reeleição, mas, da ampliação da pobreza e do retorno da fome.

Míriam Leitão, depois de muitos anos, acertou em um comentário econômico, quando disse que Paulo Guedes chuta para onde aponta o nariz. Sim, por que Guedes não passa de um Bolsonaro que sabe fazer regra de três.

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Matéria Opinião

Até Miriam Leitão diz que Paulo Guedes fracassou porque chuta pra onde o nariz aponta.

“Na campanha, Paulo Guedes que privatizaria dizia que privatizaria R$ 1 trilhão, que venderia imóveis que também chegavam a R$ 1 trilhão. E ele afirmou que zeraria o déficit no primeiro ano. Ninguém que entende de números acreditava naquelas cifras voadoras”, diz a inacreditável Mirian Leitão.

E Mirian Leitão vai mais longe e sapeca em sua coluna: “O que há é que o programa de Guedes era irreal e desmoronou”. E arremata tripudiando o ex- ídolo, “a debandada era previsível e até demorou.”

A debandada da equipe econômica de um país que não tem um ministro da Saúde em plena pandemia, somente sublinha em que tipo de buraco o Brasil está enfiado com Bolsonaro.

O governo Bolsonaro transformou o Brasil em um país economicamente morto, com Paulo Guedes aplicando um deus dará no povo.

Temos que admitir o que Bolsonaro sempre disse, que não entendia nada de economia. O que ele não disse é que seu posto Ipiranga entende menos ainda e que o fracasso seria o único caminho de quem passou todo esse tempo dando declarações toscas e passando recibo de burrice a quem comprava seu “supremo conhecimento”.

Aliás, graças ao consenso de Guedes no mercado e sua unanimidade na mídia, é que o Brasil está diante dessa obra de arte que conseguiu um produto conjugado de estilo único na história da humanidade, o milagreiro da economia, Paulo Guedes, mistura corrupção da família Bolsonaro com o derretimento da economia nacional.

Paulo Guedes é tão economista quanto Olavo de Carvalho é filósofo e tão verdadeiro quanto jornalistas como Alexandre Garcia e Augusto Nunes são confiáveis para defender, a peso de ouro, todas as mentiras ditas por Bolsonaro.

Miriam Leitão, a última tucana do ninho, não se conforma com as promessas não cumpridas de total aniquilamento das estatais brasileiras, dos bancos públicos e, com sua tara privatista, repete a receita dos neoliberais que acreditam que o mercado é o centro do universo e que, diante dele, tudo se resolve. Ela culpa Guedes por não entregar o que prometeu. Ou seja, a cabeça dos trabalhadores e o parque industrial brasileiro que, em plena era digital, tem sua cabeça voltada para o Chicago Boys de Pinochet.

Essa gente ainda está na guerra fria e Miriam, que jurava que Paulo Guedes seria o príncipe que dançaria com ela no baile de debutantes, agora, está inconsolável. Ela não sabe explicar o fracasso daquilo que, ao lado do príncipe, vendia como eldorado e passou a jogar pedra na cruz na qual, até ontem, ela ajoelhava para rezar.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Matéria Opinião

Bolsonaro quer milicializar o Brasil e transformá-lo num grande Rio das Pedras

É nítido o projeto de Bolsonaro de desinstitucionalizar o país, com controle sobre o judiciário, MP, polícias e Forças Armadas.

Não foi à toa que Moro virou ministro da Justiça e Segurança Pública de Bolsonaro. A Lava Jato conseguiu um know how impressionante utilizando, confessadamente, a mídia para pressionar todo o sistema de justiça a rezar pela cartilha da república de Curitiba. Mas isso é um assunto para uma outra hora, mas não menos importante, até porque era parte do projeto de Bolsonaro.

Bolsonaro quer dois Brasís separados onde criaria um exército tão numeroso de milicianos disfarçados de agentes públicos, capaz de explorar todos os negócios e todas as transações que ocorressem no país. Quem quiser entender isso melhor, é só estudar como de fato funciona a milícia de Rio das Pedras que virou uma terra franca de ninguém.

O Estado é a milícia e esta, a milícia e, no meio, uma população inteira sequestrada tendo que cumprir a obrigação de manter os pagamentos em dia com milícia, assim como os comerciantes de uma região inteira sob o domínio dela. Tudo passa a ser ditado e, muitas vezes, comercializado pela milícia, gás, gatonet, água, agiotagem, transporte e etc.

Essa semana ocorreu um fato bastante elucidativo, dois PMs, que faziam parte de uma empresa de segurança de um comandante da PM, foram flagrados em gravação feita por celular, numa ação covarde contra um menino de 18 anos que foi a uma loja da Renner trocar um relógio que havia comprado para o pai, munido de nota fiscal. O fato de ser negro, hoje, na cabeça da polícia, é praticamente uma sentença de morte. O menino foi levado para um vão de escada e, possivelmente, dali sofreria uma violência ainda maior, senão a execução sumária pelos dois policiais, que estavam fazendo o serviço de segurança do shopping onde o fato ocorreu.

O que difere esse ato do comportamento da milícia? Nada. A diferença é que o menino é cliente da Renner que está cobrando punição, o shopping já desligou a empresa que presta serviços para outros dois shoppings, ou seja, é uma metástase que já atingiu grandes centros comerciais e grandes redes de lojas. A marca Renner logicamente se solidarizou com a vítima, porque, se abandonasse a defesa de seu cliente, pois, do contrário, seria penalizada com um boicote, já que a marca tem como clientes grande parte da classe média que ainda não foi atingida pelo cerco da milícia. Mas, não demora, será a próxima vítima do domínio generalizado do complexo miliciano que vem sendo instalado no Brasil.

Tanto isso é verdade que dois fatos ficaram marcados nesses últimos dias, o primeiro, foi a imprensa não conseguir da corporação os nomes e imagem dos dois PMs, o que demonstra uma autoproteção do sistema miliciano que está sendo montado e com práticas de grande violência.

O segundo fato, não menos importante, foi o assassinato cometido pela PM de Dória, aquele mesmo que se elegeu com slogan de bolsoDória, em que o menino de 19 anos, inocente, levou um tiro pelas costas. E o delegado do caso, em menos de 40 minutos, correu para dizer que os policiais agiram em legítima, mesmo sendo dito pelos próprios PMs que o menino não estava armado. Declaração que foi imediatamente abonada pela corporação da qual os PMs são parte.

À noite, quando houve um protesto dos moradores  pelo assassinato do menino, a Rota foi ao local intimidar a comunidade, exatamente como fazem as milícias cariocas.

O papel de Eduardo Bolsonaro, como deputado, é fazer laços cada vez maiores entre Bolsonaro e toda a polícia brasileira. Por outro lado, produzir dossiês contra policiais que não aceitam entrar para essa grande estrutura miliciana que está sendo preparada no Brasil.

Soma-se a isso a forma com que Bolsonaro vem lidando com as questões da Amazônia, promovendo desmatamento, garimpagem, desmontando toda a estrutura de fiscalização para que a milícia, representada na região por madeireiros, grileiros, garimpeiros, assassinem lideranças indígenas e avancem sobre as terras deles, dizimando aldeias inteiras, mesmo diante de um movimento internacional que quer desligar o Brasil de qualquer benefício econômico da comunidade internacional.

Agora, acrescente a isso o projeto de Paulo Guedes, apoiado por Rodrigo Maia, de privatizar todos os metros quadrados do país, e é exatamente o que Bolsonaro já está fazendo em Brasília, privatizando os parques e, no final das contas, nada no Brasil, sequer a moradia própria escapará de um pedágio obrigatório para a milícia

Isso, sem falar que os trabalhadores tendem a perder todos e quaisquer direitos para que o país, fragmentado e com a economia em nítida depressão, sustente, através de um sistema criminoso, uma milícia nacional comandada por poucos, tendo como liderança Bolsonaro e seus filhos.

É este o perigo que ronda o Brasil. Bolsonaro não fez ataques ao STF de graça. Isso faz parte de um estratégia. A questão é saber como está a relação de Bolsonaro com as Forças Armadas, principalmente com oficiais de baixa patente, porque sua expulsão do exército, décadas atrás, teve como principais motivações, o garimpo ilegal e um motim de oficiais de baixa patente que se insurgiram utilizando táticas terroristas contra o comando do exército.

E como tem uma cabeça de psicopata, Bolsonaro, simplesmente, passou três décadas alimentando a sua ideia fixa de fazer o que faz agora.

Resta saber como a sociedade civil organizada reagirá a isso, como as instituições se protegerão dessa espécie de nazismo brejeiro, porque, grosso modo, é disso que se trata o projeto de Bolsonaro, sequestrar o país comandando uma gigantesca rede de milícias em que a produção de um parafuso e sua comercialização terão um custo para os produtores e os comerciantes, exatamente como acontece nos bairros e comunidades pobres das zonas norte e oeste do Rio de Janeiro, comandadas por milícias, tendo Rio das Pedras como exemplo.

Então, vem a pergunta, que interesse os EUA teriam nisso? Ora, a exploração de toda a riqueza natural brasileira por mineradoras, petrolíferas que Guedes e Bolsonaro já estão entregando a eles em troca de um acordo que sugue o país numa recolonização, que logicamente fortaleça os interesses dos EUA na região e todas as partes envolvidas saiam ganhando.

O assassinato de mais de 100 mil brasileiros por Covid, até aqui, mostra que Bolsonaro não economiza vidas para tocar o seu projeto.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Matéria Política

A política genocida de Bolsonaro disseminou o coronavírus pelo Brasil

A lógica genocida de Bolsonaro é simples, o governo se ausenta de qualquer responsabilidade de buscar soluções para os micro, pequenos e médios empresários, principalmente do setor de varejo. Com isso, os pequenos comerciantes, que não fazem parte de qualquer associação, são deixados no completo abandono, com dívidas e tendo como respaldo somente o estoque de sua loja fechada. Imagina os informais!

Já os comerciantes e empresários graúdos, olhando para os seus interesses, que têm respaldo para suportar longos meses de quarentena, porque são, na grande maioria, bolsonaristas fervorosos, ao invés de pressionarem Bolsonaro e a política neoliberal de Guedes, que é assassina, pressionam, sob o comando do genocida, prefeitos e governadores, utilizando as mídias locais às quais eles têm acesso por serem anunciantes.

Esses, através das mídias locais, produzem propositalmente, como numa guerrilha genocida, informações confusas para confundir a sociedade e, sentindo-se pressionados por parte da população e pelos grandes comerciantes que, somados aos próprios diretores de associações comerciais, governadores e prefeitos cedem, provocando a mortandade diária que tem dobrado os números semanalmente, principalmente, nas cidades do interior Brasil afora.

Qual a lógica que eles construiram junto com o governo que, de propósito, não tem um ministro da Saúde, mas um general chefe de almoxarifado? Um interino que dá suporte meramente logístico para que não falte assistência e atendimento à população e que ninguém morra na rua e não produza cenas, como as da Bolívia, por exemplo que, não por acaso, tem um governo golpista de extrema direita. Ou seja, no Brasil, todos podem se contaminar, podem morrer milhares e milhares, contanto que morram nos hospitais para não parecer que foram jogados à própria sorte.

Com isso, o governo Bolsonaro, inclui-se aí Paulo Guedes, lava as mãos com sangue, transfere a responsabilidade para governadores e prefeitos, deixando para o próprio Bolsonaro o papel de criar factoides como os da Ema, da Cloroquina, de seus passeios de moto para dar a impressão de que essa mortandade é o novo normal, fazendo com que a população acredite não existir alternativa profilática para a redução drástica da contaminação e mortes pelo coronavírus, quando, na realidade, Bolsonaro montou no Brasil uma rede de assassinos, usando inclusive fake news para que o Brasil chegasse a essa enorme tragédia que ninguém sabe quando vai acabar.

O país vive hoje, apenas e passivamente, à espera de um novo boletim que revela cotidianamente o aumento substancial de infectados e mais de mil mortos pela Covid-19 de forma indiscriminada.

Bolsonaro pode se vangloriar de seu feito, pois conseguiu fazer com que o vírus se disseminasse pelo Brasil todo. E o resultado esperado, chegou, o Brasil nesta semana ultrapassará os 100 mil mortos.

Como ele se preocupa somente com os bandidos de sua família, que centenas de milhares de famílias brasileiras chorem seus mortos. É disso que se trata, sem pôr nem tirar, o momento que o Brasil atravessa sob o comando de um presidente genocida que carrega com ele, sem a menor preocupação de esconder, a perversidade humana.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Matéria Política

URGENTE: Anonymous vaza dados de Michelle Bolsonaro, Mourão, Olavo de Carvalho e Paulo Guedes.

Fórum: O governador do RJ, Wilson Witzel, e o deputado Douglas Garcia, responsável pelo “dossiê” com dados de antifascistas, também foram expostos; vazamento inclui informações como endereços, CPF, telefones, renda e até mesmo nomes de vizinhos e familiares.

Um grupo de hackers que se reivindica como uma célula do Anonymous no Brasil divulgou, neste sábado (1), um lote de vazamento com dados pessoais de bolsonaristas.

De acordo com o perfil @AnonNewBr no Twitter, obteve acesso aos servidores da Polícia Civil do Rio de Janeiro durante dois meses.

Os bolsonaristas que tiveram dados expostos são: a primeira-dama Michelle Bolsonaro; o vice-presidente Hamilton Mourão; o guru do governo, Olavo de Carvalho; o ministro da Economia, Paulo Guedes; o assessor e “influenciador” bolsonarista, Leonardo Neto; Tercio Tomaz, assessor ligado ao “gabinete do ódio”; a deputada estadual do PSL, Alana Passos; o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel; e o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), que produziu um dossiê para perseguir antifascistas.

Os dados foram vazados em uma plataforma chamada Doxbin, e incluem informações como endereços, CPF, telefones, renda e até mesmo nomes de vizinhos e familiares.

“Obrigado a Polícia Cívil do Rio de Janeiro pelo banco de dados ~~DEPUTADO DANIEL LUCIO E DOUGLAS GARCIA – VAZADO!”, ironizou o perfil @RUNSEC1, responsável pela divulgação.

https://twitter.com/RUNSEC1/status/1289652186431930368?s=19

 

https://twitter.com/RUNSEC1/status/1289652393236262919?s=19

 

https://twitter.com/RUNSEC1/status/1289652502204305408?s=19

 

https://twitter.com/RUNSEC1/status/1289652675580051456?s=19

 

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Urgente: PF antecipou a Flávio Bolsonaro que Queiroz seria alvo de operação, diz suplente do senador

Empresário afirma que revelação foi feita a ele em 2018 pelo filho do presidente, que demitiu assessor para tentar prevenir desgaste.

O empresário Paulo Marinho, 68, foi um dos mais importantes e próximos apoiadores de Jair Bolsonaro na campanha presidencial de 2018. Ele não apenas cedeu sua casa no Rio de Janeiro para a estrutura de campanha do então deputado federal, que ainda hoje chama de “capitão”, como foi candidato a suplente na chapa do filho dele, Flávio Bolsonaro, que concorria ao Senado. Os dois foram eleitos.

Em dezembro daquele ano, com Jair Bolsonaro já vitorioso e prestes a assumir o comando do país, Flávio procurou Paulo Marinho. Estava “absolutamente transtornado”, segundo o empresário. Buscava a indicação de um advogado criminal.

O escândalo de Fabrício Queiroz, funcionário de Flávio no seu gabinete de deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio, não saía das manchetes. Havia acusações de “rachadinhas” e de desvio de dinheiro público. O senador recém-eleito temia as consequências para o futuro governo do pai —e precisava se defender.

As revelações que Marinho diz ter ouvido do filho do presidente nesse encontro são bombásticas: segundo ele, Flávio disse que soube com antecedência que a Operação Furna da Onça, que atingiu Queiroz, seria deflagrada.

Foi avisado da existência dela entre o primeiro e o segundo turnos das eleições, por um delegado da Polícia Federal que era simpatizante da candidatura de Jair Bolsonaro.

O senhor já disse que ele (Bebianno) tinha preocupação com os rumos do governo Bolsonaro. Imensa. Ele dizia: ‘O capitão vai se enfraquecer de tal maneira que só vai ter a saída do golpe para se manter no poder. E ele é louco para fazer o golpe’. Ele tinha certeza que isso ia acontecer.

Por que o senhor acha que há tanto interesse de Bolsonaro na Superintendência da Policia Federal do Rio de Janeiro? Eu não sei responder exatamente. Mas eu me recordo de um episódio que aconteceu antes de ele [Bolsonaro] assumir o governo que talvez ilustre um pouco melhor essa questão.

Eu vou te contar uma história que nunca revelei antes porque não tinha razão para falar disso. Eu tenho até datas anotadas e vou ser bem preciso no relato que vou fazer, porque talvez ele explique a sua pergunta.

Quando terminou o segundo turno da eleição [em 28 de outubro], o capitão Bolsonaro fez a primeira reunião de seu futuro ministério em minha casa [no Rio]. Estavam o vice-presidente Hamilton Mourão, o Onyx Lorenzoni [futuro ministro da Casa Civil], o Paulo Guedes [Economia], o Bebianno e o coronel [Miguel Angelo] Braga [Grillo], para discutir o desenho dos ministérios do futuro governo. Ela começou às 9h e terminou às 17h. Foi o último dia que vi o capitão Bolsonaro.

Nunca mais estive com ele.

No dia 12 de dezembro, uma quarta-feira, me liga o senador Flávio Bolsonaro [filho do presidente] me dizendo que queria falar comigo, por sugestão do pai.

A Operação Furna da Onça [que investigava desvio de recursos públicos da Assembleia Legislativa do Rio] já tinha sido detonada e trazido à tona o episódio do [Fabrício] Queiroz [que tinha trabalhado no gabinete de Flávio na Assembleia e é acusado de integrar o esquema].

Flávio estava sendo bombardeado pela mídia. O Queiroz estava sumido.

Ele me disse: ‘Gostaria que você me indicasse um advogado criminalista’. E combinamos de ele vir à minha casa às 8h do dia seguinte, uma quinta-feira, 13 de dezembro.

Passei a mão no telefone e liguei para o advogado Antônio Pitombo, de São Paulo, indicado por mim para defender o capitão no processo da [deputada] Maria do Rosário no STF [Supremo Tribunal Federal].

E ele me indicou um advogado de confiança, Christiano Fragoso, aqui do Rio.

No dia seguinte, quinta-feira, 13, às 8h30, chegam na minha casa Flávio Bolsonaro e o advogado Victor Alves, que trabalha até hoje no gabinete do Flávio, é advogado de confiança dele. Estávamos eu, Christiano Fragoso, Victor e Flávio Bolsonaro. Flávio começa a nos relatar o episódio Queiroz. Ele estava absolutamente transtornado.

E esse advogado, Victor, dizendo ao advogado Christiano que tinha conversado com o Queiroz na véspera e que o Queiroz tinha dado a ele acesso às contas bancárias para ele checar as acusações que pesavam contra o Queiroz.

E o que ele disse que as contas mostravam? O Victor estava absolutamente impressionado com a loucura do Queiroz, que tinha feito uma movimentação bancária de valores absolutamente incompatíveis com tudo o que ele poderia imaginar.

Já o Flávio estava ali lamentando a quebra de confiança do Queiroz em relação a ele. Dizia que tudo aquilo tinha sido uma grande traição, que se sentia muito decepcionado e preocupado com o que esse episódio poderia causar ao governo do pai.

Ele chegou até a ficar emocionado, a lacrimejar.

E Flávio então nos conta a seguinte história: uma semana depois do primeiro turno, o ex-coronel [Miguel] Braga, atual chefe de gabinete dele no Senado, tinha recebido o telefonema de um delegado da Polícia Federal do Rio de Janeiro, dizendo que tinha um assunto do interesse dele, Flávio, e que ele gostaria de falar com o senador.

O Braga disse: ‘Ele está muito ocupado e não costuma atender quem não conhece’.

Estou te contando a narrativa do Flávio e do advogado Victor para nós, Paulo Marinho e Christiano, do outro lado da mesa. O senador contou que disse ao coronel Braga que se encontrasse com essa pessoa [o delegado] para saber do que se tratava. Estava curioso.

E aí marcaram um encontro com esse delegado na porta da Superintendência da Polícia Federal, na praça Mauá, no Rio de Janeiro.

E quem teria ido a esse encontro? O coronel Braga, o advogado Victor e, sempre segundo o que eles me contaram, a Val [Meliga], da confiança do Flávio e irmã de dois milicianos que foram presos [na Operação Quatro Elementos].

Eles foram para a porta da Polícia Federal. O delegado tinha dito [ao coronel Braga]: ‘Você vai ver. Quando chegarem, me liga que eu vou sair de dentro do prédio da Polícia Federal’.

O delegado saiu de dentro da superintendência. Na calçada —eu estou contando o que eles me relataram—, o delegado falou: ‘Vai ser deflagrada a Operação Furna da Onça, que vai atingir em cheio a Assembleia Legislativa do Rio. E essa operação vai alcançar algumas pessoas do gabinete do Flávio [o filho do presidente era deputado estadual na época]. Uma delas é o Queiroz e a outra é a filha do Queiroz [Nathalia], que trabalha no gabinete do Jair Bolsonaro [que ainda era deputado federal] em Brasília’.

O delegado então disse, segundo eles: ‘Eu sugiro que vocês tomem providências. Eu sou eleitor, adepto, simpatizante da campanha [de Jair Bolsonaro], e nós vamos segurar essa operação para não detoná-la agora, durante o segundo turno, porque isso pode atrapalhar o resultado da eleição [presidencial]’.

Foram embora, agradeceram. Estou contando o que [Flávio Bolsonaro] me falou.

E o que aconteceu depois? Ele [Flávio] comunicou ao pai [Jair Bolsonaro] o episódio e o pai pediu que demitisse o Queiroz naquele mesmo dia e a filha do Queiroz também. E assim foi feito.

[Fabrício Queiroz foi exonerado no dia 15 de outubro de 2018 do cargo de assessor parlamentar 3 que exercia no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa. A filha dele, Nathalia Melo de Queiroz, foi exonerada no mesmo dia 15 do cargo em comissão de secretário parlamentar no gabinete do então deputado federal Jair Bolsonaro].

Vida que segue. O capitão ganha a eleição [no dia 28 de outubro]. Maravilhoso. No dia 8 de novembro é detonada a Operação Furna da Onça, com toda a pompa e circunstância. Começa o episódio Queiroz.

Flávio contou essa história no dia 13 de dezembro de 2018. Como o senhor e o advogado Christiano Fragoso reagiram? Eu falei [para Flávio]: ‘Está aqui o advogado Christiano Fragoso, recomendado pelo Pitombo, que vai te orientar. Até porque você está com a sua consciência tranquila e não tem o que temer. O que houve foi quebra de confiança do Queiroz em relação a você’.

O Christiano virou-se para o Flávio e disse: ‘Quem precisa de um advogado é o Queiroz’.

E Flávio tinha contato com o Queiroz? O Flávio disse: ‘Eu não estou mais falando com o Queiroz. Não o atendo mais até para que amanhã ninguém me acuse de que estou orientando o Queiroz nos depoimentos. Quem está falando com o Queiroz é o Victor [advogado amigo da família e que estava na reunião com Paulo Marinho]’. [Na época, a família Bolsonaro dizia não ter contato com Queiroz.]

O Christiano disse: ‘Precisamos arrumar um advogado que sirva ao Queiroz. Não posso ser esse advogado. Até porque sou de uma banca, nós somos top, o Queiroz não teria condições [de contratá-lo], né?’. E ele indicou o advogado Ralph Hage Vianna, que até então eu não conhecia, para representar o Queiroz.

Na mesma quinta-feira, o Queiroz vai ao encontro desse advogado indicado pelo Christiano. E vai acompanhado pelo Victor [o advogado do gabinete de Flávio]. E eu viajei para São Paulo.

O presidente foi informado dessa reunião? Quando ela terminou, eu liguei para o Gustavo Bebianno e relatei tudo o que ouvi. Ele estava em Brasília, no escritório da transição de governo. Eu disse que era melhor ele contar tudo o que estava acontecendo para o presidente. E assim foi feito.

​E o que aconteceu depois? Eu vou para São Paulo. Como o Antônio Pitombo estava em SP, eu disse: ‘Pitombo, é importante a gente ter uma outra reunião para tratar desse assunto, entender o que está acontecendo e não deixar o negócio desandar’.

Chamei para São Paulo o Victor, advogado do Flávio, que estava tendo contato com o Queiroz, o Ralph Hage Vianna, que se reuniu com o Queiroz, e o Gustavo Bebianno.

Eu estava hospedado no hotel Emiliano e reservei uma sala de reunião. Às 14h30 do dia 14, uma sexta-feira, estavam lá o Victor, o Ralph, o Pitombo, eu e o Gustavo Bebianno.

Os advogados conversaram o tempo todo sobre como foi a conversa do advogado Ralph com o Queiroz, as estratégias, as preocupações.

Na terça-feira seguinte, 18, ocorreu a cerimônia da nossa diplomação —Flávio como senador, e eu suplente dele. Sentamos lado a lado. E ele me disse que precisava conversar.

Eu ia almoçar no restaurante Esplanada Grill, em Ipanema. Combinamos de ele passar lá. Às 13h30, ele apareceu no restaurante e disse: ‘Paulo, eu conversei com o meu pai e ele decidiu que nós vamos montar um outro esquema jurídico, que será comandado por um outro advogado”.

Eu respondi: ‘Flávio, não tem problema, eu desarticulo tudo o que estava articulado. Desejo boa sorte. Se precisar de mim, estou à disposição, como sempre estive’. Um abraço e vida que segue.

Desde então, só fui rever o Flávio no dia em que depus na CPMI das Fake News [em dezembro]. Fui ao plenário do Senado e ele estava lá. Eu o cumprimentei cordialmente, e ele a mim. Nunca mais estive com ele. E isso é tudo.

 

*Monica Bergamo/Folha

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Paulo Guedes: “Vamos vender logo a porra do Banco do Brasil”

O ministro passou a reclamar que a pasta tomou medidas para fornecer crédito aos bancos, mas o repasse não tem sido feito às empresas.

Em reunião citada pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro durante depoimento, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que é preciso “vender logo a porra do Banco do Brasil“.

Guedes teceu duras críticas à instituição financeira e reclamou que a pasta tomou medidas para fornecer crédito aos bancos, mas que o repasse não tem sido feito às empresas.

Guedes também tem se queixado de que o Banco do Brasil está atrasado na corrida tecnológica em relação aos demais bancos e que “deveria liderar” por ter o governo como maior acionista.

Reunião

Além de todos os ministros do governo, os presidentes do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal estavam presentes no encontro, que ocorreu no dia 22 de abril. A gravação da reunião, que é apontada por Sergio Moro como prova de que Jair Bolsonaro queria interferir politicamente no comando da Polícia Federal, está sob posse do Supremo Tribunal Federal (STF).

 

 

*Com informações do Metrópoles

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Quase 14 mil vidas perdidas e Bolsonaro quer o suor dos trabalhadores pobres, suas mortes não interessam

Os dados da OMS apontam que, dos 193 países membros da organização, 81 gastam mais com Saúde do que o Brasil, proporcionalmente ao orçamento público.

A pandemia escancarou a crueldade desse capitalismo de Paulo Guedes e Bolsonaro que se declara desobrigado do destino dos pobres.

A concentração de renda no Brasil é uma coisa estúpida.

Com a chegada de Bolsonaro ao poder, isso ficou ainda mais estúpido.

Bolsonaro fez do isolamento social batalha política que, agora, ele chama de guerra.

A precariedade dos serviços públicos de saúde não interessa a ele. O colapso nos hospitais e as mortes em consequência disso, menos ainda.

Brasil teve na últimas 24 horas mais 844 mortes pela COVID-19 e óbitos já chegam a quase 14 mil.

Quase 14 mil vidas perdidas e Bolsonaro quer o suor dos trabalhadores pobres, suas mortes não interessam.

o Brasil registra até agora 202.918 casos confirmados, um crescimento de 13.944 novos casos em 24 horas.

Trata-se do recorde de confirmações em 24 horas, superando a marca de quarta-feira (13), quando foram registrados 11.385 novos casos.

Presidente da Mercedes Benz para Brasil e América Latina, Philip Schiemer, afirma que o Brasil perdeu a credibilidade e que alta do dólar é reflexo disso, pois não há explicação econômica. ‘Falta alguém que pense no Brasil’, lamenta o dirigente.

 

*Da redação

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Com o chão cada dia mais mole, Bolsonaro arrasta Forças Armadas para o seu pântano

O panorama político no Brasil aponta para o fim trágico do governo Bolsonaro. Não há plano de combate à pandemia do coronavírus, muito menos qualquer outra coisa que não seja um “deus dará” no campo da economia.

Até o empresariado mais incauto já não acredita nos rojões retóricos tirados da cartola de Paulo Guedes.

É nítido que não há planos A, B ou C, não há nada. A ideia de que o mercado se autorregula e pode ser a locomotiva do país, caiu de podre, pior, Bolsonaro usa como desculpa a tragédia do coronavírus e, logicamente o isolamento social como vilão da tragédia econômica.

Resultado, é o que disse o ex-economista-chefe do FMI, Maurice Obstfeld, sobre o governo Bolsonaro, ele não protege vidas e nem a economia.

Na verdade, o economista foi diplomático, porque a fala correta deveria ser, Bolsonaro não governa, não tem a mínima capacidade de ocupar a presidência da República, caiu de paraquedas na cadeira com uma comunhão de picaretagens e mostra cada dia que quem apostou no cavalão, comprou uma mula manca empacada que não sai do lugar e que terá que ser sacrificada.

Sua mais recente cartada foi desmontar o ministério da Saúde para propagar mais vírus no país, colocando militares  no lugar de técnicos e, com isso, as Forças Armadas vão para a vitrine da maior tragédia sanitária da história do país, enquanto Bolsonaro faz suas pirotecnias fascistas para um público que encolhe, dia após dia, a olhos vistos.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas