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Um dia após o teatro de Bolsonaro contra os preços da Petrobras, a tapeação deu as caras: e o preço da gasolina, em um novo recorde, sobe pela quarta vez consecutiva

Depois de fazer um teatro em live, Bolsonaro, dizendo-se indignado com os preços dos combustíveis, veio o que já era esperado, um novo aumento dos preços, pior, na quarta semana consecutiva, pior ainda, batendo um novo recorde.

Ontem, quem viu Bolsonaro encenando um faniquito contra os preços da Petrobras, deve ter perguntado, esse sujeito fazendo esse circo todo contra a Petrobras, sendo que ele tem o poder de intervir e acabar com a farra que está enchendo as burras de acionistas internacionais, quis enganar a quem com seu falso tremelique?

Bolsonaro só tinha uma preocupação, tirar o dele da reta, pois é ele o responsável concreto pelo preço da gasolina que tem hoje o maior valor nominal desde que a ANP passou a fazer levantamento semanal de preços em 2004.

O resultado disso tudo é o preço da gasolina que subiu pela quarta semana consecutiva e marcou um novo recorde nos postos de combustíveis.

Então, pergunta-se, que sentido teve aquela palhaçada toda de Bolsonaro? Apenas uma, usar uma bufaria típica do próprio para debochar da cara de quem ainda compra essa farsa chamada Jair Bolsonaro que senta na cadeira da presidência da República.

Até o papel espalhafatoso do sujeito é treta, é engodo, é fraude, porque o trapaceiro vive dessas ciladas embusteiras há mais de 30 anos. E não seria agora que esse arremedo de presidente, numa cena ridícula, deixaria de zombar da cara do brasileiro, fingindo que é uma espécie de marido enganado pela Petrobras, em mais um de seus golpes de enredo bufo.

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Depois da fritura por Bolsonaro, Regina Duarte deixa a Secretaria de Cultura

Bolsonaro e Regina Duarte anunciaram juntos, num vídeo divulgado por Bolsonaro, a saída dela da Secretaria de Cultura. A atriz cai depois de apenas 60 dias no cargo, boa parte deles sob intensa fritura do bolsonarismo. No vídeo, constrangedor, Bolsonaro anuncia que ela assumirá a Cinemateca em São Paulo “do lado do seu apartamento”.

Bolsonaro anunciou nesta quarta-feira (20) a saída da atriz Regina Duarte o cargo de secretária especial de Cultura. Ele disse que a artista assumirá a Cinemateca, em São Paulo.

Os dois anunciaram juntos, num vídeo divulgado por Bolsonaro, a saída dela da Secretaria de Cultura. A atriz cai depois de apenas 60 dias no cargo, boa parte deles sob intensa fritura do bolsonarismo. No vídeo, constrangedor, Bolsonaro anuncia que ela assumirá a Cinemateca em São Paulo “do lado do seu apartamento”

“Regina Duarte relatou que sente falta de sua família, mas para que ela possa continuar contribuindo com o Governo e a Cultura Brasileira assumirá, em alguns dias, a Cinemateca em SP. Nos próximos dias, durante a transição, será mostrado o trabalho já realizado nos últimos 60 dias”, afirmou Bolsonaro.

“Acabo de ganhar um presente, que é o sonho de qualquer profissional de comunicação, de audiovisual, de cinema e de teatro, um convite para fazer cinemateca que é um braço da cultura em São Paulo. Ficar secretariando o governo na cultura dentro da cinemateca. Pode ter presente maior do que isso?”

 

 

*Com informações do 247

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Bolsonaro se vinga dos artistas: profissões artísticas e culturais são excluídas do MEI

DJs, cantores, professores de música, instrumentistas, arte e teatro não poderão mais ser enquadrados como microempreendedores individuais.

O camarada é um sujo.

Estava demorando sua vingança contra a cultura e a arte brasileira depois do miliciano destruir o MinC.

Lógico que o discurso será o de que a arte no Brasil é ideológica, assim como o vigarista do Paulo Guedes disse hoje, justificando o projeto de privatização da água no Brasil e entregar para as grandes transnacionais, utilizando o financiamento do BNDES para patrocinar esse assalto ao bem mais precioso desse país, a água.

Isso mostra que Bolsonaro está aí para cumprir um serviço muito mais sujo do que se imagina de destruição do patrimônio do povo.

A arte e a cultura brasileiras não ficariam fora. Para que se devolva o Brasil à condição de colônia, é preciso destruir as bases culturais do país, desarticular qualquer forma de organização e impedir o máximo possível as interfecundações.

É uma clara forma de censura, uma tentativa de obstruir as atividades artísticas e culturais no Brasil. O que o país ganha sobretaxando os custos das produções culturais? Nada, isso apenas atrofia de forma violenta a própria democracia brasileira. Violência esta que atinge em cheio a informação e o debate produzidos pelas inúmeras formas artísticas e culturais, sejam elas simbólicas ou materiais.

Bolsonaro, criando essa norma central, contribui ainda mais para piorar o ambiente, que já está pela hora da morte. É difícil até avaliar a imensa quantidade de artistas, produtores, professores e uma série de técnicos ligados à produção cultural que serão punidos com essa sanção.

Uma coisa é certa, não há qualquer contradição nisso, pois a interpretação de mundo de Bolsonaro é exatamente essa. Enquanto o mundo inteiro fomenta a cultura como estímulo a uma outra forma de economia, abrindo vários caminhos de irrigação dessa atividade, Bolsonaro coloca o seu ódio na frente contra uma classe que tem, em sua grande maioria, verdadeira aversão a ele, por motivos óbvios. Enquanto a arte une as pessoas pelo amor, pelo afeto e pela identidade, Bolsonaro quer que isso se fragmente para que possa disseminar mais ódio.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas