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Tarcísio de Freitas comemora a vitória dos sonegadores, super-ricos e do PCC contra o povo brasileiro

O que se viu nesta quarta dia 8 na Câmara dos Deputados, comandado por Tarcísio de Freitas, é tudo, menos um movimento confuso.

Usando um artificio qualquer, os deputados bolsonaristas e do Centrão votaram contra o povo e a favor dos milionários, das bets, dos banqueiros e da Faria Lima/PCC.

Este é o fato.

Essa gente produziu um espetáculo de canalhice contra o Brasil, mas sobretudo contra o brasileiro comum que rala de sol a sol para sobreviver na roda viva e ganhar o pão.

São balconistas e vendedores, condutores de automóveis, taxistas, pedreiros, trabalhadores de limpeza de interior de edifícios, escritórios, hotéis e outros estabelecimentos, trabalhadores dos serviços domésticos em geral, entre muitas outras profissões.

É contra esse universo de trabalhadores e milhões de outros brasileiros que Tarcísio regeu a orquestra dos horrores, num quadro que lembrou os piores dias do genocida e golpista, Bolsonaro, no poder.

Não satisfeito em defender a suposta inocência do PCC, no caso do metanol encontrado em bebidas, e fazer galhofa com quem perdeu a vida, dizendo que só vai se preocupar com isso quando a Coca-Cola que toma for adulterada, Tarcísio, que já havia comemorado as tarifas de Trump contra o Brasil, ontem liderou um movimento criminoso contra o povo para dar mais privilégios aos super-ricos e bandidos na votação da Câmara dos Deputados, com os mesmos deputados que operam para livrar Bolsonaro da cadeia e que votaram a favor da PEC da Bandidagem


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Política

Centrão e Arthur Lira na Disputa pela Isenção do IR para livrar os super-ricos da taxação

Arthur Lira quer livrar ricos de taxação”  Projeto de Lei (PL) que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para rendas de até R$ 5 mil mensais.

O texto, relatado pelo deputado Arthur Lira (PP-AL), prevê uma contrapartida, a taxação de 10% sobre rendimentos anuais acima de R$ 1,2 milhão (os chamados “super-ricos”), com progressão a partir de R$ 600 mil, para compensar a renúncia fiscal estimada em R$ 25,8 bilhões em 2026.

No entanto, o Centrão pressiona para remover ou alterar essa taxação, priorizando a isenção sem onerar os mais ricos, o que gerou acusações de “jogo duplo” e proteção a elites, como o agronegócio e investidores.

A votação do projeto está marcada para hoje, 1º de outubro, no plenário da Câmara dos Deputados, sob forte tensão política.

O governo Lula defende a medida como “justiça tributária”, com apoio popular via campanhas nas redes sociais, enquanto o Centrão e a oposição (como o PL de Bolsonaro) articulam emendas para suprimir a taxação, sugerindo cortes em áreas sociais ou outras fontes de receita, como aumento da CSLL sobre bancos.

O Papel de Arthur Lira e as Acusações
Jogo Duplo. Em reunião com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Lira afirmou que “ninguém vai votar contra a isenção”, mas sinalizou abertura para alterações na taxação, sugerindo repasse de custos para cortes sociais. Isso é visto como manobra para agradar o Centrão, do qual é líder informal, sem confrontar a pressão popular.

Concessões ao Setor Privado

O relatório poupou rendas rurais (críticas para o agro) e evitou taxar remessas ao exterior em casos específicos, o que beneficia fazendeiros e investidores. Críticos, como o ministro Haddad, alertam que isso distorce o objetivo de “tributar quem pode pagar”.

Apoio Condicionado

Apesar das críticas, Lira negocia com líderes para evitar destaques no plenário que desfigurem o texto-base. O Centrão, desgastado por votações recentes (como a PEC da Blindagem, barrada por pressão pública), deve apoiar a taxação para evitar mais rejeição eleitoral em 2026.


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Política

Viraliza nas redes vídeo do PT que defende taxação dos super-ricos

O Partido dos Trabalhadores (PT) lançou uma campanha audiovisual nas redes sociais em defesa da taxação do grupo chamado “BBB”, representado por bilionários, bancos e bets, ou casas de apostas.

A divulgação do vídeo ocorre em meio a embates entre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Congresso Nacional, que derrubou uma medida que elevaria o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e compensaria outras perdas através da tributação do andar de cima. Com a derrubada, o governo irá judicializar o caso e também considera taxar dividendos, com a última opção sendo cortes nas áreas sociais. Contudo, o Congresso exige a austeridade fiscal.

O vídeo divulgado pelo PT nas redes sociais, que já alcançou centenas de milhares de internautas, mostra cidadãos comuns carregando pesados sacos nas costas — uma alusão à alta carga tributária arcada pelos mais pobres — enquanto homens de terno e gravata caminham sem esforço ao lado deles. O vídeo é um retrato da injustiça tributária estrutural que ainda permanece no Brasil e que o governo busca corrigir através de uma série de medidas, entre elas o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda (IR), que está em discussão na Câmara dos Deputados.

“É hora de rachar a conta Brasil de forma mais justa: quem tem mais paga mais. Quem tem menos, paga menos. E quem é a favor do povo, aprova essa ideia”, diz a postagem na plataforma X. Com 247.


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Pesquisa

Datafolha: Taxação dos super-ricos proposta por Lula e Haddad tem apoio de 76%

Pesquisa mostra que maioria da população aprova imposto mínimo para rendas acima de R$ 50 mil mensais, mas Congresso ainda é visto como obstáculo.

A proposta do governo Lula, liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para instituir um imposto de renda mínimo sobre os super-ricos conta com o apoio de 76% da população brasileira. O dado foi revelado em pesquisa do Instituto Datafolha divulgada nesta quarta-feira (9) e mostra ampla aprovação popular à medida que pretende aumentar a justiça fiscal no país. A informação foi publicada pela Folha de S.Paulo.

A iniciativa propõe que pessoas com ganhos mensais superiores a R$ 50 mil — o equivalente a R$ 600 mil anuais — passem a pagar um imposto mínimo, com alíquota progressiva que chega a 10% para quem recebe mais de R$ 1,2 milhão por ano. Atualmente, muitos desses rendimentos, principalmente os oriundos de lucros e dividendos, são isentos de tributação, o que permite que uma parcela da população com altíssimos ganhos pague proporcionalmente menos impostos do que trabalhadores com carteira assinada.

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Apesar do apoio majoritário, a pesquisa aponta uma percepção de ceticismo quanto à tramitação da medida no Congresso: 49% dos entrevistados acreditam que os parlamentares não aprovarão o projeto, enquanto 47% acham que a proposta será aprovada.

Outro ponto do mesmo pacote legislativo — a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais, a partir de 2026 — também é bem recebido pela população: 70% aprovam a ideia. No entanto, apenas 50% acreditam que o Congresso dará sinal verde à mudança.

Segundo o Datafolha, 64% dos entrevistados disseram conhecer o conteúdo da proposta que visa aumentar o número de isentos e tributar as rendas mais altas — número que sobe em relação aos 53% registrados em dezembro de 2024. Entre esses, 29% afirmam estar bem informados, 28% se dizem mais ou menos informados e 6% admitem estar mal informados. Outros 36% não conhecem o tema.

O apoio à taxação dos mais ricos é menor entre empresários (54%) e estudantes (69%), mas sobe para 80% entre pessoas com mais de 45 anos. A rejeição à proposta é maior entre aqueles que avaliam negativamente o governo Lula: 32% dos críticos da administração são contrários ao imposto mínimo, contra apenas 10% entre os que consideram a gestão ótima ou boa.

Já a isenção para quem ganha até R$ 5 mil tem maior aceitação entre os mais velhos (75% entre pessoas com 60 anos ou mais) e entre quem tem ensino superior (84%). Também há mais apoio entre empresários (80%) e funcionários públicos (81%), enquanto os assalariados sem registro demonstram menor entusiasmo (56%).

A proposta de isenção foi anunciada pelo ministro Fernando Haddad em rede nacional no fim de novembro de 2024, como parte de um pacote de contenção de despesas. O texto foi enviado ao Congresso em março de 2025, e seu relator, o deputado Arthur Lira (PP-AL), estuda alternativas como a proposta aprovada na Câmara em 2021, que previa taxação de lucros e dividendos e redução do imposto sobre pessoas jurídicas (IRPJ).

A pesquisa Datafolha foi realizada entre os dias 1º e 3 de abril, com 3.054 pessoas com mais de 16 anos, em 172 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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Brasil

Brasil quer emplacar taxação de super-ricos no mundo

Governo defende cooperação tributária e uso de imposto para medidas contra a pobreza e crise climática.

Nada é certo nesta vida, a não ser a morte e os impostos, disse Benjamin Franklin (1706-1790), um dos “pais fundadores” dos Estados Unidos. Essa máxima é citada pelo economista americano Joseph Stiglitz no último relatório do Observatório Fiscal da União Europeia sobre evasão fiscal. Ele emenda: “Os bilionários podem não ter alcançado a imortalidade, mas certamente se tornaram mais espertos em evitar os impostos”.

A taxação de super-ricos e o aumento da tributação de multinacionais será uma das propostas levadas pelo governo brasileiro para a reunião de ministros das Finanças e presidentes dos Bancos Centrais dos países do G20, que acontece nesta semana em Washington (EUA). Segundo o Ministério da Fazenda, o ministro Fernando Haddad apresentará nesta quarta-feira (17/04) a ideia, ao lado de representantes do Quênia e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

A proposta é a de criar mecanismos internacionais de cooperação tributária e usar um imposto sobre os bilionários para financiar medidas contra a pobreza e as consequências da crise climática. O tema ganhou destaque na reunião do G20 realizada em São Paulo, em fevereiro. O Brasil assumiu a presidência anual do grupo em dezembro de 2023 e estabeleceu entre as prioridades da sua gestão o combate à pobreza e à desigualdade e o desenvolvimento sustentável.

A autora da proposta, Esther Duflo, vencedora do Nobel de Economia de 2019, falará como convidada do governo brasileiro. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, a economista francesa afirmou que cobrar “2% sobre a fortuna dos super-ricos e aumentar a tributação das multinacionais arrecadaria 500 bilhões de dólares por ano, que poderiam ser aplicados em favor dos mais pobres do planeta, maiores vítimas da emergência climática”.

Em 2023, para corrigir distorções internas sobre a tributação de super-ricos, o governo brasileiro publicou uma medida provisória para taxar em 15% rendimentos de fundos exclusivos – investimentos destinados apenas a milionários – e sancionou um projeto de lei para tributar offshores, empresas abertas fora do país de residência, geralmente paraísos fiscais, onde a tributação é reduzida ou inexistente. A previsão inicial do governo é de arrecadar cerca de R$ 20 bilhões neste ano com as medidas.

*RBA

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Política

Super-ricos são ‘elite do atraso que afunda o país’, diz campanha

Entrevista histórica de Jessé Souza com financista revela como operam as elites brasileiras, comprando a todos, de modo a preservar seus ganhos e privilégios.

São Paulo – Nesta semana em que o governo comemorou os impactos na arrecadação da nova lei que estabeleceu a tributação dos fundos exclusivos e offshores, a Campanha Tributar os Super-Ricos rememora uma entrevista com um executivo de um banco privado que revelou como opera a elite econômica brasileira. O financista, que teve a identidade preservada, conversou com o sociólogo Jessé Souza, e contou detalhes de “arrepiar”.

Assim o CEO relatou como os integrantes da elite financeira nacional financiam golpes, ataques à democracia com falsos argumentos e destroem políticas públicas para manterem ganhos indevidos e privilégios. Nesse sentido, também confessou como a elite econômica se protege para continuar concentrando renda e riqueza, num país marcado pela desigualdade.

Jessé conversou com o personagem durante pesquisa para o livro A Classe Média no Espelho, lançado em 2018. Ele buscava entender como os extratos médios da sociedade passaram a emular a ideologia das elites. O site Diário do Centro do Mundo publicou a entrevista, em 2019, após autorização do agente editorial do sociólogo.

O executivo, identificado como “Sérgio” remete a histórias contadas por “João Carlos”, seu amigo de infância, filho de banqueiros, que ficou “multimilionário” na década de 1990. Ele então foi trabalhar com o amigo, que compartilhou detalhes das suas relações nos meios financeiros paulistanos, e nas esferas de poder, tanto em Brasília como em São Paulo.

Como operam os super-ricos
“João costuma dizer que quem manda no Brasil, a elite, não soma mais do que 800 pessoas, e que ele e eu conhecemos cada uma delas. Dessas 800 pessoas, 600 estão em São Paulo, 100 em Brasília e 100 no resto do Brasil”, conta o Sérgio. Assim, o executivo destaca que eles mantêm uma “excelente relação” com boa parte desse pessoal. “Diria que, com pelo menos umas 100 dessas 800 pessoas, temos uma relação de confiança construída ao longo dos anos”.

O executivo era responsável pelos contatos com juízes, políticos e jornalistas, e clientes estrangeiros. Conta que em São Paulo, “o que move tudo é o dinheiro”. “A cidade é toda comprada, não se iluda, toda licitação pública e todo negócio lucrativo, sem exceção, é repartido e negociado”.

“Todo mundo tem um preço. Até hoje não conheci quem não tivesse. E para todo negócio é necessário uma informação privilegiada aqui, um amigo no Banco Central ali. Um sentença comprada ali ou a influência de um ministro em Brasília acolá”, reafirma.

Assim, para a campanha, a entrevista desnuda as estratégias que as elites adotam para manter seus privilégios. “São isentos, subtributados, sonegam, fazem ‘contabilidade criativa’, manobras tributárias, maiorias no Carf… Nunca pagam e engordam suas fortunas”. Desse modo, “um bom começo é tributar a renda e a riqueza de forma mais justa”.

Nesse sentido, as mais de 70 organizações sociais, entidades e sindicatos que compõem a campanha destacam que a reforma tributária ainda não chegou na renda e na riqueza. E que é preciso mobilização popular para acabar de vez com os privilégios dos super-ricos. “Se todo mundo têm um preço, milhões de pessoas exigindo justiça fiscal e social vai render cidadania e um país mais justo”.

*RBA