Categorias
Política

Expulso do Dem, Rodrigo Maia se oferece para ajudar Lula em 2022

O ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia se ofereceu para colaborar com o programa de governo e nas articulações da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva para a Presidência da República em 2022.

Os dois tiveram uma conversa fechada no Palácio da Cidade, sede da Prefeitura do Rio de Janeiro, na última sexta-feira (11), da qual também participaram o prefeito, Eduardo Paes (PSD), e a presidente do PT Gleisi Hoffman.

Maia foi expulso ontem do DEM após desentendimentos públicos com o presidente do partido, ACM Neto. Ele deve se filiar ao PSD que já abrigou Paes. Por ter sido expulso, o deputado federal não perde o mandato.

Na conversa de 20 minutos com Lula, Maia disse que poderia ajudar a fazer a interlocução de sua campanha com políticos e setores da sociedade que hoje rejeitam o PT, em razão do histórico de escândalos e problemas econômicos dos últimos anos de governo do partido. Também se ofereceu para organizar debates e discutir soluções para a crise provocada pela pandemia da Covid-19.

Aliados dizem que o ex-presidente considera o apoio estratégico para trazer o apoio de eleitores de centro, e vai trabalhar para incorporar Maia ao time. Especula-se, no entorno de Lula, que Maia deseje uma vaga de vice na chapa petista.

Por enquanto, porém, não há discussões a respeito, uma vez que o presidente do PSD, Gilberto Kassab, defende publicamente a candidatura do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para o Palácio do Planalto.

Lula, por sua vez, procura um empresário para compor a chapa. Seu preferido é Josué Alencar, dono da Coteminas e filho do ex-vice de Lula, José Alencar, morto em 2011.

Depois da conversa a portas fechadas, Maia se juntou a secretários de Paes para participar do almoço que o prefeito do Rio ofereceu a Lula e sua comitiva. Não houve registro fotográfico e nem declarações públicas dos dois a respeito do encontro. Procurado, Maia também não comentou a conversa com Lula.

*Malu Gaspar e Mariana Carneiro/O Globo

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/Blog-Antropofagista-Jornalismo-103163282002200

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Maia ameaça com impeachment de Bolsonaro

Ao ser informado pelo presidente do DEM, ACM Neto, de que a maioria dos deputados do partido apoiaria a candidatura de Lira para o comando da Câmara, Maia cogitou até mesmo deixar a sigla.

A decisão da Executiva do DEM de desembarcar do bloco de apoio à candidatura do deputado Baleia Rossi (MDB-SP) e a disposição do PSDB e do Solidariedade de seguir o mesmo caminho levaram o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a ameaçar aceitar um pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro. A eleição que vai escolher a nova cúpula da Câmara e do Senado está marcada para esta segunda-feira, 1º.

Ao ser informado pelo presidente do DEM, ACM Neto, na noite deste domingo, 31, de que a maioria dos deputados do partido apoiaria a candidatura de Arthur Lira (Progressistas-AL) para o comando da Câmara, e não Baleia, Maia ficou irritado. O presidente da Câmara ameaçou até mesmo deixar o DEM. A reunião ocorreu na casa dele, onde também estavam líderes e dirigentes de partidos de oposição, como o PT, o PC do B e o PSB, além do próprio MDB.

Maia encerra o mandato à frente da Câmara nesta segunda-feira, 1º, e, segundo apurou o Estadão, afirmou que, se o DEM lhe impusesse uma derrota, poderia, sim, sair do partido e autorizar um dos 59 pedidos de afastamento de Bolsonaro. Integrantes da oposição que estavam na reunião apoiaram o presidente da Câmara e chegaram a dizer que ele deveria aceitar até mais de um pedido contra Bolsonaro.

ACM Neto passou na casa de Maia antes da reunião da Executiva do DEM justamente para informar que, dos 31 deputados da legenda, mais da metade apoiava Lira. Pelos cálculos da ala dissidente, 22 integrantes da bancada estão com Lira, que é líder do Centrão.

O PSDB e o Solidariedade têm reuniões marcadas para esta segunda-feira, 1º e, diante da fragilidade da candidatura de Baleia, também ameaçam rifá-lo. “Ou mostramos força e independência apoiando claramente o Baleia ou adeus às expectativas de sermos capazes de obter alianças e ganhar as próximas eleições. Se há algo que ainda marca o PSDB é a confiança que ele é capaz de manter e expressar. Quem segue a vida política estará olhando, que ninguém se iluda”, disse recentemente o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em um grupo de WhatsApp da bancada tucana.

O ex-senador José Aníbal foi na mesma linha. “O PSDB assumiu compromisso com Baleia. Espero que cumpra. De outro modo, é adesão ao genocida”, afirmou Aníbal neste domingo, 31.

Maia lançou a candidatura de Baleia à sua sucessão em dezembro, com o respaldo de uma frente ampla, que incluiu partidos de esquerda. Na ocasião, o líder do DEM, Efraim Filho (PB), assinou um documento no qual o partido avalizava o nome do MDB.

Diante do racha, ACM Neto atuou para amenizar a crise. Saiu da casa de Maia e foi direto para a sede do partido. Conduziu a reunião da Executiva pedindo para que o DEM ficasse oficialmente neutro. Além das ameaças de Maia, partidos de oposição afirmaram que, com o abandono de Baleia por parte do DEM, também a esquerda poderia desembarcar da candidatura de Rodrigo Pacheco (DEM-MG) ao comando do Senado. Até agora, Pacheco é o favorito para a cadeira de Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Ao final da reunião, a cúpula do DEM decidiu não aderir mais ao bloco de Baleia nem ao de Lira, ao menos oficialmente, assumindo posição de “independência” e abrindo caminho para traições, uma vez que o voto é secreto. O candidato do Progressistas, no entanto, divulgou em sua agenda que nesta segunda, 1.º, às 9h30, receberá o apoio do DEM.

Nos bastidores, deputados comentavam neste domingo que o racha pode afastar o apresentador Luciano Huck do DEM. Huck planeja entrar na política para disputar a eleição para a Presidência, em 2022, e tem flertado tanto com o DEM como com o Cidadania ao defender uma frente de centro para derrotar Bolsonaro.

*Do Estadão

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Glauber Braga testa a covardia de Rodrigo Maia: vai abrir o impeachment?

Deputado do Psol diz que o presidente da Câmara despertou de um sono profundo e afirma que, até agora, ele tem sido cúmplice da Jair Bolsonaro.

“Maia despertou de um sono profundo? Hoje chamou o fascista de covarde e depois disse que ele tem culpa nas 200 mil mortes. É verdade. Só lembro ao deputado que quem tem instrumentos e não age é também covarde e cúmplice do que está ocorrendo. Vai abrir o impeachment @RodrigoMaia?”, postou o deputado Glauber Braga, em seu twitter, comentando o fato de que o presidente da Câmara finalmente sinalizou a possibilidade de apoiar o impeachment de Jair Bolsonaro.

*Com informações do 247

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

 

Categorias
Política

Leandro Fortes: Fé na escória

Acordo feito pelo PT ao bloco de Rodrigo Maia “pode ser explicado e compreendido, mas, nem por isso, precisa ser aceito”, afirma Leandro Fortes, do Jornalistas pela Democracia. “O maior risco, no entanto, como sempre ocorre ao se aliar à escória, é o de se entrar com tudo e sair com nada”.

O dilema petista – e da oposição de esquerda, em geral – sobre aderir ou não à trupe de liberais de condomínio liderada pelo deputado Rodrigo Maia, do DEM, pode ser explicado e compreendido, mas, nem por isso, precisa ser aceito.

Longe de ser um partido revolucionário, o PT é uma agremiação de centro-esquerda viciada em saídas conciliatórias, mas, ainda assim, ideologicamente superestimada. Isso porque, dentro do espectro político nacional, basta ter alguma sensibilidade social para ser considerado herdeiro do bolchevismo.

Em uma sociedade estupidamente conservadora e violenta, qualquer reformismo, mesmo que periférico, torna-se uma revolução em si. Não por outra razão, a reação das classes dominantes, mesmo a mudanças estruturais mínimas, é sempre brutal e disruptiva.

Vide a forma como a burguesia nacional interrompeu o ciclo petista, em 2016, apoiando um impeachment ilegal e, em seguida, usando o aparato do Judiciário para perseguir, prender e assassinar a reputação de adversários políticos.

Derrotada, a esquerda se vê, agora, na contingência de apoiar um arrivista de quinta categoria para a presidência da Câmara dos Deputados, o deputado Baleia Rossi, do MDB, para tentar evitar a possibilidade de, com Arthur Lira, do PP, Jair Bolsonaro passar a dominar a pauta da Câmara dos Deputados.

Não é, portanto, um dilema qualquer.

É certo que Baleia irá dar continuidade ao trabalho dos tubarões neoliberais que, a partir do Congresso Nacional, estão fatiando as riquezas do País e as entregando, quase de graça, aos países centrais do capitalismo, notadamente, aos Estados Unidos – padrinhos do golpe contra Dilma Rousseff.

O argumento nada desprezível da nomenclatura petista é o de que, com Lira, abrir-se-á espaço ilimitado para as aspirações autoritárias de Bolsonaro e uma brecha perigosa para o recrudescimento das pautas ultraconservadoras, como “escola sem partido” e quejandos.

É possível.

O maior risco, no entanto, como sempre ocorre ao se aliar à escória, é o de se entrar com tudo e sair com nada.

É sempre bom lembrar que essa direita que, envergonhadamente, se autodenomina “centrão”, forma uma espécie de “oposição republicana oficial”, na definição de Karl Marx, na obra “O 18 de brumário de Luís Bonaparte”.

Marx se referia à “corja de burgueses” que, em maio de 1848, organizou um golpe contra o rei Luis Felipe, a fim de estabelecer a chamada Segunda República da França. O fez por antipatia pessoal ao monarca e para ampliar os poderes da burguesia sobre os recursos e cargos do Estado.

Não havia, portanto, nenhum interesse público envolvido, muito menos desejos de mudanças estruturais do sistema. Tanto que, um mês depois do golpe, diante das reivindicações da esquerda proletária, essa mesma corja matou três mil adversários e exilou outros 15 mil.

Dali a menos de três anos, a fim de garantir seus privilégios, aquele centrão francês iria apoiar a aventura golpista de um autocrata idiota e repugnante, Luís Bonaparte. Sobrinho de Napoleão, tratava-se de uma espécie de Bolsonaro, também eleito presidente pelo voto popular, que viria a se autoproclamar imperador e, com mão de ferro, governar a França por vinte anos.

Exatamente no livro que trata do golpe de Luís Bonaparte, Marx, citando uma passagem de Hegel sobre todos os grandes fatos e todas as grandes personagens da História serem encenados duas vezes, acrescenta: a primeira, como tragédia, a segunda, como farsa.

É de se pensar a respeito.

*Leandro Fortes/247

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68 – PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Rodrigo Maia é tão ou mais culpado que Paulo Guedes pelo caos econômico no país

A essência do mercado é enxergar o país, as pessoas que nele habitam, pelo lado de dentro de um balcão. Por isso, jamais espere de um partido de direita um projeto de país. Não há sequer um projeto de mercado, no máximo, essa gente trabalha para regulamentar o Estado para que este desregule toda e qualquer atividade comercial e transforme o país num grande camelódromo em que a lei do mais forte se instale e o caos social seja a consequência primeira.

Não foi por acaso que Zé Dirceu entrou na mira da milícia midiática que sempre entendeu que a notícia é uma mercadoria, assim como um sabonete, uma pasta de dente, um sapato ou uma bicicleta e, consequentemente, por ter a mesma linha de pensamento de um dono de birosca de sapê ou de um proprietário de shopping que pensam exatamente igual, assim como um grande industrial.

Zé Dirceu, logo no começo do governo Lula, em uma entrevista no Canal Livre na Band, fez um esboço rápido de um projeto de país a partir do próprio país, de seus cidadãos, com propostas que foram depois cumpridas com a geração de mais 20 milhões de empregos nos governos Lula e Dilma e a recuperação gradual dos salários.

O resultado foi o salário com o maior poder de compra da história, com o Brasil chegando aonde chegou, em 2014, no governo Dilma, junto a esse patamar, com pleno emprego.

O resultado de tudo isso foi uma melhora substancial na vida de todos os brasileiros e o país figurando entre as seis maiores economias do planeta, tendo um protagonismo global jamais visto.

Não se pode atribuir apenas a Aécio, o menino mimado que ficou furioso porque perdeu a primeira eleição para Dilma. Aécio foi moldado dentro do pensamento tucano, o partido moldado como se molda um armarinho ou uma loja de bugigangas, com vitrines atraentes, saldão e mercadorias com todo tipo de preço e gosto.

Quando Zé Dirceu falou em zerar o déficit habitacional, manter uma base econômica com reservas cambiais, entre outras propostas, os jornais no dia seguinte explodiram em ataques a ele, mas principalmente ao PT. E, ao invés de dizer que o PT tinha um projeto de país, a mídia mercadológica sapecou de maneira uniforme e unânime, que o PT tinha um projeto de poder e que sonhava se perpetuar no comando do país a partir do projeto.

Na verdade, esta foi uma conclusão lógica de quem sabia que, com tal objetivo, o PT conseguiria dar rumo ao país, organizar as instituições do Estado e promover oportunidades a todo e qualquer cidadão brasileiro.

Para essa pequena, média e grande burguesia do Brasil, isso é o insulto dos insultos. Um país para essa gente começa a partir da banca promocional, mas sobretudo que a sonegação seja a maior fonte de lucro, exigindo que o Estado promova o mercado e não o contrário e abandone toda e qualquer linha de pensamento em que o país seja visto a partir de seus cidadãos.

Por isso, Rodrigo Maia, o maior propagandista e que mais trabalhou pelas reformas tanto de Temer quanto de Bolsonaro, aparecia na mídia como quem tinha na manga todo o cálculo econômico do arrocho e da desregulamentação que as leis trabalhistas gerariam de benefícios, sem jamais dizer que modelo econômico seria implantado e como tais benefícios chegariam aos brasileiros.

Para ele, agora, é muito cômodo dizer o que qualquer pessoa minimamente sensata ou atenta sempre soube, que Paulo Guedes, assim como qualquer neoliberal, que já assumiu o comando da economia brasileira, é uma fraude, é uma mentira grosseira que sempre esteve a serviço do modelo econômico herdado da escravidão em que o futuro e as perspectivas de melhora da população ficariam por conta de cada um, como é regra primeira do pensamento mercadológico, seja ele de um monetarista, seja ele do lápis que se tira de trás da orelha e se rabisca o cálculo do lucro num papel de embrulho.

A fala entre esses dois universos, pode se diferenciar, mas o objetivo e a maneira de operar essa forma rude de economia, é a mesmíssima.

Então, quando Maia diz agora que está esperando Guedes cumprir 10% do que prometeu, como se a economia de um país dependesse de um condão mágico do ministro da economia e não de um pensamento de nação, dá a nós o direito de perguntar ao mesmo Maia, que sempre se comportou como um escapulário dos banqueiros, aonde está o 1% daquilo que ele prometeu quando comandou, na Câmara dos Deputados, as reformas que prometiam transformar o Brasil no céu a partir de supostas técnicas de mercado, que nunca existiram e jamais existirão, porque mercado é, por si só, selvageria. E, por instinto, fora da jaula, devora o primeiro que aparecer à sua frente.

*Carlos Henrique Machado Freitas

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Cama de gato em Bolsonaro: Após acusação de Bolsonaro, Maia pauta MP prevendo 13º do Bolsa Família

Após acusação do presidente Jair Bolsonaro, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, incluiu a previsão de pagamento do 13º para beneficiários do Bolsa Família na Medida Provisória 1000/20, que prorrogou o auxílio emergencial até dezembro. A informação foi confirmada à coluna por auxiliares do presidente da Câmara e pelo governo.

A MP está na pauta do Plenário da Câmara desta sexta-feira (18), mas possivelmente a medida só será votada na semana que vem. O presidente da Câmara articulou com o relator da MP, deputado Marcelo Aro (PHS-MG), a inclusão do tema do 13º do Bolsa Família no texto, que possivelmente será feito por meio de um parecer.

Ontem (17), na live semanal nas redes sociais, o presidente Bolsonaro disse que Maia era o culpado pelo fato de os beneficiários do Bolsa Família não receberem uma 13ª parcela do programa neste ano. À Folha de S. Paulo, o deputado respondeu chamando o chefe do Executivo de mentiroso.

Apesar da afirmação de Bolsonaro, a MP não foi votada por causa de uma articulação do próprio governo, que previa um impacto de R$ 8 bilhões aos cofres públicos.

À coluna, o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros, disse que há uma regra não regimental que impede que a votação aconteça hoje. “O relatório da MP precisa ser publicado com 24 horas dê antecedência”, afirmou. O governo articula com parlamentares para minimizar o impacto de uma eventual aprovação e avalia as possíveis consequências da votação.

Apesar disso, Maia articula com líderes e com a oposição para que a medida avance no máximo da semana que vem.

Eleição no Congresso

A queda de braço entre Maia e o Palácio do Planalto tem como pano de fundo a disputa pelo comando da Câmara. Maia, que deixa o cargo em fevereiro, tenta fazer o seu sucessor, e formar um bloco amplo com apoio da oposição. Já o governo tenta emplacar o deputado Artur Lira (PP-AL).

No Planalto, a medida de Maia está sendo vista como retaliação. Segundo auxiliares do presidente, Maia estaria agindo de forma “irresponsável”. Nas palavras de um interlocutor, não se pode fazer bondades com o chapéu alheio e é preciso estudar a viabilidade econômica das medidas.

Há o receio ainda que durante uma eventual votação da MP o auxílio emergencial possa ser ampliado e elevado de R$ 300 para R$ 600.

 

*Com informações do Uol

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Maia, o bibelô do mercado, tem a coragem de dizer que não foi omisso: “impeachment tiraria o foco da Covid”

Rodrigo Maia, como é sabido por todos, é um boneco de ventríloquo do mercado, a este ele sempre respondeu, “sim, senhor”.

Agora, depois do estrago, do caos provocado pelo governo Bolsonaro, se é que se pode chamar de governo, as ações ou a falta delas que Bolsonaro e a corja que o cerca levaram o Brasil ao caos sanitário e econômico em que se encontra.

Tudo isso acontece na cara de todos os brasileiros que assistem perplexos ou mesmo anestesiados pela pandemia, à parcimônia dos demais poderes. E Maia, tranquilamente, como quem não tem a menor responsabilidade com o desastre que se abateu sobre o país, diz sobre os inúmeros pedidos de impeachment de Bolsonaro que ele engavetou:

“Não há condições para se avaliar esse tema, o que não quer dizer que eu avaliaria nem positivamente nem negativamente. Não considero omissão da minha parte”.

Para o democrata, sua relação com o governo federal foi de “muita raiva e de muita agressão” por ele “não ter feito uma presidência cumprindo as ordens do governo”.

“Tenho certeza que o próximo presidente, qualquer um dos quatro que seja escolhido, não vai carregar essa relação que o governo e seu entorno construíram comigo”, afirmou.

Segundo Maia, “Estamos com uma pandemia que voltou a crescer e essa deve ser nossa prioridade”.

Será mesmo que ele acredita que convence?

O que resta aos brasileiros, esperar que o novo presidente da Câmara faça o que ele não fez ou que a justiça faça o seu papel?

*Da redação

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Malandrão, Maia agora diz que não queria reeleição, que isso era coisa do Alcolumbre

Maia é uma espécie de Luis Roberto Barroso do Congresso, que diz uma coisa e faz outra diametralmente oposta.

Não é por acaso que os dois são os mais assíduos entrevistados da GloboNews por serem bibelôs dos Marinho. Barroso, porque usa o judiciário em prol da direita, mas sobretudo dos crimes cometidos por Moro na Lava Jato, e Maia, porque usa o Congresso em prol dos banqueiros, o que acaba sendo a mesma coisa.

O fato é que as duas mais recentes entrevistas feitas pela GloboNews com representantes dos poderes foram justamente com Barroso e Maia. Barroso, neste domingo (6), vendendo seu livro em entrevista com Leilane Neuberth, e Maia, nesta segunda-feira, vendendo sua aura santa e as reformas “necessárias ao Brasil” que interessam somente aos banqueiros.

Na verdade, Andreia Sadi estava interessada em como ficarão as reformas, principalmente a PEC emergencial que promete mutilar ainda mais o Estado e, consequentemente, a sociedade, reduzindo salários de funcionários comuns para manter o privilégio da casta que, afinal de contas, é parceira número um  do mercado, a quem Maia representa.

Barroso, pelo que se sabe nos bastidores, só não votou a favor da reeleição de Maia e Alcolumbre por pressão da sociedade, o que mostra que o judiciário brasileiro não trabalha em parceria ou em consonância com a constituição, porque, na verdade, atropelaria novamente não fosse o movimento da sociedade e da própria mídia contrárias a essa manobra espúria que, certamente traria consequências desastrosas ao pleito presidencial de 2022.

Então, Barroso, afinal, decidiu votar respeitando a constituição que, de forma expressa, diz que esse tipo de manobra é inconstitucional. Maia, derrotado, malandramente, diz agora que não queria a sua reeleição.

*Da redação

Siga-nos no Whastapp: https://chat.whatsapp.com/FDoG2xe9I48B3msJOYudM8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Ex-presidente do STF se diz perplexo com manobra da Corte a favor de Maia e Alcolumbre

Deputado constituinte e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Nelson Jobim afirmou ter ficado “perplexo” com a discussão na Corte sobre a possibilidade de os presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), se reelegerem nos cargos. Contrário à recondução, ele citou que a Carta Magna de 1988, que ajudou a elaborar, é clara ao abordar a questão.

“Não é assunto para se estar discutindo porque tem uma regra expressa na Constituição”, afirmou Jobim em entrevista ao Estadão, de sua casa em São Paulo, onde se recupera após contrair covid-19. Aos 74 anos e parte do grupo de risco da doença, ele disse estar bem, apenas com sintomas leves, como cansaço.

O julgamento de uma ação do PTB que trata sobre o tema foi iniciado pela Corte na madrugada desta sexta-feira no plenário virtual. Os ministros têm até o dia 14 para declarar seus votos. Hoje pela manhã, no entanto, 5 dos 11 integrantes da Corte já disseram ser a favor da possibilidade de reeleição no Congresso. Apenas um, Kássio Nunes Marques, fez a ressalva de que no caso de Maia, que já foi reeleito duas vezes no cargo, não há a possibilidade de mais uma recondução.

Na conversa com o Estadão, Jobim afirmou que a possibilidade de reeleição no Congresso não deveria nem ser considerada pelo Supremo. “Tem regra expressa na Constituição (contra reeleição)”, repetiu o ex-presidente da Corte, que ocupou a cadeira que hoje é de Luiz Fux entre 2004 e 2006. No ano seguinte, Jobim assumiu o Ministério da Defesa, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, cargo que também ocupou no início da gestão de Dilma Rousseff. Antes, já havia sido ministro da Justiça de Fernando Henrique Cardoso.

Um dos poucos políticos no País com passagens destacadas pelos três Poderes – Executivo, Judiciário e Legislativo -, Jobim argumentou que admitir a reeleição no Congresso “é desconsiderar a Constituição Federal”. Ele se refere ao § 4º do artigo 57 da Constituição, que diz: “Cada uma das Casas reunir-se-á em sessões preparatórias, a partir de 1º de fevereiro, no primeiro ano da legislatura, para a posse de seus membros e eleição das respectivas Mesas, para mandato de dois anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente”.

O então deputado esteve ao lado de Ulysses Guimarães, que presidiu a Assembleia Nacional Constituinte, entre 1987 e 1988, e conheceu o “espírito do legislador” ao cunhar a regra sobre a reeleição no Legislativo. Segundo Jobim, o veto foi uma “decisão pessoal” de Ulysses, chamado até hoje de “pai da Constituição” que garantiu ao País seu mais longo período democrático.

“Eu me lembro das razões”, contou Jobim. “A decisão do ‘Doutor Ulysses’ era para evitar a perpetuação de presidentes.” O ex-presidente do STF afirmou ainda que, na época, foi citado como um dos objetivos da regra se evitar a repetição de precedentes, como a chamada “emenda Flávio Marcílio”, apresentada em 1979, ainda durante a ditadura militar, que permitia a reeleição no comando das duas casas do Legislativo. O então deputado Flávio Marcílio, da Arena, partido ligado aos militares, ocupou por três vezes a presidência da Câmara.

“Está tudo muito claro”, reforçou Jobim, que participou do processo de elaboração do Regimento da Assembleia Nacional Constituinte e foi sub-relator da Comissão de Sistematização.

Em seu voto a favor da possibilidade de reeleição de Maia e Alcolumbre, o relator da ação, ministro Gilmar Mendes, considerou que a proibição à reeleição no Legislativo surgiu no regime militar. Ele argumentou que a emenda constitucional que liberou a recondução do presidente da República, em 1997, permitiu um “redimensionamento” de toda a Constituição.

Até o início da tarde, outros três ministros haviam concordado com esse entendimento. São eles: Dias Toffoli, Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski. Na prática, os votos abrem caminho para que Maia e Alcolumbre concorram à reeleição em fevereiro de 2021, quando está marcada a disputa pela cúpula do Congresso. Maia nega ser candidato a mais dois anos à frente da Casa.

 

*Com informações do Estadão

Siga-nos no Whastapp: https://chat.whatsapp.com/FDoG2xe9I48B3msJOYudM8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Governo oferece ministérios em troca de apoio a Arthur Lira para derrotar Maia

Na ofensiva para eleger aliados como presidentes da Câmara e do Senado, o governo Jair Bolsonaro costura abrir espaços em ministérios e em cargos estratégicos para que congressistas apoiem os candidatos do Palácio do Planalto nas disputas em 1º de fevereiro do ano que vem — a principal meta é derrotar o atual detentor do posto na Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Na avaliação de auxiliares do presidente, ele não vai “repetir o erro” de 2019 de não interferir na eleição da Câmara.

O governo aposta suas fichas no deputado federal Arthur Lira (PP-AL) para superar Maia ou o candidato escolhido pelo grupo dele. Já no Senado, auxiliares acreditam que o Planalto possa manter Davi Alcolumbre (DEM-AP) — candidato que já contou com o apoio em 2019 —, caso o Supremo Tribunal Federal (STF) permita a reeleição.

Ao intensificar as negociações, surgiram iniciativas de se fazer uma reforma ministerial para poder distribuir cargos aos partidos que ajudarem a eleger Lira. Segundo auxiliares de Bolsonaro, parlamentares pediram a recriação do Ministério do Esporte, que seria oferecido ao grupo formado por PSL, PTB e Pros. O bloco soma 62 deputados e, caso conquistasse a pasta, sairia da alçada de Maia para apoiar Lira na à presidência. Se o acordo for selado, o presidente do PSL, Luciano Bivar (PE), que hoje conversa com Maia, mudaria de lado.

Partidos do Centrão sinalizaram a interlocutores de Bolsonaro haver interesse no Ministério da Cidadania, comandado hoje pelo deputado Onyx Lorenzoni, e também na Secretaria-Geral da Presidência, ocupada por Jorge Oliveira, que vai para o Tribunal de Contas da União (TCU) em janeiro. No caso de Jorge, o almirante Flávio Rocha, secretário de Assuntos Estratégicos, era favorito, mas foi avisado pelo presidente que deve continuar na função atual. Assim, aliados de Bolsonaro acreditam que a cadeira possa ser usada na composição política.

Pelos cálculos do Palácio do Planalto, Lira conta com o voto de deputados de nove partidos (PP, PL, PSD, Solidariedade, PSC, PTB, Avante, Patriota e Pros). O candidato sabe que não tem a maioria dos votos destas legendas, casos, por exemplo, de PTB e Pros, que estão conversando com Maia. Por isso, foi intensificada a ofensiva junto ao governo para trazer o maior número de apoios. Como a votação é secreta, Lira conta que os deputados possam apoiá-lo, “traindo” seus partidos.

Um dos possíveis candidatos à Presidência da Câmara e aliado de Maia, o deputado Elmar Nascimento (DEM-BA) pondera que a pecha de governista pode atrapalhar a viabilidade de Lira:

— Com todo esse clima de beligerância, que mensagem vai ser passada para o eleitor de esquerda se um deputado de esquerda apoiar o candidato do Bolsonaro? É muito difícil um deputado de partido de esquerda apoiar um candidato governista.

*Com informações de O Globo

Siga-nos no Whastapp: https://chat.whatsapp.com/FDoG2xe9I48B3msJOYudM8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68
Agradecemos imensamente a sua contribuição