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New York Times: diplomatas ‘ficaram abalados’ após reunião com Bolsonaro

Diplomatas ficaram abalados durante a reunião convocada ontem pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), em que o chefe do Executivo colocou em dúvida o sistema eleitoral brasileiro, informa o The New York Times hoje. Segundo um dos principais jornais dos Estados Unidos, embaixadores temem que Bolsonaro esteja preparando as bases para uma tentativa de golpe, se perder as eleições presidenciais deste ano.

Dois embaixadores que concordaram em falar com o NYT sob a condição de anonimato dizem que diplomatas ficaram incomodados após a sugestão de Bolsonaro de que militares devem participar do processo para “garantir eleições seguras”.

De acordo com o NYT, o presidente brasileiro fez com que acusações de fraude no sistema eleitoral se tornassem uma questão de política externa, aumentando temores internacionais de que ele pretende contestar as próximas eleições.

O jornal também diz que Bolsonaro “parece estar aderindo ao plano de Donald Trump”. Em 2021, o ex-presidente dos Estados Unidos afirmou, sem apresentar provas, que foram contabilizados oito milhões de votos irregulares nas eleições americanas.

Assim como Trump antes das eleições de 2020 nos Estados Unidos, Bolsonaro está atrás nas pesquisas. E, como Trump, Bolsonaro parecia estar desacreditando a votação antes que ela acontecesse, em um suposto esforço para aumentar a confiabilidade e a transparência..

*Com Uol

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Acusações contra Bolsonaro são destaque na imprensa internacional

Jornais como o ‘The New York Times’, o ‘Washington Post’ e o ‘The Guardian’ relatam o pedido de indiciamento do presidente do Brasil, as consequências do relatório final e os próximos passos.

Sites de jornais como o americano “The New York Times” e o britânico “The Guardian” e de redes de televisão como CNN mantém a notícia em suas páginas iniciais na manhã desta quarta-feira (27).

Veja repercussão:

CPI da Covid: imprensa internacional destaca acusações contra Bolsonaro — Foto: Reprodução/NYT

O jornal americano “The New York Times” destaca que a CPI da Covid “recomendou nove acusações criminais contra o presidente Jair Bolsonaro, incluindo ‘crimes contra a humanidade’, acusando Bolsonaro de permitir intencionalmente que o coronavírus se espalhasse sem controle pelo Brasil”.

CPI da Covid: imprensa internacional destaca acusações contra Bolsonaro — Foto: Reprodução/Washington Post

O “The Washington Post” destaca que “um comitê do Senado brasileiro está recomendando que o presidente Jair Bolsonaro enfrente uma série de acusações criminais por ações e omissões relacionadas ao segundo maior número de mortos por Covid-19 do mundo”.

O jornal americano destaca os crimes imputados a Bolsonaro — “acusações que vão de charlatanismo e incitação ao crime ao uso indevido de fundos públicos e crimes contra a humanidade” — e explica quais são os próximos passos após a aprovação do relatório final da CPI.

CPI da Covid: imprensa internacional destaca acusações contra Bolsonaro — Foto: Reprodução/Le Monde

O jornal francês “Le Monde” destaca que, além de aprovar o relatório final da CPI da Covid, os senadores da CPI da Covid querem “privar Jair Bolsonaro das redes sociais”.

O jornal aponta que o documento acusa o presidente brasileiro de “‘crim

CPI da Covid: imprensa internacional destaca acusações contra Bolsonaro — Foto: Reprodução/The Guardian

O jornal britânico “The Guardian” destaca que o presidente brasileiro nega qualquer irregularidade e que a decisão sobre arquivar a maioria das acusações caberá ao procurador-geral da República, Augusto Aras, “um nomeado de Bolsonaro que é amplamente visto como alguém que o protege”.

A reportagem também destaca que “a alegação de crimes contra a humanidade precisaria ser levada a cabo pelo Tribunal Penal Internacional”.

CPI da Covid: imprensa internacional destaca acusações contra Bolsonaro — Foto: Reprodução/CNN

A rede de televisão CNN traz, junto com o texto sobre a aprovação do relatório final da CPI da Covid, uma reportagem em vídeo sobre familiares de vítimas do vírus no Brasil pedindo por Justiça.

A CNN destaca que o relatório final tem 1.288 páginas e “pede acusações contra duas empresas e 78 indivíduos, incluindo o Bolsonaro”. “O relatório alega que o governo Bolsonaro permitiu que o coronavírus letal se espalhasse pelo país em uma tentativa fracassada de obter imunidade coletiva”.

CPI da Covid: imprensa internacional destaca acusações contra Bolsonaro — Foto: Reprodução/Der Spiegel

O alemão “Der Spiegel” destaca que Bolsonaro “é considerado responsável por pelo menos nove crimes”, mas que “as consequências legais são improváveis”.

A reportagem diz que o procurador-geral da República, Augusto Aras, foi nomeado por Bolsonaro e “já apoiou várias vezes o presidente” e aponta também que “o início de um processo de impeachment parlamentar contra o chefe de Estado também não está à vista, pois ele tem apoio suficiente no Congresso para evitar tal processo”.

*Com informações do G1

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Mundo

Bolsonaro é destaque na imprensa internacional por acusação de crime contra a humanidade

O presidente negou as acusações nesta quarta-feira. “Nós sabemos que não temos culpa de absolutamente nada. Sabemos que fizemos a coisa certa desde o primeiro momento”, declarou Bolsonaro em evento no Ceará.

A acusação de crimes contra a humanidade, um dos nove crimes pelo qual o presidente Jair Bolsonaro foi acusado, nesta quarta-feira (20/10), pelo relatório final da CPI da Covid no Senado, foi o principal destaque da cobertura da imprensa internacional sobre o caso.

O jornal americano The New York Times, que noticiou a conclusão da CPI em seus principais boletins noticiosos, reportou que “Líder brasileiro é acusado de crimes contra a humanidade na resposta à pandemia”, apontando que a CPI concluiu que Bolsonaro “intencionalmente deixou o coronavírus se alastrar pelo país e matar centenas de milhares de pessoas em uma aposta fracassada de atingir imunidade de rebanho e reviver a maior economia da América Latina”.

O presidente negou as acusações nesta quarta-feira. “Nós sabemos que não temos culpa de absolutamente nada. Sabemos que fizemos a coisa certa desde o primeiro momento”, declarou Bolsonaro em evento no Ceará.

Na Inglaterra, o jornal The Guardian destacou o Brasil em sua manchete principal, que dizia: “Bolsonaro deve ser indiciado por crimes contra a humanidade, aponta investigação sobre covid”.

Ao todo, o presidente brasileiro foi acusado de nove crimes pelo relatório da CPI: epidemia, charlatanismo, incitação ao crime, falsificação de documentos, uso irregular de verbas públicas, prevaricação, violação de direito social, crime de responsabilidade e crimes contra a humanidade.

O relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL) sugere o indiciamento do presidente da República e de outras 65 pessoas – incluindo ministros, ex-ministros e filhos de Bolsonaro – e duas empresas.

“A comissão que analisou a gestão da crise sanitária aponta o mandatário como responsável pela disseminação do vírus no país, o mais afetado do continente”, noticiou o jornal argentino La Nación.

O jornal francês Le Monde afirmou, porém, que as “acusações sérias” devem ter “um alcance mais simbólico, (uma vez que) o presidente de extrema direita conta com um apoio do Parlamento capaz de impedir a abertura de um processo de impeachment. Da mesma forma, o procurador-geral da República, Augusto Aras, aliado de Bolsonaro, pode bloquear qualquer indiciamento (contra o presidente).”

Na mesma linha, o jornal americano Miami Herald republicou texto da agência Bloomberg destacando que a conclusão da investigação do Senado “provavelmente não terá impacto de curto prazo no destino político do presidente”.

O periódico alemão Der Spiegel também chamou atenção para a acusação de crimes contra a humanidade, apontando que “o relatório levanta sérias acusações contra o populista de direita”.

Destacando a relativa blindagem com a qual Bolsonaro conta no Congresso e na Procuradoria-Geral da República, o jornal alemão afirmou que, “mesmo assim, o relatório pode prejudicar politicamente o presidente, que se candidatará à reeleição no próximo ano”.

A rede Al Jazeera também reportou sobre a conclusão da CPI brasileira, afirmando que “o inquérito começou em abril alegando que Bolsonaro declinou oportunidades, no início da pandemia, de adquirir vacinas – atrasando a campanha de imunização brasileira, com um custo de 95 mil vidas (uma estimativa feita durante o depoimento do epidemiologista Pedro Hallal à comissão, em junho). O inquérito foi marcado por depoimentos emocionantes de testemunhas e revelações assustadoras”.

*Com informações do Correio Braziliense

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Política

Sistema israelense de espionagem que o clã Bolsonaro quis comprar tinha 180 jornalistas como alvos

O software Pegasus, que o clã Bolsonaro tentou trazer para o Brasil, gerou pelo menos uma lista de até 50 mil números de telefone que pode ter sido alvo do sistema nos últimos cinco anos.

“Estamos sob ataque. Há um plano e um objetivo. As vítimas não são os jornalistas. Mas sim a democracia e a liberdade”. A afirmação é do jornalista Jamil Chade em artigo no Uol neste domingo (18), se referindo à revelação de que ativistas de direitos humanos, jornalistas e advogados em todo o mundo têm sido alvos de espionagem através do sistema de software de hacking vendido pela empresa de vigilância israelense NSO Group.

Segundo investigação sobre um vazamento massivo de dados compartilhado pelo The Guardian, pelo menos 180 profissionais estavam em uma lista obtida pela imprensa internacional e que revela o interesse de clientes em espionar os telefones desses jornalistas.

O software Pegasus, que o clã Bolsonaro tentou trazer para o Brasil, gerou pelo menos uma lista de até 50 mil números de telefone que pode ter sido alvo do sistema nos últimos cinco anos.

De acordo com dados, a lista inclui profissionais de meios como “The Wall Street Journal”, CNN, “The New York Times”, Al-Jazeera, France 24, Radio Free Europe, Mediapart, “El País”, Associated Press, “Le Monde”, Bloomberg, “The Economist”, Reuters e Voice of America.

“Agora, as revelações apontam que a espionagem contra jornalistas não é uma iniciativa de amadores ou governantes isolados que, desesperados, optam por silenciar a imprensa e ativistas. Os detalhes das reportagens mostram que o trabalho é sistêmico, profissional e amplo”, enfatiza Chade, que destaca que um dos usuários do sistema estaria na Hungria, país comandando por Viktor Orban e um dos poucos aliados de Jair Bolsonaro pelo mundo.

“Ao longo de uma década, as autoridades de Budapeste conseguiram estrangular a imprensa e a guinada autoritária no país do Leste Europeu passou a ser consideradas como referências em Brasília”, completa.

*Com informações do 247

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É #FAKE capa do New York Times enaltecendo atos pró-Bolsonaro no Dia do Trabalho

Trata-se de uma montagem. Erro de grafia na manchete denuncia falsidade; fotos também são antigas.

Segundo matéria publicada no G1, Circula em grupos de WhatsApp o print de uma capa do jornal “The New York Times” enaltecendo atos pró-Bolsonaro durante o Dia do Trabalho no Brasil. É #FAKE.

Trata-se de um montagem grosseira. Um erro de grafia logo na manchete já denuncia a falsidade. Em vez de “wants”, a palavra está escrita com h: “whants”. A tentativa era dizer algo como “O Brasil quer ser livre”. Também há um erro clássico de tradução na outra chamada, que aparece como “Brazil from Bolsonaro”.

A mensagem falsa busca dar uma dimensão maior aos protestos em favor do presidente no sábado (1º). Um outro boato checado pelo Fato ou Fake mostra um vídeo da GloboNews de 2015 sendo usado para dizer que a manifestação do 1º de maio foi a maior já registrada na história, o que também não é verdade.

No caso da capa falsa, também foi utilizada uma imagem antiga, de março de 2016, registrada durante os protestos contra Dilma Rousseff.

A outra foto que aparece no print é de Bolsonaro com uma bandeira do Brasil. Ela também não é deste ano. Foi feita em 2020 pelo fotógrafo Myke Sena para o Metrópoles durante um dos atos antidemocráticos apoiados pelo presidente.

Não há menção aos atos no periódico americano no domingo e nesta segunda. Além disso, as capas das versões internacionais do jornal nos dias 2 e 3 desmentem o print que circula nas redes. — Foto: Reprodução

É #FAKE capa do New York Times enaltecendo atos pró-Bolsonaro — Foto: Reprodução

*As informações e fotos são do Portal G1

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Saúde

Nicolelis: “Pessoas vão morrer nas ruas em Porto Alegre”

Em entrevista ao Tutameia [22/3], o cientista Miguel Nicolelis traçou um quadro tenebroso sobre a catástrofe em curso na capital gaúcha, Porto Alegre.

Nicolelis destacou a repercussão internacional da imagem das chaminés do crematório da cidade expelindo fumaça escura provavelmente devido à sobrecarga de queima de corpos com a consequente saturação de resíduos gerados.

Não por acaso, neste sábado [27/3] o jornal The New York Times disse que Porto Alegre é o coração de um colapso monumental do sistema de saúde.

Em menos de 5 minutos de diagnóstico, Nicolelis caracteriza com terrível dramaticidade a dimensão da tragédia. Ele começa dizendo que “Porto alegre parece um foguete decolando … a curva era inclinada e agora ela é vertical”.

“Não tem saída fora do lockdown, porque já explodimos”, afirmou Nicolelis. Em referência ao governador e também ao prefeito Sebastião Melo/MDB, ele questiona: “E o governador do RS quer abrir o comércio. Aí eu me pergunto: em que galáxia este senhor vive? Em que mundo paralelo ele vive?”

Ele faz um alerta: “as pessoas vão morrer nas ruas em Porto Alegre”, e associa a causa disso: “faz anos que o RS está nas mãos de administrações que só fizeram aumentar a miséria, moradores de rua, a falta de acesso à saúde; […] Porto Alegre está sofrendo um processo de decadência”

Nicolelis entende que a pluma de fumaça do crematório sinaliza uma realidade similar a “Los Ângeles [EUA], que o crematório teve de parar devido aos resíduos que estavam sendo espalhados pela cidade” devido ao trabalho excessivo de cremação de mortos.

Na visão dele, “está havendo colapso funerário. Começa a ter atraso nos enterros, atraso no manejo dos corpos, começa a se empilhar os corpos”.

Nicolelis também alerta que em consequência ao descontrole, “começa a ter este tipo de efeito colateral”.

“E de repente explode, e aí você corre o risco de epidemias bacterianas, tifo, contaminação do solo, do lençol freático, dos alimentos”, disse ele, arrematando: “Aí você pode esquecer, aí eu estou falando de anos, para reverter um troço desses, entendeu?”.

Não se trata de acidente, fatalidade ou de algum fenômeno inevitável, como Nicolelis mostra na entrevista [vídeo aqui]. Esta catástrofe sanitária, econômica e humanitária deriva da condução irresponsável dos governos no enfrentamento à pandemia.

Diante da previsão de que, a se manter esta condução irresponsável, pessoas poderão “morrer nas ruas em Porto Alegre”, o que faz o prefeito Sebastião Melo/MDB? Exorta as pessoas a morrerem para salvar a economia!

*Jeferson Miola/247

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Mundo

Tragédia brasileira é destaque nos principais jornais do mundo: “um colapso previsto”

O colapso no sistema de saúde do Brasil em decorrência da pandemia, que levou ao registro de mais 3.650 mortes nesta sexta-feira (26/3), ganhou destaque nos três principais jornais dos Estados Unidos, país que ocupava o ranking global de mortes diárias por coronavírus até o início de março, quando foi ultrapassado pelo Brasil.

The New York Times, The Wall Street Journal e The Washington Post, além da agência de notícias americana Associated Press e da revista britânica The Economist, retratam hospitais lotados, o avanço da variante descoberta em Manaus, as falhas do governo Bolsonaro, o espalhamento de desinformação em torno de tratamentos sem eficácia, a exaustão dos profissionais de saúde e a escassez de oxigênio e medicamentos para intubação.

A Economist e o Wall Street Journal tratam a situação no Brasil como uma ameaça à saúde pública global, principalmente por causa da variante que circula com força no país.

A crise brasileira ocupava a manchete do site do jornal The New York Times neste sábado (27/3) a partir de uma reportagem intitulada “Um colapso esperado: como a pandemia de covid-19 no Brasil superlotou hospitais”.

O texto, assinado por Ernesto Londoño e Letícia Casado, descreve a situação a partir de Porto Alegre, “cidade no centro de um chocante colapso do sistema de saúde do país”. A capital gaúcha tem uma lista de espera por leitos de UTIs que dobrou de tamanho nas últimas semanas, com mais de 250 pacientes em estado crítico.

A cidade também foi recentemente palco de protestos contra medidas de restrição à circulação de pessoas, com participação majoritária de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, descrito na reportagem como um líder que continua a promover remédios ineficazes e potencialmente perigosos contra a doença e a atuar contra estratégias como o lockdown.

Os repórteres do New York Times também entrevistam pessoas que concordam com Bolsonaro, refutam a gravidade da situação e consomem desinformação em redes sociais, como notícias falsas sobre vacinas e supostas sabotagens à política incipiente de Bolsonaro para combater a pandemia.

A reportagem do jornal The Wall Street Journal também é escrita a partir de Porto Alegre. Segundo texto assinado por Paulo Trevisani, Samantha Pearson e Luciana Magalhães, a variante do coronavírus P1 tem devastado o Brasil e representa “uma ameaça à saúde pública global”.

Essa variante, descoberta em Manaus, já está presente em mais de 20 países, é 2,2 vezes mais contagiosa e 61% mais capaz de reinfectar as pessoas, segundo um estudo citado na reportagem.

O texto destaca ainda o perfil etário dos mortos na atual onda de infecções no Brasil, com uma proporção de menores de 60 anos em torno de 30%, ante os 26% na onda anterior em meados de 2020.

O relato do Washington Post é feito a partir do Rio de Janeiro, em texto assinado por Terrence McCoy e Heloísa Traiano. Os repórteres retratam a escassez de medicamentos, oxigênio e profissionais de saúde para as UTIs lotadas na capital fluminense, além das “dolorosas decisões” de optar por tratar apenas aqueles com mais chance de sobrevivência.

A reportagem cita estudos que trata da exaustão e do impacto psicológico em profissionais de saúde da linha de frente do combate à pandemia, que apontam abalos emocionais em 90% deles, além de depressão, ansiedade, insônia e pensamentos suicidas em quase metade dos entrevistados no Ceará.

O caos na saúde pública brasileira também ganhou destaque neste sábado na agência de notícias Associated Press. Reportagem assinada por David Biller e Mauricio Savarese aponta que a marca de 4.000 mortes por dia pode ser ultrapassada em breve no país, dado citado por um gestor do Hospital das Clínicas de São Paulo, o maior complexo hospitalar da América Latina, que está lotado e não para de receber pacientes.

O caos, relatam os repórteres, ocorre em meio a medidas de restrição à circulação de pessoas capengas e “consistentemente sabotadas pelo presidente Jair Bolsonaro”, que dizia buscar evitar a derrocada econômica, o que não ocorreu.

A revista britânica The Economist foca bastante a responsabilidade de Bolsonaro no colapso da saúde brasileiro, em texto intitulado “A má gestão da covid-19 pelo Brasil ameaça o mundo”.

“Bolsonaro promoveu curas charlatanescas, protestou contra lockdowns e tentou impedir a divulgação de dados (sobre infecções e mortes). Ele acaba de se demitir o terceiro ministro da Saúde (um general do Exército) desde o início da pandemia. As vacinas não são para ele, afirmou Bolsonaro. Seu governo demorou a encomendá-las, ainda que fabricantes como Pfizer e Janssen tenham testado (as vacinas) no Brasil.”

O veículo cita também os temores em torno da variante P1, descoberta em Manaus e hoje presente em dezenas de países, por causa da sua capacidade de infectar e reinfectar mais pessoas, além de tornar tornar vacinas contra coronavírus menos eficazes.

Para a Economist, as ações de Bolsonaro “são ruins para o Brasil e para o mundo”.

*Com informações do Uol

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De olho na cadeira de Mandetta, Osmar Terra usa fake news macabro contra a quarentena para agradar Bolsonaro

O sujeito quando é canalha, é canalha 24 horas por dia nos 365 dias do ano, estando no poder ou querendo estar nele.

Uma matéria do Yahoo, que segue abaixo, mostra como um sujeito patife como Osmar Terra pode usar um gráfico para manipular a opinião pública e promover uma consciência enviesada que supõe que a quarentena faz países atingirem os mais altos números de contágios e óbitos. Osmar Terra faz isso para agradar Bolsonaro, colocando-se como substituto perfeito de Mandetta, já que o atual Ministro da Saúde tem enfrentado, de forma cada vez mais hostil, a fúria de Bolsonaro por se opor a privilegiar os interesses do mercado em detrimento da saúde da população.

Yahoo

O deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), ex-ministro da Cidadania do governo Bolsonaro, voltou a distorcer informações para defender o fim do isolamento social, recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), para impedir a proliferação do novo coronavírus.

Em seu Twitter, o parlamentar compartilhou gráficos publicados pelo jornal norte-americano The New York Times com a evolução dos casos de coronavírus em cada país. O ex-ministro citou Estados Unidos e Itália como exemplos de países “que tiveram toda sua população em quarentena radical” e não reduziram o número de infectados e mortos, porém omitiu que nestes países o isolamento social foi adotado tardiamente, após seus chefes de Estado terem subestimado a pandemia.

Entre quinta e sexta-feira, os Estados Unidos registraram recorde de mortes por Covid-19 em 24 horas: 1480 vítimas. O agravamento da epidemia obrigou o presidente Donald Trump mudar o tom do discurso despreocupado com a doença. O líder norte-americano anunciou a extensão a quarenta para até 30 de abril.

Nesta semana, Osmar Terra publicou em sua rede social outra informação falsa para defender o fim do isolamento social. O ex-ministro afirmou que os Países Baixos não adotaram medidas de distanciamento e “já passaram pelo pico da epidemia”. O governo holandês determinou fechamento de estabelecimentos comerciais e elaborou regras para impedir a disseminação da Covid-19, como a distância de 1,5 metro por pessoa, sob pena de multa.

Internautas denunciaram os tweets de Osmar Terra e reportaram os erros para a rede social, que nesta semana apagou vídeos do presidente Jair Bolsonaro circulando pelas ruas de Ceilândia, cidade-satélite do Distrito Federal, desobedecendo as recomendações da OMS.

Os tweets de Osmar Terra incomodaram o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que o chamou de “Osmar Trevas” em conversa privada no grupo de WhatsApp do DEM.

 

 

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The Guardian diz que Governo Bolsonaro é formado por “desqualificados, lunáticos ou perigosos”

Reportagem do jornal inglês foca principalmente nos perfis de Filipe Martins, Roberto Alvim, Sérgio Camargo e Dante Mantovani. “Eles parecem ter sido escolhidos pelo seu QI: isto é, seu quociente de imbecilidade, incapacidade, idiotice, incompetência ou impiedade”.

Uma longa reportagem do jornal britânico The Guardian, publicada nesta quinta-feira (2), traz uma elaborada lista de figuras do seu governo consideradas inaptas para o cargo que ocupam e inclusive perigosas. “Diga o que quiser sobre Bolsonaro, mas é preciso reconhecer seu raro talento em escolher as pessoas mais desqualificadas, lunáticas e/ou perigosas para os empregos”, comentou um dos entrevistados, o jornalista Mauro Ventura.

A matéria é assinada pelos jornalistas Tom Phillips e Dom Phillips, e se foca principalmente em quatro nomeados por Bolsonaro: Filipe Martins (consultor de política externa), Roberto Alvim, (secretário especial de cultura), Sérgio Camargo (Fundação Palmares) e Dante Mantovani (Funarte).

O primeiro a ser analisado é Filipe Martins, um dos principais assessores de Bolsonaro para política externa e descrito pela matéria como um “discípulo do escritor e teórico da conspiração Olavo de Carvalho, assim como os filhos do presidente, que são seus amigos pessoais”. A matéria conta que Martins “se diverte nas redes sociais atacando esquerdistas, feministas e globalistas, e também é fã de Steve Bannon, razão pela qual ganhou o apelido de `Sorocabannon´, graças às suas origens na cidade brasileira de Sorocaba”. Também lembra que o consultor acusou meios estadunidenses como o canal de notícia CNN e o diário The New York Times de cumplicidade com uma campanha de engenharia social para promover a pedofilia.

No caso de Roberto Alvim, um dos principais responsáveis pela política cultural do governo de Bolsonaro, o The Guardian afirma que “apesar de já ter recebido um prêmio por uma produção de “O Quarto”, antes de ser nomeado secretário de cultura, ele era mais conhecido por insultar a grande dama do teatro brasileiro, a atriz indicada ao Oscar Fernanda Montenegro, como `esquerdista sórdida´”. Também fala sobre como a conversão de Alvim à religião evangélica o transformou em um bolsonarista incondicional. “Em postagens recentes no Facebook, ele critica os oponentes de seu líder, chamando-os de `baratas ordinárias´, ataca o `bastardos do Greenpeace´ e acusa o mundo artístico `podre e demoníaco´ do Brasil por `repudiar Bolsonaro injustamente´”.

No caso de Sérgio Camargo, nomeado para a administração da Fundação Palmares, a reportagem lembra que seu cargo tem como missão promover a cultura negra no Brasil, para mostrar que tal tarefa é incompatível com “uma figura que afirma que o Dia da Consciência Negra deve ser descartado, e considera que muitas das celebridades e artistas negras mais conhecidas do país são `parasitas da raça negra´”. Também mostra como, em suas redes sociais, Camargo se descreve como um “negro de direita” que se opõe à “vitimização e ao politicamente correto”, e considera que “a escravidão era terrível, mas terminou sendo benéfica para os descendentes”.

Finalmente, no caso de Dante Mantovani, nomeado para presidir a Funarte (Fundação Nacional das Artes), a reportagem conta que “o novo encarregado das políticas de artes visuais, música e dança alega que a União Soviética se infiltrou na CIA para distribuir LSD em Woodstock”, e lembra de suas declarações dizendo que “o rock promove as drogas que ativam o sexo, e assim alimenta a indústria do aborto”, e que “John Lennon havia dito que fez um pacto com o diabo”.

 

 

*Com informações da Forum

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Vídeo – “Democracia em Vertigem” está na pré-lista do Oscar e é eleito pelo NYT entre os melhores filmes

“O filme mais assustador do ano”, descreveu o jornal norte-americano, em uma seleta lista de 10 produções mundiais.

O documentário “Democracia em Vertigem”, da cineasta brasileira Petra Costa, obteve neste mês de dezembro dois grandes reconhecimentos: entrou para a lista dos 15 filmes que podem ser indicados ao Oscar 2020 e foi considerado, pelo The New York Times, um dos 10 melhores filmes de 2019.

O documentário dirigido por Petra narra o processo de impeachment da ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, considerado um golpe parlamentar em meio à crise política do país, que culminou na prisão do ex-presidente Lula e na eleição do ultra-direita Jair Bolsonaro. Foi lançado no Netflix em junho deste ano, com uma ampla repercussão por mostrar um visão externa do complexo cenário político brasileiro.

“Democracia em Vertigem” vem recebendo indicações em importantes premiações internacionais do cinema, entre eles três indicações ao prêmio de documentários IDA Documentary Awards, como melhor documentário, melhor direção para Petra Costa e melhor roteiro. Também apareceu indicado como melhor documentário no Gotham Awards, reconhecimento do cinema independente.

Na lista de pré-indicados ao Oscar, divulgado no dia 15 de dezembro, a produção de Petra aparece ao lado de outros 14 filmes que podem figurar na importante premiação mundial do cinema. A lista definitiva com os cinco concorrentes será anunciada no dia 13 de janeiro.

Além disso, o The New York Times também apontou o filme sobre o impeachment de Dilma como os 10 melhores do mundo produzidos este ano. “The Edge of Democracy”, como é o nome do título em inglês, foi descrito como um “documentário angustiante” pelo jornal.

“Uma análise cuidadosa dos eventos que levaram à eleição de Jair Bolsonaro, presidente populista do Brasil, é o filme mais assustador do ano”, apontou o NYT.

 

 

*Com informações do GGN