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Fracasso do megaleilão significa o fracasso total da última viagem de Bolsonaro

Investidores ficaram muito decepcionados com a falta de interesse dos estrangeiros no megaleilão, diz o Infomoney, seguindo o mesmo tom de toda a mídia industrial que estava eufórica com a entrega do petróleo brasileiro à empresas estrangeiras.

Quem leu os dois artigos de Miriam Leitão no Globo, antes e depois do traque que foi o megaleilão, acha que se trata de artigos de pessoas diferentes, mas não é. A euforia de Miriam, antes, deu lugar a uma insofismável depressão com sua nítida frustração pelo fracasso dos que sonhavam entregar a maior riqueza brasileira para petrolíferas americanas.

E se não é a própria Petrobras arrematar a imensa maior parte do leilão, com uma participação ínfima de 10% de duas empresas chinesas, seria certamente o maior fracasso da história dos leilões de petróleo no mundo.

O mais interessante é que a mídia, mas principalmente a Globo, que dizia que o pré-sal existia somente na propaganda do PT, de uma semana para cá, era só euforia com a venda do pré-sal, pois a Globo refletia a própria ideia dos especuladores na bolsa brasileira. Hoje todos estão absolutamente frustrados.

Foi o maior banho de água fria que a escória golpista tomou desde que sequestraram o mandato de Dilma em 2015, porque todo o mundo mineral sabia que o principal motivo do golpe da Lava Jato, tendo à frente o juiz corrupto e ladrão, era entregar de bandeja o petróleo brasileiro às multinacionais preferencialmente americanas.

Para dar mais cores ao fracasso, o megaleilão sublinha o fiasco da viagem de Bolsonaro à Ásia e países árabes, tendo como prêmio de consolação apenas a pequena participação dos chineses. Ou seja, aquele trem fantasma saído de Rio das Pedras em viagem pelo mundo em busca de compradores para o pré-sal e investidores para o Brasil, foi 100% negativo, zero, nada.

Bolsonaro, possivelmente a figura que causa mais repulsa ao mundo, viu o tamanho de seu desprestígio global e o quanto a sua imagem é vista com repugnância até pelos capitalistas que ainda têm um mínimo de civilidade. O mundo todo sabe que o Brasil é governado por uma milícia em parceria com militares pérfidos, madeireiros, escroques, grileiros assassinos de quilombolas e índios, assim como garimpeiros sem um mínimo escrúpulo.

O resultado do megaleilão foi um recado do mundo ao Brasil de que, enquanto Bolsonaro estiver no poder e a democracia não for restaurada, o país ficará cada vez mais isolado do mundo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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No fantástico de hoje: esquema corrupto de laranjas e fantasmas inspirado no clã Bolsonaro

O programa Fantástico, da Globo, exibirá matéria sobre uma a especialidade do clã Bolsonaro, o esquema de laranjas e fantasmas na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

A prática da família Bolsonaro, ganhou os holofotes com o caso de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro na época em que era deputado estadual, de 2003 a 2018.

A Globo abordará a prática a partir do que ele dos “novos formatos” do trem fantasma.

Deputados estariam utilizando pobres para atuar no esquema.

No esquema, servidores são coagidos a devolver parte do salário para os deputados.

A apuração sobre o caso do filho de Bolsonaro, teve origem em relatório do Coaf (hoje chamado de Unidade de Inteligência Financeira) que apontou movimentações atípicas na conta de Fabrício Queiroz.

Quem se lembra da Wal do açaí sabe que este tipo de picaretagem de Bolsonaro é coisa tradicional na família.

Na reportagem de janeiro de 2018, a Folha de S. Paulo encontrou Wal na Vila Histórica de Mambucaba, a 50 quilômetros de Angra dos Reis, onde fica a casa de veraneio de Bolsonaro.

No local, ela mantinha um pequeno estabelecimento comercial que vendia açaí e cupuaçu. Seu marido prestava serviços de caseiro a Bolsonaro.

Enquanto cuidava do negócio, ela recebia uma quantia modesta como funcionária do gabinete do então deputado Jair Bolsonaro, na época, um salário bruto de R$ 1.351,46 reais. No entanto, ela não desempenhava funções ligadas à atividade parlamentar do deputado.

Na ocasião, Bolsonaro afirmou a repórteres da Folha que a servidora reportava a ele ou ao seu chefe qualquer “problema na região”.

 

 

*Com informações da Forum