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Economia

Mercado se surpreende com Lucro bilionário da Petrobras

A Petrobras fechou 2024 com R$ 36,6 bilhões de lucro, destacando forte geração de caixa, investimentos robustos e impacto bilionário na economia brasileira A Petrobras encerrou 2024 com lucro líquido de R$ 36,6 bilhões (US$ 7,5 bilhões). A companhia segue com forte e consistente geração de caixa, registrando um Fluxo de Caixa Operacional (FCO) de […]

A Petrobras fechou 2024 com R$ 36,6 bilhões de lucro, destacando forte geração de caixa, investimentos robustos e impacto bilionário na economia brasileira

A Petrobras encerrou 2024 com lucro líquido de R$ 36,6 bilhões (US$ 7,5 bilhões). A companhia segue com forte e consistente geração de caixa, registrando um Fluxo de Caixa Operacional (FCO) de R$ 204 bilhões (US$ 38 bilhões), gerados pelas suas operações regulares durante o ano. A dívida financeira atingiu cerca de US$ 23,2 bilhões no final do ano, menor nível desde 2008. Foram investidos R$ 91 bilhões (US$ 16,6 bilhões) em projetos nos diversos segmentos de atuação da companhia e pagos R$ 270 bilhões em tributos aos cofres públicos.

“O excelente resultado operacional e financeiro de 2024 demonstra, mais uma vez, a capacidade da nossa empresa de gerar valores que são revertidos para a sociedade e para os nossos investidores. Destaco a geração operacional de US$ 38 bilhões e a dívida financeira de US$ 23 bilhões, o menor nível desde 2008”, afirma a presidente Magda Chambriard.

Segundo a Petrobras, o resultado da companhia foi influenciado, principalmente, por eventos exclusivos, em maior parte sem efeito no caixa da companhia. Sem os efeitos dos eventos exclusivos, o lucro líquido seria de R$ 103 bilhões (US$ 19,4 bilhões) no ano.

“O resultado da Petrobras em 2024 foi impactado principalmente por um item de natureza contábil: a variação cambial em dívidas entre a Petrobras e suas subsidiárias no exterior. São operações financeiras entre empresas do mesmo grupo, que geram efeitos opostos que ao final se equilibram economicamente. Isso porque a variação cambial nestas transações entra no resultado líquido da holding no Brasil e impactou negativamente o lucro de 2024. Ao mesmo tempo, houve impacto positivo direto no patrimônio”, explica o diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores, Fernando Melgarejo.

Outro fator que afetou o resultado anual foi a adesão da Petrobras, em junho de 2024, ao edital de contencioso tributário. Evento exclusivo do 2º trimestre de 2024, a decisão foi positiva e possibilitou o encerramento de relevantes disputas judiciais envolvendo afretamentos de embarcações ou plataformas e seus respectivos contratos de prestação de serviços, sem impacto relevante no caixa da companhia.

Além disso, fatores do ambiente externo, como variação do preço do Brent e da redução de 40% do crackspread de diesel (diferença do preço médio do diesel no mercado mundial em relação ao do petróleo) em relação a 2023, trouxeram instabilidade para todo o mercado, não apenas a Petrobras. As grandes refinadoras globais também foram impactadas por menores margens internacionais de diesel e tiveram redução de Ebitda no segmento de refino e comercialização.

Ao longo de 2024, a Petrobras cumpriu a sua estratégia comercial, que considera as suas melhores condições de produção e logística para a precificação do diesel e da gasolina na venda para as distribuidoras. Isso permitiu à companhia praticar preços competitivos frente a alternativas de suprimento e mitigar a volatilidade do mercado internacional e da taxa de câmbio.

Investimentos
A Petrobras investiu R$ 91 bilhões (US$ 16,6 bilhões) em projetos durante o ano de 2024. A realização acima da projeção ( guidance ) não representa um custo adicional e sim uma antecipação, uma vez que foi reduzido o gap entre a evolução física e financeira das plataformas em Búzios. Essa redução do descasamento era esperada ao longo de 2025, mas com uma atuação forte na gestão contratual, a solução foi antecipada totalmente para 2024. A companhia ganha na redução de riscos e no aumento do potencial de antecipações, reforçando o foco na execução no plano de investimentos e nas metas de produção.

Esses investimentos foram responsáveis por sustentar 250 mil empregos e representam 5% do investimento brasileiro no ano passado.

Dividendos e contribuição para a sociedade
A Petrobras realizou o pagamento de R$ 102,6 bilhões em dividendos em 2024. A decisão de pagamento de dividendos é definida com base no caixa da companhia e nos fluxos futuros, conforme estabelece a Política de Remuneração aos Acionistas da Companhia. Com Cafezinho.

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Política

Folha mente para defender privatização da Petrobrás, Caixa e BB em editorial de capa

Jornal da família Frias, que vem se alinhando a Bolsonaro e municiando novos atos golpistas, repete a ladainha neoliberal e mente descaradamente sobre a própria pesquisa Datafolha para pregar entrega do “trio de gigantes”

Escancarando seu alinhamento ao neofascismo ultraliberal, que no Brasil tem como representante Jair Bolsonaro e sua horda extremista, a Folha mentiu descaradamente sobre a própria pesquisa Datafolha para defender a privatização da Petrobrás, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal (CEF) em editorial publicado na capa da edição deste domingo (25) do jornal.

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Segundo a Forum, ao defender que o “trio de gigantes deve ser o próximo tabu a ser derrubado no bem-sucedido programa brasileiro de desestatização”, o jornal da família Frias diz que “o Datafolha mostrou, no ano passado, que as opiniões favoráveis a privatizações já realizadas ou em curso —da telefonia ao saneamento, de rodovias e aeroportos à energia— superam as contrárias”.

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Política

Nova presidente da Petrobras promete a Lula acelerar projetos estruturantes, como o Comperj, em Itaboraí

Presidente cobrava de Prates, demitido do comando da companhia, a retomada desses investimentos pois geram emprego e renda

A próxima presidente da Petrobras, Magda Chambriard, esteve com Luiz Inácio Lula da Silva nos últimos dias e prometeu acelerar projetos que o governo considera “estruturantes”, como a retomada da refinaria Abreu e Lima e o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, além de investimentos em gás e fertilizantes.

O presidente quer ainda que a petroleira aposte na construção de navios em estaleiros nacionais, à semelhança do que foi feito em seus governos anteriores.

Desde que o presidente Lula assumiu, vem cobrando a retomada desses projetos, que considera geradores de emprego e de renda. Já há meses que Lula reclama nos bastidores, para ministros e auxiliares próximos, que Jean Paul Prates fazia “corpo mole” por ser excessivamente alinhado com o mercado financeiro.

Na reunião que teve com Lula no Palácio do Planalto, nesta terça-feira, Prates negou demora na execução dos projetos e afirmou que eles têm um prazo de maturação. Prates foi pego de surpresa pela demissão e se considerou humilhado pela presença de seus principais desafetos no governo, os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Silveira (Minas e Energia).

A decisão de Lula, porém, já estava tomada desde o conflito público envolvendo a distribuição de dividendos extraordinários da companhia. Prates defendia a liberação de metade dos R$ 43,9 bilhões que sobraram no caixa após o pagamento dos lucros e dos dividendos regulares. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também defendia o pagamento dos dividendos, já que uma parte deles iria para o caixa da União.

O conflito foi tornado público pelo próprio Prates, que se absteve na reunião de conselho em que Lula havia ordenado que todos os representantes do governo votassem pela retenção dos dividendos. A decisão da companhia provocou queda de R$ 55 bilhões em um único dia no valor das ações da Petrobras na bolsa.

De acordo com aliados do presidente, Lula nunca perdoou Prates por se abster. Só esperou para demiti-lo porque não queria fazê-lo sob pressão dos outros ministros, especialmente Costa e Silveira, e também por não ter escolhido ainda o substituto. “O presidente não gosta de agir sob pressão. Então esperou baixar a poeira e aí fez”, diz um auxiliar.

Magda Chambriard não era a primeira opção de Lula para o cargo. Antes de convidá-la, sondou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e a secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior.

Acabou optando por Magda ao ser convencido não só pelo próprio Rui Costa como também por Jaques Wagner (PT-BA), que já havia defendido a escolha dela para a Petrobras durante a transição de governos.

Exploração na Margem Equatorial
Em sua conta no Linkedin, rede social focada em assuntos profissionais, Magda já defendeu rapidez na exploração de petróleo na Margem Equatorial e a retomada dos investimentos em refino, que chama de “reindustrializantes”.

Elogiou, ainda, o trabalho de Mercadante, mais alinhado com a defesa da retomada de grandes obras pela Petrobras.

Em março passado, Prates concluiu a licitação para as obras em Abreu e Lima. As escolhidas foram subsidiárias da ex-Odebrecht e da Andrade Gutierrez.

Já a concorrência para o complexo petroquímico foi aberta no último dia 2 e ainda está na praça.

Magda chegará com a missão de acelerar todas essas obras e projetos. Se depender de Lula, quanto mais rápido ela colocar a Petrobras de volta à filosofia do passado, mais futuro terá na companhia.

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Política

Lula demite Jean Paul Prattes da presidência da Petrobras; Magda Chambriard assumirá o cargo

Prates de despediu nestas tarde de seus diretores e comunicou à equipe que Magda Chambriard será a nova presidente da Petrobras.

O presidente Lula comunicou ao presidente da Petrobras, Jean Paul Prattes, que ele não permanecerá no cargo.

Prates de despediu nestas tarde de seus diretores e comunicou à equipe que Magda Chambriard será a nova presidente da Petrobras. Ela foi diretora-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP) no governo Dilma Roussef.

O CEO da Petrobras enfrentou nos últimos meses intensa fritura interna no governo, acumulando disputas com o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira , e com o ministro da Casa Civil, Rui Costa.

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Investigação

Investigação da PF indica que Moro abriu processo sigiloso para repasses da Petrobras à fundação de Dallagnol

O parecer de 77 páginas será apresentado no julgamento iniciado nesta terça-feira (16) no CNJ.

A Polícia Federal (PF) constatou que o ex-juiz Sergio Moro, atual senador pelo União Brasil, juntamente com Gabriela Hardt e Deltan Dallagnol, teriam orquestrado um plano para desviar R$ 2,5 bilhões do Estado brasileiro, visando criar uma fundação com objetivos voltados para interesses privados. Os dados constam de relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Trechos do relatório foram revelados por Camila Bomfim, do g1.

De acordo com relatório da PF que apoia a investigação conduzida pelo ministro Luis Felipe Salomão, do CNJ, Moro teria aberto um processo sigiloso durante sua atuação na 13ª Vara Federal de Curitiba, com o intuito de facilitar o repasse bilionário pago pela Petrobras em um acordo nos Estados Unidos para uma fundação que seria gerida pelos procuradores da Operação Lava Jato, liderados por Deltan Dallagnol, diz o g1.

Trechos do relatório destacam que “a instauração voluntária pelo então juiz Sergio Moro de um processo sigiloso foi feita especificamente para permitir o repasse não questionado de valores oriundos de acordos de colaboração e de leniência para a conta da Petrobras, alimentando a empresa com dinheiro dos acordos”.

O parecer de 77 páginas, que será apresentado no julgamento iniciado nesta terça-feira (16) no CNJ, acusa Moro, Gabriela Hardt e Deltan Dallagnol de se unirem para “promover o desvio” dos R$ 2,5 bilhões do Estado brasileiro, visando criar uma fundação com interesses privados. Segundo informações da coluna Radar, da revista Veja, Salomão deve expor que “o desvio do dinheiro só não se consumou em razão de decisão do Supremo Tribunal Federal”.

A investigação ressalta a gravidade das acusações, apontando para possíveis conluios entre autoridades judiciais e procuradores visando interesses particulares, em detrimento do interesse público.

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Economia

Petrobras descobre mais petróleo na Margem Equatorial

Descoberta ocorreu em águas ultraprofundas da Bacia Potiguar, a 2.196 metros do nível do mar e a cerca de 190 km de Fortaleza.

A Petrobras anunciou nesta terça-feira (9) que descobriu mais uma acumulação de petróleo na Margem Equatorial. A descoberta ocorreu em águas ultraprofundas da Bacia Potiguar, a 2.196 metros do nível do mar. O poço Anhangá, onde se deu o achado, está localizado a cerca de 190 quilômetros de Fortaleza e 250 quilômetros de Natal. E está situado entre os estados do Ceará e do Rio Grande do Norte.

Esta é a segunda descoberta na Bacia Potiguar neste ano. Ainda em janeiro a estatal concluiu a perfuração do poço Pitu Oeste, a 52 km da costa do Rio Grande do Norte, comprovando a presença de hidrocarbonetos. A Petrobras é a operadora de ambas as concessões e detém 100% de participação.

De acordo com a estatal, trata-se de mais um passo para buscar a reposição de reservas e no desenvolvimento de novas fronteiras exploratórias que assegurem o atendimento à demanda global de energia durante a transição energética. Além disso, em nota, destaca que não houve qualquer incidente, “reforçando o compromisso da companhia com o respeito às pessoas e ao meio ambiente”.

Assim, o presidente da estatal, Jean Paul Prates, comemorou, reafirmando a liderança da Petrobras na exploração em águas profundas. “A companhia possui um histórico de quase 3 mil poços perfurados em ambiente de águas profundas e ultraprofundas, sem qualquer tipo de intercorrência ou impacto ao meio ambiente, o que, associado à capacidade técnica e experiência acumulada em quase 70 anos, habilitam a companhia a abrir novas fronteiras e lidar com total segurança suas operações na Margem Equatorial” afirmou.

Nova fronteira e transição energética
Nos últimos anos, a Guiana e no Suriname vem obtendo enorme sucesso. Em 2022, por exemplo, a Guiana teve a maior taxa de crescimento econômico mundial (62,3%). Os dados do ano passado ainda não estão consolidados. No entanto, a estimativa é que o PIB guianense tenha registrado avanço de 38%. A descoberta de petróleo na região da Margem Equatorial ocorreu em 2015, pela petrolífera estadunidense ExxonMobil. Desde então, 14 empresas estrangeiras atuam no país vizinho.

“Com o avanço da pesquisa exploratória da Margem Equatorial brasileira, aumentamos o conhecimento desta região, considerada como uma nova e promissora fronteira em águas ultraprofundas, que será fundamental para o futuro da companhia, garantindo a oferta de petróleo necessária para o desenvolvimento do país”, afirmou o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Joelson Mendes.

A estatal brasileira pretende investir US$ 7,5 bilhões em exploração até 2028, sendo US$ 3,1 bilhões na Margem Equatorial, que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte. Na região, estão previstos 16 poços exploratórios.

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Economia

Petrobras foi a 4ª petroleira mais lucrativa do mundo e a 2ª entre estatais

Apesar da gritaria do mercado financeiro, a Petrobras foi a quarta petroleira mais lucrativa do mundo em 2023, atingindo um lucro de US$24,9 bilhões. Entre as petroleiras estatais, a empresa brasileira foi a segunda mais produtiva, atrás apenas da saudita Saudi Aramco, que por sua vez ocupou a primeira colocação entre as empresas privadas e estatais.

A Petrobras divulgou na última quinta (7) seus resultados operacionais e, apesar do cenário global desafiador, registrou o segundo maior lucro líquido anual de sua história, seguindo como empresa sólida, lucrativa e com desempenho operacional robusto, segundo o Vermelho.

Os principais vetores do resultado positivo foram:

a melhora do seu desempenho operacional, sobretudo, no upstream do pré-sal e em seu parque de refino;
o maior volume de petróleo comercializado, em especial no exterior;
a melhora no seu resultado financeiro;
e, mais uma vez, sua preponderância no mercado nacional

Mesmo em um cenário marcado por disputas comerciais e conflitos geopolíticos, que influenciaram negativamente a demanda e preços do petróleo, a Petrobras demonstrou resiliência operacional e reafirmou sua capacidade de geração de caixa.

Tamanha competitividade colocou a companhia brasileira no quarto lugar das empresas mais lucrativas do setor, atrás apenas da Saudi Aramco (US$121,3 bilhões), Exxon Mobil (US$36 bilhões) e Shell (US$28,3 bilhões). Veja a lista com as 10 maiores petroleiras do mundo:

  • Saudi Aramco (Arábia Saudita)              US$121,3 bilhões
  • Exxon Mobil (EUA)                                         US$36 bilhões
  • Shell (Reino Unido)                                       US$28,3 bilhões
  • Petrobras (Brasil)                                          US$24,9 bilhões
  • Chevron (EUA)                                                US$21,4 bilhões
  • Total Energies (França)                               US$21,4 bilhões
  • BP (Reino Unido)                                           US$13,8 bilhões
  • Eni (Itália)                                                         US$5,1 bilhões
  • Repsol (Espanha)                                          US$3,5 bilhões

Apesar de ter sido mais um ano em que as grandes petroleiras reportaram lucros, os rendimentos de 9 das 10 empresas que já divulgaram seus resultados consolidados de 2023 caíram ante 2022. Apenas a francesa TotalEnergies aumentou sua lucratividade em comparação ao ano anterior.

Essa redução nos lucros é explicada pela queda de 18% no preço do barril de petróleo no período e pelo aumento nos investimentos das petroleiras, principalmente na transição energética.

Ainda com a queda dos lucros, a Petrobras foi a petroleira que mais pagou dividendos aos acionistas em 2023 quando comparado com outras cinco grandes companhias do setor: Chevron, BP, Total, Shell e Exxon Mobil, segundo levantamento da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (AEPET).

Enquanto a Petrobras pagou US$ 20,28 bilhões, a segunda colocada, que foi a Exxon, pagou U$S 14,95 bilhões em dividendos.

“Em 2023, a Petrobras, apesar de ter a menor receita entre as seis empresas, pagou o maior montante em dividendos. Além disso, foi a petrolífera que realizou o menor investimento líquido”, afirmou o presidente da AEPET, Felipe Coutinho.

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Política

Globo manipula dados e transforma sucesso da Petrobras em fracasso

Por Luis Nassif

Onde está o problema? Em 2022, a Petrobras distribuiu todo seu lucro, uma irresponsabilidade absoluta em relação ao futuro da companhia.

A manchete principal do Globo é falsa. Não respeita sequer a matéria.

Vamos às informações corretas, sem as distorções do jornal.

O lucro líquido da Petrobras em 2023 foi de R$ 124,6 bilhões, o segundo mais alto da história.

O EBITDA (Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) doi de R$ 262,2 bilhões, o segundo maior da história, assim como o segundo maior fluxo de caixa operacional.

E esse resultado não foi alcançado por uma eventual melhora nos preços internacionais do petróleo que, na verdade, caíram 18% e houve queda de 23% no preço do diesel em relação ao petróleo. Onde está o problema? Em 2022, a Petrobras distribuiu todo seu lucro, uma irresponsabilidade absoluta em relação ao futuro da companhia. E não houve nenhuma grita de O Globo. Ou seja, deixou de investir em novos campos, na transição energética, em novas tecnologias, na segurança, para beneficiar os acionistas.

Em 2023 foram US$ 12,7 bilhões em investimentos, crescimento de 29% em relação ao ano anterior. Além disso, pagou R$ 240 bilhões em tributos à União e estados.

Mesmo não distribuindo a totalidade do lucro, os acionistas da Petrobras obtiveram um retorno superior ao das demais empresas petrolíferas. Além disso houve redução de US$ 1,2 bilhão na dívida financeira. A produção do pré-sal chegou a 2,17 milhões de barris de petróleo equivalentes, 10% acima do ano anterior.

Em suma, o que era para ser tratado como um sucesso, foi derrubado pelo Globo simplesmente porque não se cometeu a irresponsabilidade de outros anos, de distribuir todo o lucro, sem se preocupar com o futuro da companhia.

*GGN

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Política

Vídeo: Lula acusa Lava Jato e Departamento de Justiça dos EUA de complô para acabar com a Petrobras

Durante seu discurso na retomada dos investimentos na refinaria Abreu e Lima (Rnest) da Petrobras, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a perseguição judicial sofrida por ele na Operação Lava Jato foi fruto de um complô do Departamento de Justiça dos EUA com “juízes e procuradores desse país”.

As obras na refinaria estavam paradas desde 2015 por conta de denuncias de corrupção oriundas da Operação Lava Jato.

“Eu vou dizer como presidente da República: tudo o que aconteceu nesse país foi uma mancomunação entre juízes desse país, alguns procuradores desse país, subordinados ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que queriam e nunca aceitaram o Brasil ter uma empresa como a Petrobras”, disse o presidente.

“Eles não queriam que nós tivéssemos a Petrobras em 1953.

https://twitter.com/i/status/1748123682516402394

*Sputnik

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Opinião

Que tal uma pergunta sobre a Fundação Lava Jato com dinheiro da Petrobras?

A insofreável musa da Lava Jato pretendida por Dallagnol e Moro, como se sabe, era a fundação a ser gerida pelos picaretas de Curitiba, com o dinheiro da Petrobras. Ou seja, R$ 2,5 bilhões de dinheiro público, saído dos cofres públicos, ou melhor do lombo dos brasileiros, via Petrobras.

Mas o Estadão, que não toca no assunto, molda essa realidade a modo e gosto com uma pesquisa que diz que a maioria da população condena a atitude de Dias Toffoli de anular as provas da Odebracht, porque a Lava Jato é corrupta e imprestável.

Lógico que isso não muda o fato de a Lava Jato de Moro e Dallagnol ser corrupta e imprestável, muito menos que o pior roubo ou pelo menos a tentativa dele, foi praticado pelos próprios lavajatistas, e isso está longe de ser lenda. A fundação era um projeto de poder, que só foi adiante porque o STF cortou as asas do espertos, mas foi uma tentativa descarada de roubo, se foi.

Seria honesto o Estadão correr atrás de uma pesquisa para saber o que a população acha dessa tentativa de roubo para que, quem sabe, Dallagnol compartilhar no seu twitter, como fez agora com essa pesquisa mandrake encomendada pelo Estadão.