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Globo dobra a aposta na reeleição do genocida

Todas as pesquisas mostram que o único que pode derrotar Bolsonaro em 2022 é Lula. Isso explica a obsessão dos Marinho em tirar Lula da disputa.

Na essência, Bolsonaro e os Marinho têm muita coisa em comum, na verdade, quase tudo. Os dois, tanto no golpe de 1964 quanto no golpe contra Dilma, estiveram do mesmo lado.

No caso de 2018 contra Lula, carregaram o mesmo andor do santo do pé de barro, o ainda juiz, Sergio Moro que foi saudado pela Globo quando oficialmente se tornou ministro da Justiça e Segurança Pública do genocida.

Trocando em miúdos, o cálculo dos vigaristas da Globo não confessado pela pena de Merval Pereira, outro entusiasta da eleição do genocida em 2018, é de quem está enxergando não as 360 mil mortes por covid que Bolsonaro provocou no Brasil, mas o perigo que a vitória de Lula representa para o projeto neoliberal sacralizado pelo mercado. Essas mortes para os Marinho são vistas com o mesmo temperamento de Bolsonaro, “todo mundo morre”.

A velha tradição dos Marinho é operar contra os trabalhadores, contra os pobres, sendo desde o seu início, ainda na época de Getúlio Vargas, um periódico voltado a se transformar em comitê permanente da oligarquia e nunca abandonou esse posto. Daí que, em plena pandemia de coronavírus, com mais de 130 milhões de brasileiros vivendo com insegurança alimentar, a gigante da comunicação consegue construir uma velha rivalidade entre os interesses do grande capital em detrimento do povo brasileiro.

Por isso, o grupo Globo não para de fazer lobby para os rentistas e banqueiros mantendo-se inabalável no apoio a absoluta rigidez do teto de gastos, morra quem tiver que morrer, seja de covid ou de fome, o importante é manter os ganhos carnudos que transformaram, por exemplo, 11 brasileiros em novos bilionários, segundo a Forbes, enquanto 16 milhões de brasileiros, no mesmo período da pandemia, amargam uma miséria absoluta.

Que fique claro que  o que está em marcha cadenciada na pressão da Globo sobre o STF, é a manutenção do projeto neoliberal que pode ser desmontado com a vitória de Lula.

A direita, historicamente aliada à Globo, como é o caso do PSDB e Dem, não tem força para munir-se o suficiente para o enfrentamento com Bolsonaro.

Então, que vença o genocida, que Guedes seja mantido no desmonte do país pelos interesses do grande capital internacional, sobretudo dos EUA, e que Lula seja impedido de retomar o país e este retomar o seu rumo.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Por Celeste Silveira

Produtora cultural

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