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General Pujol não quer que exército participe da autofagia acelerada da direita

Há um processo de autofagia ocorrendo na direita, e não é de agora, somente acelerou o seu metabolismo.

Certamente, os militares, percebendo esse processo, tentam agora, inutilmente, através do Comandante das Forças Armadas, general Edson Leal Pujol, criar um dique, mas depois que as portas dos quartéis foram arrombadas pelo general Villas Bôas que assumiu pessoalmente a estratégia de pressionar o STF para manter Lula fora das eleições em 2018, Bolsonaro assumir o governo e o próprio fazer parte desse governo.

O fato é que não há como separar a falência do governo Bolsonaro da falência institucional das Forças Armadas. Isso seria o mesmo que tentar separar a falência do Dem da falência do PSDB, que hoje, fundidos no Congresso, votam rigorosamente juntos em todas as pautas do governo Bolsonaro.

Em outras palavras, está tudo junto e misturado no mesmo balaio. Todos estiveram no mesmo barco do golpe contra Dilma e na condenação sem provas e prisão de Lula para chegarem ao poder e lá se manterem, depois de quatro derrotas consecutivas para o PT. Isso é cristalino.

O golpe em Dilma foi idealizado e patrocinado pelo comprovadamente corrupto Aécio Neves, à época, presidente do PSDB e candidato derrotado nas urnas, apadrinhado por FHC, o mesmo que, após oito anos de uma trágica gestão, mergulhou a direita na sua falência total.

Como a direita encolhe cada vez mais porque não consegue avançar no campo progressista, enquanto este avança no Brasil, o processo de autofagia está cada vez mais acelerado, vide guerra entre os ex-bolsonaristas com Bolsonaro, como é o caso de Witzel, Moro e Dória.

Mas os militares não estão fora desse processo autofágico.

Vide fala de Carluxo no twitter:”Limpo a bunda com a gravata de Moro e de Santos Cruz”.

Logicamente, a grande mídia faz vista grossa para, tanto a falência quanto a autofagia da direita.

O fato é que a direita, hoje, no Brasil, só chegou ao poder e se mantém nele com golpe sobre golpe e, lógico, a imprensa brasileira, que adora falar em democracia e critica Trump por não aceitar a derrota, faz boca de siri sobre a implosão e o golpismo da direita nativa.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Por Celeste Silveira

Produtora cultural

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