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União Europeia reage a Trump e defende aproximação com China e Índia

Durante sua participação no Fórum Econômico Mundial, em Davos, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ressaltou nesta terça-feira (21) a necessidade de uma abordagem “pragmática” em relação ao governo de Donald Trump, dos Estados Unidos, enquanto busca fortalecer parcerias estratégicas com a China e a Índia. A declaração reflete a estratégia da União Europeia de equilibrar sua postura diante dos desafios comerciais globais, segundo informações do portal Barron’s, via AFP.

Von der Leyen enfatizou a importância do diálogo com os Estados Unidos, mesmo diante das tensões geradas pela política comercial agressiva de Trump, que inclui ameaças de imposição de tarifas sobre parceiros estratégicos. “Nossa prioridade será engajar precocemente, discutir interesses comuns e estar preparados para negociar”, afirmou. Ela também reiterou o compromisso da União Europeia com seus valores fundamentais, como a defesa do Acordo de Paris, do qual Trump decidiu retirar os Estados Unidos.

Diversificação de parcerias comerciais
Diante de um cenário global marcado por incertezas, a líder europeia enfatizou a necessidade de ampliar os horizontes comerciais e diplomáticos do bloco. Um dos destaques foi a China, com quem a União Europeia celebra, em 2025, 50 anos de relações diplomáticas. Para Von der Leyen, essa é uma oportunidade para “aprofundar o relacionamento e expandir os laços de comércio e investimento”.

Outro ponto central foi a Índia, que Von der Leyen classificou como um parceiro estratégico fundamental. “Junto ao primeiro-ministro Narendra Modi, queremos atualizar a parceria estratégica com o maior país e a maior democracia do mundo”, afirmou. A presidente revelou que a Comissão Europeia realizará uma visita oficial à Índia em breve, marcando a primeira missão internacional de sua nova equipe.

Defesa de interesses e novas alianças
Apesar da postura cooperativa, Von der Leyen garantiu que a UE está pronta para proteger seus interesses caso as ameaças de tarifas por parte dos EUA se concretizem. “Não interessa a ninguém romper os laços da economia global”, declarou. Nesse contexto, o bloco europeu tem trabalhado para diversificar suas parcerias, com avanços recentes em um acordo comercial com o México e na retomada de negociações para um tratado de livre comércio com a Malásia.

Com uma agenda voltada à sustentabilidade e ao multilateralismo, a União Europeia busca consolidar seu papel como um ator global relevante. A estratégia de Von der Leyen reflete a intenção de fortalecer a resiliência do bloco em um cenário internacional cada vez mais polarizado, priorizando diálogo e cooperação.

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Brasil e 9 países expressam “grave preocupação” com promessas de Trump sobre deportação em massa

O posicionamento, embora não se refira a um país específico, está relacionado a um anúncio do presidente eleito dos Estados Unidos.

Os representantes da diplomacia de 10 países de América Latina e Caribe emitiram na 6ª feira (17.jan.2025) uma declaração em que expressam “grave preocupação” com possíveis deportações em massa. A nota não cita nenhum país. O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), disse que planeja editar mais de 100 decretos voltados à imigração a partir de 20 de janeiro, data em que toma posse.

Assinaram o texto (íntegra, em espanhol – PDF – 25 kB) Belize, Brasil, Colômbia, Cuba, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, México e Venezuela.

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Política

Após negativa do STF, o comédia Bolsonaro, que não foi convidado por Trump, diz que Michelle irá representá-lo nos EUA

Bolsonaro, que faz cara de íntimo de Trump, jamais foi convidado para a sua posse.

O único elo entre Bolsonaro e Trump é Bolsonaro viver correndo atrás de Trump, e por ele ser solenemente ignorado.

A capacidade de Bolsonaro ser trouxa de Trump é a mesma que os bolsonaristas tem de serem trouxas de Bolsonaro.

O fato é que Trump deixou Bolsonaro no vácuo. Agora, Michelle vai encarar essa roubada e corre o risco de nem entrar no regabofe do grandalhão.

No desespero de ser preso agorinha, Bolsonaro imagina na sua cabeça oca que Trump pode salvá-lo. Logo Trump empepinado com a justiça dos EUA.

Na cadeia, Bolsonaro terá tempo de sobra pra bolar uma estratégia pra abordar Trump em 2055 e pedir pra ser convidado para sua posse.

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Política

O vídeo fake de Nikolas é tão pica das Galáxias, que foi assistido até por quem ainda nem nasceu

O cara daquele tamaniquinho, é um esmagador de celebridades.

Pegue Lula, Trump, Biden, Pelé, Flamengo, Corinthians e até Bolsonaro, enfia um dentro do outro que não somarão 01% do público de apenas um dia que visitou a pagina do super Nikolas Ferreira.

O mundo está em suas mãos!

É certamente a maior celebridade da história da humanidade, para os vivos, para os mortos e para 200 mil gerações que ainda vão nascer.

Está tudo dominado pelo janotinha de calças curtas.

O marketeiro de Nikolas tem hoje o passe mais caro que qualquer time estelar do planeta, com massagista e tudo.

O valor das próprias big techs viraram troco de bala perto do preço do visionário dos visionário.

A proposito do PIX, ele na vida real, bateu recorde em 2024, movimenta R$ 26,4 trilhões.

Por isso também a AGU estuda ação contra Nikolas, Gayer e Flávio Bolsonaro por tentar minar confiança no Pix e prejudicar milhões de brasileiros sobretudo as camadas mais pobres da população.

Isso mostra que, quanto mais tempo Bolsonaro seguir livre com sua psicopatia impune, mais encenada e violenta será a ação desses pulhas da direita desesperada.

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Trump compartilha vídeo crítico a Netanyahu e levanta dúvidas sobre apoio do futuro governo dos EUA a Israel

No vídeo, o economista Jeffrey Sachs chama Netanyahu de “filho da p***”

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, compartilhou nesta quarta-feira (8) em suas redes sociais um vídeo crítico ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, indicando uma possível ruptura no apoio irrestrito de Washington ao Estado judeu.

No vídeo, o economista dos EUA Jeffrey Sachs chama Netanyahu de “filho da p***”. Ele também culpa o premiê israelense por pressionar os EUA a adotarem políticas anti-iranianas. Segundo o acadêmico, Netanyahu acredita que somente derrotando o Irã grupos como o Hamas e o Hezbollah poderiam ser eliminados.

“De onde veio essa guerra? Sabe de uma coisa? É bastante surpreendente. Essa guerra veio de Netanyahu, na verdade”, disse Sachs no vídeo.

“Netanyahu tinha, desde 1995, a teoria de que a única maneira de nos livrarmos do Hamas e do Hezbollah era derrubando os governos que os apoiam. Isso inclui o Iraque, a Síria e o Irã. E ele não é nada menos que obsessivo, e ainda está tentando nos fazer lutar contra o Irã até hoje, nesta semana”, afirmou, chamando o líder israelense de “um filho da p*** profundo e obscuro”.

“Ele nos colocou em guerras intermináveis e, por causa do poder de tudo isso na política dos EUA, conseguiu o que queria, mas essa guerra foi totalmente falsa”, acrescentou Sachs, possivelmente referindo-se à chamada “guerra ao terror” liderada pelos EUA. (Com informações da Anadolu).

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Pesquisa aponta que Kamala Harris assumiu a liderança na corrida pela Casa Branca

Pesquisa Reuters/Ipsos aponta que Kamala Harris possui 44% das intenções de voto, ante 42% de Donald Trump. A diferença está dentro da margem de erro.

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, abriu uma vantagem de dois pontos percentuais sobre o ex-presidente Donald Trump, segundo pesquisa divulgada pela Reuters/Ipsos nesta terça-feira (23), diz a CNN. Este resultado surge após o presidente Joe Biden anunciar sua desistência da campanha de reeleição,

O levantamento, conduzido na segunda e terça-feira, revelou que Kamala Harris possui 44% das intenções de voto, em comparação aos 42% de Donald Trump. A diferença, embora pequena, está dentro da margem de erro de três pontos percentuais.

A saída de Biden da corrida eleitoral e a aceitação formal da nomeação de Trump pelo Partido Republicano têm sido eventos recentes e significativos que moldaram o cenário político atual. Na pesquisa realizada entre 15 e 16 de julho, Harris e Trump estavam empatados com 44% dos votos. Anteriormente, na pesquisa feita entre os dias 1 e 2 de julho, Trump liderava com uma vantagem de um ponto percentual, também dentro da margem de erro.

Além das intenções de voto, a pesquisa mais recente destacou percepções sobre a capacidade mental dos candidatos. Um total de 56% dos eleitores registrados acreditam que Kamala Harris é “mentalmente capaz de lidar com desafios”, enquanto apenas 49% disseram o mesmo sobre Trump, que tem 78 anos. Biden, por outro lado, foi avaliado positivamente por apenas 22% dos eleitores nesse quesito.

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Opinião

Trump repetirá o indigesto discurso que o derrotou em 2020?

Nenhum time joga para perder e, certamente, os republicanos evitar bola dividida.

Trump, de alguma maneira, tem que alimentar seu eleitorado faminto de xenofobia, racismo e outros suplementos fascistas, mas ficará comprimido numa zona cinzenta na tentativa de ser mais digestivo para os indecisos e menos indigesto para os que não aprovaram os resultados concretos do governo Biden, tendo Kamala como uma espécie de continuação de seu mandato.

O fato é que, se sua mudança de estilo pode lhe auxiliar a avançar sobre um território minimamente neutro, também pode criar um certo  azedume na boca do trumpismo raiz e baixar o entusiasmo que contamina os mais discretos e Trump acaba sendo confinado à condição de um ornitorrinco caminhando à beira de um precipício.

A eleição americana, do ponto de vista hegemônico, segue o mesmo lado da mesma moeda. “Deus salve a América, mas só a América e dane-se o resto do mundo”.

Mas só isso não basta. Existe um conflito sério, fruto do racismo, da xenofobia e da questão que envolve o genocídio em Gaza, provocado pelo Estado terrorista de Israel.

Como Trump alimentará seus fanáticos seguidores e cativar o merecimento que ele não teve na última eleição de boa parte do eleitorado, que acabou lhe custando a derrota amarga, já que tinha a máquina na mão, é que são elas.

Um Trump com 20% de desconto, apresentando-se como um candidato multiuso, é bem improvável que aumentem as suas chances, mas ele terá que vir com uma nova fórmula, do contrário, já entra derrotado na eleição.

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Após Biden desistir de reeleição, Eurasia reduz chance de vitória de Trump nos EUA

Consultoria vê 65% de probabilidade de candidato republicano vencer − 10 pontos a menos do que com Joe Biden na disputa.

A saída do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, da disputa pelas eleições de novembro deste ano aumenta as chances de vitória do Partido Democrata na corrida à Casa Branca, mas não tira o favoritismo do ex-presidente Donald Trump. É o que avalia Christopher Garman, diretor-executivo para as Américas da consultoria de risco político internacional Eurasia Group.

Em entrevista concedida ao InfoMoney algumas horas após Biden comunicar sua desistência da disputa pela rede social X (o antigo Twitter), Garman disse que o cenário era muito desfavorável para a manutenção da candidatura à reeleição do presidente. Mas ponderou que a troca de titularidade da chapa não é movimento simples em eleições.

“Biden estava em um ambiente muito difícil, em que sua performance no debate levantou de forma muito violenta a questão da sua capacidade cognitiva. Ele estava em um equilíbrio em que qualquer derrapagem, mesmo que pequena, era magnificada tremendamente, com um partido em pânico e doadores da campanha começando a segurar suas doações”, destacou.

“Criou-se um ambiente de cobertura de mídia, abandono do Partido Democrata, que estava deixando Biden cada vez mais vulnerável nas pesquisas. Manter uma campanha nessas condições ficou difícil. Com a troca da candidatura, tem-se uma base democrata mais energizada”, completou.

A Eurasia Group trabalhava com uma probabilidade de vitória de Donald Trump em 75% desde o debate organizado um mês atrás pela emissora de TV americana CNN e a tentativa de assassinato a tiro na semana passada. Agora, com a desistência de Biden, a chance de êxito do candidato do Partido Republicano caiu para 65%.

“Estamos em uma disputa estruturalmente apertada. Não podemos esquecer isso”, pondera Garman. “A vantagem de Trump nos estados chaves do meio-oeste só é entre 2 e 4 pontos percentuais. Se os democratas ganham Pensilvânia, Wisconsin e Michigan, eles levam. Antes do debate, estava praticamente empatado. Depois do debate e do atentado, a vantagem de Trump subiu para 2 a 4 pontos. Ainda é uma margem razoavelmente pequena.”

Para Maurício Moura, professor da Universidade George Washington, notícia muda pauta da campanha eleitoral e melhora cenário para democratas também nas eleições legislativas

Apoio de Biden, acesso a recursos e risco de “racha” favorecem Kamala Harris – Logo após comunicar sua saída da disputa, Biden manifestou apoio à sua vice, Kamala Harris, como representante do Partido Democrata na corrida à Casa Branca. A escolha ainda depende da posição de lideranças da legenda e pode ser confirmada apenas na convenção nacional marcada para agosto.

Para Garman há elementos que favorecem a indicação de Harris para a posição. O endosso de Biden, diz, tem peso político relevante não apenas entre lideranças do partido, mas também sobre os delegados que escolherão sobre o nome que representará a legenda na disputa de novembro.

Soma-se a isso o fato de que, pela legislação americana, Harris é a única que poderia acessar os recursos de campanha doados à chapa original pelo partido − qualquer outra chapa encabeçada por outro candidato teria que começar a busca por financiamento do zero a menos de quatro meses do pleito.

O especialista também lembra que uma das principais preocupações de lideranças democratas seria um racha no partido às vésperas da disputa − o que poderia prejudicar as chances de vitória não apenas na corrida à Casa Branca, como também nas disputas pela Câmara dos Representantes, Senado e governos estaduais. Este seria um incentivo para que a definição do nome ocorresse antes da própria convenção.

“Acho altamente provável que ela seja a escolhida. Ela tem os benefícios do apoio de Joe Biden, acesso a todas as doações que já foram feitas na campanha. E também tem uma pressão do Partido Democrata para não ter uma convenção disputada. Tudo isso conspira a favor dela”, avalia Garman.

Apesar de ver um aumento na chance de vitória do Partido Democrata na disputa pela Casa Branca com a desistência de Biden, o especialista entende que a legenda ainda não se recuperou da “sangria” recente. “Os democratas estão em uma posição pior hoje do que estavam dois ou três meses atrás, antes do debate”, diz.

Um levantamento feito pela Eurasia Group em parceria com a Ipsos Public Affairs, com base em mais de 400 eleições mundo afora, mostra que candidatos à eleição têm mais chances de êxito do que indicados à sucessão. Com a saída de Biden, apesar das circunstâncias, os democratas perdem os benefícios indicados pelas estatísticas.

No caso da possível entrada de Kamala Harris como titular da chapa, jogam contra a candidatura o perfil da política e certa rejeição entre eleitores relevantes para os democratas nos estados decisivos. A participação dela em questões migratórias durante a gestão atual − um dos pontos de maior crítica a Biden − também traz vulnerabilidade.

Um dos fatores que mais contribuíram para Biden desistir da disputa pela reeleição foi a forte pressão sofrida de parlamentares democratas, preocupados com os impactos sobre os pleitos locais da disputa pela Casa Branca e do debate centrado na capacidade cognitiva do atual presidente − o que poderia levar a um menor comparecimento às urnas de grupos de eleitores independentes que costumam votar no partido.

Para Garman, a mudança do candidato presidencial pode afetar marginalmente esses pleitos. “Se você tem um partido energizado ao redor de uma candidatura e sem uma campanha exclusivamente focando na capacidade cognitiva do seu candidato, de fato, isso pode melhorar as perspectivas dessas candidaturas.”

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Trump, como Bolsonaro, cavalgará o vitimismo

‘Assim como o evento em Juiz de Fora (MG), os tiros contra Donald Trump levantam dúvidas legítimas’, afirma a colunista Tereza Cruvinel.

Donald Trump sempre explorou o papel de vítima do “sistema”, como aliás todos os seus pares da extrema direita. “Estão atrás de mim para chegarem depois a vocês”, dizia ele recentemente num comício.

Agora, como vítima real do ainda nebuloso atentado na Pensilvânia, Trump fará o resto da campanha explorando a imagem que inundou imediatamente as redes sociais: ele com o rosto ensanguentado, punho erguido, bandeira americana no alto. O herói americano que, após ser ferido, promete aos apoiadores: “eu nunca me renderei”.

Os gestos de Joe Biden serão todos inúteis. A direita trumpista começou imediatamente a apontá-lo como algoz e bradará isso na convenção republicana desta segunda-feira.

A condenação da violência em sua primeira fala, o pedido de união, o telefonema para Trump ou o anúncio da criação de uma força-tarefa independente para investigar o atentado não vão mitigar o discurso acusatório. Foi Biden, já dizem os republicanos, ao demonizar Trump como fascista, que armou com um rifle AR-15 o atirador da Pensilvânia.

Segundo o NY Times, poucas horas depois, J. D. Vance, possível vice de Trump, escreveu no X de Elon Musk: “Hoje não é apenas um incidente isolado. A premissa central da campanha de Biden é que o presidente Donald Trump é um fascista autoritário que deve ser parado a todo custo. Essa retórica levou diretamente à tentativa de assassinato do presidente Trump.”

Outros republicanos já entoam a ladainha. E aqui no Brasil, Bolsonaro não ficou atrás. “Só pessoas de bem e conservadoras sofrem atentados”. Milei lá na Argentina estrebuchou: “O desespero da esquerda internacional não é surpreendente, pois hoje vê a sua ideologia nociva expirar e está disposta a desestabilizar as democracias e a promover a violência para chegar ao poder. Com medo de perder nas urnas, recorrem ao terrorismo para impor a sua agenda retrógrada e autoritária”.

Nada diferente do que fez Bolsonaro em 2018 depois do suposto atentado de Juiz de Fora.

Se a campanha de Trump ganhou impulso, discurso e símbolos, a de Biden é pura incerteza. Segundo a mídia americana, todas as peças de campanha foram retiradas do ar e todos os auxiliares receberam ordem de evitar manifestações em redes sociais. O cenário para Biden ficou ainda mais desfavorável. A pressão por sua desistência, que já era grande, tende a recrudescer, embora continue inexistindo o substituto adequado e consensual. Assim como a facada de Juiz de Fora, os tiros contra Donald Trump levantam dúvidas legítimas. Uma fala de AR-15 não teria pelo menos despedaçado toda a orelha de Trump, mesmo atingindo apenas o lóbulo superior? Não sei, não. Certo é que, se o sistema americano de Justiça funcionasse, Trump estaria preso e não seria candidato, não teria levado tiros e nem jogado a democracia americana em maior incerteza.

*Tereza Cruvinel/247

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Vídeo: Trump revela trama dos EUA para golpe na Venezuela: “nós iríamos tomá-la e pegar todo o petróleo”

Durante um discurso na Convenção do Partido Republicano da Carolina do Norte neste sábado (10), o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, atual candidato a assumir o posto novamente, revelou uma trama da potência mundial para sabotar a Venezuela, “tomar o controle do país e pegar todo o seu petróleo”.

O republicano criticava a administração do democrata Joe Biden por ter voltado a comprar petróleo do país latino, como se isso fosse uma vergonha aos EUA, que supostamente teria estado muito próximo de tomar controle da Venezuela durante seu governo: “e quanto a estarmos comprando petróleo da Venezuela? Quando eu saí [do governo], a Venezuela estava prestes a colapsar, nós teríamos tomado o país e pegaríamos todo aquele petróleo, teria sido ótimo”.

“Mas agora estamos comprando petróleo da Venezuela então estamos enriquecendo um ditador. Vocês acreditam? Ninguém consegue acreditar nisso. E o petróleo deles é um lixo, é horrível, é o pior que se pode conseguir, é como alcatrão (tar). E para refiná-lo, você precisa de refinarias especiais”.

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