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Resultado negativo da Pesquisa para a prefeitura de São Paulo e PL do estupro abre um grave racha no bolsonarismo

Não é sem motivos que os nervos dos congressistas bolsonaristas andam à flor da pele.

O resultado trágico da recepção da PL do estupro, seguida do péssimo desempenho de Ricardo Nunes, segundo o Atlas/Intel, que concorre à reeleição para a prefeitura de São Paulo, como candidato de Bolsonaro, deixou claro que as emendas do bolsonarismo estão piores que os guinchos que essa falange produz.

A verdade é que o bolsonarismo acredita na própria mentira, mas a realidade é democrática e sacode o idiota sem piedade, esfregando na sua cara a burrice e a incapacidade de lidar com o pleito e com o debate democrático, trocando os pés pelas mãos e levando rasteira de si mesmo.

O post de Fabio Wajngarten, advogado de Bolsonaro, não deixa dúvida de que, tanto Tarcísio quanto Ricardo Nunes, se ainda não foram, serão jogados do avião ao mar, para redução de peso e ver se alguém se salva num pouso de emergência, se a aeronave da milícia não explodir no ar.

A conferir.

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E se o exame negativo, anunciado por Bolsonaro, for como a “facada”?

Pelo twitter Glenn Greenwald  alerta John Roberts, jornalista da Fox:

Ei john Roberts : No Brasil, filho de Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro
está chamando você de mentiroso, negando enfaticamente que ele contou isso a qualquer repórter. Se você está dizendo a verdade e ele confirmou esse teste positivo, publique as notas, porque eles estão usando isso para gritar Fake News.

john Roberts responde a Glenn:

Depois de contar a Fox News que seu pai fez um teste POSITIVO preliminar para coronavírus, Eduardo Bolsonaro agora conta que o teste foi negativo.

Para quem já tomou “facada” sem aparecer o sangue e sem apresentar uma explicação minimamente plausível sobre esse milagre do mito, não dá para ter a exata dimensão das notícias desencontradas sobre o teste de coronavírus de Bolsonaro.

Lembrando que o sujeito que condecorou o miliciano Adriano da Nóbrega, ligado ao gabinete do filho, Flávio Bolsonaro, em que mãe e esposa faziam parte do esquema de rachadão que, certamente, propõe que Adriano, comparsa de Ronnie Lessa, assassino de Marielle, traficante de armas e vizinho de Bolsonaro, sabia bastante coisa sobre os podres do clã.

E o que fez Bolsonaro após a morte do miliciano? Disse que foi queima de arquivo e culpou a PM da Bahia comandada pelo governador, Rui Costa que sequer sabia quem era o miliciano morto.

Junte isso à história do assassino de Marielle, morador do Vivendas da Barra, amigo de Carlos Bolsonaro e que morava a 50 metros da casa de Jair Bolsonaro e pule um buraco negro entre este fato e a morte de Marielle, adversária política de Carlos Bolsonaro, que verá aonde isso vai dar.

Mas Bolsonaro que nunca havia se pronunciado sobre a morte da vereadora do Psol, perguntou espontaneamente, no mesmo dia, quem tinha interesse em matar Adriano da Nóbrega e Marielle. Ou seja, é ele juntando os fatos sem ninguém se pronunciar.

Criar factoides todas as vezes em que o caso Marielle chega mais perto do clã, é especialidade da casa 58 do Vivendas da Barra.

Por isso, não é muito pensar na possibilidade de se estar novamente diante de uma farsa cínica nos mesmos moldes que os Bolsonaro usam para desviar focos e esconder crimes.

Não se pode afirmar ser mentira o resultado do teste, mas diante do portfólio apresentado por Bolsonaro desde a época em que era tenente expulso do exército, até os dias que correm, não é exagero nenhum colocar em dúvida a versão do que foi oficialmente anunciado por Bolsonaro sobre o resultado negativo para coronavírus do exame, se é que fez mesmo o teste.

É bom lembrar de duas coisas importantes:

1 – Trump, mesmo tendo estado no mesmo ambiente, e próximo, de Fábio Wajngarten, disse que não faria o teste do coronavírus porque não correu risco.

2 – Bolsonaro é o papel carbono tropical que papagaia tudo o que Trump fala e faz, mesmo não confessando.

Numa casa de apostas eu não apostaria na verdade da segunda versão de Eduardo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Exportações desmoronam 19,5% e déficit externo de Janeiro chega 11,9 bilhões de dólares

O ano de 2020 começou desfavorável para o comércio exterior brasileiro. O volume de exportações brasileiras recuou 19,3% em janeiro deste ano ante janeiro de 2019. Já o volume de importações cresceu 2,0% no período. Os dados são do Indicador do Comércio Exterior (Icomex), divulgado nesta quinta-feira, 20, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O tombo pesou para o déficit de US$ 11,9 bilhões nas chamadas transações correntes, a conta que mede todas as operações que o país faz com o exterior, sejam elas financeiras, de comércio exterior e de serviços.

No mesmo mês de 2019, o resultado negativo havia sido de US$ 9 bilhões.

Os brasileiros gastaram menos com viagens no exterior.

No mês passado, a despesa caiu 13%, de US$ 986 milhões para US$ 857 milhões.

A balança comercial de janeiro registrou um déficit de US$ 1,7 bilhão, após consecutivos superávits neste mesmo mês desde 2016.

O Icomex lembra que o acordo entre a China e os Estados Unidos deve levar a perdas nas exportações de soja, mas há risco também para as exportações de carnes.

A equipe do Icomex prevê uma possível queda entre 10% e 15% nas exportações brasileiras para a China este ano. Ao mesmo tempo, a FGV considera pouco provável que a economia argentina possa contribuir para o aumento das exportações brasileiras em 2020.

 

*Da redação