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Para Bolsonaro é melhor a vitória de Lula do que a de Tarcísio

Por que razão Bolsonaro apoiaria Tarcísio e perderia a patente de capitão dos idiotas nativos?

Bolsonaro não confia nem em sua sombra, porque sabe que gente ruim gera sombra ruim.

Então, por que indicaria um ex-ministro seu, que sabe muito bem que não vale nada, que lhe trairia na primeira canetada na cadeira presidencial?

Por que Tarcísio faria isso? Elementar, pois seria ele no lugar de Bolsonaro a maior liderança da direita fascista no Brasil.

Até porque não existe direita civilizada no Brasil e ele abarcaria geral o campo reacionário e romperia imediatamente com Bolsonaro para acabar de enterrar o defunto político inelegível e condenado à prisão.

Se não conseguir emplacar alguém do clã, Bolsonaro não deverá apoiar ninguém da direita para a presidência da República, para não ser destronado pelo traíra.

Trocando em miúdos, Bolsonaro ficará de boca fechada para não comer mosquito e deixar arder. É mais lucrativo ou menos danoso para ele.


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É um erro dizer que, se Bolsonaro chegou à Presidência da República, qualquer um pode chegar

É um erro dizer que se Bolsonaro chegou à Presidência da República qualquer um pode chegar.

Bolsonaro não chegou em nada.

Bolsonaro se juntou a Moro, um juiz corrupto e ladrão, como disse Glauber Braga, elevado a herói nacional pela mídia para fraudar, não vencer a eleição de 2018.

Sem a prisão de Lula armada por Moro, em conluio com Bolsonaro, para os dois chegarem ao poder, Bolsonaro jamais sentaria na cadeira da Presidência. Lula venceria no 1º turno, como apontavam as pesquisas.

Tanto isso é verdade que, mesmo com toda a máquina nas mãos e toda a imundície que praticou para se manter na cadeira em 2022, Bolsonaro foi despejado do Palácio do Planalto numa derrota humilhante para Lula.

Afinal ele estava com a faca, o queijo e um arsenal de crimes eleitorais na mão e, mesmo assim, perdeu.

Então, é balela afirmar que, se Bolsonaro chegou lá em 2018, qualquer idiota chegaria.

Ele não chegou a lugar algum.

Ele trapaceou, fraudou, roubou o resultado da eleição em 2918, como é prática de qualquer rato de bueiro.

Fosse ele o candidato em 2026, seria massacrado por Lula nas urnas.

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Política

Tarcísio bate o martelo como candidato a presidente, trai Bolsonaro e terá o troco do clã

Tarcísio já fala como candidato da direita a Presidência da República em 2026.

Só não combinou com o Clã Bolsonaro.

Bolsonaro foi claro taxativo num podcast em que Tarcísio estava a seu lado: “não vou passar bastão pra ninguém!”

Adicione a isso o fato dos próprios membros do clã Bolsonaro se sentirem traídos pelo “aliado”

Claro que, não tendo mesmo como disputar as eleições de 2026, até porque, além de inelegível estará na cadeia, Bolsonaro apoiará um de seus filhos, possivelmente Flávio.

Ele é quem herdou Queiroz o esquema criminoso de peculato (rachadinha) e formação de quadrilha criados por Bolsonaro.

O fato é que, em um evento do mercado, Tarcísio prometeu à escória do dinheiro que, se eleito, será mais cruel e perverso que Bolsonaro contra os pobres e não tocar na grana da papa-fina.

É uma técnica de traição especializada em dar cama de gato reparadora em seu padrinho ou criador político.

Agora é esperar a reação do clã Bolsonaro contra Tarcísio que, certamente, não tardará.

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Política

Bolsonaro cita Michelle como possível candidata à Presidência, e ele como chefe da Casa Civil. E a cadeia?

Ex-presidente também elogia Tarcísio, Eduardo Bolsonaro e sugere Gusttavo Lima ao Senado.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) admitiu a possibilidade de sua esposa, Michelle Bolsonaro, disputar a Presidência da República em 2026, caso ele permaneça inelegível. Durante entrevista à CNN nesta quinta-feira (23), Bolsonaro afirmou que não teria problemas com Michelle como candidata e sugeriu que poderia ocupar a Casa Civil em um eventual governo liderado por ela.

“Vi na pesquisa do Paraná Pesquisas que ela está na margem de erro do Lula. Esse evento lá fora vai dar uma popularidade enorme para ela. Não tenho problemas, seria também um bom nome com chances de chegar. Obviamente, ela me colocando como ministro da Casa Civil, pode ser”, declarou Bolsonaro.

O ex-presidente também analisou outros nomes para a disputa de 2026. Sobre o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Bolsonaro destacou suas habilidades como gestor, mas ressaltou que sua popularidade fora de São Paulo será decisiva. “Quem define as eleições é o povo”, afirmou.

Questionado sobre a possibilidade de seu filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP), conhecido como “03”, concorrer ao cargo, o ex-presidente elogiou as capacidades do deputado federal. “Ele está preparado e seria um excelente candidato. É um grande articulador político.”

Outro nome comentado foi o do cantor sertanejo Gusttavo Lima, que já manifestou interesse em se candidatar à Presidência. Bolsonaro mostrou-se favorável à entrada de Gusttavo na política, mas sugeriu que ele ganhe experiência antes de concorrer ao cargo mais alto do país. “Ele tem idade e popularidade, mas o resto a gente não conhece. É um excelente nome para o Senado, mas para a Presidência não sei se está maduro ainda”, concluiu.

Bolsonaro segue inelegível devido à decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Mas e a cadeia?

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Opinião

Bolsonaro transformou a presidência da República na feira de Acari

Certamente, a feira de muambeiros mais famosa do Brasil por vender de tudo, de forma lícita ou ilícita, é a feira de Acari.

É possível estar sendo até hiperbólico para definir a feira carioca se comparar com a fuleiragem praticada pelo bando de Bolsonaro na presidência da República.

Surpresa, não há. Bolsonaro sempre foi isso e sempre operou assim, utilizando parentes, milicianos e outros bichos soltos, como Queiroz e cia. para, através dos seus 28 anos de legislativo no baixo clero, não produzir e aprovar um único projeto. o que ele fez foi simplesmente levar seu modus operandi para a presidência da República, fazendo negócios vultuosos, tanto que o clã comprou quatro mansões hollywoodianas.

Ou seja, Bolsonaro tem um nível de mesquinhez que faz com que ele se torne, possivelmente, o bandido mais inescrupuloso do país por operar, desde grandes lobbys para a indústria armamentista, certamente, pagos de forma bilionária ao seu clã, ao mesmo tempo que rouba até cinzeiro, como se viu na lista de quinquilharias roubadas e vendidas junto com o rolex.

O interessante dessa história é a ligação direta entre os operadores do seus esquemas iniciados com Queiroz, como o escândalo revelado agora.

Se, de um lado, Mauro Cid e seu pai, o general Cid, estão diretamente ligados à venda de quinquilharias e joias como o rolex, e Wassef, advogado da família, usou sua residência como refúgio de Queiroz, é quem teve que correr recomprar o mesmo relógio após o TCU cobrar a devolução do roubo.

Ou seja, no entorno de Bolsonaro e de muitos empresários que o apoiaram, há uma lama podre, uma escória de tudo o que não presta nesse país, seja civil ou militar, não há distinção.

Por isso será comemorada e muito e todos os responsáveis por levar esse bandido ao poder serão expostos para que nunca mais sejam esquecidos na hora de narrar, aí sim, o maior esquema de corrupção da história do Brasil, levado ao Palácio do Planalto por Sergio Moro, o falso juiz, transformado em falso herói pela grande mídia.

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Esculhambação: Jair Renan, o filho 04 de Bolsonaro, também retirou presentes do arquivo da Presidência da República

O filho homem mais novo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Jair Renan, o 04, retirou presentes do arquivo da Presidência da República, segundo troca de e-mails dos ajudantes de ordem de Bolsonaro. As mensagens foram enviadas para a CPI dos atos golpistas e obtidas pelo Metrópoles e divulgadas por Guilherme Amado.

De acordo com os e-mails, Jair Renan retirou presentes do Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH) em 12 de julho do ano passado com autorização do pai. O ex-presidente Bolsonaro.

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Opinião

Por que a CPI nunca convoca um único membro do clã Bolsonaro?

Quaisquer dados cruzados de qualquer investigação aceita como fato real e verdadeiro o envolvimento do clã Bolsonaro em grossa corrupção.

Ninguém do campo bolsonarista conseguiu induzir uma única alma duvidosa que há ao menos hipótese de Bolsonaro não ser o corrupto que é.

O fato de negar a própria finalidade de suas ações corruptas não favorece a existência de corrupção permanente durante seus quatro anos de mandato em razão de seu comando na presidência da República, é gritante.

Ou seja, todas as palavras de descredibilidade, de imoralidade, são particularmente insuspeitas quando voltadas às práticas de Bolsonaro e seu clã. Não há fato duvidoso, incerto, hipotético, do contrário teria sido desmascarado.

Bolsonaro usou a presidência da República como um grande negócio pessoal. Diante dessa descoberta escancarada, ele segue numa posição privilegiada de não ser incomodado por ninguém, muito menos pela CPI dos atos golpistas. Mesmo com o acúmulo de provas de que foi dele a manete que comandou as ações terroristas que ocorreram no 8 de janeiro, que trazem sua assinatura profissional, Bolsonaro, denunciado pelos fatos, segue livre, leve e solto.

Então, fica a pergunta, o que está por trás dessa grave falha da CPI, que sequer o convoca, exercendo o papel de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito?

Isso se transforma em território minado para os membros da CPI? Isso é plausível diante da soberana soberba de um crápula, genocida, que não é de fato incomodado pelas leis desse país?

O que se verifica é que existe uma certa lei individual para lidar com Bolsonaro, quando a justiça e os parlamentares da CPI deveriam tê-lo convocado primeiro.

Bolsonaro, que aniquilou mais 700 mil vidas de covid, cumprindo a promessa de deixar a população se contaminar em nome de uma suposta imunidade de rebanho, está aí impune. E o desfecho da guerra contra a população ficou sem final.

E assim, parece que segue a sua participação nenhuma na CPI para ter o mesmo desfecho e nada acontecer com ele que, certamente, está protegido por algum poder oculto.

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Pesquisa

Ipec: Lula segue isolado na liderança e Bolsonaro cai

Em relação ao levantamento anterior, Ciro e Tebet oscilaram um ponto para cima dentro da margem de erro: ele está com 8% e ela, 4%. Felipe d’Avila segue com 1%. Pesquisa foi realizada entre 2 e 4 de setembro, com 2.512 entrevistados em 158 municípios. Margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos.

Pesquisa Ipec divulgada nesta segunda-feira (5), encomendada pela Globo, mostra o ex-presidente Lula (PT) com 44% das intenções de voto e o presidente Jair Bolsonaro (PL) com 31% na eleição para a Presidência da República em 2022.

Em relação ao levantamento anterior do Ipec, de 29 de agosto, Lula se manteve com o mesmo percentual; Bolsonaro oscilou um ponto para baixo –na ocasião, tinha 32%.

Ciro Gomes (PDT) vem em seguida, com 8% das intenções. Simone Tebet (MDB) tem 4%. Ambos oscilaram um ponto para cima em relação à pesquisa anterior do Ipec e se mantiveram empatados no limite da margem de erro, de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

Felipe d’Avila segue com 1%, como na semana passada. Soraya Thronicke (União Brasil) também aparece com 1%.

Os nomes de Constituinte Eymael (DC), Léo Péricles (UP), Pablo Marçal (PROS), Roberto Jefferson (PTB), Sofia Manzano (PCB) e Vera (PSTU) foram citados, mas não atingiram 1% das intenções de voto cada um.

Roberto Jefferson não é mais o candidato do PTB à Presidência. No sábado (3), o partido indicou Padre Kelman para substitui-lo. A alteração se deu porque o TSE cassou o registro da candidatura de Jefferson. A pesquisa Ipec foi registrada no TSE na semana passada, quando ele ainda era oficialmente candidato do PTB.

Intenção de voto estimulada

  • Lula (PT): 44% (44% na pesquisa anterior, em 29 de agosto)
  • Jair Bolsonaro (PL): 31% (32% na pesquisa anterior)
  • Ciro Gomes (PDT): 8% (7% na pesquisa anterior)
  • Simone Tebet (MDB): 4% (3% na pesquisa anterior)
  • Felipe d’Avila (Novo): 1% (1% na pesquisa anterior)
  • Soraya Thronicke (União Brasil): 1% (0% na pesquisa anterior)
  • Vera (PSTU): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Constituinte Eymael (DC): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Léo Péricles (UP): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Pablo Marçal (PROS): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Roberto Jefferson (PTB): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Sofia Manzano (PCB): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Branco/nulo: 6% (7% na pesquisa anterior)
  • Não sabe/não respondeu: 5% (6% na pesquisa anterior)

A pesquisa ouviu 2.512 pessoas entre os dias 2 e 4 de setembro em 158 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-00922/2022.

*Com G1

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Documento falso sobre Covid foi alterado ao chegar a Bolsonaro, diz auditor do TCU

O auditor Alexandre Marques, do TCU (Tribunal de Contas da União), afirmou em depoimento, ao qual o Jornal Nacional e a Folha de S.Paulo tiveram acesso, que o documento citado pelo presidente Jair Bolsonaro sobre supernotificação de casos de Covid-19 foi alterado.

Investigado por ter sido o autor do material, Marques disse ainda que a divulgação do documento foi uma “irresponsabilidade”. Ele foi convocado pela CPI da Covid no Senado para depor.

“Quando eu vi o pronunciamento do presidente Bolsonaro, eu fiquei totalmente indignado, porque achei totalmente irresponsabilidade o mandatário da nação sair falando que o tribunal tinha um relatório publicado, que mais da metade das mortes por Covid não era por Covid. Eu achei bem, uma afronta a tudo que a gente sabe que acontece, a todas as informações públicas, à ciência, etc”, disse Alexandre Marques no depoimento.

Marques prestou depoimento no último dia 28 de julho à comissão constituída no tribunal para investigar sua conduta por meio de um processo disciplinar aberto pelo TCU.

A oitiva, de 43 minutos, foi compartilhada com a CPI da Covid no Senado. Diante do teor do depoimento, considerado grave, a comissão decidiu ouvir o auditor nesta terça-feira (17/8). A existência do depoimento ao TCU e seu teor foram divulgados primeiramente pela TV Globo na última sexta-feira (13).

No dia 7 de junho, Bolsonaro divulgou para apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada que um suposto estudo do TCU concluiu que 50% das mortes por Covid em 2020 não teriam sido causadas pela doença.

As investigações do TCU foram prorrogadas por mais 30 dias. Os depoimentos colhidos até agora confirmam que o estudo não foi feito pelo tribunal e que se trata de um documento falso.

Marques disse que no dia 6 de junho enviou ao pai — por mensagem — um breve levantamento sobre as mortes provocadas pela Covid, porque esse era um assunto do qual eles costumavam tratar informalmente.

O levantamento não continha a identidade visual do TCU — diferentemente do documento divulgado nas redes sociais por bolsonaristas — e nem as conclusões tiradas pelo presidente.

O rascunho feito por Alexandre Marques — sem alterações — foi enviado pelo pai dele, coronel da reserva Ricardo Silva Marques, a Bolsonaro.

O coronel foi colega de turma de Bolsonaro na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende, no sul do estado do Rio de Janeiro. O presidente o indicou para ocupar uma gerência na Petrobras.

No depoimento, Alexandre Marques presume que o documento foi alterado na Presidência da República.

“[O documento] não tinha nenhuma alusão ou identidade visual do Tribunal de Contas da União (TCU). Nesse arquivo em pdf que viralizou, não tinha nenhuma identidade visual, data, assinatura, nada. Era somente um só arrazoado”, afirmou o auditor.

Ainda durante o depoimento, ele é questionado se “presume que isso foi editado depois que o arquivo foi enviado para o seu pai para a Presidência da República”.

*Do Conjur

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Política

Um miliciano na Presidência da República

Para escapar da Justiça, Bolsonaro quer transformar Exército em milícia particular.

Em vez de visitar hospitais e se solidarizar com as famílias vitimadas pela Covid-19, Jair Bolsonaro promove “motociatas”, gastando milhões de reais, que poderiam reforçar os minguados orçamentos das universidades federais.

É verdade que a parvoíce da presidente Dilma Rousseff e a corrupção do PT despertaram na sociedade um justo sentimento de repulsa. Contudo, não era previsível que militares saudosos das benesses da ditadura, com o apoio de certas elites de poucas letras, quisessem ver o país nas mãos de generais linhas-duras. No entanto, instintivamente, o capitão Bolsonaro previu isto, empunhou a bandeira do combate à corrupção e ousou candidatar-se —logo ele, que foi expulso do Exército como tenente terrorista e passou 27 anos como deputado no baixo clero, envolvendo-se no fenômeno das “rachadinhas” (peculato), comprando imóveis em dinheiro vivo, injuriando colegas deputadas, elogiando torturadores e propondo aumentos salariais para cativar militares.

Começou então a campanha e veio a facada em Juiz de Fora (MG), que comoveu o país e o livrou dos debates e da comparação com candidatos decentes. E ele acabou sendo eleito.

Na época, desconhecia-se a sua folha corrida, e poucos sabiam de suas fortes ligações com as milícias cariocas. Não era, pois, de se esperar que aquele capitão conhecesse figuras qualificadas para formar um ministério. O que ele conseguiu foi congregar uma caterva que ia do obtuso Ernesto Araújo ao bonifrate Eduardo Pazuello, passando por mediocridades como Bento Albuquerque, Abraham Weintraub, Milton Ribeiro, Damares Alves e Fábio Faria. Não vamos esquecer do falaz Paulo Guedes, com sua voracidade por estatais lucrativas e fundos de pensão de funcionários públicos, e o escroque Ricardo Salles, acusado de enriquecimento ilícito e cumplicidade com os criminosos que estão devastando a Amazônia.

Agora, Bolsonaro está com medo da CPI da Covid e fará tudo para se agarrar ao governo, a fim de escapar da Justiça criminal. Assim, quer transformar uma instituição de Estado, o Exército, em “seu Exército”, ou milícia particular. Para isso, colocou no Ministério da Defesa o general Braga Netto, que já em sua posse rinchou em tom de ameaça que “é preciso respeitar o ‘projeto’ escolhido pela maioria” —​e depois relinchou que “sem voto impresso, não haverá eleição em 2022”.

Cabe perguntar se esse governo tem algum projeto, e se tal projeto inclui a subversão nas Forças Armadas, a morte de 600 mil brasileiros por Covid-19, a devastação da Amazônia e um “orçamento secreto” pior do que o mensalão do PT.

É patente que Bolsonaro aparelhou as instituições para se blindar e proteger seus filhos ladravazes, chamados por ele de 01, 02, 03 e 04. Foi para isso que interferiu na Polícia Federal, transferiu o Coaf do Ministério da Justiça para o Banco Central e rompeu com a tradição da lista tríplice, nomeando —e reconduzindo— o capacho Augusto Aras para a Procuradoria-Geral da República.

Completando a razia nas instituições, ele nomeou o fâmulo Kassio Nunes Marques para o Supremo Tribunal Federal e escolheu o pastor André Mendonça para a vaga do ministro Marco Aurélio Mello, que acaba de se aposentar. Não precisou ter notório saber jurídico. Bastou ser “terrivelmente evangélico” e mostrar disposição para anular as irrefutáveis provas contra o ladrão 01, no escândalo das “rachadinhas”.

Até os militares já percebem que o capitão é inepto, mendaz, corrupto e perigoso.

É urgente que o Congresso aprove ao menos um dos mais de cem pedidos de impeachment deste celerado, antes que ele acabe com o que resta do Estado democrático de Direito. O problema é que o Congresso é majoritariamente composto por biltres iguais a Bolsonaro, a começar pelo réu que preside a Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que comandou um milionário esquema de “rachadinhas” em Alagoas. E nem falemos dos líderes do governo na Câmara e no Senado, respectivamente Fernando Bezerra (MDB-PE) e Ricardo Barros (PP-PR), acusados de receberem subornos quando foram ministros, respectivamente, de Dilma e Michel Temer (MDB).

Como esses velhacos não honram os seus mandatos, só nos resta esperar que o escândalo da Covaxin derrube o presidente-miliciano.

*Joaquim de Carvalho/Folha

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