Categorias
Curiosidades

BlackFace: Ana Maria Braga interrompe programa na Globo por ato racista

Participante Anderrupson iniciou ato racista e foi interrompido por Ana Maria Braga, que chamou professora para explicar a questão. Assista.

Ana Maria Braga, apresentadora do Mais Você, na Globo, interrompeu o programa na manhã desta sexta-feira (20) após tentativa de blackface, um ato de conotação racista onde brancos se pintam de negros, pelo participante Anderrupson.

A apresentadora ainda repreendeu a tentativa do participante de cometer racismo.

“Ele estava muito legal, mas trouxe mais uma vez a ingenuidade. Não precisa se pintar de ser negro, a gente tem toda uma história. Não se pinte para ser negro”, disse.

Ana Maria explicou o motivo da interrupção e chamou Rosana Borges que é especialista em questões raciais, para explicar porque pintar o rosto de preto é um comportamento preconceituoso.

“Para quem não sabe, o black face surge no século XIX nos Estados Unidos. Foi um recurso muito usado para estereotipar, desumanizar as populações negras (…) não devemos fazer sob nenhuma hipótese. É preciso que a gente avance como humanidade e como sociedade”, pediu ela.

*Com Forum

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Para se distanciar do bolsonarismo, Aras usa casos de racismo e homofobia

PGR atua alinhada ao Executivo na maioria das situações, mas faz ofensiva contra bolsonaristas em outros casos.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, tem usado casos de racismo e homofobia cometidos por aliados de Jair Bolsonaro (PL) para tentar se distanciar da pecha de aliado do presidente, informa a Folha.

Omissa em relação às ofensivas de Bolsonaro contra as instituições e inerte em relação a indícios de irregularidades no governo, a PGR já pediu abertura de inquéritos contra três pessoas próximas do Palácio do Planalto: o ex-ministro Abraham Weintraub por racismo contra a China, a deputada Bia Kicis (PSL-DF) por preconceito racial e, agora, o alvo foi o ministro da Educação, Milton Ribeiro, por homofobia em entrevista concedida 16 meses atrás.

Nos bastidores da Procuradoria, o movimento de Aras é visto como uma forma de se afastar da fama de bolsonarista e também como uma estratégia para afirmar que manteve a linha histórica de atuação do órgão na defesa dos direitos humanos.

Na mesma semana em que denunciou Ribeiro, Aras também mandou sinais em direção ao Palácio do Planalto. Na última quarta-feira (2), pediu que o STF (Supremo Tribunal Federal) intime os senadores Omar Aziz (PSD-AM) e Renan Calheiros (MDB-AL) para que esclareçam um suposto vazamento de dados sigilosos da CPI da Covid.

O pedido foi feito pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente. Aras, porém, não atendeu à solicitação para que fosse aberto um inquérito contra ambos.

Nas redes sociais, a família presidencial comemorou a iniciativa do procurador-geral. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), por exemplo, publicou no Twitter uma notícia sobre o fato e escreveu que o ato dos parlamentares configura “crime” e que a “PGR está seguindo as leis” relativas ao contraditório e ampla defesa.

Além das críticas internas na PGR, a atuação de Aras em relação a Bolsonaro também tem causado incômodo no STF. Diversos ministros já criticaram ações de Aras em decisões judiciais e o ministro Alexandre de Moraes, inclusive, já driblou a Procuradoria para levar em frente investigações contra aliados do presidente.

Isso ocorreu, por exemplo, quando a PGR pediu o arquivamento do inquérito dos atos antidemocráticos. O magistrado aceitou o pedido, mas determinou a abertura de outra apuração muito similar.

Moraes também passou por cima da Procuradoria para investigar membros do governo, o que em tese deveria ser iniciativa do órgão, como ocorreu em relação ao ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles.

Já a ministra Rosa Weber, uma das mais discretas do tribunal, já afirmou que Aras não pode ser um “espectador das ações dos Poderes da República” ao rejeitar pedido para que irregularidades surgidas na CPI só fossem analisadas pela PGR ao final da comissão.

A ministra Cármen Lúcia, por sua vez, iniciou uma ofensiva contra a estratégia do procurador-geral de abrir apurações preliminares contra integrantes do Executivo que são pouco transparentes, não contam com a participação do Supremo e costumam ter poucos avanços significativos.

Em outubro do ano passado, ela afirmou que a PGR não está “fora de supervisão” e mandou detalhar as medidas que adotaria em relação a um pedido para Bolsonaro ser investigado por falas golpistas em manifestações ocorridas no feriado de 7 de setembro do ano passado.

Enquanto o Supremo aperta o cerco e Aras não dá respostas consideradas convincentes pelos ministros sobre as ofensivas de Bolsonaro às instituições e sobre suspeitas irregularidades do governo, a PGR atua de maneira dura contra casos de racismo e homofobia.

Na denúncia contra o ministro da Educação, Medeiros faz duras críticas a Ribeiro. A ação da Procuradoria pegou o governo de surpresa, mas o presidente evitou reclamar publicamente.

O pedido de investigação foi motivado por uma entrevista de Ribeiro concedida ao jornal O Estado de S. Paulo em setembro de 2020. Mais de 16 meses depois, a PGR decidiu pedir a abertura de inquérito.

Ao jornal, o ministro disse que a homossexualidade não seria normal e atribuiu sua ocorrência a “famílias desajustadas”.

Na peça assinada por Medeiros, a Procuradoria destaca de maneira crítica os termos usados pelo chefe da pasta da Educação do governo federal. Cabe ao Supremo decidir agora se abre ou não uma ação penal.

Ao STF, o braço direito de Aras na PGR disse que o ministro “avilta integrantes desse grupo e seus familiares” e diz que ele desqualificou um grupo humano, “depreciando-o com relação a outros grupos em razão de orientação sexual”.

Em 2020, a PGR denunciou o então ministro da Educação, Abraham Weintraub, por suposto crime de racismo contra chineses. Um dos mais radicais integrantes da Esplanada à época, Weintraub liderava um movimento contra o país asiático no início da pandemia da Covid-19.

Neste caso, porém, a PGR agiu de maneira mais ágil e não levou mais de ano para apresentar denúncia ao Supremo. Na ocasião, Weintraub havia insinuado em uma rede social que a China poderia se beneficiar da crise desencadeada pelo coronavírus.

Ele usou o personagem Cebolinha, da Turma da Mônica, que troca a letra “r” pela “l”, para fazer referência ao sotaque chinês e dar a entender que a doença que havia surgido recentemente atenderia a interesses do país que teve o primeiro foco da pandemia

Na época, a China reagiu por meio do embaixador no Brasil, Yang Wanming, que chamou o ministro de racista e, depois disso, Weintraub apagou a postagem de seu perfil no Twitter.

O ministro Celso de Mello chegou a determinar a instauração do inquérito. No entanto, como ele deixou a pasta e, consequentemente perdeu o foro especial perante a corte, o inquérito foi remetido à primeira instância.

Já a investigação contra Bia Kicis ainda está aberta. Ela é uma das deputadas mais próximas de Bolsonaro e tornou-se alvo de inquérito por causa de uma postagem em que os ex-ministros Sergio Moro e Luiz Henrique Mandetta foram retratados com “blackface”, prática considerada racista.

Na publicação, a parlamentar contestava o anúncio feito pelo Magazine Luiza de um trainee destinado exclusivamente a pessoas negras.

“Desempregado, blogueiro Sergio Moro faz mudança no visual para tentar emprego no Magazine Luiza”, dizia a publicação. “Sem emprego e cansado de errar o pico, Mandetta mudou de cor e manda currículo para Magazine Luiza”, afirmava ainda.

Siga-nos no Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Cotidiano

O texto racista de Antonio Risério é a cara da Folha de São Paulo

Eu poderia me estender aqui para dizer quem é esse sujeito que escreveu um artigo cretino para agradar os racistas, mas não vale a pena, basta dizer que suas teses foram defendidas em entrevista na revista Crusoé de Diogo Mainardi. Precisa falar mais?

Ou seja, a Folha não sabia de quem se tratava? Antonio Risério é um borralho de Olavo de Carvalho, rato de gabinete em busca de uma colocação qualquer nesse maravilhoso universo dos aspones. Sempre foi um enganador e, portanto, não escreveria um texto honesto e muito menos a Folha lhe daria espaço se assim fizesse.

Um cara como esse não foi tratado por Pedro Bial como uma celebridade intelectual impunemente. Bial, que tinha antes um programa extremamente racista na mesma Globo, uma emissora historicamente racista, não lhe daria picadeiro se não reproduzisse o pensamento do playboy tardio.

O fato é que o texto causa revolta, muito mais pelo instrumento utilizado para divulgar as ideias racistas de Antonio Risério que, diga-se de passagem, escreve por encomenda de acordo com o gosto do freguês, ou seja, parte dos leitores da Folha e a própria.

Isso revela que, com ou sem Bolsonaro, o racismo andará de mãos dadas com o neoliberalismo.

Como disse o grande intelectual geógrafo, Milton Santos: “Esse racismo que os negros sofrem no Brasil também se dá porque os negros estão na base da produção”.

Ou seja, atacando os direitos dos negros, automaticamente se ataca os direitos dos trabalhadores.

E tem gente que finge não sabe o que é racismo estrutural e racismo institucional.

Siga-nos no Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Bia Kicis, autora de revogação da PEC da Bengala, se beneficiaria no STF

Relator de inquérito contra Bia Kicis, Ricardo Lewandowski deixaria STF se a proposta fosse aprovada; a deputada é investigada por racismo.

A deputada Bia Kicis se beneficiaria diretamente da PEC da Bengala, proposta apresentada por ela e que busca diminuir de 75 para 70 anos de idade o limite de permanência de um ministro no STF. Se o texto passasse no Congresso, Kicis obteria vantagens em um inquérito de racismo pelo qual é investigada no Supremo. O relator do caso, Ricardo Lewandowski, deixaria a Corte e seria substituído por um indicado de Jair Bolsonaro. Além de mudar de mãos, a ação atrasaria.

Aos 73 anos, Lewandowski não seria o único a perder o assento no Supremo. Rosa Weber, com a mesma idade, também teria de deixar o tribunal.

Na última quarta-feira (17/11), Lewandowski autorizou a abertura de um inquérito contra Kicis por racismo. A PGR demorou um ano para analisar a notícia-crime elaborada por um professor e youtuber de Bauru (SP).

Na terça-feira (23/11), o projeto avançou na comissão presidida por Kicis, mas o presidente da Casa, Arthur Lira, não levará o texto a plenário e enterrará a proposta.

A ideia de reduzir para 70 anos a aposentadoria obrigatória no STF é uma promessa de campanha de Bia Kicis. No primeiro ano como deputada, em 2019, apresentou a proposta, que só voltou a andar em maio de 2021.

*Com informações do Metrópoles

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Lewandowski abre inquérito contra Bia Kicis por racismo

Pedido foi feito pela PGR; deputada postou montagem com as imagens de Moro e Mandetta com “blackface”.

O ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou nesta 4ª feira (17.nov.2021) a abertura de um inquérito para apurar se a deputada bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF) cometeu o crime de racismo ao publicar uma montagem em que os ex-ministros Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) e Luiz Henrique Mandetta (saúde) aparecem com “blackface”, que consiste em pintar pessoas brancas de preto.

O pedido de apuração contra a deputada partiu da PGR (Procuradoria Geral da República). É derivado de uma notícia-crime apresentada em outubro de 2020, depois da publicação da montagem com Moro e Mandetta.

“À primeira vista, os fatos narrados na manifestação do parquet podem constituir ilícitos penais, devendo-se salientar que, embora de forma ainda embrionária, os autos possuem elementos indiciários aptos a embasar o início das investigações”, disse Lewandowski.

Eis a íntegra da decisão (215 KB).

*Com informações do Poder 360

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política e Poder

O racismo da mídia ajudou a evolução do racismo no país e a chegada ao poder de um racista como Bolsonaro

Um dos dados centrais que explicam a chegada ao poder de um racista declarado e que nunca fez questão de se defender dessa acusação, foi a campanha racista sistemática que a mídia fez contra os negros através de seus ataques ao movimento negro.

A Globo, por exemplo, sempre se sentiu profundamente incomodada quando o movimento negro cobrava direitos mutilados pela escravidão que o país herdou.

O discurso malandro das classes dominantes, brancas e opulentas, sempre foi o de se fazer justiça aos negros, mas a partir de um suposto “bom senso”, frequentemente evocado por gente como se vê no vídeo abaixo, do quilate de Gabeira e, sobretudo, do raivoso Demétrio Magnoli.

Não é sem motivo que eles se comportam assim no mundo da política e a partir desse tratado que está sempre na defesa vigilante de um cão de guarda dos interesses da oligarquia, tanto Gabeira quanto Magnoli fazem parte da bancada de comentaristas de vários programas da GloboNews.

Isso resume o que ainda pensa uma Globo que tenta melhorar a sua imagem numa falsa integração da emissora com as questões raciais do país.

O fato é que, herdado o modelo cívico da escravidão, a mídia brasileira tem marcada em sua alma um preconceito racial que foi amplamente utilizado por Bolsonaro como modelo civilizatório que ele sonhava implantar no Brasil a partir de uma situação estrutural mais segregacionista do que já é contra os negros.

Qualquer perspectiva de futuro para os negros deveria ser interrompida, ceifada e qualquer melhoria efetiva correspondente à situação do negro no Brasil deveria ser mais do que isso, ser enxovalhada, espinafrada e, se possível, humilhada.

A situação em que hoje se encontra a Fundação Palmares nas mãos de um boneco de ventríloquo de Bolsonaro, Sergio Nascimento, que condena negros, assim como o movimento negro, enaltece o império e a própria escravidão de maneira rigorosamente perversa, é resultado do reflexo produzido pelo próprio espelho da classe dominante que consagra suas vontades impositivas através de uma maciça campanha na mídia para que jamais os negros façam parte da sociedade que manda, mas da que é mandada por quem de fato comanda as instituições brasileiras.

Mas isso também faz parte da democracia de mercado que nunca foi tão escancarada nesse país a partir do golpe em Dilma e dos consequentes desdobramentos, é tratar o negro como algo residual e dar à classe dominante toda e qualquer ferramenta que expurgue os obstáculos de sua ganância.

O vídeo que segue abaixo mostra como foi condimentada a imagem de Bolsonaro com a violência de figuras centrais da nossa mídia para atrofiar o máximo possível a condução da consciência sobre a questão que envolve o racismo contra os negros no Brasil.

https://twitter.com/Bruno_Moreno_/status/1446697847190138881?s=20

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Folha de São Paulo: racista, eu?

Se para ombudsman da Folha de São Paulo, José Henrique Mariante, racismo é sinônimo de pluralismo, imagina o que é para os donos do jornalão!

Com uma ilustração inacreditavelmente cretina, a Folha de São Paulo usa o pior dos cinismos para defender o artigo de seu racista de estimação. Ainda sublinha sua defesa ao racista-bolsonarista, Leandro Narloch, com uma ilustração de uma “Liteira” em que escravos transportavam os escravocratas. Na ilustração da Liteira tem uma logomarca da Folha desenhada, “F”, como faziam os escravocratas personalizando-as com seus nomes escritos em bronze.

O que a Folha defende são todos os elementos característicos da semente do bolsonarismo, sobretudo, neste caso, aonde o racista em questão não vê qualquer fronteira para exercer seu crime. Sim, porque racismo é crime e não liberdade de expressão ou pluralismo, como quer justificar com discursos imbecis o ombudsman da Folha.

O que ele escreveu chama-se racismo, preconceito, discriminação contra milhões de brasileiros negros e, por isso mesmo, deveria pagar por seu crime recorrente, porque não é a primeira e nem será a última matéria racista aos moldes da ku klux klan que, respaldado por uma ideia de liberalismo enviesado, o cretino diz que está em busca de organizar o país.

Lógico que, como os negros do país estão na base da produção, o vigarista usa seu discurso racista em nome do mercado para atingir também a classe trabalhadora. E esse tem sido, ao longo de anos, o discurso oficial da própria Folha, o que privilegia uma parcela da sociedade que não por acaso é branca, desconsiderando uma massa da população, sobretudo de negros.

Ou seja, o que se busca nesse artigo cretino que o ombudsman defende, faz parte do processo político que o país vive com o bolsonarismo, porque, para ele, a luta do movimento negro por direitos significa também a luta dos negros pelos direitos dos trabalhadores, como muito bem dizia o geógrafo Milton Santos.

Por isso a Folha mandou seu ombudsman avisar que aquele cretino chamado Leandro Narloch é racista sim, assim como Bolsonaro que o tem como ídolo, mas está do lado dos donos da Folha de São Paulo.

Para a Folha, a liteira é apenas o Uber do período da escravidão.

Nenhuma descrição disponível.

José Henrique Mariante, da Folha, ainda tem a pachorra de fazer uma comparação que não tem nem classificação, defendendo sua atitude de, durante a pandemia, não dar espaço a negacionistas, mas a médicos e cientistas, querendo dizer que, neste caso, não há problema em manter um racista como colunista porque, afinal, ninguém é de ferro.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Sergio Camargo, da Fundação Palmares, é um mero boneco de ventríloquo de Bolsonaro

A especialidade do atual presidente da Fundação Palmares, Sergio Camargo, é emprestar sua corporalidade ao projeto racista de Bolsonaro para que, através de sua boca, Bolsonaro possa vomitar seu racismo sem ser importunado pela lei.

Ou seja, Sergio Camargo é um nulo, um inútil, alguém que, no livre exercício de buscar um lugar privilegiado, aceita cumprir um papel idêntico ao de Fernando Holyday, Hélio Negão e de Douglas Garcia, que são negros que todo branco racista adora, porque jamais vão querer discutir as questões do preconceito, do racismo e da discriminação secular que os negros sofrem no Brasil.

Esses acima citados dançam o minueto que está na vitrola da parcela mais racista da sociedade brasileira, porque se colocam alheios às questões que envolvem o preconceito contra os negros e toda a nossa formação socioeconômica que reflete essa segregação.

Mais uma vez hoje sendo utilizado por Bolsonaro, Sergio Camargo, que consegue ser mais pau mandado do que Pazuello, foi convocado para criar uma cizânia a partir de um cálculo político do patrão, já que suas ideias não fazem qualquer diferença para o chefe. Ele está lá apenas para cumprir ordens racistas e agravar ainda mais o racismo no Brasil.

Seu discurso, que privilegia sempre a parcela branca da sociedade, não pode ser considerado porque não serve para rigorosamente nada, até porque sua filosofia política é a da velha boquinha em que o escrúpulo e o caráter não lhe servem como obstáculo.

Ele está ali para atrofiar o máximo possível o direito à cidadania secularmente negado aos negros no Brasil.

*Carlos Henrique Machado Freitas

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Carol Dartora, vereadora eleita em Curitiba, por ser negra, sofre ameaça de morte

“Eu juro que vou comprar uma pistola 9 mm no Morro do Engenho aqui no Rio de Janeiro e uma passagem só de ida pra Curitiba e vou te matar”, disse um homem, que também chamou Carol Dartora (PT) de “macaca fedorenta”

A primeira vereadora negra eleita em Curitiba, Carol Dartora (PT), afirmou ter recebido um e-mail com ameaças de morte. A mensagem é assinada por Ricardo Wagner Arouxa, que diz ser do Rio de Janeiro.

“Acabo de receber ameaças de morte. As autoridades já foram contatadas e todas as providências estão sendo tomadas para que seja garantida minha segurança e da minha equipe. Eles combinaram de nos matar, combinamos de ocupar tudo”, escreveu Dartora no Twitter.

Na mensagem, o autor disse não aceitar a eleição dela. Também a chama de “aberração” e “macaca fedorenta”.

“Eu juro que vou comprar uma pistola 9 mm no Morro do Engenho aqui no Rio de Janeiro e uma passagem só de ida pra Curitiba e vou te matar”, acrescentou.

 

*Com informações do 247

Siga-nos no Whastapp: https://chat.whatsapp.com/FDoG2xe9I48B3msJOYudM8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Bolsonaro dobra a aposta no racismo e, implode a Fundação Palmares, homenageando militares e policiais

Todos sabem que o atual presidente da Fundação Palmares, Sergio Camargo, é tão decorativo quanto o humilhante papel que o general Pazuello cumpre no Ministério da Saúde, assim como Salles no Ministério do Meio Ambiente.

Todos os três estão ali para compor o cenário e seguem à risca as instruções do próprio Bolsonaro. Como não conseguiu fazer com que dois médicos seguissem à risca suas ordens, Bolsonaro colocou um general para seguir sua orientação genocida.

Já no caso dos outros dois ministros, Sergio Camargo e Ricardo Salles, o grau de submissão às ordens de Bolsonaro os mantém nos cargos. No caso de Sergio Nascimento, Bolsonaro exerce o seu racismo usando o corpo de um negro sem que seu governo e ele próprio sejam acusados de racistas, mesmo que o Brasil esteja diante de um dos maiores atos de racismo no Brasil.

Pois bem, depois de anunciar na semana passada a exclusão dos artistas da lista de personalidades negras notáveis da Fundação Palmares, Bolsonaro diz que, agora, contemplará militares e policiais a partir de uma suposta natureza heroica e patriótica.

E o cavalão, através de seu boneco de ventríloquo, explica “somos pró-polícia, lei e ordem”. Imagina isso, um sujeito que comanda uma organização criminosa que rouba do erário há 30 anos com esquema de funcionários laranjas e fantasmas, dizendo que é pró-polícia, mesmo o Brasil inteiro sabendo que ele é pró-milícia.

O racismo de Bolsonaro é uma obsessão, daquelas motivadas por um ódio típico dos psicopatas. E, assim como tem ideia fixa em destruir a Amazônia e arrasar com os povos originários, não esconde que o que ele puder exterminar daquilo que foi construído pelos negros, fará usando esse lacaio que hoje comanda a Fundação Palmares ou um outro qualquer que aceite cumprir esse papel abjeto.

Quem criou o dia do fogo que assombrou o planeta, em uma das aventuras de ódio mais ensandecidas de Bolsonaro, não deixaria em paz ou mesmo de pé uma fundação criada para promover a história das grandes personalidades negras no país.

Para piorar, Bolsonaro homenageia Wilson Simonal, confirmando que ele era mesmo dedo-duro da ditadura.

Mas lembremos sempre, Bolsonaro é somente um espelho da elite quatrocentona brasileira, decadente, branca, patriarcal e escravocrata.

*Carlos Henrique Machado Freitas

Siga-nos no Whastapp: https://chat.whatsapp.com/FDoG2xe9I48B3msJOYudM8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68
Agradecemos imensamente a sua contribuição