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Wassef, advogado de Bolsonaro, também coagiu jornalista do Valor Econômico

“Em 1º de outubro de 2019, ele foi até a porta do STF e me coagiu a entrar no carro dele para reclamar de uma matéria”, relatou a repórter Luísa Martins após ameaças de Wassef à jornalista Juliana Dal Piva, do Uol.

A jornalista Luísa Martins, repórter do jornal Valor Econômico no Supremo Tribunal Federal (STF) afirmou nas redes sociais que também foi vítima de coação do advogado Frederick Wassef, que faz a defesa de Jair e de Flávio Bolsonaro.

O breve relato de Luísa foi feito após a jornalista Juliana Dal Piva, do portal Uol, revelar mensagens de Wassef a ameaçando. Juliana é autora de uma série de reportagens com áudios que apontam envolvimento direto do presidente em esquemas de corrupção de rachadinhas.

“Embora assustador, o comportamento de Wassef infelizmente não surpreende: em 1º de outubro de 2019, ele foi até a porta do STF e me coagiu a entrar no carro dele para reclamar de uma matéria. Não é fato isolado. Minha solidariedade à incrível repórter @julianadalpiva”, escreveu a jornalista do Valor.

Em sua conta no Twitter, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) afirmou que Wassef deveria ser preso. Segundo o senador, que foi delegado por 17 anos, “ameaçar uma jornalista que está fazendo seu trabalho é coisa de marginal. E lugar de marginal é na cadeia”.

*Com informações da Forum

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Matéria Política

“Pai Januário”, da Lava Jato, quer censurar Valor Econômico sobre sua relação incestuosa com o doleiro Dario Messer

Quem se esquece do esquema “Filhos de Januário” revelado pela vaza jato do Intercept?

Pois bem, o Pai Januário que, ao lado do procurador Carlos Fernando Boquinha, decano da Lava Jato, anda às voltas com seu pique esconde tomando um suador para sumir com a história de que era bancado com um mensalão generoso do doleiro dos doleiros, Dario Messer, para lhe garantir proteção.

Por isso o procurador da “Lava Jato”, Januário Paludo, pediu na Justiça censura contra Valor Econômico, como mostra a matéria que segue do Consultor Jurídico.

“Um dos integrantes mais agressivos do pelotão de fuzilamento da autoapelidada “força-tarefa da lava jato”, o procurador da República Januário Paludo resolveu processar o jornal Valor Econômico por ter publicado uma notícia sobre suas estranhas relações com o doleiro Dario Messer. Ele quer proibir o jornal de escrever sobre ele e suprimir texto que está no ar desde dezembro do ano passado.

Paludo processou Valor Econômico por notícia publicada no fim do ano passado
Reprodução

Na ação, movida em 1º de julho, Paludo diz que o Valor mentiu ao dizer que ele se tornou alvo de investigação penal no Superior Tribunal de Justiça. Segundo o jornal, o procedimento foi aberto pela Procuradoria-Geral da República depois que a Polícia Federal teve acesso a diálogo em que Messer diz que pagou propinas mensais ao procurador.

A notícia, que sequer foi publicada em primeira mão pelo Valor e foi igualmente publicada por inúmeros outros meios, diz ele, teria tirado o sossego e o bem-estar de sua família, amigos e colegas de trabalho, fazendo com que ele vivesse a angústia diária “de saber que permanece amplo e irrestrito o acesso à tais falsas informações para milhares de pessoas”.

Apesar da aparente hipersensibilidade quando se defende, o Paludo atacante é o mesmo que foi flagrado pelo site The Intercept fazendo comentários perversos sobre a morte da ex-primeira-dama Marisa Letícia.

“Estão eliminando testemunhas […] Sempre tive uma pulga atrás da orelha com esse aneurisma. Não me cheirou bem. É a segunda morte em sequência”, disse, com ares conspiratórios.

Também se posicionou contra a ida do ex-presidente Lula ao velório do seu irmão Vavá. Na ocasião, o petista estava preso na Superintendência da Polícia Federal de Curitiba.

Agora, o procurador pugna pela mesma presunção de inocência que o grupo de procuradores, do qual ele se orgulha, sempre negou a seus alvos e vítimas. “Essas tentativas oportunistas de prejudicar a atuação profissional do autor são ainda mais potencializadas quando considerado o fato de que o dr. Januário Paludo integra a seleta equipe da força-tarefa da operação lava jato, sem dúvida a maior investigação sobre corrupção conduzida até hoje no Brasil”, diz a ação movida contra o Valor.

O procurador pede que o texto seja retirado do ar, que o Valor se abstenha de publicar notícias ou “informações desabonadoras” sobre ele até que haja sentença transitada em julgado; e que seja fixado valor indenizatório “segundo o justo e sereno entendimento” do juízo. O caso está no 11º Juizado Especial Cível de Curitiba.

O jornal, para ele, “arquitetou maliciosamente” um texto “difamatório e calunioso” que busca levantar suspeitas sobre sua idoneidade e ética. A notícia, no entanto, sequer faz uma acusação, apenas diz que Paludo estaria sendo investigado, assim como muitos o foram a pedido dos procuradores de Curitiba, que sempre estiveram mais preocupados com as manchetes geradas por suas denúncias do que com o resultado das ações movidas indiscriminadamente pelo consórcio.

Messer

A notícia do Valor foi publicada pouco depois de o portal UOL revelar que Messer disse ter pagado propinas mensais a Paludo. As somas estariam ligadas a uma suposta proteção do doleiro em investigações a respeito de suas atividades ilegais. A declaração de Messer, feita em agosto de 2018, foi obtida pela Polícia Federal no Rio de Janeiro, durante a apelidado operação “Patrón”.

O relatório da PF foi encaminhado à Procuradoria-Geral da República para adoção de providências. O procedimento, diz o Valor, está sob responsabilidade do subprocurador-geral da República Onofre Martins, que atua no STJ.

Embora Paludo tenha afirmado na peça que tal ação não existe no STJ, podendo isso ser confirmado por uma busca no site do tribunal, o procurador-geral da República, Augusto Aras, deu declarações afirmando que o suposto recebimento de propina seria investigado.

À revista Veja, Aras chegou a dizer que “a abertura de investigação é um ato comum” e que Paludo “terá chance de se defender normalmente”, indicando a existência do processo. A fala do PGR foi divulgada no mesmo dia em que o Valor publicou a reportagem agora contestada pelo procurador de Curitiba.

Essa não é o único caso em que o nome de Paludo surge ao lado do de Messer. Em fevereiro deste ano, o UOL revelou que o procurador testemunhou em favor do doleiro em 2011, no curso de uma ação que tramita na Justiça Federal do Rio de Janeiro.

O processo contra Messer tem relação com o caso Banestado. A acusação dizia que ele teria movimentado três contas no exterior de forma ilegal. Paludo foi chamado para prestar depoimento no caso. Ele aceitou e inocentou Messer em juízo.

Em reportagem publicada pelo El País em dezembro do ano passado, os dois aparecem juntos em outra ocasião. Em depoimento, Messer afirmou que uma ex-secretária sua o ameaçou usando o nome de Paludo.

A ameaça, diz o doleiro, se concretizou quando ele não cumpriu exigências feitas pela secretária. “Ele [Paludo] preparou um dossiê falso sobre mim, que ela entregou em Curitiba pra procuradoria. Não sei se foi direto com esse Paludo ou não”, disse Messer.

Um dos mais influentes membros da “lava jato”, o procurador trabalha na força-tarefa desde 2014. Ele empresta nome ao grupo “Filhos de Januário”, que ficou famoso após o Intercept divulgar conversas entre o consórcio de Curitiba e o ex-juiz Sergio Moro.”

 

*Do Conjur

 

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Bolsonaro assina medida provisória para se vingar da imprensa, admite

“No dia de ontem eu retribuí parte daquilo que grande parte da mídia me atacou, assinei uma medida provisória fazendo com que os empresários que gastavam milhões de reais para publicar obrigatoriamente, por força de lei, seus balancetes nos jornais, agora podem fazê-lo no Diário Oficial da União a custo zero”, disse o presidente em discurso em Itapira (SP), onde inaugurou uma fábrica farmoquímica.

(Reuters) – O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira que a medida provisória assinada por ele que retira a obrigatoriedade de empresas de capital aberto publicarem balanços financeiros em jornais foi uma retribuição dele a parte dos ataques que diz ter sofrido da imprensa.

Logo após afirmar que a MP era uma retribuição ao que chama de “ataques” que sofreu da imprensa, sendo bastante aplaudido pela plateia presente à inauguração, Bolsonaro disse que a MP não era uma “retaliação”.

“Não é uma retaliação contra a imprensa, é tirar o Estado de cima daquele que produz. E quem produz? São vocês! Não estou sentindo cheiro de mortadela aqui”, afirmou, arrancando risos dos presentes.

No discurso, Bolsonaro também voltou a dizer que o Brasil está “sob nova direção” e afirmou que “respeita a família tradicional brasileira” e é contra a legalização das drogas.

O presidente também disse que respeita as instituições, mas ressalvou que deve lealdade somente ao povo brasileiro.

Mais cedo, em discurso durante evento de concessionárias automotivas na capital paulista, Bolsonaro também citou a MP e, em tom irônico, disse esperar que o jornal Valor Econômico, pertencente ao Grupo Globo e que recebe grande número de publicações de balanços por ser voltado à área econômica, “sobreviva” à medida provisória.

Em Brasília, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), comentou a MP e as declarações de Bolsonaro e avaliou que a imprensa não ataca o presidente, mas sim publica notícias. Ele também disse não acreditar que a medida provisória seja uma retaliação, mas avaliou que tirar receita de jornais subitamente não é a melhor decisão.

“Eu acho que a imprensa não está atacando ele. A imprensa está divulgando notícia. Se é contra ou a favor, essa é uma avaliação que cada um de nós tem que fazer quando é criticado ou elogiado pela imprensa. Não acho que o presidente tenha tomado a decisão de editar a medida provisória por isso”, disse Maia. [nL2N2521D4]

Indagado sobre o assunto durante briefing, o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, negou que a MP tenha sido uma retaliação de Bolsonaro ou que o presidente tenha uma postura de “contrapor-se à imprensa”.

“Mais uma vez o governo do presidente Bolsonaro teve a coragem de romper barreiras burocráticas e de grupos de interesse no intuito do bem coletivo e maior da sociedade”, disse Rêgo Barros.

“Essas regras representam uma barreira à entrada no mercado de capitais e, adicionalmente, à maior adoção do tipo de sociedade anônima de empresas de menor porte, dado o elevado custo dessas publicações”, argumentou.

O porta-voz ressaltou que Bolsonaro vem valorizando a imprensa, mas “em alguns momentos ele expressa, até de forma emocional, o sentimento que o consome, porque ele de fato é atacado diuturnamente, em vários pontos”.

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General Heleno aterroriza: ‘Vamos virar uma Venezuela e disputar arroz no tapa’; o Brasil está à beira do abismo

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, afirma que é preciso se “unir para sair do buraco”. De acordo com o titular da pasta, “O Brasil está à beira do abismo”. A entrevista foi concedida ao jornal Valor Econômico.

“Subida violenta do dólar, queda abrupta das ações das empresas brasileiras, desabastecimento. Vamos virar uma Venezuela! Vamos disputar arroz no tapa, vamos disputar feijão no tapa! Venezuela é um exemplo típico que continua a ser a menina dos olhos de algumas pessoas nesse país. Isso não dá para entender. Desabastecimento foi uma das principais causas do regime militar. Eu vivi isso porque eu já era nascido, tinha 16 anos, estava no colégio militar. Minha mãe ia para fila às 5 da manhã para comprar 3 quilos de arroz. aí quando estava na fila há 3 horas avisavam que não era mais no mercado Mundial, que o arroz ia chegar na Casas da Banha. Saia todo mundo correndo para o outro mercado. Vivemos uma crise de desabastecimento seríssima no país, e até hoje os caras querem esconder isso, contar uma história diferente.”

Para Heleno, é preciso “esquecer que o presidente é o Jair Bolsonaro e, portanto, esquecer essa bobagem de que se a reforma da Previdência passar, com economia de R$ 1 trilhão em dez anos, Bolsonaro será reeleito”, disse ele.

 

 

 

 

*Com informações do 247