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A esquerda tem que pautar o debate sobre corrupção ou os corruptos seguirão corrompendo a verdade

O PT tem que ir muito além de sua defesa sobre o tema corrupção, “mensalão” “Petrolão” e qualquer outra farsa moral que pinta um quadro a modo e gosto da direita que é, em sua ação objetiva, corrupta e imoral.

Honestidade e retidão, vendidas pelos canalhas da direita para seu curral, sempre demonizando o PT, usam duas grotescas farsas jurídicas, mensalão e petrolão.

A principal arma é o cinismo em estado puro.

Um juiz corrupto como Moro, até hoje banca o pimpão da moral, mesmo não provando absolutamente nada do que acusa Lula.

Pior, Moro é comprovadamente um corrupto tão vulnerável quanto qualquer bandido comum, sobretudo quando veio à luz que ele e Dallagnol tinham dado um perdido de R$ 2,5 bilhões da Petrobras para criar uma “fundação privada contra a corrupção” da qual os dois espertos seriam os administradores.

A mídia transformou a palavra “corrupção” em dogma contra a esquerda, principalmente contra o PT, logo na chegada de Lula ao poder em 2004.

Para blindar qualquer inconveniente, a mídia põe uma tarja nos olhos quando a palavra corrupção é do bando curitibano de Moro, como o caso da sua fundação mandrake.

Para evitar que essa questão venha à baila e desmoralize completamente a Lava Jato e a farsa do “Petrolão”, a mídia simplesmente se cala sobre o fato concreto do roubo de Moro e Dallagnol, como não existisse esse borralho criminoso na vida dos dois mega pilantras.

Grosso modo, é isso. É hora de cristalizar uma narrativa que opere contra as duas maiores farsas jurídicas da nossa história “Mensalão e Petrolão” que funcionará como uma cama de gato contra essa direita corrupta onde habita a mídia num alinhavo com os figurões da Faria Lima.

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Efeito orloff: toda a grande mídia será uma Jovem Pan em 2022

Defender os interesses da Faria Lima é defender o próprio ar que a mídia brasileira respira.

Quem sonha com a possibilidade do Brasil ter uma mídia decente a partir do balcão de negócios da grande mídia, ou é um iludido incurável, um completo tapado, ou um mal-intencionado.

Basta ver como a grande mídia brasileira baixou o nível e subiu o tom de sua campanha de ódio contra o PT depois do desastroso governo FHC em que a direita nunca mais voltou ao poder via democracia.

O ápice dessa atitude ensandecida foi o apoio determinante que a mídia deu à candidatura de Bolsonaro que nunca escondeu sua defesa apaixonada a torturadores da ditadura, como a bandidos comuns da milícia carioca.

Já era o além poço em que a mídia brasileira havia se enfiado para defender seus interesses empresariais apoiando um sujeito que colocaria no comando da economia um velho abutre do mercado financeiro.

Como já se vê, a tentativa no momento é requentar as próprias farsas criadas ou publicizadas como as farsas do mensalão e do petrolão, onde os protagonistas confessam com argumentos retóricos que não tinham qualquer prova daquilo que eles próprios acusaram o PT e Lula de praticar.

O mesmo pode-se dizer sobre as falácias de comparar o Brasil a Cuba e a Venezuela, o velho mote de transformar a esquerda num bicho papão que come criancinhas, isso em plena revolução digital em que se cria sim, via internet, celebridades instantâneas, mas, por outro lado, desmistifica-se jornalistas que os próprios jornalões e TVs, também de maneira instantânea, vendiam como celebridades.

Agora, através de suas redes sociais, esses mesmos office boys da oligarquia são cobrados imediatamente com argumentos claros por posicionamentos vergonhosos que assumem a mando dos patrões, o que, no mínimo, causa desmoralização e constrangimento pessoal a cada um dos que ainda acreditam no monopólio da notícia e da opinião na era do mundo analógico.

Mas não se pode ter ilusão quanto às práticas da mídia em 2022. Recuar no seu posicionamento, jamais. Quem banca a orquestra é que escolhe o repertório e não tenham dúvidas, o lixo da Jovem Pan vai parecer perfumaria perto do ódio, da sujeira, do esgoto, do chorume que a grande mídia protagonizará em nome dos interesses da patrãozada do dinheiro grosso.

Tudo para tentar impedir a volta de Lula, ou ao menos não deixá-lo ter o que tudo indica, uma vitória acachapante no primeiro turno de 2022.

A conferir.

 

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Na terra das farsas do mensalão e do petrolão, tapioca é escândalo, cartel de milicianos é rachadinha e roubo da Fundação Lava Jato nem notícia é

O cinismo da mídia brasileira com a difusão de escândalos fabricados contra inimigos e a minimização de formação de cartéis e o silêncio sobre gigantescos roubos de aliados definem a índole das redações.

É uma mídia feita sob medida para as classes média e alta tão cínicas quanto ela. Nesse caso, a tapioca de R$ 8,30 é escândalo mundial e uma fundação arquitetada para arrombar os cofres da maior estatal do país é literalmente ignorada pelas tintas dos jornalões e telejornais brasileiros.

O que são R$ 2,5 bilhões gatunados da Petrobras pelos aliados da mídia com o cartel Lava Jato perto dos R$ 8,30 gastos com uma tapioca? um escândalo de proporções interplanetárias.

Por isso se diz que, em política, não existem inimigos e sim aliados ou adversários. Aos aliados, tudo; aos adversários, a lei. No caso de Lula, nem a lei.

Agora mesmo vê-se a mídia chamar de rachadinha um cartel de décadas que montou um esquema coletivo como se fosse uma cooperativa de ladrões dos cofres públicos que pode estar diretamente envolvido no assassinato de Marielle.

Mas é assim com esse nome mimoso “rachadinha” que a mídia chama o esquema do clã Bolsonaro, que envolve não só a família do atual Presidente da República como as famílias de muitos milicianos.

Já o mensalão, nome criado por Roberto Jefferson, um dos maiores pilantras da história desse país, para se vingar do PT, depois de ser pego em grossa corrupção nos Correios, virou um dos principais mantras da cobertura da mídia brasileira.

No seu trololó coletivo, Jefferson criou na base do improviso a história mais inverossímil em que ele foi construindo várias narrativas, na mesma coletiva, em que uma se chocava com a outra. Primeiro ele disse que “alguém” do PT tinha se juntado ao carequinha Marcos Valério para distribuir mensalmente à metade da Câmara, aproximadamente 257 deputados, um pagamento para que votassem com o governo, mas não citou um único deputado que tenha recebido esse dinheiro, a não ser ele próprio que disse que recebeu um dinheirão, R$ 4 milhões, botou no cofre e que ninguém viu e nem ele provou ter recebido a tal grana.

Perguntado pela primeira vez se Zé Dirceu sabia do esquema, o fanfarrão do Jefferson responde que não, pois foi ele próprio que deu a notícia a Dirceu que teve uma reação explosiva dando um tapa da mesa, dizendo que aquilo não poderia ocorrer. Cinco minutos depois, o boquirroto do PTB, sentindo que sua mentira não tinha colado, na tentativa desesperada de se livrar da denúncia de envolvimento no roubo dos Correios, do nada, sem ter a preocupação de, ao menos fazer uma introdução, sapecou a frase “Zé Dirceu é o chefe do mensalão”.

Nunca nada disso foi provado. Na verdade, como disse Ricardo Lewandowski, a Polícia Federal, quando foi acionada para investigar o caso, não achou resquício da fábula contada por Roberto Jefferson, já Roberto Gurgel, o ex-PGR, inspirado nas frases de efeito de para-choque de caminhão de Ayres Britto, jogou todo o seu “capital” com frases curtas acusatórias sem apresentar um único cisco de prova do que dizia.

Mas está aí o mentirão rodando pelos  anais folclóricos desse país como se verdade fosse.

Vendo que o negócio seria fácil, a Globo, que já era coautora do mensalão, convocou Moro para, juntos, criar a grife Lava Jato e estruturar um golpe parlamentar contra Dilma com a ajuda de Cunha, Aécio e Temer e, em seguida, prender Lula como chefe universal do petrolão, o que acaba de ser desmentido por um juiz independente que não faz parte do cartel de Curitiba, dizendo que não há qualquer indício de crime no que foi apresentado pela turma do corrupto pai Januário e seus filhotinhos tão vigaristas quanto ele.

A coisa é tão descarada que Dallagnol e seus comandados, junto com Moro, nem quiseram recorrer ao tabefe na cara que tomaram do juiz .

Mas, e daí, quantas horas, quantos dias a mídia martelou que Lula era chefe de uma organização criminosa para, depois, usar oito segundos para dizer que o juiz Marcus Vinicius Reis Bastos, que julgou o pastelão policialesco, riu do vazio absoluto de provas que a denúncia trazia.

Assim, a coisa fica como está, mensalão, petrolão e pode-se perfeitamente criar uma facada sem sangue, sem cicatriz e transformar Bolsonaro, o escapulário da milícia brasileira, em exemplo de combate à criminalidade otimizado pela figura dessa zorra institucional dentro do aparelho judiciário do Estado, ninguém menos do que embusteiro, vigarista, corrupto e ladrão, Sergio Moro.

Estes são os termos com que se deve começar o debate sobre o baronato midiático nesse país, sobretudo a Globo, porque no final das contas, os trabalhadores perderam direitos, aposentadoria e, enquanto a bolsa de valores bate recordes de ganho, o bolsão de miséria bate recordes de crescimento estampando o Brasil de volta ao mapa da fome.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas