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Vídeo: Terceira via é o fascismo de casaca

Hoje é dia do ajuntamento dos cacos dos criadores de Bolsonaro, dos que, direta ou indiretamente, ajudaram a criar essa coisa que aí está e que é chamada da presidente da República.

Sim, essas pessoas em algum momento estiveram ao lado de Bolsonaro, assim como o PSDB, que somente agora diz ter desembarcado do governo. São também os que estiveram ao lado de Moro, que exerceu o seu protagonismo nessa hecatombe econômica, social e sanitária porque passa o Brasil e sem hora pra acabar.

Essas pessoas são contra a logomarca Bolsonaro e não contra o que o seu governo pratica naquilo que é essencial para a sobrevivência do povo, sobretudo para as camadas mais pobres da população.

Assista:

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Terceira via, o fascismo cheiroso, vai às ruas para ver o seu tamanho

Os primeiros cacos do bolsonarismo vão se juntar hoje numa manifestação que tem tudo para ter um tamanho ridículo.

Partidos que apoiam as políticas nefastas de Paulo Guedes vão para as ruas contra qualquer pauta de interesse do povo brasileiro. Essa gente é parte dessa hecatombe econômica refletida no preço dos combustíveis, do gás de cozinha, dos alimentos, do desemprego recorde. Essa gente também colocou Bolsonaro no poder e, por motivos que nada tem a ver com o sofrimento do povo, rompeu com Bolsonaro, mas não com a política neoliberal nefasta, porque, afinal, foi para isso que ela colocou um fascista no poder.

Eles são os fascistas cheirosos. Na verdade, é um movimento que tem a maior simpatia da mídia, são filhotes da Lava Jato, os mesmos que até hoje não aceitam que Sergio Moro, que barganhou com Bolsonaro a cabeça de Lula em troca de um ministério, é o cretino que é, ou seja, tão culpado pelas 600 mil mortes quanto Bolsonaro.

Na realidade, nessa escória está toda junta e misturada, não dá para dizer aonde termina Bolsonaro e aonde começa Dória; aonde começa o Vem pra Rua e o MBL e aonde termina o gabinete do ódio.

O motivo que fez com que essa turma participasse do golpe em Dilma,da  prisão de Lula e da eleição de Bolsonaro continua vivo, que é a implantação de um hiper neoliberalismo pinochetista que Paulo Guedes impõe ao país, colocando toda a sociedade de joelhos, com um número assustador de pessoas que passaram a morar nas ruas sem ter o que comer.

Eles são contra a logomarca Bolsonaro e não contra o que o seu governo pratica naquilo que é essencial para a sobrevivência do povo, sobretudo para as camadas mais pobres da população.

Isso vai sim selar o destino de Bolsonaro. E se o fracasso das manifestações de hoje, como tudo indica, se confirmar, não resta dúvida, a direita brasileira, que é uma só, vai se reagrupar em torno da reeleição de Bolsonaro para 2022, Temer deixou isso claro.

O objetivo final não é deixar que o PT volte ao poder, e sim não deixar que os pobres voltem a fazer parte do orçamento do Estado brasileiro. O resto é mera maquiagem verborrágica.

No fundo, é um ajuntamento de picaretas perfumados que, até ontem, vestiam verde e amarelo berrando ao lado de Bolsonaro contra mulheres, negros, índios e pobres, com a mesma ira e com os mesmos pulmões.

Essa gente acha que engana a quem? Foi ela quem criou o bolsonarismo para, em seguida, criar Bolsonaro.

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Vídeo sensacional de Felipe Castanhari mostrando com muito humor quem é rico e quem é pobre

Esse vídeo é pra você que tem um conhecido, um parente ou mesmo um amigo nas redes sociais, ou seja, pessoas que, por terem uma casa própria, um carro importado na garagem e podem, vez por outra, viajar para São Lourenço e se hospedar numa pousada, se acham ricas e que são parte da elite econômica do Brasil e, por isso, votou e apoia Bolsonaro, mostre isso pra elas.

O vídeo é tão genial que vale a pena perder o amigo e até ser limado pelo parente.

 

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Vídeo: Na lógica do general Heleno, o Brasil goleou a Alemanha por 1 x 7

Quando alguém quiser falar de otimismo para levantar o moral da tropa, é só colocar esse vídeo cômico do general Augusto Heleno.

Se não servir para dar um up no espírito de alguém, certamente, o humor da pessoa muda imediatamente.

A tentativa frustrada de golpe que fez Bolsonaro ajoelhar no milho e vestir chapéu de burro perante o STF e de frente para o país inteiro, foi vista pelo visionário Heleno como uma derrota da esquerda.

Isso mesmo, na tese do gênio do xadrez de guerra, se tivesse golpe, a esquerda estaria com a razão, mas como as manifestações foram mixurucas perto dos dois milhões que Bolsonaro pretendia somar em Brasília e São Paulo, dando, se muito, 50 mil em cada uma, porque a outra metade era enxerto pago por aliados do agroterrorismo ou agromilícia, como queira, em que forjaram até uma greve de caminhoneiros feita por empregados obrigados pelos patrões e mais meia dúzia de mercenários que atacaram vários caminhoneiros tentando obrigá-los a cerrar fileira com os vigaristas. Mas a coisa também flopou e todo o resto talhou.

Mas o general Heleno viu nisso uma grande vitória de Bolsonaro sobre a esquerda e, possivelmente, deve estar até hoje comemorando a goleada do Brasil de 1 x 7 na Alemanha.

Até o Zé Trovão virou piada, porque, além de não ter caminhão, sequer tem habilitação para tanto, ou seja, nunca foi caminhoneiro na vida. O máximo que se pode dizer é que ele é um holding de golpe de Sergio Reis, agora conhecido como a grávida de Taubaté.

O que o general, gênio que é, está dizendo é que Bolsonaro teve uma espécie de diarreia eleitoral antes mesmo do pleito, com uma evacuação inédita de bolsonaristas, pior para o mito, bolsonaristas raiz, os que mais cospem ódio, rancor e fel.

São eles que andam fazendo vídeos por aí espinafrando o farsante que tem como especialidade trair seus aliados quando se encontra em bola dividida, como ocorreu agora com Alexandre de Moraes, que tudo indica, tem a chave da cadeia que pode guardar Carluxo ou Eduardo Bolsonaro, ou os dois, envolvidos até o pescoço no esquema criminoso tanto das fake news quanto da armação de um golpe que babou.

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Uma verdade nos põe ao lado de Bolsonaro: estamos todos na beira do abismo

Janio de Freitas – Bolsonaro se desfaz como pessoa, pelas mentiras desavergonhadas, pela covardia, rasteja em fuga como um inseto repugnante.

Uma intervenção insuspeitada levou Bolsonaro a modificar, quase de última hora, o pronunciamento destinado a incitar a multidão da av. Paulista, no 7 de Setembro, com insinuações para insurgência.

A exibição na manhã de Brasília, com cerimonial de posse em novo poder presidencial, e, já à tarde, a visão da massa que se aglomerava na avenida agravaram preocupações militares com o ato paulistano.

Se a exaltação degenerasse, a PM não bastaria para conter a multidão desatinada e as Forças Armadas seriam chamadas a agir, com decorrências muito graves para todos os lados.

Um exemplo de situação dramática, se a manifestação degenerasse, poderia ser a insurgência violenta com a condição, para desmobilizar-se, da renúncia de Alexandre de Moraes no Supremo. Como desejado por Bolsonaro.

Na fala em São Paulo, evaporaram as ameaças do “creio que chegou a hora, no dia 7, de nós nos tornarmos independentes pra valer”, “nunca outra oportunidade para o povo brasileiro foi tão importante quanto esse nosso 7 de setembro”, “agora o povo vai ter liberdade pra valer”.

O povo foi devolvido à exclusão histórica. E Bolsonaro mal conseguiu repetir frases esparsas, com acréscimo só de citações pessoais. Ao que se seguiu o encerramento abrupto, com a fisionomia aflita por não encontrar outras frases. Houve até certa demora para a percepção geral do encerramento.

O recuo primordial de Bolsonaro não foram as negações do que disse, tantas vezes, contra o Supremo, contra o Tribunal Superior Eleitoral, contra os ministros Luis Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, com a sobra de um ultimato para Luiz Fux. O recuo surgiu na fala em São Paulo.

O que está considerado como o (segundo) recuo é, na verdade, uma saída traiçoeira do desastre, sob a forma de carta ao país. Michel Temer e o marqueteiro Elsinho Mouco, seus autores, ou foram perversos ou se comprovaram no limite intelectual de Bolsonaro.

Antes que se questionasse a validade da moderação escrita, já no início a carta ofereceu a resposta: “nunca tive nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes. A harmonia entre eles não é vontade minha (…)”. A mentira é enriquecida pelo mau texto que confessa a repulsa à harmonia entre os Poderes.

No mais, a carta não é de moderação, vista na sempre precipitada interpretação midiática. É de humilhação.

Bolsonaro se desfaz como pessoa, pelas mentiras desavergonhadas, pela covardia, rasteja em fuga como um inseto repugnante. Michel Temer levou Bolsonaro para a beira do abismo, chamado agora de traidor e frustrante por apoiadores de todos os momentos até então.

E, com a ideia do telefonema ao ministro Alexandre de Moraes, Temer não atenuou a indignação no Supremo com os ataques de Bolsonaro. Tornou ainda mais insultuosa a agressão ao tribunal e seus integrantes. O telefonema foi de pedido de desculpas a um ministro, mas os ataques, como disse a ministra Cármen Lúcia, foram a todos. Até por isso, além do protocolo, o telefonema providenciado por Temer deveria ser a Luiz Fux, presidente do tribunal.

Mas, traidor por traidor, Bolsonaro-Temer fazem boa dupla. Tal como Rodrigo Pacheco-Arthur Lira, que usam as cadeiras de presidentes do Senado e da Câmara. Não viram nem ouviram nenhuma transgressão de Bolsonaro, limitando-se a notas perfumadas, com corações pressentíveis nas entrelinhas. Faltam mulheres no Congresso. E faltam homens também.

Mas nenhuma pusilanimidade excederá a de Augusto Aras. Viu, e o disse ao lado de Luiz Fux no plenário do Supremo, uma “festa cívica” nos pedidos de fechamento dos tribunais superiores e do Congresso, de intervenção militar, de prisão de magistrados e impulsionadores da CPI da Covid, de volta ao sistema eleitoral fraudulento. Augusto Aras, procurador dos piores meios de alcançar objetivos pessoais. Como um lugar no Supremo a que também agride com sua festa cínica.

É preciso registrar que Luiz Fux fez um pronunciamento enfim firme, em defesa da Constituição e do Judiciário. Mas Luis Roberto Barroso, que brinda as ideias com um estilo valioso, deu ainda mais do que o devido.

Na loucura trágica do país, uma verdade nos põe ao lado de Bolsonaro. Falta de governo, golpismo, aumento da pobreza, corrupção, pandemia, violência: estamos todos na beira do abismo.

*Janio de Freitas/Folha

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Vídeo: Senhoras e senhores

Senhoras e senhores, coisa boa de se ver. Nos olhos dos outros sempre foi refresco, mas nos de um bolsonarista desesperado, dá pra rir um pouco.

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Paulo Guedes joga Bolsonaro aos leões

Com sua habitual realidade paralela, já desmoralizada pelo próprio mercado, Guedes afirma, sem trazer qualquer dado concreto, que o pior da inflação já passou e mete uma bola de três dedos nas costas de Bolsonaro, dizendo que o resultado do desastre econômico porque passa o Brasil é fruto do efeito negativo dos ataques que Bolsonaro fez às instituições.

Depois de promover a caveira de Bolsonaro, Guedes diz que o patrão faz muito barulho, mas não ultrapassa as regras democráticas, seja lá o que ele entende como democracia para chamar de ruídos os ataques que Bolsonaro fez ao STF, sobretudo a Moraes, referindo-se a ele como canalha, repetindo aos berros o termo em plena praça pública.

Guedes, piadista como só, teve a cara de pau de afirmar que esse desastre econômico que está esfolando a vida dos brasileiros, arrastando o país inteiro para o buraco, é a direção certa que ele vem praticando há muito tempo.

O pior é que ele disse isso se dirigindo ao ex-presidente do Banco Central e presidente do Conselho do Credit Suisse, Ilan Goldfajn em um evento virtual da instituição financeira voltada para investidores.

Em relação ao rombo do governo na piora das expectativas do quadro fiscal, o Chicago-boy do neoliberalismo nativo, como sempre, enrolou e se enrolou para explicar o inexplicável.

Guedes seguiu chutando dados futuros que saem de sua caixola a partir de um país imaginário, já que o Brasil ultrapassa 20 milhões de miseráveis com potencial drástico de, a curto prazo, elevar esse número a algo bem mais danoso para o conjunto da sociedade, aumentando a fila do desemprego, a redução do poder de compra do trabalhador e a inflação que, no caso dos alimentos, já se tornou hiperinflação.

Qualquer brasileiro percebe a gravidade da situação na hora de fazer a sua compra em supermercados, feiras, açougues e quitandas.

De A a Z, o consumo do brasileiro viu os produtos básicos da família, mais do que duplicarem em três meses. São fatos tão escancarados que não dá para mentir, mas Guedes mente descaradamente, tanto que cai em contradição, jogando nas costas de Bolsonaro a culpa pela hecatombe econômica e a tragédia social que arrasta com ela.

Paulo Guedes jamais teve compromisso com a verdade, pois desde o primeiro dia no ministério da Economia, entregou o oposto do que prometeu e, agora, quer detonar os recursos dos precatórios para ver se consegue algum oxigênio para o moribundo Bolsonaro fazer política eleitoral com um suposto fermento financeiro no Bolsa Família.

A verdade é que a credibilidade de Guedes está tão corroída quanto a popularidade de Bolsonaro. São dois bêbados caminhando numa madrugada fria com as ruas vazias em que um se escora no outro, sem a menor chance da economia melhorar e o cenário político mudar em favor de Bolsonaro.

A bolsa de valores, um dos principais termômetros da economia, não para de fechar em queda depois de Guedes vender a Ibovespa como um novo oásis tropical.

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Vem aí o 2 DE OUTUBRO: Campanha #ForaBolsonaro convoca manifestação

A convocação tem por objetivo “continuar a pressão pelo fim deste governo genocida e criminoso, responsável pelo desemprego, fome, inflação miséria e a morte de quase 600 mil pessoas”.

A Coordenação da Campanha Fora Bolsonaro divulgou nota oficial nesta sexta-feira, 10, anunciando a realização para o próximo dia 2 de outubro de nova manifestação.

De acordo com os organizadores, a convocação tem por objetivo “continuar a pressão pelo fim deste governo genocida e criminoso, responsável pelo desemprego, fome, inflação, miséria e a morte de quase 600 mil pessoas“.

A mobilização, afirma a coordenação da campanha, está em sintonia com os partidos de oposição que se reuniram e apontaram a construção de mobilizações para o início do mês de outubro.

Veja a integra da nota:

“Informe à imprensa da Campanha #ForaBolsonaro

A Coordenação da Campanha Fora Bolsonaro, reunida nesta sexta-feira (10), conclama os movimentos, organizações, partidos, ativistas e a população brasileira a continuar a pressão pelo fim deste governo genocida e criminoso, responsável pelo desemprego, fome, inflação miséria e a morte de quase 600 mil pessoas.

A Campanha, em sintonia com os partidos de oposição que se reuniram e apontaram a construção de mobilizações para o início do mês de outubro, indica o dia 2 de outubro como data da próxima mobilização por Fora Bolsonaro e Impeachment Já!

A Coordenação da Campanha informa ainda que não organiza ou convoca as manifestações anunciadas para o próximo domingo, 12 de setembro”.

*Com informações do PT

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Péssima notícia para Bolsonaro: Por inelegibilidade, TSE consolida que rachadinha causa danos ao erário

Para somar com o inferno que Bolsonaro vive dentro do seu próprio pasto, com a rebelião do gado, por ter arregado para o STF, principalmente para Alexandre de Moraes, a quem Bolsonaro chamou de canalha, o site Consultor Jurídico traz uma matéria que, certamente, cairá como uma bomba no mundo bolsonarista, sobretudo no clã.

Segue abaixo um artigo de Danilo Vital:

Conjur – O detentor de mandato público que obriga os funcionários de seu gabinete a devolver parte dos salários recebidos, na prática conhecida como rachadinha, causa danos ao erário público. Com isso, o ilícito é motivo de reconhecimento de inelegibilidade de oito anos.

Essa orientação foi consolidada no caso em que o Tribunal Superior Eleitoral, por unanimidade de votos, deu provimento ao recurso do Ministério Público eleitoral para tornar inelegível Maria Helena Pereira Fontes (PSL), que concorreu a vereadora por São Paulo em 2020. O acórdão foi publicado na quinta-feira (9/9).

A candidatura dela foi impugnada porque teve contra si uma condenação de improbidade administrativa pela prática da rachadinha enquanto vereadora da capital. O caso transitou em julgado em 2011 e culminou em pena de devolução de R$ 146,3 mil ao município.

Para o MP, à situação dela se aplica a inelegibilidade de 8 anos prevista no artigo 1º, inciso I, alínea “L” da Lei Complementar 64/1990. A norma trata dos condenados por improbidade que importe não apenas enriquecimento ilícito, mas também lesão ao patrimônio público.

O tema apreciado pelo TSE é fruto motivo de divergência jurisprudencial e doutrinária. Se um funcionário é contratado para prestar serviço no gabinete, mas é obrigado a devolver parte do salário, o prejuízo é realmente dos cofres públicos ou se restringe à esfera particular do mesmo?

Quem define?

Quando avaliou o caso, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo entendeu que a lesão ao erário não existiu. Essa posição também consta de acórdãos do Tribunal de Justiça de São Paulo, que, em casos de ação de improbidade administrativa, refutou a devolução dos valores aos cofres públicos.

Já no Superior Tribunal de Justiça, a questão não chegou a ser apreciada porque esbarra na Súmula 7, que impede reanálise de provas. Assim, não é possível reavaliar a conclusão que algum tribunal tenha alcançado sobre a ocorrência de lesão ao erário.

O tema também está em discussão no Supremo Tribunal Federal, na Ação Penal 864, paralisada por pedido de vista do ministro Nunes Marques. Ela trata do caso do deputado federal Silas Câmara, outro que teria praticado a rachadinha.

Na seara eleitoral, essa questão é fundamental porque a jurisprudência do TSE indica que a inelegibilidade do artigo 1º, inciso I, alínea “L” da LC 64/1990 só existe quando enriquecimento ilícito e lesão ao patrimônio público estão ambas presentes. Não basta só uma delas.

Até então, o TSE havia apreciado esse tema especificamente em três casos. Dois foram resolvidos monocraticamente pelo relator, o ministro Luiz Edson Fachin, com aplicação da Súmula 24 — a equivalente à Súmula 7 do STJ — , que proíbe reanálise fática em sede de recurso especial eleitoral.

No terceiro, houve decisão colegiada, mas o dano ao erário estava caracterizado não apenas pela rachadinha, mas também porque o acusado havia desviado medicamentos e contratado funcionários fantasmas.

Convenhamos
Em abril, quando começou a julgar o caso de Maria Helena Pereira Fontes, o pedido de vista do ministro Luís Felipe Salomão visou exatamente averiguar o ponto controverso. “O que me preocupa aqui é que há assentado na ação de improbidade que houve efetivamente o trabalho por parte dos servidores, o que, em tese, afastaria o dano ao erário”, disse.

O julgamento não voltou à pauta telepresencial do TSE. Foi concluído no sistema virtual, em que o ministro Salomão apresentou voto-vista para concluir que a circunstância de o acórdão estadual determinar a devolução de dinheiro pela vereadora é suficiente, por si só, para evidenciar a ocorrência de dano ao erário.

Inicialmente, o relator, ministro Alexandre de Moraes, já havia destacado o ponto. Afirmou que, no sistema remuneratório do legislativo municipal, as verbas dos gabinetes que são destinadas a pagamento de pessoal, mas não usadas, devem ser devolvidas.

“Se não houvesse a ‘rachadinha’, haveria uma ‘sobra’ da verba de gabinete, cujo dispêndio não era obrigatório e somente ocorreu para viabilizar o locupletamento ilícito, tanto assim que a candidata foi condenada ao perdimento da quantia de R$ 146.311,67. Trata-se de penalidade de natureza de ressarcimento, cujo objetivo é de restaurar a situação anterior em que se encontrava a administração pública. Desse modo, indubitável a caracterização do dano ao erário”, concluiu.

O ministro Luiz Edson Fachin imediatamente concordou. Em seu voto, destacou que o dano ao erário é verificado no desvirtuamento do uso de recursos públicos, conduta grave que é rechaçada pelo ordenamento e pelos conceitos de moralidade.

“Infere-se, ainda, que as contratações não decorreram, necessariamente, da necessidade ou da capacidade dos servidores, objetivavam, na verdade, proporcionar vantagem indevida ao agente político que os nomeou”, acrescentou.

Já o ministro Luís Roberto Barroso não chegou a proferir voto escrito, mas por ocasião do julgamento disse que “rachadinha é um eufemismo para desvio de dinheiro público, para peculato e acho que nem faz diferença se é uma soma global ou se é uma divisão dos valores alocados fixamente a cargos, em última análise é o erário que é lesado”.

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