Ministro do Interior turco usou as redes sociais para afirmar que o incidente se tratou de um “atentado terrorista”, resultando em “mártires e feridos”.
Um ataque foi registrado nesta quarta-feira (23) em frente à sede das Indústrias Aeroespaciais da Turquia (TAI), em Ancara. O ministro do Interior, Ali Yerlikaya, usou as redes sociais para afirmar que o incidente se tratou de um “atentado terrorista”, resultando em “mártires e feridos”. “Foi cometido um atentado terrorista contra as instalações da TAI [Indústrias Aeroespaciais da Turquia] em Ancara. Infelizmente, houve mártires e feridos neste atentado”, postou o ministro no X, antigo Twitter.
Segundo o jornal O Globo, relatos da televisão Habertürk, o ataque ainda está em curso, com informações de que há “reféns” na área, embora detalhes adicionais não tenham sido fornecidos. O canal NTV também reportou que disparos foram ouvidos após a explosão, que ocorreu por volta das 16h00, horário local. As imagens que circulam nas redes sociais mostram uma densa nuvem de fumaça branca emergindo da entrada das instalações, localizadas a cerca de 40 km da capital turca.
Até o momento, nenhuma organização assumiu a responsabilidade pelo ataque. O incidente ocorre em meio a uma importante exposição das indústrias de defesa e aeroespacial em Istambul, que contou com a presença de como o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia.
Presidente Lula falou por telefone com líderes do Oriente Médio sobre a guerra entre Israel e o Hamas. Governo tenta tirar cidadãos de Gaza.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou por telefone, nesta terça-feira (17/10), com os presidentes do Irã, Ebrahim Raisi, e da Turquia, Recep Erdogan, sobre a tragédia humanitária causada na Faixa de Gaza pela guerra entre Israel e Hamas, no Oriente Médio, segundo o Metrópoles.
cessar fogo na região, e da criação de um corredor humanitário, tanto para permitir a retirada de cidadãos estrangeiros, bem como permitir a entrada de ajuda humanitária à população no epicentro do conflito.
Os telefonemas foram acompanhados pelo chanceler Mauro Vieira, que esteve presencialmente no Palácio da Alvorada pela manhã. O chefe do Executivo federal está trabalhando da residência oficial desde as cirurgias que fez no quadril e nas pálpebras, em 29 de setembro.
Segundo o Planalto, Lula também pediu ajuda internacional para a liberação de cerca de 30 cidadãos brasileiros que aguardam na saída de Gaza. O presidente turco se dispôs a contribuir com os trâmites para abertura de Rafah, na fronteira com o Egito.
Lula pede por brasileiros presos em Gaza Após quase 11 dias de conflito entre Israel e o grupo fundamentalista Hamas, o governo federal tenta, por vias diplomáticas, meios para retirar em segurança cerca de 30 brasileiros e parentes palestinos presos no epicentro do embate, a Faixa de Gaza.
As tratativas são para resgatar 22 brasileiros, sete palestinos portadores de Registro Nacional de Imigração (estrangeiros com visto temporário ou com visto de autorização de residência) e mais três parentes próximos de origem palestina, que permanecem alojados em residências na região de Khan Yunis, ao sul de Gaza.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o chanceler Mauro Vieira estão em negociações com representantes do governo do Egito, de Israel e da Autoridade Palestina na tentativa de garantir um cessar-fogo para que um ônibus com brasileiros deixe o território palestino rumo a solo egípcio, onde o grupo será aguardado por um avião presidencial.
Primeiro vieram os católicos, depois os evangélicos e, agora, o grupo Asham catequiza dezenas de crianças e adolescentes de São Gabriel da Cachoeira (AM) para convertê-los em mulçumanos.
O corre-corre era intenso em uma das maiores escolas públicas de Manaus (AM). Diante do fim do ciclo escolar, uma professora decidiu chamar os formandos do ensino médio para uma roda de conversa. O objetivo era falar sobre os planos para o futuro e qual faculdade pretendiam fazer, mas o assunto ali discutido acabou culminando em uma operação de resgate da Polícia Federal.
Entre os estudantes, havia um grupo formado por indígenas, que tinha entrado recentemente na escola. Em resposta à pergunta sobre o futuro, e para a surpresa da professora, um deles disse: “O tio falou que ano que vem a gente já vai para a Turquia”.
O tio em questão era Abdulhakim Tokdemir, chefe de um grupo islâmico que, desde 2019, tem catequizado dezenas de crianças e adolescentes indígenas da Amazônia para seguir o islã. Não há registro de islamização de indígenas antes disso na história do Brasil.
Além da doutrinação em território brasileiro, esses adolescentes são levados de suas comunidades, em São Gabriel da Cachoeira (AM), cidade mais indígena do Brasil e que fica na divisa com a Colômbia e a Venezuela, e enviados para Manaus, com parada em São Paulo e destino final na Turquia, quando completam a maioridade.
O tio em questão era Abdulhakim Tokdemir, chefe de um grupo islâmico que, desde 2019, tem catequizado dezenas de crianças e adolescentes indígenas da Amazônia para seguir o islã. Não há registro de islamização de indígenas antes disso na história do Brasil.
Além da doutrinação em território brasileiro, esses adolescentes são levados de suas comunidades, em São Gabriel da Cachoeira (AM), cidade mais indígena do Brasil e que fica na divisa com a Colômbia e a Venezuela, e enviados para Manaus, com parada em São Paulo e destino final na Turquia, quando completam a maioridade.
Na capital amazonense, crianças e adolescentes vivem em um sobrado transformado em internato, onde ganham nomes em árabe. Lá, eles ficam diariamente em contato com o idioma turco e árabe. Os internos são ensinados ainda sobre o Alcorão e seguem uma rotina religiosa, que inclui cinco orações diárias e respeito ao jejum do Ramadã, mês sagrado dos muçulmanos.
Alguns frequentam escolas de ensino regular, outros nem isso. Em São Paulo, ficam mais um tempo em outro tipo de internato, e os mais velhos são enviados para as cidades de Kütahya e Tarsus, interior da Turquia, onde são matriculados em escolas religiosas.
Pelo menos cinco indígenas já foram retirados do Brasil e levados para território turco de 2019 para cá. O grupo islâmico que comanda a doutrinação se autointitula Associação Solidária Humanitária do Amazonas (Asham), e só se interessa por garotos indígenas. Nenhuma menina indígena foi levada pela organização.
Vinícius Schmidt/Metrópoles
Os pais dos alunos assinam uma autorização informal para a entrada dos filhos nesse grupo islâmico, com a promessa de fazer faculdade. Para famílias em situação de vulnerabilidade, em uma das cidades mais remotas do Brasil, a possibilidade de uma vida com mais oportunidades é um grande atrativo.
A autorização, no entanto, não vale nada na prática. A instituição islâmica não tem cadastro para funcionar como abrigo nem a guarda das crianças e dos adolescentes. De olho no grupo, a polícia desconfia das boas intenções pregadas.
A reportagem do Metrópoles foi até São Gabriel da Cachoeira, Manaus e São Paulo, conversou com 18 pessoas e andou mais de 6 mil quilômetros para entender melhor essa história e revelar, em primeira mão, o funcionamento dessa nova forma de catequização.
DA MATA PARA O ISLÃ
Mais jovem de 10 irmãos, Angelo (*nome fictício) nasceu e viveu até os 14 anos em Cucura Manaus, uma comunidade indígena no meio da Floresta Amazônica, perto da fronteira com a Colômbia. O local é tão remoto que nem está registrado no Google Maps, e só é possível chegar lá por embarcação ou avião particular.
*A reportagem optou por colocar nome fictício para evitar a exposição do adolescente na comunidade.
Filho de mãe do povo Tukano e pai Desana, o garoto indígena cresceu sob os cuidados dos irmãos mais velhos. Culturalmente, os indígenas da região recebem a responsabilidade de cuidar dos irmãos mais novos.
Em Cucura Manaus, a maior parte das moradias é de barro e de palha, interligadas por trilhas que cortam a mata. Os ribeirinhos, de diferentes etnias, vivem da roça e da pesca. Um estreito igarapé passa pela comunidade e deságua no rio Tiquié, que, por sua vez, segue ziguezagueando no sentido leste até os rios Uaupés e Negro.
Foi desse lugar que Angelo ficou sabendo de uma história vinda da cidade mais próxima, São Gabriel da Cachoeira (AM). “Minha tia disse que uma associação ajudava as pessoas carentes”, resumiu Irene, de 28 anos, uma das irmãs de Angelo, que mora no município.
Duas irmãs de Angelo já tinham deixado a comunidade para estudar e trabalhar na cidade, assim como tios e primos, mas o caçula da família saiu da aldeia por um motivo bastante atípico: ele foi enviado para ser educado por um grupo de turcos islâmicos.
Um familiar de Angelo negociou diretamente com Abdulhakim Tokdemir a ida do sobrinho para a Asham em Manaus (AM). O caminho é longo e feito pela água. Em linha reta, são mais de mil quilômetros.
O caçula da família foi acomodado na chamada voadeira (uma canoa de metal) com um pequeno motor atrás (a rabetinha). O trajeto de Gabriel da Cachoeira até o local de onde partem embarcações para Manaus dura cinco dias.
“A gente tem que levar mosquiteiros porque tem muito carapanã e pinhõ [tipos de mosquito]. Dá medo um pouco, por causa das cachoeiras. É muito cansativo”, lembra Irene, que só fez essa viagem duas vezes em toda sua vida.
Depois, são mais três dias de deslocamento até Manaus em um ferry boat (tipo de balsa) ou 24 horas em um barco menor chamado de “expresso”. A passagem custa cerca de R$ 500 por pessoa.
*Reportagem publicada originalmente no Metrópoles
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Terremoto voltou a sacudir a região de fronteira na tarde desta segunda-feira (20/2), duas semanas após o último tremor, pior da década.
A região de fronteira entre a Turquia e a Síria foi novamente atingida por um terremoto, de magnitude de 6,3 graus, nesta segunda-feira (20/2). O abalo sísmico ocorre duas semanas depois do tremor considerado o pior das últimas décadas, que deixou mais de 40 mil mortos.
O Centro Sismológico Europeu do Mediterrâneo (EMSC) afirma que o terremoto ocorreu a uma profundidade de 2 km. O abalo provocou pânico na região, que ainda enfrenta os impactos do tremor de 6 de fevereiro.
Vítimas na Síria encontram dificuldades para receber ajuda humanitária em razão do conflito no país.
Sacos de corpos em frente a hospital de Hatay, na Turquia. Como não foi possível encontrar sacos para todos os mortos, alguns foram cobertos com cobertores, após terremoto.
Operações de busca e resgate são conduzidas em edifícios desmoronados após um terremoto em Aleppo, na SíriaOmer Alven/Anadolu.
*Com Metrópoles
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Mesut Hancer perdeu outros membros da família no terremoto, incluindo sua mãe, dois irmãos mais velhos e uma cunhada.
Um pai que foi fotografado segurando a mão de sua filha de 15 anos sob os escombros do terremoto em Kahramanmaras nesta semana disse que ela morreu no momento do terremoto sem chance de escapar.
Falando à CNN no sábado, Mesut Hancer disse que perdeu outros membros da família no terremoto, incluindo sua mãe, dois irmãos mais velhos e uma cunhada.
Hancer disse que conseguiu chegar até sua filha três dias após o terremoto. Ela estava visitando sua avó paterna em Kahramanmaras.
“Foi muito ruim. Fui lá assim que soube. Tentei sozinho, com minhas mãos, puxar minha filha, mas infelizmente não consegui resgatá-la”, disse Hancer à CNN.
Ele disse que o corpo de sua filha acima da cintura estava fora dos escombros, mas o resto estava sob os escombros.
As autoridades não conseguiram trazer um elevador de construção para ajudar a retirar o corpo e um homem o ajudou a desenterrar o corpo de sua filha.
Hancer também disse à CNN que está atualmente sem casa devido aos danos que ocorreram em sua casa.
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A esperança de encontrar sobreviventes diminui conforme cresce número de corpos recuperados.
O especialista em terremotos Övgün Ahmet Ercan, da Universidade Técnica de Istambul, estima que possa haver cerca de 180 mil pessoas soterradas nos escombros de prédios que desabaram na Turquia e na Síria depois do forte terremoto que atingiu a região na segunda-feira. Seu cálculo foi feito com base no número de edifícios destruídos, que gira em torno de 6 mil, informou a revista The Economist na terça-feira. Conforme o passar do tempo, porém, a esperança de encontrar sobreviventes diminui. Passados três dias do desastre, foram confirmadas quase 20 mil mortes, mas, diante da estimativa do professor, a quantidade de vítimas não deve parar de crescer.
Em meio a temperaturas gélidas, equipes de emergência prosseguem com as buscas pelas milhares de pessoas desaparecidas. Na cidade turca Antakya, os sobreviventes procuravam os corpos dos parentes mortos em um estacionamento transformado em necrotério improvisado.
— Encontramos minha tia, mas não o meu tio — diz, emocionada, Rania Zaboubi, uma refugiada síria que perdeu oito familiares.
O terremoto de 7,8 graus de magnitude aconteceu durante a madrugada de segunda-feira, quando muitas pessoas dormiam. Antes mesmo da tragédia, milhares na região já sofriam com o deslocamento devido à guerra civil da Síria.
Nesta quinta-feira, o noroeste da Síria, controlado pelos rebeldes, recebeu o primeiro comboio de ajuda internacional através da passagem de fronteira de Bab al Hawa, a única autorizada para o envio de material a partir da Turquia.
Embora tenha sido um pacote de assistência planejado desde antes do terremoto, “pode ser considerada uma resposta inicial das Nações Unidas e deve continuar, como nos prometeram, com comboios maiores para ajudar nossa população”, disse Mazen Alloush, funcionário do posto de passagem da fronteira.
Frio agrava a situação
Do outro lado da fronteira, o descontentamento cresce com a resposta das autoridades ao terremoto que, como admitiu na quarta-feira o presidente turco Recep Tayyip Erdogan, apresentou “deficiências”.
— Claro, há deficiências. É impossível estar preparado para um desastre como este — afirmou durante uma visita a algumas das áreas mais afetadas.
Vários sobreviventes foram obrigados a procurar alimentos e refúgio por conta própria. Sem equipes de resgate em vários pontos, alguns observaram impotentes os pedidos de ajuda dos parentes bloqueados nos escombros até que suas vozes não fossem mais ouvidas.
O frio agrava a situação. Apesar da temperatura de -5ºC, milhares de famílias em Gaziantep passaram a noite em carros ou barracas, impossibilitadas de retornar para suas casas ou com medo de voltar para os imóveis.
2 de 2 Mapa da área atingida — Foto: Arte O Globo Mapa da área atingida — Foto: Arte O Globo
Os pais caminhavam pelas ruas da cidade do sudeste da Turquia com os filhos no colo, enrolados em cobertores, para tentar reduzir os efeitos do frio.
— Quando sentamos, dói. Tenho medo por causa das pessoas presas nos escombros — disse Melek Halici, com a filha de dois anos coberta por uma manta.
Além disso, os países contabilizam perdas econômicas gigantescas: de acordo com a agência de classificação Fitch provavelmente devem “superar US$ 2 bilhões e podem alcançar US$ 4 bilhões”.
Ajuda internacional
A União Europeia prepara uma conferência de doadores em março para mobilizar ajuda internacional para Síria e Turquia.
— Ninguém deve ficar sozinho quando uma tragédia como esta atinge uma população — afirmou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
A questão da ajuda é delicada na Síria, país afetado pela guerra civil, com regiões sob controle dos rebeldes e um governo que tem a inimizade do Ocidente.
A União Europeia enviou rapidamente equipes de emergência para a Turquia, que também recebeu ajuda dos Estados Unidos, da China e dos países do Golfo, mas inicialmente ofereceu assistência mínima à Síria por causa das sanções contra o regime de Bashar al-Assad.
Na quarta-feira, no entanto, o governo Assad solicitou formalmente
ajuda a Bruxelas, e a Comissão Europeia incentivou os 27 países do bloco a responder de maneira favorável, mas com vigilância para impedir o desvio de material.
O enviado especial da ONU para a Síria pediu que a ajuda humanitária não seja politizada.
— Temos de fazer todo o possível para garantir que não exista nenhum obstáculo à ajuda vital que é necessária — disse Geir Pedersen.
Em uma região com atividade sísmica recorrente, o terremoto de segunda-feira equivaleu em potência a um que atingiu o país em 1939, deixando 33 mil mortes na província de Erzincan, no leste. Em 1999, um terremoto de 7,4 graus de magnitude matou mais de 17 mil pessoas no país.
*Com O Globo
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Um novo terremoto, com 5,7 pontos de magnitude, teve como epicentro o sudeste da Turquia. O número de mortos nos dois países passa de 5 mil.
Outro terremoto teve como epicentro o sudeste da Turquia. De menor intensidade do que os abalos que atingiram a nação turca e a Síria na segunda-feira (6/2), o tremor de terra desta terça chegou a 5,7 de magnitude. Mas é assustador diante de um desastre que já fez mais de 5 mil vítimas.
O abalo foi registrado pelo Centro Sismológico Europeu do Mediterrâneo. Na segunda, houve registro de dois terremotos de grande porte, além de tremores secundários.
As autoridades turcas atualizaram o número de mortos para 3.419 ao meio-dia desta terça (horário local). Informaram ainda que 5.775 edifícios desabaram.
Na Síria, pelo menos 1.600 pessoas perderam a vida. São 812 mortes nas áreas controladas pelo governo, enquanto equipes de resgate na região noroeste, controlada por rebeldes, relataram 790 vítimas.
O tremor de magnitude 7,8 da manhã de segunda-feira atingiu área perto da cidade de Gaziantep e deixou enorme rastro de destruição na Turquia e na Síria. Horas mais tarde, outro tremor com 7,5 de magnitude foi sentido.
Desde então, muitas vítimas estão sob escombros. As equipes de resgate continuaram a trabalhar durante a noite, mesmo diante do frio que toma conta principalmente da Turquia, com nevascas e risco de congelamento.
De acordo com Orhan Tatar, da Agência de Gerenciamento de Desastres da Turquia, 24.400 estão envolvidas nas buscas no país.
*Com Metrópoles
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Jamil Chade – As agências da ONU temem que os sobreviventes de um dos piores terremotos em décadas na fronteira entre a Turquia e Síria mergulhem em uma crise humanitária ainda mais profunda, com um impacto que poderá ser sentido por anos.
De acordo com avaliações internas das Nações Unidas, o terremoto afetou de forma importante o noroeste da Síria, onde 4,1 milhões de pessoas já dependiam diariamente de ajuda humanitária para sobreviver. São refugiados e deslocados da guerra no país que já dura mais de uma década.
“Neste momento, as comunidades sírias são atingidas simultaneamente por um surto de cólera em andamento e por um rigoroso inverno, incluindo chuvas fortes e neve durante o fim de semana”, destaca a ONU.
Desde agosto, a região registrou mais de 83 mil casos de cólera e cerca de cem mortes.
Um dos maiores problemas é que, mesmo antes do terremoto, a operação humanitária internacional já vivia um buraco significativo. No último trimestre de 2022, o esforço internacional havia coletado apenas 48% do volume de recursos que precisava para sair ao resgate dos refugiados. Antes do terremoto, a ONU vivia um déficit de US$ 371,1 de milhões.
“A ONU e seus parceiros estão monitorando a situação no terreno em meio a restrições de fluxo de informações devido a interrupções crônicas nas telecomunicações e falta de energia”, indicou a entidade.
Após o terremoto que foi o mais forte desde 1939, a região já foi algo de 78 tremores de terra menores na região de Ekinozu, Gaziantep e nas províncias vizinhas.
Carsten Hansen, diretor regional do Oriente Médio para o Conselho Norueguês para Refugiados (NRC), também alertou para a crise que deve ser instalada na região.
“Milhões já foram forçados a fugir pela guerra em toda a região e agora muitos mais serão deslocados pelo desastre. Em meio a uma tempestade de inverno e a uma crise sem precedentes no custo de vida, é vital que os sírios não fiquem sozinhos para enfrentar as conseqüências”, pediu.
“Apelamos à comunidade internacional para a mobilização imediata de recursos financeiros para apoiar os esforços de ajuda coletiva na Síria e no sul da Turquia.
Com cada minuto de atraso, haverá vidas perdidas”, completou. Jamil Chade
*Uol
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Segundo o lutador, cerca de 40 lutadores estavam em um clube de luta livre que desabou após o terremoto no sul da Turquia.
O lutador Taha Akgul, que foi campeão olímpico de wrestling nas Olímpiadas do Rio, usou suas redes sociais para falar sobre o terremoto que aconteceu no sul da Turquia, na manhã desta segunda-feira (6/2), e pedir ajuda dos seguidores locais para encontrar alguns lutadores que estão desaparecidos por conta da tragédia.
De acordo com ele, um prédio que abrigava um clube de luta livre, onde estavam entre 30 e 40 lutadores no momento, desabou após os tremores, que chegaram a uma escala de 7.8 graus, no município de Kahramanmaras, um dos locais mais atingidos do país.
“Nossos atletas estão sob os escombros. Aguardamos ajuda urgente”, suplicou Akgul.
O turco ainda fez outras postagens sobre o desaparecimento dos atletas. Ainda não há informações se eles foram encontrados ou não. Atletas brasileiros dão notícia
Alguns atletas que moram no país usaram suas redes para falar sobre o terremoto, tranquilizar os fãs e pedir orações pela Turquia.
No Instagram, as ponteiras Gabi Guimarães e Ana Cristina e a central Ana Beatriz deram notícias, afirmando que todos estavam bem até o momento. A levantadora Macris e o zagueiro Gustavo Henrique pediram orações pelo país.
Ana Beatriz, que defende o Kuzeyboru nesta temporada, contou que acordou com os tremores e teve de evacuar o prédio.
*Com Metrópoles
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Terremoto com 7,8 graus de magnitude atingiu região e foi sentido em países como Grécia e Israel. Turquia e Síria têm mais de 7 mil feridos.
Um time inteiro de vôlei da Turquia estava em um prédio que desabou por conta do terremoto de grande magnitude que atingiu o país, nesta segunda-feira (6/2). Após o acidente, as 14 atletas da equipe Hatay — que disputa as divisões inferiores do campeonato turco —, entraram na lista de desaparecidos.
A Turquia e a Síria foram abaladas por um terremoto que deixou mais de 2.280 mortos e outros milhares de feridos nesta manhã. Segundo autoridades do país, as buscas pelas vítimas já foram iniciadas. As informações são da imprensa turca.
O atacante ganês Christian Atsu, ex-jogador do Chelsea e da seleção ganesa, também foi dado pela imprensa local como desaparecido após o abalo sísmico. A imprensa destacou que Atsu pode estar soterrado entre os escombros da cidade.
Há relatos de centenas de vítimas sob os escombros, principalmente em pequenas vilas nos dois países. Equipes de resgate vasculham montes de destroços em cidades e vilas em toda a área à procura de sobreviventes.
O número de feridos ainda é incerto, mas agências de notícias e órgãos de governo acreditam que passe de 3 mil em território turco e sírio.
A organização Capacetes Brancos, da Síria, mostrou um dos resgates de sobreviventes. Veja:
Scenes from the rescue of a man, his wife and their child, alive, from under the rubble in the city of Sarmada, north of #Idlib, after the #earthquake in NW #Syria, today, Monday, February 6. pic.twitter.com/HLdD89BfJV
Turquia após tremor de 7.8 graus. Cerca de 600 mortos e inúmeros soterrados. Mais de 3 mil feridos no pior terremoto dos últimos 80 anos nessa região. pic.twitter.com/zeysqUOvxE
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