Categorias
Uncategorized

Vila Cruzeiro: comandante da Polícia Rodoviária Federal na operação será promovido a superintendente no Rio

Alexandre Souza e Silva, chefe do Comando de Operações Especiais (COE) da Polícia Rodoviária Federal — setor da corporação que atuou, ao lado do Bope, na operação que terminou com 23 mortos na Vila Cruzeiro na última terça-feira — será promovido ao posto máximo no Rio de Janeiro.

Vai substituir o superintendente Rômulo Ferreira da Silva — que, por sua vez, fará um curso fora da instituição.

E na PM…

A dança das cadeiras promovida ontem na Polícia Militar do Rio foi fruto da Operação Mercenários — que desmantelou uma quadrilha formada por 11 PMs acusados de corrupção e tortura, entre outros crimes.

Mas, ao destacar o corregedor-geral, Ricardo Arlen, para assumir o policiamento da Baixada Fluminense, o secretário da Polícia Militar, Luiz Henrique Pires, não deixa de antecipar uma jogada de proteção.

Nos bastidores, é dado como certo que o Ministério Público vai pôr na rua muitas operações nos meses de junho e julho — antecipando os trabalhos, para não ser acusado de fazer espetáculo em período eleitoral.

*Com Extra

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Bolsonaro exonera delegados da Polícia Federal em cargos de chefia

Houve mudanças na Coordenação de Repressão à Lavagem de Dinheiro e na Delegacia de Defesa Institucional em Pernambuco.

No centro de uma crise política, o Ministério da Justiça e da Segurança Pública mexeu na estrutura organizacional da Polícia Federal. alguns delegados foram dispensados de cargos de chefia nesta terça-feira (19/05).

Um dos exemplos é o caso da delegada de Polícia Federal Juliana Ferrer Teixeira. Ela foi exonerada do cargo de coordenadora de Repressão à Lavagem de Dinheiro da Coordenação-Geral de Repressão à Corrupção e Lavagem de Dinheiro da Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal.

Outra mudança ocorreu em Pernambuco. O delegado Cláudio Farias de Almeida foi dispensado da função de chefe da Delegacia de Defesa Institucional. Ele foi substituído pela delegada Adriana Albuquerque de Vasconcelos.

As mudanças na corporação foram publicadas nesta terça-feira, no Diário Oficial da União (DOU). As portarias são assinadas pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, Tercio Issami Tokano.

As trocas ocorrem durante a apuração de suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Polícia Federal. Segundo o ex-ministro Sergio Moro, ele queria ter acesso a informações de investigações. O foco de Bolsonaro seria as superintendências do Rio de Janeiro e de Pernambuco.
PRF

Outra modificação ocorreu na Polícia Rodoviária Federal (PRF). O policial Rafael de Brito Aquino Soares foi dispensado da função de coordenador-geral de Administração da Diretoria de Administração e Logística. Assume o cargo Murilo Cangussu Cavalcante.

A pasta também designou Rodrigo de Sousa Alves para exercer o encargo de substituto eventual do cargo de diretor de Operações da Secretaria de Operações Integradas nos afastamentos, impedimentos legais ou regulamentares do titular e na vacância do cargo.

 

 

*Com informações do Metrópoles

 

Categorias
Uncategorized

Bolsonaro queria que a PRF fraudasse a causa da morte por Covid-19 de um servidor

Bolsonaro, na reunião ministerial que provocou a demissão de Moro, irritou-se com a nota da Polícia Rodoviária Federal em homenagem a um servidor morto por Covid-19.

Segundo o presidente, a Polícia Rodoviária Federal deveria ter falsificado a causa de sua morte, destacando as comorbidades.

Quem estava presente na reunião ministerial no dia 22 de abril ficou estarrecido com a maneira como ele reagiu a uma nota da Polícia Rodoviária Federal.

Se confirmado esse vazamento do conteúdo do vídeo, Bolsonaro terá cometido crime de falsidade ideológica, e isso, em se tratando um presidente da República, a gravidade deve ser multiplicada por mil. Não que tenha alguma novidade em seu comportamento, porque Bolsonaro mente descaradamente todos os dias, mas neste caso, ele queria que um documento fosse falsificado ou, no mínimo, uma nota oficial.

Se isso não for motivo para o impeachment desse sujeito vigarista, cheio de pilantragem em sua folha corrida desde a época do exército quando praticava garimpo ilegal e, depois, quando parlamentar, montou com os filhos e Queiroz um mega esquema de funcionários fantasmas, laranjas, no maior rachadão da história da República, eu não sei o que é ou não sei de mais nada, porque isso ultrapassa até o conceito de bandidagem formado no Brasil.

 

*Da redação

Categorias
Uncategorized

R$ 444 milhões, é o que Moro vai gastar na compra de mais 100 mil pistolas 9 milímetros

Brasil, o país das armas.

Será a primeira vez que a pasta faz uma licitação aberta a empresas estrangeiras, que entraram no mercado a partir do decreto das armas, sancionado por Bolsonaro.

Reportagem de Aguirre Talento e Renata Mariz, na edição desta segunda-feira (27) do jornal O Globo, revela que à frente do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro prepara uma licitação inédita para compra de 106 mil pistolas que serão distribuídas para a Força Nacional e a policiais civis e militares dos estados.

Será a primeira vez que a pasta faz uma licitação aberta a empresas estrangeiras. O custo é estimado emR$ 444 milhões e deve ser bancado em parte pelo governo. Outro montante terá de ser adquirido diretamente pelas secretarias de Segurança Pública dos estados.

Segundo a reportagem, o objeto da licitação descreve o produto a ser adquirido da seguinte forma: “pistolas de calibre 9x19mm com quatro carregadores e uma maleta”. Serão cinco lotes divididos por região, na seguinte quantidade: 15.414 para o Norte, 29.117 para o Nordeste, 34.965 para o Centro-Oeste, 4.560 para a região Sudeste e 22.480 para o Sul.

A licitação não tem relação direta com o decreto de armas editado pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi facilitada pela medida, que abriu o mercado para importação. Antes, era preciso obter autorização do Exército para comprar armas fabricadas fora do país.

Alguns itens previstos no edital preliminar ainda podem causar polêmicas. Um deles é a exigência de que o modelo de pistola que vai disputar a licitação tenha tempo mínimo de mercado de 12 meses. Especialistas apontam que esse período, chamado tecnicamente de “tempo de maturidade”, costuma ser mais alto, de pelo menos três anos.

Outra questão é o uso do calibre 9mm, que vai quebrar a padronização hoje existente nas corporações estaduais. As Polícias Militares trabalham, em sua maioria, com o armamento .40. Somente tropas especiais desses órgãos têm acesso a 9mm, que é o calibre consolidado da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal.

 

 

 

 

 

 

*Com informações da Forum