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Até o insuspeito Josias de Souza pede quebra do sigilo e busca e apreensão contra Moro

É nítido o constrangimento de parte da mídia corporativa com as últimas revelações que envolvem Sergio Moro e a Alvarez & Marsal.

Se o Grupo Globo não coloca nem uma notinha tímida sobre o escândalo para ser lida por Bonner no Jornal Nacional, por meio de pressão da sociedade, há uma compreensão de que não dá para viver com esse mal-estar e fingir que não ocorreu nada de escandaloso envolvendo o ex-herói da mídia.

O artigo curto e grosso de Josias de Souza, que outrora foi um dos mais entusiasmados lavajatistas da grande mídia, traduz que não há mais espaço para a indiferença, muito menos tentar diminuir o tamanho da gravidade que envolve tudo isso.

O que se vê no final do texto, é que Josias usa a sua coluna para apertar as instituições de controle para que elas ajam contra Moro com a mesma rigidez com que a Lava Jato de Moro agia quando se vendia como exemplo de combate à corrupção.

Abaixo, o artigo de Josias de Souza, do Uol

Se tivesse que se explicar ao juiz Moro, consultor Moro estaria encrencado

Em Curitiba, ninguém acreditaria que o escritório americano Alvarez & Marsal, cuja clientela inclui logomarcas como Odebrecht e OAS, agiu de boa-fé ao contratar os serviços de Sergio Moro.

A tese do dono da Moro Consultoria segundo a qual recebeu o equivalente a R$ 3,5 milhões por serviços alheios às firmas que condenou quando era magistrado também seria considerada dura de roer, até porque esse tipo de consultoria inocente não costumava aparecer para a força-tarefa de Curitiba. Na capital da Lava Jato, a porta giratória que levou um juiz de mostruário a abrir uma consultoria para atuar do outro lado do balcão resultaria numa experiência desagradável.

Se tivesse que apresentar ao juiz Moro as explicações que desfiou na sua live de sexta-feira, o consultor Moro estaria em apuros. Dificilmente escaparia de uma quebra de sigilo e de uma batida de busca e apreensão.

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Contrato de Moro com consultoria dos EUA pode gerar questionamento da Receita

Contratação de ex-juiz como pessoa jurídica no Brasil permitiu reduzir impostos, dizem especialistas.

Ao revelar detalhes de sua relação com a consultoria Alvarez & Marsal, o ex-juiz Sergio Moro abriu o flanco para questionamentos da Receita Federal sobre a maneira como seus rendimentos foram pagos nos meses em que trabalhou para os americanos, antes de entrar na corrida presidencial, informa a Folha.

O ex-juiz recebeu a maior parte do dinheiro no Brasil, por meio de uma empresa de consultoria que criou após deixar o governo Jair Bolsonaro. Isso permitiu que Moro recolhesse menos impostos e livrou a Alvarez & Marsal de encargos que precisaria pagar se o tivesse contratado como funcionário.

Moro e seus ex-empregadores dizem ter agido de acordo com a legislação brasileira, mas especialistas consultados pela Folha afirmam que eles podem ter problemas se a fiscalização da Receita Federal entender que o objetivo da contratação de Moro como pessoa jurídica foi pagar menos tributos no Brasil.

O ex-juiz deixou a Alvarez & Marsal em novembro para se filiar ao Podemos e se lançar candidato a presidente. Alvo de uma investigação do Tribunal de Contas da União, que ele considera abusiva, Moro divulgou seus ganhos para tentar afastar desconfianças que cercam sua relação com a empresa.

O TCU abriu investigação sobre o ex-juiz e a Alvarez & Marsal para examinar suspeitas de conflito de interesse. Moro foi responsável pelas ações da Operação Lava Jato, e a empresa hoje administra processos de recuperação judicial da Odebrecht e de outras empresas atingidas pelas investigações.

Moro e a Alvarez & Marsal rejeitam as suspeitas, porque ele trabalhou para uma unidade do grupo voltada para disputas empresariais e investigações internas, separada da administradora judicial. Além disso, uma cláusula de seu contrato o impedia de prestar serviços para empresas como a Odebrecht.

Na sexta-feira (28), o ex-juiz disse que acertou com a Alvarez & Marsal um salário bruto de US$ 45 mil por mês, equivalente hoje a R$ 243 mil. Além disso, ele recebeu US$ 150 mil como bônus de contratação, um tipo de incentivo comum no mercado para altos executivos. A cifra corresponde hoje a R$ 809 mil.

No mesmo dia, a consultoria americana informou que pagou a Moro, por 12 meses de trabalho, US$ 656 mil em valores brutos, ou R$ 3,5 milhões pela cotação atual do dólar. A empresa de consultoria do ex-juiz recebeu 65% dos rendimentos, no Brasil. O restante foi pago diretamente, nos Estados Unidos.

De acordo com Moro e a Alvarez & Marsal, ele foi contratado inicialmente como pessoa jurídica no Brasil porque só poderia ser contratado como funcionário nos EUA após obter visto de trabalho como estrangeiro. O processamento do pedido de visto para o ex-juiz demorou meses para ser concluído.

Segundo a assessoria de imprensa da Alvarez & Marsal, o contrato com a consultoria de Moro no Brasil foi assinado em 23 de novembro de 2020 e vigorou até 2 de junho do ano passado. O contrato como empregado nos EUA foi assinado em 7 de abril do ano passado e encerrado em 26 de outubro.

Moro divulgou duas notas fiscais emitidas pela sua empresa nesse período. Segundo ele, a de maior valor se refere ao bônus de contratação, pago em fevereiro do ano passado. A outra representa o pagamento do seu salário de março, R$ 253 mil brutos, ou US$ 46 mil pelo câmbio da época.

As notas fiscais indicam que a Alvarez & Marsal e a empresa de consultoria de Moro recolheram tributos equivalentes a 19% dos valores brutos, porcentual típico para prestadores de serviço como a empresa do ex-juiz. Se ele tivesse sido contratado como pessoa física, teria que pagar 27,5% de Imposto de Renda.

Além disso, tanto ele como a empresa teriam que contribuir com a Previdência Social, e caberia à Alvarez & Marsal pagar outros encargos previstos pela legislação trabalhista. Mesmo que a redução da carga tributária não tenha sido o motivo da contratação de Moro como pessoa jurídica, é certo que ela o beneficiou.

Conforme a legislação brasileira, os dividendos recebidos pelo ex-juiz de sua empresa de consultoria são isentos do pagamento de Imposto de Renda, o que lhe permitiu usufruir dos recursos recebidos da Alvarez & Marsal no Brasil sem pagar nada ao fisco além dos tributos recolhidos pela sua empresa.

O governo Bolsonaro chegou a propor a taxação dos dividendos e mudanças no Imposto de Renda para eliminar vantagens oferecidas pela chamada pejotização para empresas e seus funcionários, mas resistências no Congresso impediram o avanço dessa e de outras propostas de reforma.

Situações em que o vínculo empregatício entre o prestador de serviço e a empresa que o contratou é evidente, como no caso de Moro, estão sujeitas a exame mais rigoroso pelo fisco, segundo os especialistas consultados pela Folha, mas eventuais sanções dependeriam de análises aprofundadas.

Em resposta a questionamentos da Folha, a Alvarez & Marsal afirmou que a contratação do ex-juiz se deu inicialmente no Brasil “por questões burocráticas”. A Folha enviou 11 perguntas à assessoria de Moro na sexta-feira, mas ele as deixou sem resposta, preferindo enviar uma declaração genérica sobre o assunto.

Nos EUA, o ex-juiz foi contratado como diretor, não mais como prestador de serviços de consultoria. O imposto de renda americano, com alíquotas de até 37% para assalariados, e outros tributos recolhidos na fonte comeram 46% dos salários de Moro, segundo dois contracheques que ele divulgou na sexta.

Considerando as alíquotas indicadas nos documentos divulgados, é possível estimar que Moro tenha ficado com US$ 470 mil dos US$ 656 mil pagos pela consultoria americana, ou R$ 2,5 milhões. Se tudo tivesse sido pago nos EUA, o valor líquido teria caído para US$ 354 mil, ou R$ 1,9 milhão.

O ex-juiz mudou-se para os EUA no período em que trabalhou para a Alvarez & Marsal, mas manteve seu domicílio tributário no Brasil. Isso significa que ele continuou obrigado a prestar contas ao fisco brasileiro, declarando os rendimentos recebidos no exterior para que sejam tributados no país também.

Na transmissão ao vivo que Moro fez com o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) nas redes sociais para se explicar, o parlamentar chegou a brincar com ele. “Então você ainda vai mandar um pouquinho de dinheiro para o caixa do Bolsonaro”, disse Kataguiri. “Pois é”, respondeu o ex-juiz.

O mais provável é que Moro não precise pagar nada à Receita Federal quando declarar os rendimentos recebidos nos EUA, segundo os especialistas ouvidos pela Folha. Em casos assim, a legislação tributária permite que o imposto pago lá fora seja compensado no cálculo dos tributos a serem recolhidos no Brasil.

A reportagem ouviu cinco pessoas sobre o caso do ex-juiz, incluindo dois ex-dirigentes da Receita Federal, um advogado tributarista, um especialista em programas empresariais de controle interno e um contador. Eles pediram anonimato para analisar a situação, por não conhecer todos os detalhes do caso concreto.

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Política

Moro agora é juiz ladrão em português e francês? Que chique hein!

Sergio Moro, neste sábado (29), conseguiu o título de “a nossa maior caricatura”.

Moro, hoje, representa o próprio brasileiro “culto”, saído de uma casa de ensino superior que não distingue sequer o papel de um juiz com o de comandante de uma força-tarefa policial.

O fundamental, segundo o ansioso ex-juiz, é o objeto da ação. Essa meia cultura dos nossos “cultos”, sobretudo dos entendidos que tratam as regras mais básicas da lei a partir da estética, é como se fosse uma forma superior de entender a chamada grande arte. Assim educam o gosto da população a partir de uma ótica de espetáculo e não da constituição.

Talvez esteja aí o grande erro do orgulho de Rosângela Moro. O conje tomou os pés pelas mãos tirando a armadura togada para mergulhar no mundo político que, segundo ele, essa vontade irrefreável de se transformar no chefe da nação, nasceu por exigência do meio, ou seja, da sociedade, do povo. E a partir daí ficou estabelecido que, perfeitamente radicado no mundo do qual ele não tinha o menor conhecimento, que uma legião de anônimos jogaria por terra o novo artista da bola da vez que entrou em campo com pose de craque, antes do jogo começar a ser jogado.

O tempo foi curto demais para a coisa evoluir para uma das maiores tragédias políticas da história desse país. Moro, a cada dia, fala de um a dez degraus abaixo do coliseu que a mídia o elevou. Isso explica por que o nosso homem de preto, que encarnava o espírito fascista, desabou de forma quase instantânea quando menosprezou a própria bola e todo o eldorado criado pela mídia corporativa, foi ao chão.

Moro, definitivamente não caiu no gosto popular, daí o efeito planador que sua campanha sofre, assim como a de Bolsonaro, com um adendo, ele começou sobrevoando, impulsionado pelos holofotes da Globo, com 15%, o que o fez supor, assim como seus aliados, que já estava com meio caminho andado.

Pois bem, Moro virou a maior chacota nacional e piorou ainda mais a sua imagem quando escolheu pela segunda vez Lula para lhe servir de muleta. Uma estratégia absolutamente suicida, antipopular, porque é, em última análise, antipovo. Querer disputar com Lula no campo em que ele é o próprio Pelé, quando seus objetivos deveriam ser o de detonar o ex-patrão Bolsonaro, é um grande erro. Mas aí complica, porque qualquer ataque que ele fizer ao genocida, imediatamente as pessoas lembram que foi ele, Moro, que o colocou no poder prendendo Lula sem provas para participar governo e, consequentemente, dividir com ele uma parcela desse poder.

Certamente, nada disso foi pensado por ele ou pelos idealizadores de sua campanha. O fato é que o significado da desmoralização de Moro está justamente na principal aposta dele e da mídia, que era a condenação e prisão de Lula.

Lógico que isso, para quem entende minimamente de política, sabe que seria um suicídio imperdoável, pois a vítima de sua estratégia não foi ninguém menos que o mais bem avaliado presidente da história do Brasil, com 87% de aprovação e míseros 3% de reprovação.

Para piorar, Moro, vendo-se esganiçado pelas mãos do TCU, que quer saber com detalhes sua relação com a consultoria Alvarez & Marsal, tentou fazer linha de impedimento, antecipando-se aos fatos, apresentando um cadico do que de fato ganhou na barganha com a empresa da qual se tornou sócio, revelando um valor alto para o padrão brasileiro, sobretudo para os milhões de trabalhadores que ele ajudou a jogar na rua ao perder o emprego e, consequentemente produziu uma artilharia contra si, incluindo a história que virou piada do “juge voleur”, juiz ladrão.

Talvez o tolo, agora, comece a raciocinar que ele foi um mero parafuso de uma engrenagem muito maior que, de tão gasta pela burguesia, acabou espanando. E como não tem serventia para mais nada além de ser citado como juiz ladrão em português e francês, tudo indica que, em poucos dias, o gabola, que achou que tinha o mundo a seus pés, jogará a toalha antes mesmo do jogo de fato começar.

Na verdade, Moro acreditou que, pendurando Lula numa cruz, tudo estaria resolvido.

Não foi por falta de aviso, Lula, em seu primeiro depoimento, deixou claro a Moro que isso aconteceria.

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“Juge voleur”: ‘Juiz ladrão’ ganha versão em francês após recibos de Moro

O ex-juiz Sergio Moro virou piada nas redes sociais por conta dos recibos milionários divulgados na sexta-feira.

O ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro (Podemos) protagonizou mais uma situação curiosa nas redes sociais neste sábado (29). Durante live realizada ao lado do deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), Moro divulgou um recibo com rendimentos milionários que recebia da consultoria estadunidense Alvarez & Marsal. Nesse documento havia um e-mail que acabou virando alvo de piada nas redes sociais.

O correio eletrônico usado pelo ex-ministro era “[email protected]”. O termo “juge” foi ironizado nas redes. Muitos viram ali um erro ortográfico. Em inglês, juiz se escrever “judge”, com um d. Tendo em vista que Moro trabalhava para uma empresa estadunidense, o erro parecia óbvio.

Após a repercussão negativa nas redes, o ex-magistrado alegou que o termo, na verdade, está grafado em francês.

“Para quem não entendeu: juge é juiz em francês. Voleur é ladrão. Importante diferenciar uma coisa da outra”, escreveu Moro no Twitter.

A mensagem foi uma deixa para que a combinação “juge voleur” viralizasse e ocupasse os Assuntos do Momento do Twitter. Moro foi considerado como juiz suspeito por quebra de imparcialidade na condução dos processos da Lava jato contra o ex-presidente Lula (PT), seu adversário nas eleições de outubro.

Moro chegou a ser chamado de “juiz ladrão” pelo deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) durante audiência pública com a participação do ex-ministro na Câmara dos Deputados em 2019.

Moro multiplicou salário de ministro por oito na Alvarez & Marsal

A repercussão do e-mail vem na esteira das investigações feitas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o contrato de Moro com a consultoria Alvarez & Marsal.

Moro recebeu um total de US$ 656 mil, o equivalente a R$ 3,537 milhões, nos 12 meses em que atuou na consultoria estadunidense. O contrato foi firmado em 23 de novembro de 2020 e terminou em 26 de novembro de 2021. Esse salário milionário representa um soldo de cerca de R$ 10 mil por dia.

Apesar de dizer que não enriqueceu ao trabalhar na Alvarez & Marsal, Sergio Moro multiplicou o salário bruto que recebia do Governo Brasileiro por oito ao ingressar no escritório estadunidense.

*Com informações da Forum

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Para quem não sabe o que é basculho, é algo que está abaixo do lixo; é o caso de Moro

Para quem transformou a Força-tarefa da Lava Jato em uma espécie de Big Brother policialesco, de olho na cadeira da presidência da República, Moro foi de herói nacional a uma condição abaixo do lixo da história.

Ou seja, um basculho histórico, exemplar. Esse termo que, no BBB-21, provocou uma curiosidade instantânea de seu significado, depois de ser proferido por Gil do Vigor, não tem exemplo melhor para sintetizar o próprio Sergio Moro.

Depois de tudo o que já se sabia, em termos de patifaria, que Moro e os procuradores da Lava Jato praticaram, revelada pelo site Intercept, Moro, que já estava relativamente desgastado por ter virado ministro de Bolsonaro em troca da cabeça de Lula, começou de fato a cair em desgraça.

Quando saiu do governo e perdeu o apoio dos bolsonaristas que passaram a chamá-lo de traidor, o não menos fascista de Curitiba perdeu muita musculatura no núcleo mais duro do fascismo pátrio.

Mas a coisa não parou aí, sua candidatura não desceu na goela de quase ninguém, nas que desceu, foi de forma quadrada e enviesada.

A denúncia do TCU sobre suas relações promíscuas com a Consultoria Alvarez & Marsal, obrigando-o a confessar um ganho de R$ 3,6 milhões, o que possivelmente é a ponta do iceberg, colocou Moro ladeado com Bolsonaro na condição de basculho fascista, lixo do lixo.

Isso ocorre justamente no dia em que, por falta absoluta de provas, a acusação leviana que a Lava Jato fez a Lula no caso do triplex, assim como nos demais casos, foi totalmente anulada, enterrada pela justiça sacramentando que Moro sempre fez parte da escória do judiciário, sublinhando com caneta piloto o que disse o deputado Glauber Braga (Psol) quando o chamou de juiz corrupto e ladrão.

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O dia que Moro foi avisado que seria massacrado por Lula, mas o ego já tinha deixado o jacu cego

A reação de Lula e da sociedade no dia da condução coercitiva, deixou a força tarefa de cabelo em pé. Estavam numa coletiva aquelas figuras teatrais da Força Tarefa, ao vivo na Globo, exibindo Lula como se fosse um animal selvagem em que todos queriam fazer pose de caçador ao lado de sua caça abatida e sangrando.

Em determinado momento, um deles mostra para o outro que o jogo não tinha acabado, mas apenas começado. O celular ligado nas notícias heroicas dos bravos lavajatistas mudou de vento e rumo.

A reação da sociedade revoltada com a tentativa de humilhação de Lula, foi o primeiro aviso que Sergio Moro não escutou.

Em seguida, Lula dá uma entrevista coletiva que inverte as manchetes na hora e ganha uma dimensão muito maior do que sua condução coercitiva. Moro, que já sonhava em ser presidente, fingiu que não viu.

Hoje, Moro é a figura do cara que tomou uma surra, dentro e fora de campo. É um fiasco eleitoral e um corrupto totalmente desmoralizado. O que ele não pode reclamar é de falta de aviso de que ele cairia em desgraça com sua ambição desmedida, ambição que não permitiu que ele enxergasse o seu real tamanho e muito menos o de Lula, dentro e fora do país. Deu no que deu.

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Wadih Damous vai ao ponto: Moro não foi empregado da Alvarez & Marsal, ele foi sócio diretor

Isso muda completamente o rumo da narrativa farsesca de Moro que já escandaliza pelo valor declarado de 3,6 milhões recebidos da A&M.

Damous foi preciso quando disse que as empresas quebradas por Sergio Moro contrataram a Alvarez & Marsal para promover a reestruturação financeira e não mera recuperação judicial.

E Damous vai mais longe quando alerta que o TCU fará uma festa, pois, como alerta, são milhões de reais. Moro abocanhou muito mais do que revelou.

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Eduardo Cunha, aquele que sabe tudo de corrupção, diz que Moro recebeu propina de 8,3% e poderia pegar vários anos de cadeia

Não deve ser nada fácil para Sergio Moro ser espinafrado por Eduardo Cunha que o acusa de ter recebido propina.

O ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ), que presidiu a Câmara e já esteve envolvido em diversos escândalos de corrupção, escreveu que o ex-juiz Sergio Moro recebeu uma propina de 8,3% da Alvarez & Marsal e poderia pegar vários anos de cadeia, caso fosse julgado por um juiz como ele próprio. Explica-se: a Alvarez ganhou R$ 42 milhões das empresas brasileiras que o próprio Moro quebrou na Lava Jato e depois pagou R$ 3,5 milhões ao ex-juiz que destruiu 4,4 milhões de empregos, segundo o Dieese. O mais espantoso é que Moro ainda quer ser presidente da República depois de ter promovido tanta destruição e ficado milionário enquanto o Brasil empobreceu. Confira os tweets de Cunha:

*Com informações do 247

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A quem serve Sergio Moro?

Em 2006, a principal operação policial coordenada pelo ex-juiz Sérgio Moro, que à época já era o chefe do então procurador da República Deltan Dallagnol, foi a Operação Sundown. Em 13 de maio de 2008, defendi no Superior Tribunal de Justiça o Habeas Corpus nº 76.686/PR, tendo a Sexta Turma, por unanimidade, concedido a ordem para anular praticamente toda a operação, em decorrência de abuso na condução pelo ex-juiz e seus procuradores.

À época, juntamente com colegas, chegamos a receber um prêmio pela importância do julgamento. Ali ficou claro para mim que o então juiz Sérgio Moro não tinha limites e já instrumentalizava o Judiciário e o Ministério Público. Reconheço, porém, que não identificava no grupo coordenado por ele o viés político da ambição de um projeto de poder. Julguei ser a personificação da arrogância e prepotência com que se portam algumas autoridades. Coisa de gente pequena, banal, insegura, que precisa mostrar o poder para se impor e esconder uma frequente mediocridade.

À época, juntamente com colegas, chegamos a receber um prêmio pela importância do julgamento. Ali ficou claro para mim que o então juiz Sérgio Moro não tinha limites e já instrumentalizava o Judiciário e o Ministério Público. Reconheço, porém, que não identificava no grupo coordenado por ele o viés político da ambição de um projeto de poder. Julguei ser a personificação da arrogância e prepotência com que se portam algumas autoridades. Coisa de gente pequena, banal, insegura, que precisa mostrar o poder para se impor e esconder uma frequente mediocridade.

Quando começou a Operação Lava Jato, na qual advoguei desde o primeiro momento, pude perceber que outra era a postura do grupo coordenado pelo ex-juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba. Já havia uma clara estratégia de poder. Um projeto pessoal de poder que foi se agigantando de acordo com o apoio midiático, financeiro, econômico, político e internacional angariados. Não era mais um discurso de “combate à corrupção” puro e simples. Era uma deliberada instrumentalização dos poderes com objetivos políticos. Sempre disse Brasil afora que o então juiz Moro nunca visou ao Supremo, até por ser indigente intelectual, mas sempre buscou a Presidência. E corri o Brasil por 5 anos em centenas de palestras, debates, programas de rádio e TV, artigos nos principais jornais, para apontar a farsa montada pelo grupo que apoiava o ex-juiz.

Quando Moro negociou com o Bolsonaro para ser Ministro da Justiça, em contrapartida ao fato de ele ter prendido o principal adversário do atual Presidente, eu dei uma longa entrevista ao UOL com o título “Moro terá um fim melancólico”. Isso em novembro de 2018, quando ele posava de semideus. E afirmei que ele havia sido vitorioso no projeto dele de poder. Elegeu o Bolsonaro, assumiu o Ministério mais importante, coordenando toda a segurança e se preparando para a sucessão do Presidente. É certo que depois, em autêntica briga de quadrilha, eles romperam e agora disputam o poder.

Ou seja, eu tenho escrito sobre as fragilidades morais, intelectuais e de caráter desse ex-juiz muito antes de ele ser candidato oficial à Presidência da República. O discurso dele dizendo que apoiamos uma CPI para investigar a estranhíssima relação dele com a empresa Alvarez & Marsal, por preocuparmos com ele como candidato, é tão falso como ele próprio.

O que defendo, desde priscas eras, é que a sociedade, o cidadão, têm o direito de saber o que realmente significa o grupo desse ex-juiz. Por que ele corrompeu deliberadamente o sistema de justiça, como decidido pela Suprema Corte? Por que ele se expôs ao coordenar acintosamente um grupo de procuradores para interferir na política nacional? Por que ele quebrou grandes grupos a pretexto de combater a corrupção? Quais grupos se beneficiaram com essa postura? Qual era o objetivo daqueles fundos bilionários que eles queriam coordenar? Quais interesses estrangeiros eles representavam? São muitas as perguntas sem respostas. E nós, os brasileiros, temos o direito a todas as respostas.

Há anos faço esses questionamentos e levanto esse debate, muito antes desse senhor se lançar candidato oficial e assumir o papel que sempre lhe coube. O que julgo inadmissível é que essa cortina de fumaça que levantaram para proteger aquele grupo venha impedir uma investigação séria e independente. É como se tivessem atado os brasileiros com nós invisíveis e tivessem roubado nossas vozes para não demonstrarmos nossa indignação. É como se nós fôssemos condenados a andar cabisbaixos e mudos, com os olhos vendados, rumo a um precipício, sem direito de saber quem realmente são nossos opositores e algozes. Não podemos permitir que, novamente, esses falsos moralistas assumam uma narrativa e continuem a comandar esse projeto fascista que levou, de novo, o país para o mapa da fome, do desemprego, da desesperança, de onde tínhamos saído em 2012. É necessário reagir. E lembrar de Charles Bukowski:

“O problema do mundo é que as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas, enquanto os estúpidos estão cheios de confiança”.

*Por Kakay/DCM

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Moro diz que anuncia nesta sexta quanto recebeu de consultoria dos EUA

O pré-candidato a presidente Sergio Moro anunciou na tarde desta quarta-feira (26), pelas redes sociais dele, que divulgará na sexta-feira (28) quanto recebeu de honorário no período em que trabalhou na consultoria Alvarez & Marsal.

De cada R$ 4 que a consultoria dos Estados Unidos fatura de honorários no Brasil, R$ 3, ou 75%, vêm de empresas investigadas pela “lava jato”. Mesmo assim, o juiz do finado consórcio de Curitiba foi trabalhar para a empresa que administra, entre outras, a recuperação judicial da Odebrecht, um dos principais alvos da quebradeira lavajatista.

O ex-juiz da “lava jato” e ex-ministro da Justiça de Bolsonaro disse nesta quarta que fará a divulgação em “nome da transparência” e “por consideração aos brasileiros”.

“Apesar da natimorta CPI [ventilada pelo PT] e das ilegalidades do processo no TCU, eu, por consideração aos brasileiros e em nome da transparência que deve pautar a política, na sexta divulgarei meus rendimentos na empresa em que trabalhei”, escreveu na publicação.

Moro está com um processo no Tribunal de Contas da União (TCU) que apura se ele levou à iniciativa privada informações confidenciais da “lava jato” e se, de alguma maneira, beneficiou sua empregadora, responsável por processos de recuperação judicial de empreiteiras brasileiras.

Suspeição

Mas a relação ainda não explicada pode ter novos desdobramentos em breve. Em manifestação enviada na terça-feira (25/1) ao ministro Bruno Dantas, o subprocurador Lucas Furtado, que atua junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), sugeriu a suspeição do procurador Júlio Marcelo de Oliveira, que tenta participar do processo e já foi barrado pelo ministro.

No ofício encaminhado a Dantas, Lucas Furtado chama a atenção para o fato de que “a relação amigável e de admiração entre o sr. Júlio Marcelo e o ex-juiz Sérgio Moro é de conhecimento público”.

“Dessa forma, a suspeição do Sr. Júlio Marcelo — decorrente da relação de amizade mantida com o ex-juiz Sérgio Moro — deveria impedir que este atuasse no processo em análise, em face da dúvida sobre sua imparcialidade e/ou independência. Ressalto que não estou solicitando minha atuação nos autos”, afirmou o subprocurador.

Além disso, reforçou que, “em prol da transparência e visando não pairar dúvidas”, solicitou que o ministro atue junto à procuradora-geral do MPTCU, Cristina Machado da Costa e Silva, visando a avocação processual ou novo sorteio do processo dentre os demais membros do órgão.

*Do Conjur

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