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Guerra dos clãs, Bolsonaro x Weintraub: Campanha que falta voto, todos brigam e vira traidor quem antes era devoto

Os ratos sempre estiveram aí, os barcos também. História de naufrágios famosos produzem especulações e paixões até hoje. Quando juntam os três numa mesma realidade, todos sabem, “quando o navio afunda, os ratos são os primeiros a pular fora”.

Este termo popular também pode ser colocado da seguinte forma, “quando os ratos pulam fora do barco, é porque ele vai afundar”.

Essa guerra entre os clãs Bolsonaro e Weintraub, não tem no ponto moral nenhuma novidade, é daquelas guerras em que, na escolha de um lado quem tem um mínimo de decência escolhe o lado da guerra.

Ninguém é ministro de Bolsonaro por acidente, sobretudo da educação. Aliás, essa conta Moro não fez, e deu no que deu. O sujeito empacou no teto da terceira divisão, também chamada de terceira via, e dali não sai, mesmo que seja campeão entre os times de cascudos. Já está estabelecido que o touro sentado não tem mais de 4% na pesquisa espontânea.

Ou seja, apenas 4% lembram da existência daquele ex-juiz elevado a herói nacional pela Globo.

Se tivesse a prudência de estudar a dinâmica da cultura de massa que tem na comunicação industrial seu principal suporte, e observar que o tempo médio de estrelato é extremamente frágil e, consequentemente efêmero, ele pensaria duas vezes.

Bolsonaro nunca foi conservador, ele sempre foi um vagabundo que nunca trabalhou, nem antes como deputado e nem depois como presidente.  Bolsonaro viveu se sustentando na política no sub esgoto, na parte mais densa da escumalha, com um discurso absolutamente reacionário, tendo o foco na morte como principal plataforma do seu pensamento.

A eliminação do outro, que é característica dos fascistas, vide a tentativa da mídia de destruir o PT, é de exterminar e não se opor a adversários, a ideias e pensamentos diferentes.

Abraham Weintraub sempre teve um discurso reacionário, porque é uma besta quadrada, um completo incompetente, um nulo do ponto de vista intelectual e um bajulador do chefe. E todos sabem, os maiores traidores são justamente os maiores bajuladores.

Bolsonaro não pode reclamar de Weintraub por sua ambição de ser ele e não o Tarcísio de Freitas candidato ao governo de São Paulo. O raciocínio dele é lógico, nulo por nulo, incompetente por incompetente, Weintraub garante que, pelo fato de ser um falastrão, tem no coração dos bolsominions um lugar especial.

Seja como for, acabou a comunhão, e tudo indica que esse confronto terminará como no samba Kid Moringueira (Moreira da Silva), “eu atirei, ele atirou e nós trocamos tantos tiros que até hoje ninguém sabe quem morreu, eu garanto que foi ele, ele garante que foi eu”.

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Arthur Lira, que juntou Bolsonaro, Aécio, Cunha, ACM Neto e o Centrão, vence com 302 votos

Com o derrame de dinheiro que deixa no chinelo qualquer gasto superfaturado do Palácio do Planalto em supermercado, a república do leite condensado emplacou Arthur Lira na presidência da Câmara, com 302 votos contra 145 de Baleia Rossi.

Mas está longe de ser só esse o mais puro e desavergonhado fisiologismo que imperou na votação.

Com uma escumalha formada por, além de Bolsonaro, Aécio Neves, Eduardo Cunha, ACM Neto e os tubarões do Centrão, foi proclamado o vale tudo que abalou Brasília.

Tudo isso se deu para Bolsonaro executar seu programa de massacre das instituições e promulgar a inocência do clã a partir do próprio genocida.

Na verdade, essa gente toda operou como simples escriturários da milícia numa autarquia do crime de latitude e longitude nunca vistas na história da picaretagem política.

Bolsonaro entupiu a Câmara de ratos fazendo com que qualquer um que chegasse perto do Congresso, tivesse que tapar o nariz.

Na realidade, foi a reedição do escândalo daquela votação que golpeou uma mulher honrada como Dilma para colocar Temer, um dos maiores ratos da história política.

Hoje foi pior, porque todos sabiam que estariam ali votando para salvar da cadeia o maior genocida da história do Brasil e seus filhos tão delinquentes quanto ele, num desprezo absoluto pelas mais de 225 mil vítimas fatais da Covid que Bolsonaro produziu até aqui e também o desprezo total com o sofrimento das famílias que perderam seus entes queridos pela política assassina e negacionista de quem vai controlar as duas casas do Congresso.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro é uma ratazana que emergiu do lixão e a mídia transformou o Brasil numa cruzada de ódio contra trabalhadores e pobres

O Brasil, quatro anos depois do golpe em Dilma, transformou-se num lixão, aonde ratos, baratas e urubus fazem a festa e comandam o país. São eles que abençoam o teto de gastos num pacto com os manipuladores do dinheiro que sempre se reúnem em algum banco, nacional ou internacional, como ocorreu nesta terça-feira (26) no banco Credit Suisse, em que Bolsonaro e Guedes, o submundo do rentismo e agiotagem sublinharam o pacto pelo inferno dos brasileiros e pela glória dos milionários.

É sempre bom afirmar que Bolsonaro não vale nada, só não cai porque a grande mídia e a maioria do Congresso valem menos ainda.

Para a Globo, que representa os interesses da banca, o Brasil pode perder 220, 440 ou 880 mil vidas, milhões podem passar fome, mas o teto de gastos tem que seguir intocável.

Por isso, a Globo não quer a queda de Bolsonaro, quer apenas que ele siga a cartilha do arrocho neoliberal de Guedes, como foi acordado com os Marinho, antes da eleição, para ter apoio e proteção de quem está entre a vida e o dinheiro, sempre do lado do dinheiro em estado puro, dos rentistas e banqueiros, como é tradição da elite nativa.

Mercado não chora a morte de ninguém, ele faz conta. De um lado, tem um monstro chamado Bolsonaro que já devorou mais de 220 mil vidas. Do outro, tem Paulo Guedes que está acabando com a nossa economia, mas dando bilhões de lucros a meia dúzia.

Se Bolsonaro cair, Guedes também cai, e o risco do mega negócio da elite ir por água abaixo é grande. Então, que Bolsonaro permaneça, porque a vida dos outros não vale tanto quanto os lucros que as mortes estão dando a essa escória.

Daí o Jornal Nacional não dar um pio sobre o que aconteceu ontem.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Os ratos que agora cobram milhões para ensinar aos corruptos o pulo do gato

A Agência Pública fez uma belíssima matéria de Natalia Viana : “Sergio Moro entra na porta giratória da Lava Jato”.

A essência do artigo mostra como o ex-juiz da Lava Jato, ex-capanga do clã Bolsonaro, imantado de ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, passou a trabalhar no milionaríssimo escritório da empresa americana Alvarez & Marsal, que vende serviços para empresas se blindarem de investigação sobre seus esquemas de corrupção.

Moro, agora, na iniciativa privada, trabalhará para a consultoria americana e, segundo a reportagem, será o chefe de investigações, de disputas e compliance em um escritório envidraçado à beira da Marginal Tietê, perto do luxuoso shopping JK. Entre tantas empresas, a Alvarez & Marsal é administradora da Odebrecht que está em processo de recuperação judicial, justamente por causa das investigações da Lava Jato.

Certamente, esse é o melhor dos mundos para um juiz corrupto, trabalhar em reconstrução corporativa através da palavra mágica “compliance”, que já estava incorporada na vida de lavajatistas estratégicos como o que, a meu ver, é o cérebro do projeto que tinha como principal objetivo, cassar politicamente Lula, que é, nada mais, nada menos, o real chefe da Força-tarefa curitibana, parceiro de picaretagem com Moro desde o escabroso caso do Banestado.

Sim, estou falando pela milésima vez, de Carlos Fernando dos Santos Lima, mais conhecido como o procurador Boquinha que, assim que Moro condenou Lula, ele já montou um escritório de advocacia para viver das boquinhas do tal compliance.

Ao contrário de Moro, Boquinha é um tipo de jeca menos rude que usa cartola e casaca felpados, cita poesias, fala, em sua página no Facebook, em artes plásticas e fotografia, fazendo lembrar aqueles gabolas caricatos viajados pelo mundo que adoram passar a madrugada segurando um copo de whisk em uma das mãos, enquanto a outra está no bolso, falando sobre blues, jazz, sobre museus, sem saber de nada sobre a cultura de seu próprio país, aliás, isso é a cara daquilo que Machado de Assis chamava de “Brasil oficial”, caricato e burlesco. Afinal, ninguém é de ferro.

O histórico familiar do podre de chique é de uma dinastia estatal, em que pai, irmãos, vovô e cachorrinho, todos viveram mamando gostosamente nas tetas do Estado, através do Ministério Público. E Boquinha se orgulho disso em seus rompantes morais.

Carlos Fernando, assim como Moro, sofrem de amnésia, enquanto arrotam chiquemente suas venetas moralistas, esquecem ou fazem de conta que esqueceram tudo o que nós sabemos sobre eles e como agiam no submundo imundo da Lava Jato, através da excelente série de reportagem do Intercept, batizada de Vaza Jato.

O que não farei aqui é repetir todas as manobras espúrias que esses dois ratos, que agora vendem para o mundo corporativo o pulo do gato para fugirem de investigações de corrupção, sonegação, comuns nas altas camadas do mundo capitalista.

Mas quem leu a trama nojenta dos dois nos dias que antecederam a audiência de Lula, em que Carlos Fernando estava presente na sala junto com Moro, sabe exatamente do que e de quem estou falando.

Todos nós sabemos que existem duas leis no mundo, a dos pobres e a dos ricos, melhor dizendo, a lei é uma só, o que existe é uma infinidade, quase a totalidade de juízes e procuradores que enxergam os crimes dos ricos como algo que faz parte de um sistema que não pode parar por “bobagens moralistas”, e a lei que superlota presídios sem ao menos julgar a maioria dos encarcerados, sempre pretos e pobres, coisa que ocorre no mundo todo, mas que, no Brasil, tem dimensão monstruosa.

Não foi por acaso que os dois suaram a camisa para condenar e prender Lula sem provas, tirá-lo da eleição para que o monstro, de quem hoje se dizem inimigos, vencesse a eleição e proferisse vômitos retóricos como os de ontem, em que Bolsonaro exaltou o massacre no Carandiru, dizendo que é assim que a polícia tem que agir, inspirado no excludente de ilicitude de Sergio Moro.

De toda forma, vale muito a pena ler essa matéria da Agência Pública que revela o mundo encantado de Cinderela que Moro viverá a partir de agora e que o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, em proporção menor, já vive.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Em livro, Temer revela que militares participaram da sabotagem do golpe e Dilma

Temer não quer entrar para a história sozinho como um dos principais ratos do golpe e, em um livro, revela que, no mesmo balaio, outros sabotadores como Cunha, Echtegoyen, Villas Bôas também fizeram parte do conjunto da obra. E justifica que os militares jamais reconheceram os crimes da ditadura e, por isso, eram contra a Comissão Nacional da Verdade.

Justifica ainda que eles tinham medo de que Dilma mudasse a Lei da Anistia e de outros temas que constavam no Programa Nacional de Direitos Humanos. Em função disso, Temer e militares tiverem vários encontros para conspirarem contra Dilma que, com sua derrubada, Villas Bôas se manteria no cargo e Echtegoyen seria nomeado Ministro do novo Gabinete de Segurança Nacional (GSI), recriado por Temer.

O conspirador, sabotador Temer, diz que o principal rato da ratoeira que golpeou Dilma foi Eduardo Cunha em razão do PT ter negado apoio a ele. O sabotador explica “o que aconteceu é que o PT agrediu muito o presidente da Câmara e, em face dessa agressão, ele não teve outra alternativa”.

É bom lembrar que a Lava Jato de Moro jamais buliu nas falcatruas de Cunha, ele só está preso porque o Ministério Público da Suíça enviou ao MP do Brasil farta documentação que mostrava as mais de vinte contas milionárias que Cunha tinha em vários países. Ministério Público suíço que também revelou as contas de Serra, que segue impune, assim como Temer e tantos outros amigos de Moro ou lacaios do sistema financeiro.

Em compensação, jamais o Ministério Público suíço fez qualquer acusação contra quadros do PT, que isso fique bem claro.

No livro desse chacal ainda há a confissão do loteamento de “seu governo” como forma de pagamento aos partidos que participaram do golpe. Mas o cínico acha injusto ser chamado de golpista.

É por isso que, compará-lo a um rato, chega ser um insulto ao roedor. E Temer ainda se vangloria de reunir em seu escrete de ministros o que tem mais podre na história da política brasileira.

Certamente, a grande mídia não dará destaque ao livro dessa figura desprezível, já que também foi parte do golpe.

Temer deveria estar na cadeia fazendo companhia a Cunha, pelo corrupto que é e pelo lacaio que também é.

Na verdade, seu único legado será esse livro, intitulado “A Escolha”, em que ele entrega os militares e confirma que foi um golpe baixo da escória nacional com Supremo, com tudo, como revelou Jucá em telefonema a Sergio Machado.

*Da redação

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Vídeo: Citando Lobão como exemplo, Frota é mais um rato que dá extrema-unção ao governo Bolsonaro

É emblemática a avaliação negativa que Alexandre Frota faz de Bolsonaro, dizendo que nesses sete meses de governo, Bolsonaro só não produziu tragédia no dia em que o twitter dele ficou fora do ar e quando extraiu um dente, o que o impediu de falar.

E o que mais disse Frota, um ex-aliado de primeira ordem de Bolsonaro? Que o problema do governo é o próprio Bolsonaro. Ou seja, é uma doença sem cura que matará o paciente.

Sendo assim, Frota já dá como favas contadas o fim do governo fascista e, com ele, os ratos que não abandonarão o navio que irá a pique bem antes do que se imagina.

Essa entrevista revela muito mais do futuro próximo do país do que se imagina.

Vale a pensa assistir, apesar de ser quem é.

https://www.facebook.com/enioverri/videos/440050173391550/?t=8