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Carro de repórter da Al Jazeera e fotógrafo assassinados por Israel tinha identificação da imprensa

Israel disparou míssil contra carro mesmo marcado com os sinais “TV” e “PRESS”; sobe para 157 o número de jornalistas assassinados pelo Estado sionista desde 7/10.

O falecido Gershon Knispel escreveu: “Na guerra, a primeira a ser assassinada é a verdade”… Assim, o Estado ocupante, Israel, assassinou 157 jornalistas e trabalhadores da mídia desde o início da guerra de genocídio na Faixa de Gaza, em 7 de outubro passado. As vítimas mais recentes foram os colegas jornalistas Ismail Al-Ghoul, correspondente da Al Jazeera, e o fotógrafo Ramy Al-Rifi, que trabalhava para a Agência Nacional de Informação.

Eles foram atingidos por um míssil disparado contra o carro marcado com os sinais “TV” e “PRESS”, no qual estavam após uma cobertura de mídia perto da casa do chefe do escritório político do Hamas, Ismail Haniyeh, com o objetivo de matá-los e silenciá-los, apesar de estarem vestindo coletes e capacetes de imprensa. Esse ato é um covarde assassinato premeditado, somando-se ao registro de crimes de guerra de genocídio.

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Aqui em Gaza, que vive 300 dias de guerra de genocídio contínua contra o povo palestino, especialmente contra a comunidade jornalística, participei de um encontro com os colegas Ismail Al-Ghoul e Ramy Al-Rifi, além de outros jornalistas, para ouvir sobre os desafios e perigos que enfrentam ao desempenhar suas funções profissionais na cobertura e documentação dos crimes de genocídio e na transmissão da mensagem sobre o que está acontecendo na Faixa de Gaza. Que suas almas descansem em paz e se juntem aos mártires da imprensa que os precederam.

O Estado ocupante erra se pensa que assassinar jornalistas e suas famílias vai intimidá-los e interromper sua jornada de cobertura dos crimes de guerra de genocídio na Faixa de Gaza e sua divulgação para o mundo. Os jornalistas estão determinados a continuar a cobertura e a expor os crimes de guerra cometidos pelo Estado ocupante contra o povo palestino, que já resultaram em mais de 50 mil mortos e desaparecidos, mais de 90 mil feridos e milhares de detidos.

Está claro que o Estado ocupante não se contenta em matar civis, destruir casas sobre seus ocupantes e devastar a infraestrutura. Eles também visam matar a verdade, esconder suas implicações e intimidar as testemunhas desses crimes, matando cerca de 157 jornalistas e trabalhadores da mídia, assassinando dezenas de seus familiares, destruindo cerca de 100 escritórios de instituições de mídia, e prendendo mais de 100 jornalistas, a maioria ainda detida nas prisões do Estado ocupante. Quatro colegas jornalistas estão desaparecidos sem que se saiba seu destino até hoje, de acordo com relatórios de direitos humanos do Sindicato dos Jornalistas Palestinos.

*Diálogos do Sul

 

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Mundo

Vídeo: Repórter da Al Jazeera encontra sua família morta após ataque do Estado terrorista de Israel

É dor demais para não ter consequências.

Wael Al Dahdouh, um dos rostos mais conhecidos da emissora, cobre o conflito em Gaza. Cena do momento em que ele encontra os corpos, num hospital, é chocante.

Uma imagem envolvendo o repórter Wael Al Dahdouh, da rede de televisão árabe Al Jazeera, tornou-se viral no mundo nesta quarta-feira (25). Uma das faces mais conhecidas da emissora com sede no Catar, Dahdouh virou notícia por encontrar os corpos de sua esposa, filho e filha num hospital de Gaza, onde a família vive e o profissional cobre os bombardeios feitos por Israel. As vítimas, aliás, perderam a vida num desses ataques realizados pelos caças supersônicos das IDF (Forças de Defesa de Israel, na sigla em inglês). As informações são da Forum

Dahdouh, um dia antes, já tinha sido surpreendido ao vivo numa transmissão pelo bombardeio de um hospital muito próximo ao local onde sua equipe da Al Jazeera estava. Há pouco mais de uma semana, um ataque israelense matou o cinegrafista Issam Abdallah, da agência Reuters, e deixou uma repórter da AFP sem os dois pés, numa região ao norte de Estado judeu, na fronteira com o Líbano, onde outra frente do conflito se desenrola.

Cercado por colegas de profissão, que registram o momento revoltante e desesperador, Dahdouh aparece por vários ângulos diferentes, desde o momento em que ingressa no hospital. Há momentos em que ele caminha pelos corredores da unidade carregando o corpo da filha bebê, enquanto em outros ele surge já ajoelhado em frente aos cadáveres, inclusive o de sua esposa.

O momento mais forte registrado é quando o jornalista vê seu filho jovem sem vida, dentro de uma mortalha branca, no piso do hospital. Dahdouh se ajoelha e chora desesperadamente. Nos estúdios da Al Jazeera, em Doha, no Catar, o âncora Abdul Salam também não conteve as lágrimas e chorou transmitindo a notícia da morte de toda a família do parceiro de trabalho.

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Mídia

Repórter demitido pela Globo pede R$ 5,5 milhões na Justiça

Com 57 anos de idade, dos quais 32 de serviços prestados à emissora, o repórter Fernando Rêgo Barros foi demitido pela Globo. Ele ingressou com uma ação na Justiça para reivindicar direitos trabalhistas que, somados, atingem R$ 5,5 milhões em indenizações.

Segundo a Forum, a audiência de instrução, momento em que pode ser costurado um acordo entre as partes, não foi marcada. Nascido no Recife (PE), o jornalista atuou na Globo local, em São Paulo e em Brasília.

Entre os pedidos que constam na ação, que o Notícias da TV, no UOL, teve acesso, Rêgo Barros pede reconhecimento de vínculo empregatício durante o período em que foi contratado como Pessoa Jurídica (PJ). A Globo assinou sua carteira de trabalho somente em 2019.

Rêgo Barros solicita, ainda, verba indenizatória maior de adicional noturno pelo tempo em que trabalhou para o Jornal da Globo, comandado por Renata Lo Prete.

Confira alguns dos jornalistas demitidos pela Globo depois de 2021

A onda de demissões de jornalistas da Globo teve início em 2021 e atingiu nomes famosos, como Marcos Uchôa, Renato Machado, Francisco José, Alberto Gaspar, Chico Pinheiro, Carlos Tramontina, Ernesto Paglia, Ari Peixoto, José Hamilton Ribeiro, Eduardo Faustini, Isabela Assumpção, entre outros.

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Política

Vídeo: Nikolas Ferreira leva um cala-boca de repórter da CNN

Caso aconteceu durante debate na emissora com a deputada federal Fernanda Melchionna.

O deputado federal bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) tomou um cala-boca da apresentadora da CNN Brasil Basília Rodrigues nesta terça-feira (14), durante debate com deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS).

Ferreira, conhecido como “Chupetinha”, questionou Melchionna sobre “o que é ser mulher”.

“Por gentileza, o seu conceito de mulher. Diga a senhora mulher é… e vou ficar muito satisfeito de aprender um pouquinho com a senhora o que é ser mulher”, indagou ele.

Imediatamente, Basília Rodrigues tomou a palavra e deu uma bronca no deputado:

“Eu preciso interromper, porque no quadro quem faz as perguntas sou eu. Realmente, os senhores estão aqui na condição daqueles que respondem”, afirmou.

“Qual futuro?

A seguir, ela transferiu a questão feita a Nikolas Ferreira para a deputada do PSOL. “Vou repetir a pergunta à senhora, deputada, sobre o que eu acabei de pedir para Nikolas Ferreira: qual futuro a senhora acha que o pensamento de Nikolas Ferreira terá no Congresso Nacional?”, indagou.

*Com Forum

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Bolsonarismo

Bolsonaristas ameaçaram matar repórter dentro do Senado

“Encostaram uma arma na minha cintura, dizendo que eu ia morrer. Outro encostou em meu ouvido e disse que tinha outra arma nas minhas costas. Senti algo, como um pequeno cano. E não paravam de me xingar com diversos palavrões. Comecei a implorar pela minha vida”

Ao fazer seu trabalho de levar informação ao público, um repórter do jornal mineiro “O Tempo” foi abordado por alguns dos terroristas bolsonaristas no momento em que invadiam o Senado, quebravam móveis e saqueavam presentes deixados por chefes de Estado, quando chegou a ser mantido em cárcere por cerca de 30 minutos. Teve o celular e a mochila tomados, alguns itens roubados – como o crachá, bloco de anotação e R$ 20 –, levou tapas, chutes e socos e, como se isso não bastasse, foi ameaçado de morte com arma de fogo. Após se desvencilhar do grupo, conseguiu deixar o prédio do Congresso em meio a uma espécie de “corredor polonês”. Pelo menos 14 jornalistas foram atacados pelos terroristas no domingo em Brasília.

Confira abaixo o relato do repórter publicado por “O Tempo” revelando tudo o que viu e viveu durante os atos de vandalismo, inclusive tortura. Por motivos óbvios omitimos seu nome:

“Desde que cheguei na Esplanada dos Ministérios, ainda em frente à Catedral de Brasília, ficou claro que não havia qualquer impedimento por parte das forças de segurança para que qualquer pessoa seguisse, com qualquer coisa, para a manifestação, tão alardeada, anunciada, inclusive com o intuito de invadir prédios públicos e até tirar um do poder um presidente legitimamente eleito. 

Sem qualquer barreira policial, eu mesmo segui com minha mochila nas costas, onde carregava itens do meu dia a dia de trabalho, como caderno de anotação, canetas, além de duas garrafas de água.

Segui caminhando em meio a poucos manifestantes. Havia gente com mastros de bandeira, porretes, bolsas, malas. Quando cheguei em frente ao Congresso, já havia uma multidão vestida de verde e amarelo no gramado e em todos os acessos ao prédio, inclusive as duas rampas, ocupando a laje, onde ninguém pode subir em qualquer situação. Reparei que não havia policiais no meio. Apenas nas duas pistas laterais, que levam à Praça dos Três Poderes. Mesmo assim, via os ditos “patriotas” andarem por trás dos policiais, em direção à praça.

Ao notar que nada impedia a chegada à Chapelaria, onde os parlamentares entram e saem do Congresso, decidi ir até lá. Novamente, não vi policial algum, mas logo avistei muito vidro quebrado. Haviam quebrado toda a vidraça da Chapelaria. Pessoas de verde e amarelo entravam e saíam tranquilamente. Continuei. Vi telefones fixos e computadores no chão. Patrimônio público. Após subir dois lances de escada, estava no Salão Verde da Câmara. Eu e uma multidão enfurecida, que urrava e tentava entrar à força no Plenário. Já haviam tomado o resto.

Entre eles e a vidraça que dava acesso ao Plenário só havia dez policiais legislativos, formando uma parede. Assim como desde a minha caminhada da Catedral ao Congresso, não havia policial militar, policial civil, bombeiro militar em meio à horda enfurecida. Nenhum integrante das forças de segurança do Distrito Federal para impedir nada.

A todo o momento, os vândalos gritavam para os policiais, pedindo que cedessem. Diziam estar do “mesmo lado”.

Entre os manifestantes, muitos ali estavam encapuzados, com máscaras de proteção a gases. Alguns com coletes a prova de bala, com rostos pintados. Estavam prontos para uma guerra. E, ao menos nisso, estavam certos. Era uma guerra, iniciada por eles, com um só lado, e mínima resistência.

Ao perceberem que teriam alguma dificuldade para entrarem na Câmara, os terroristas pegaram extintores, móveis e outros itens que viam pela frente, passando a usá-los como armas, jogando em direção aos policiais legislativos, que reagiram com bombas de efeito moral. Mas isso não inibiu os manifestantes. Ao contrário.

A cada minuto chegava mais gente, mais gente, mais vândalos.

Em determinando momento, começaram a retirar mangueiras contra incêndio instalados no andar sob o Salão Verde e passaram a atacar os policiais legislativos com jatos de água. Os agentes de segurança da Casa parlamentar revidaram com mais bombas de efeito moral. Mas o tempo passava e nada de chegar reforço de segurança, enquanto entravam mais terroristas no Congresso.

Eu filmei o vandalismo por um tempo. Cheguei a flagrar um homem que se dizia “patriota” e técnico em eletrônica destruindo um painel eletrônico perto da sala onde as lideranças da Câmara se reúnem para decidir, entre outras coisas, a pauta de votação semanal. Ele disse que iria desligar todas as câmeras de vigilância do prédio. Puxou todos os cabos.

No entanto, percebi que a tensão só aumentava e que, cada vez mais, eu era um estranho no ninho, por não me vestir nem, muito menos, me comportar como os demais. Com isso, decidi parar de filmar e comecei a traçar um plano para deixar o Congresso, aquela hora totalmente ocupado por terroristas.

Foi quando ouvi uma gritaria maior. Subi novamente a escada que levava ao Salão Verde e vi uma quebradeira. Haviam acabado de romper a barreira de policiais legislativos que impedia a entrada ao Senado. Quebraram as portas de vidro. E não estavam só depredando. Estavam saqueando. Roubando.

Quebraram toda vidraça das vitrines onde ficavam guardados os presentes e documentos deixados por chefes de Estados, reis e rainhas, em visitas oficiais ao Congresso. Levaram tudo o que estava exposto, como jarros, louças, canetas, documentos. Algumas obras de arte.

Ao me ver ali, três ou quatro homens vestidos como militares me cercaram, me abordaram e passaram a me bombardear com perguntas: “Quem você? O que faz aqui? Por que não está vestido como um patriota? É infiltrado? É petista?”. Gelei.

Um deles passou a perna em mim. Quase caí. Apareceu mais gente. Todos gritavam, apontavam o dedo, ameaçavam. Alguns chutavam minhas pernas. Eram chutes a curta distância, nos calcanhares e nas canelas. Tomaram a minha mochila, abriram. Acharam meu crachá da Sempre Editora. Falei que eu era funcionário do Grupo Sada, de Minas Gerais, mas eles não queriam conversa. 

Roubaram meu crachá. Disseram que iam quebrá-lo. Pegaram minha carteira, pegaram os meus documentos. Roubaram meu dinheiro, vinte reais. Era só o que eu tinha. Pegaram meu celular. Repetiam a todo montado que eu era “petista infiltrado”. Eu respondia que não era, que estava ali a trabalho. Foi então que encostaram uma arma na minha cintura, dizendo que eu ia morrer. Outro encostou em meu ouvido e disse que tinha outra arma nas minhas costas. Senti algo, como um pequeno cano. E não paravam de me xingar. Disseram diversos palavrões.

Comecei a implorar pela minha vida. Usei diversos argumentos. Certamente usei palavras desconexas. Estava em pânico. Nada os convencia a me soltar. Diziam que eu nunca sairia dali.

Fizeram vídeos do meu rosto. Começaram a compartilhar em grupos de bolsonaristas. Pediam para “conferir”. Queriam saber quem eu era, meu nome e, principalmente, minha profissão. Após não acharem nada que me “incriminasse”, me mandaram ir embora. “Vaza, vaza daqui!” Saí em um “corredor polonês”, à base de socos, chutes e tapas. Consegui desviar de vários. As pessoas dificultavam minha passagem. a saída do Congresso nunca chegava. Mais e mais gente gritava contra mim.

Quando cheguei na rampa do Congresso, outros terroristas me pararam, me seguraram. “Você que é o petista, o infiltrado?”, diziam, repetidas vezes. Me pediram documentos, mexeram na minha mochila. Me liberaram, mas, na entrada da rampa, outro grupo fez o mesmo. Aí, avistei um grupo de policiais militares perto do Palácio Itamaraty, ao lado de três viaturas. Decidi caminhar. Nada de correr. Ainda ouvia os gritos de “infiltrado”, “petistas”. Dois ou três me seguiam. 

Ao chegar nos policiais, pedi ajuda, socorro. Contei o

que havia acontecido comigo. Mostrei meus documentos. Perguntei se podia ficar no cercadinho que haviam montado, até chegar um colega de trabalho, de profissão, de qualquer outro veículo, que pudesse me ajudar. Os agentes falaram que não. Responderam que nada podiam fazer por mim.

Estava cheio de vândalos olhando de longe, ouvindo a conversa. Mas também havia um desconhecido que me ofereceu ajuda. Ele não se vestia nem se comportavam como tais “patriotas”. “Cara, eu sou um técnico da EBC (a estatal de comunicação). Estou aqui como um curioso, passei só para ver o que estava acontecendo. Também estou assustado. Se você quiser, eu te levo em casa, para onde se sentir mais seguro. Onde quiser”, disse.

Segui aquele desconhecido até um dos estacionamentos da Esplanada dos Ministérios, onde estava o carro dele. Além de me acalmar, me deixou na porta de casa.

 

Ainda no carro, a avó dele, que mora em Goiânia e via pela TV o que se passava em Brasília, ligou. Fiz questão de falar com ela. Disse que o neto dela foi meu anjo, que salvou a minha vida. 

Cobri todas as grandes manifestações em Brasília nas duas últimas décadas. Cobri o terremoto que devastou o Haiti, sem ter onde dormir, nas piores condições de trabalho. Estive em alguns dos países mais perigosos para jornalistas no mundo, como a Coreia do Norte. Nunca senti tanto medo, tão inseguro, tão vulnerável, quanto neste 8 de janeiro de 2023, em Brasília, na cidade que escolhi morar, por, entre outras coisas, oferecer segurança a mim e à minha família. Segurança que claramente não tenho mais.”

*Jornalistas Livres/O Tempo

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Lula a repórter da Folha: o seu voto vai me dar o 50% mais um

O ex-presidente e candidato do PT à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, se dirigiu à repórter da Folha de S.Paulo Catia Seabra neste sábado (1º), véspera do primeiro turno da eleição, para dizer que o voto da jornalista será decisivo para que ele vença no primeiro turno. “O seu voto vai me dar o 50% mais um”, disse.

A declaração foi feita durante coletiva de imprensa no Hotel Jaraguá, na capital paulista, depois de uma caminhada na Rua Augusta. Foi a última fala pública de Lula como candidato antes da eleição.

Questionado sobre as pesquisas Datafolha e Ipec publicadas durante a coletiva, Lula não quis comentar. “É claro que quando a gente vê pesquisas que colocam a gente na frente, a gente fica mais feliz, mas esse negócio de pesquisa não mexe com a minha cabeça. Não mexe. Eu nunca comi um ovo que a galinha colocou na véspera”.

Segundo pesquisa Ipec para presidente divulgada às 18h neste sábado, Lula tem 51% de votos válidos (ante 52% da pesquisa anterior), com chances reais de vencer no primeiro turno, enquanto Jair Bolsonaro registrou 37% (tinha 34%).
Já segundo o Datafolha, Lula aparece com 50% dos votos válidos, no limite da vitória no primeiro turno. Bolsonaro apareceu com 36%.

Segundo pesquisa Ipec para presidente divulgada às 18h neste sábado, Lula tem 51% de votos válidos (ante 52% da pesquisa anterior), com chances reais de vencer no primeiroo turno, enquanto Jair Bolsonaro registrou 37% (tinha 34%).
Já segundo o Datafolha, Lula aparece com 50% dos votos válidos, no limite da vitória no primeiro turno. Bolsonaro apareceu com 36%.

*Com 247

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Repórter é ameaçado por revelar esquema de fake news

Lucas Neiva, do site Congresso em Foco, divulgou esquema pró-Bolsonaro em circulação dentro de fórum anônimo, segundo o GGN.

O jornalista Lucas Neiva, do site Congresso em Foco, teve seus dados pessoais vazados e se tornou alvo de ameaças de morte por ter divulgado um esquema de disseminação de fake news em favor do presidente Jair Bolsonaro.

Neiva divulgou neste sábado (04/06) uma reportagem onde denunciava a tática de produção de notícias falsas a favor do atual presidente no imageboard 1500chan – fórum onde é possível encontrar diversas postagens anônimas com teor antissemita, racista, extremista e disseminadora de teorias da conspiração nas abas relacionadas à política.

Um usuário da plataforma (considerado o mais ativo imageboard brasileiro) se propôs a pagar em criptomoedas pela criação de conteúdo a favor de Bolsonaro que viralizasse na Internet.

O anúncio em questão não só apresentou uma série de instruções para que o conteúdo seja disseminado, como apresentou uma carteira de bitcoins para os interessados em doar para a campanha, e a orientação de que o criador não precisa acreditar no que diz.

Os usuários também propõem medidas sobre como a própria plataforma pode moldar a população a favor de Bolsonaro por meio de propagandas online, com o foco na criação de um “sentimento de ódio contra tudo o que (o ex-presidente) Lula representa e no mínimo a sensação de ‘o Bolsonaro está certo em alguma coisa’”.

Em meio a sucessivos ataques à mídia, os usuários também discutiram a criação de uma biblioteca de material midiático a favor de Bolsonaro, assim como formas de jogar a culpa na oposição pelo desempenho econômico da gestão presidencial.

Com a revelação do esquema, Neiva passou a ser alvo de ataques à sua honra, seus dados pessoais e endereço foram divulgados, além de receber ameaças de morte. A editora do site Vanessa Lippelt também foi citada.

O site Congresso em Foco chegou a ser derrubado pela madrugada, voltando ao ar na manhã deste domingo (05/06). O caso foi registrado na 9ª Delegacia de Polícia de Brasília.

Após a descoberta, o site 1500chan trocou sua interface, tornando-a acessível apenas para usuários que utilizarem ferramentas específicas do navegador, em uma estratégia chamada de “máscara de chumbo”.

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Política

A reação da ABI às agressões de Bolsonaro contra repórter: “renuncia, presidente!”

Segundo a ABI, “diante da rejeição crescente a seu governo, Bolsonaro prepara uma saída autoritária e, mesmo a um ano e meio da eleição, tenta desacreditar o sistema eleitoral. Seu objetivo é acumular forças para a não aceitação de um revés em outubro de 2022. É preciso que os democratas estejam alertas e mobilizados”.

Nota oficial da ABI

Renuncie, presidente!

Descontrolado, perturbado, louco, exaltado, irritadiço, irascível, amalucado, alucinado, desvairado, enlouquecido, tresloucado. Qualquer uma destas expressões poderia ser usada para classificar o comportamento do presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira, insultando jornalistas da TV Globo e da CNN.

Com seu destempero, Bolsonaro mostrou ter sentido profundamente o golpe representado pelas manifestações do último sábado. Elas desnudaram o crescente isolamento de seu governo.

Que o presidente nunca apreciou uma imprensa livre e crítica, é mais do que sabido. Mas, a cada dia, ele vai subindo o tom perigosamente. Pouco falta para que agrida fisicamente algum jornalista.

Seu comportamento chega a enfraquecer o movimento antimanicomial – movimento progressista e com conteúdo profundamente humanitário. Já há quem se pergunte como um cidadão com tamanho desequilíbrio pode andar por aí pelas ruas.

Mas a situação é ainda mais grave: esse cidadão é presidente de um país com a importância do Brasil.

Diante da rejeição crescente a seu governo, Bolsonaro prepara uma saída autoritária e, mesmo a um ano e meio da eleição, tenta desacreditar o sistema eleitoral. Seu objetivo é acumular forças para a não aceitação de um revés em outubro de 2022.

É preciso que os democratas estejam alertas e mobilizados.

Diante desse quadro, com a autoridade de seus 113 anos de luta pela democracia, a ABI reitera sua posição a favor do impeachment do presidente. E reafirma que, decididamente, ele não tem condições de governar o Brasil.

Outra solução – até melhor, porque mais rápida – seria que ele se retirasse voluntariamente.

Então, renuncie, presidente!

Paulo Jeronimo

Presidente da ABI

*Com informações do 247

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