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Política

CPI aprova convocação de nove governadores, veja quais são

A CPI da Covid aprovou nesta quarta-feira (26) a convocação de nove governadores para prestarem depoimento na comissão.

Foram convocados os seguintes governadores:

  • Wilson Lima, do Amazonas
  • Ibaneis Rocha, do Distrito Federal
  • Waldez Góes, do Amapá
  • Helder Barbalho, do Pará
  • Marcos Rocha, de Rondônia
  • Antonio Denarium, de Roraima
  • Carlois Moisés, de Santa Catarina
  • Mauro Carlesse, de Tocantins
  • Wellington Dias, do Piauí

A vice-governadora de Santa Catarina, Daniela Reinehr (sem partido) e o ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, também foram convocados.

A convocação de governadores é uma reivindicação principalmente dos senadores governistas na CPI. Eles alegam que a CPI deve investigar supostos casos de corrupção nos estados envolvendo recursos para combate à pandemia.

Até aqui, a CPI tem ouvido depoentes ligados ao governo federal, para apurar ações e omissões da União na pandemia.

*Com informações do G1

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Política

O ronco fascista do paciente terminal

Para quem vive no Rio de Janeiro, ouvir o ronco fascistas das milhares de motocicletas atravessando a cidade para apoiar Jair Bolsonaro chegou a ser apavorante, mas é importante saber que o combustível dessas máquinas de ódio tem sido o desespero e a impotência diante do declínio.

Está evidente a tentativa alucinada de demonstrar força e virilidade quando a queda já é inevitável. Alguns destacaram a semelhança com Benito Mussolini, que também fez uso de motos e cavalos. Portanto, uma velha estratégia.

O que surpreendeu nos atos antidemocráticos do último domingo (23/05) foi a presença do general Eduardo Pazuello, da ativa, ladeando o criminoso. E também a forma como surgiu, destemido, desafiando o estamento militar, gesticulando grosseiramente contra a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que há menos de uma semana o interrogou.

Isso sim é ultrajante. Transforma o passeio de domingo numa imensa provocação às instituições e merece responsabilização, conforme clamaram importantes editoriais que, finalmente, se alinham ao Fora Bolsonaro.

Exige também uma tomada de decisão da própria CPI diante das prerrogativas de investigação e responsabilização e do risco de perder credibilidade.

Desde o início da pandemia, Bolsonaro estimulou hordas violentas contra os Poderes da República. Ao longo do ano de 2020 foram inúmeros ataques ao Supremo Tribunal Federal, o que levou à instauração de inquéritos e até à prisão de um deputado raivoso. Agora a mira da claque insana é também o Poder Legislativo, mais especialmente os integrantes da CPI que, pouco a pouco, fazem o trabalho de desvendar responsabilidades por quase meio milhão de mortos em decorrência da má gestão da pandemia.

Portanto, não é de todo certo dizer que as instituições estão inertes. Nesse breve recordatório, vê-se a reação de dois Poderes contra o criminoso que ocupa a Presidência da República e seus asseclas: o STF, que tem se mostrado altivo e independente, e o Poder Legislativo, que, na medida do possível, avança para demonstrar o que já sabemos, que o mandante é Jair Bolsonaro.

Mas ainda é pouco. O Exército também está desafiado a dar-se ao respeito. Há os que dizem que a crise interna chegou no máximo ponto e que se aproxima uma ruptura nas Forças Armadas. E há também os que nada esperam da classe, já que os militares em geral são fiadores do pacto de extrema-direita que governa o país, o que poderia ser confirmado no aparente “jeitinho” para aposentar o general boquirroto e, com uma suave advertência, livrá-lo de maior punição.

E o que dizer do Presidente da Câmara dos Deputados e da centena de pedidos de impeachment que trancafiou na gaveta de interesses? E do Procurador Geral da República, aquele que tem uma gaveta parecida, talvez trancada com a mesma chave?

E cabe aqui uma advertência não tão suave. Ainda que seja evidente o declínio do mandante, roncando ódio pelas ruas do país, não podemos subestimar a capacidade de fazer o mal e de atacar a democracia até o fim dos tempos ou enquanto tiver poder. Se não for contido, ou como diz um integrante da Corte Suprema recentemente, referindo-se ao papel da justiça, “se concedermos, não haverá judiciário amanhã” (Ministro Fachin na live do Grupo Prerrogativas). Se o genocida não for contido, não haverá democracia, nem processo eleitoral, sequer amanhã haverá.

*Carol Proner/247

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Saúde

Forças Armadas negaram leitos disponíveis em hospitais militares, mostram documentos da CPI da Covid

Solicitações foram feitas por Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Amazonas e pelo município de Xanxerê (SC).

Diante de pedidos de estados e municípios, as Forças Armadas negaram o compartilhamento de leitos de enfermaria e de UTI com civis, apesar de haver vagas disponíveis em hospitais militares, segundo informações de documento enviado pelo Ministério da Defesa à CPI da Covid no Senado.

O documento é assinado pelo ministro Walter Braga Netto. As solicitações foram feitas por Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Amazonas e pelo município de Xanxerê, em Santa Catarina.

A pasta não detalhou quando os governos estaduais pediram os leitos, mas as planilhas entregues à CPI mostram que, em diversos períodos de janeiro a abril deste ano, havia vagas.

Até então, uma auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) havia detectado pedidos por vagas em hospitais formulados pelo Governo do DF, com negativa por parte dos militares.

Filas de pessoas com suspeita de Covid, com quase 300 pacientes, chegaram a se formar à espera de vaga de UTI na rede pública em Brasília.

Segundo auditoria do TCU, os hospitais militares consomem R$ 3,45 bilhões em dinheiro público. Um relatório da área técnica recomendou que o Ministério da Saúde requisite as vagas ociosas para civis, tanto leitos de enfermaria quanto de UTI, em situações de colapso na rede pública.

No documento enviado à CPI, o Ministério da Defesa argumenta que houve a impossibilidade de atender ao fornecimento de leitos porque a demanda do sistema de saúde militar era elevada.

Segundo a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul, o pedido para disponibilizar leitos de UTI e clínicos de hospitais militares localizados no estado foi feito em 5 de março deste ano ao general Valério Stumpf Trindade, do Comando Militar do Sul.

Naquele mês, por exemplo, a ocupação de leitos clínicos não passou de 65% em cinco dos seis hospitais militares do estado. Três hospitais possuem leitos de UTI, que estavam com ocupação máxima em março. O HACO (Hospital da Força Aérea Canoas), entretanto, tinha taxa de ocupação de 25% em abril.

“O pedido ocorreu em função do aumento exponencial da demanda, devido à intensa proliferação da Covid-19, com consequente exacerbação da capacidade instalada de leitos hospitalares no estado”, justificou a secretaria.

Também foi solicitado o compartilhamento dos dados referentes à taxa de ocupação atual dos leitos nos hospitais sob comando militar.

Em resposta, segundo o órgão, a Seção de Comunicação Social do Comando Militar do Sul afirmou que, em 11 de março, “iniciou o reconhecimento prévio para instalação de um módulo do hospital de campanha do Exército em Porto Alegre”.

Já a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas disse à Folha que fez o pedido de leitos clínicos e de UTI ao Exército em 30 de dezembro de 2020. Justificou que, naquela ocasião, a rede local estava com capacidade limitada devido à grande demanda observada entre o final de dezembro e as duas primeiras semanas de janeiro.

Segundo a pasta, o Comando da 12ª Região Militar respondeu, em ofício protocolado no dia 11 de janeiro, que o Hospital Militar de Manaus estava com 100% dos leitos de UTI ocupados, “tendo estudos sobre viabilidade de evacuações para a guarnição de Belém Pará, e por isso estava impossibilidade de atender o pedido da secretaria”.

O Hospital de Área de Manaus, em janeiro, estava com mais de 100% de ocupação de leitos clínicos e de UTI, mas no mês seguinte a ocupação de leitos clínicos não passava de 55%. Já os hospitais de Guarnição de Tabatinga e de São Gabriel do Cachoeiro não chegaram a ter nem 50% de ocupação dos leitos clínicos.

O HAMN (Hospital da Aeronáutica em Manaus) não completou 100% de ocupação de leitos clínicos nem em janeiro, quando houve um pico de casos em Manaus.

No documento, o Ministério da Defesa disse que, após solicitação do governo, foi instalado um Hospital de Campanha no pátio do Hospital Delphina Aziz, inaugurado em 27 de janeiro deste ano, contando com 57 leitos clínicos de enfermaria, gerenciado pela secretaria de Saúde.

Já em relação ao Rio Grande do Sul, disse que o Exército instalou um módulo de hospital de campanha na cidade, ao lado do Hospital da Restinga, gerenciado pela Secretaria de Saúde do município com 12 leitos clínicos e 8 leitos de UTI.

No Distrito Federal, o HFA (Hospital das Forças Armadas) não chegou a ter a ocupação de 100% dos leitos de UTI e clínicos em nenhum mês deste ano. Os quatro hospitais militares tiveram a taxa máxima de ocupação de 84% dos leitos clínicos de janeiro a abril.

O HFA tem 30 leitos de UTI (antes, eram 40), todos eles reservados a pacientes com Covid-19. O hospital atende, além dos militares, o presidente Jair Bolsonaro, o vice Hamilton Mourão e ministros de Estado.

O Governo do Distrito Federal não informou quando os leitos foram solicitados, mas com a situação crítica da falta, chegou a ter 415 pessoas à espera de um leito de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Nem a judicialização resultou na garantia de vagas imediatas para a população.

A Folha teve acesso ao ofício encaminhado pela secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte pedindo que a Casa Civil articulasse com as Forças Armadas vagas em hospitais militares. O pedido foi feito em março deste ano.

No estado há o Hospital Naval de Natal e Hospital de Guarnição de Natal. No primeiro, a ocupação de clínicos atingiu no máximo a 85% naquele mês. Já no segundo houve ocupação total de leitos de UTI, mas a ocupação dos leitos clínicos era de 12%.

A Prefeitura de Xanxerê (SC) afirmou à reportagem que fez a solicitação em 25 de fevereiro ao general Sidnei Prado, comandante da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada de Florianópolis, para a instalação de um hospital de campanha com respiradores pulmonares, concessão de vagas em leitos de UTI no Hospital das Forças Armadas daquele município e envio de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem.

Também foi solicitada a cessão de um profissional militar da área da saúde com experiência em pandemias ou em zonas reais de conflito para atuar na coordenação, gestão e unificação de protocolos de saúde.

Segundo a assessoria da prefeitura, ainda foram encaminhados ofícios, em 24 de fevereiro, ao general de Exército Edson Leal Pujol, comandante do Exército, e ao tenente-coronel Rodrigo Kluge Villani, comandante do 14º Regimento de Cavalaria Mecanizada de São Miguel do Oeste.

Nos documentos, a prefeitura relatou a situação de calamidade em que o município encontrava-se e solicitou apoio do Exército com o envio de médicos para atuar no enfrentamento da pandemia.

“O município teve retorno apenas do tenente-coronel Rodrigo Kluge Villani, comandante do 14º Regimento de Cavalaria Mecanizada de São Miguel do Oeste, destacando que havia recebido orientações do escalão superior para que os pedidos de apoio ao enfrentamento da pandemia de Covid-19 deveriam ser encaminhados à Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina”, disse.

*Com informações da Folha

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Política

Devido à crise, Índia impede envio de 8 milhões de doses de vacinas ao Brasil

Por conta de sua crise sanitária, a Índia impediu a entrega ao Brasil de 8 milhões de doses da vacina da Astrazeneca, o equivalente a dois terços de todo o volume que havia sido adquirido pelo Ministério da Saúde em relação ao acordo com a empresa. O imunizante é produzido nos laboratórios do Instituto Serum, em Nova Déli.

O polo farmacêutico indiano é um dos parceiros da AstraZeneca na fabricação das doses e era a grande esperança de abastecimento no mercado internacional. Mas a explosão de contaminações na Índia levou o governo de Narendra Modi e suspender toda a exportação de vacinas.

O resultado foi uma escassez ainda mais dramática no mercado internacional, principalmente no fornecimento de doses para os países mais pobres.

De acordo com o governo brasileiro, um primeiro lote de vacinas indianas foi enviado ao Ministério da Saúde ainda no começo da campanha de imunização, no início do ano. Mas das 12 milhões de doses previstas no acordo, apenas 4 milhões embarcaram para o país. O restante acabou sendo prejudicado pela decisão do governo indiano de priorizar a vacinação local.

Nesta quinta-feira, o chanceler Carlos França teria uma reunião por vídeo conferência com o Ministério das Relações Exteriores da Índia e um dos temas seria a liberação das vacinas que já tinham sido contratadas. Mas o Itamaraty informou à coluna que encontro acabou sendo adiado. Não foi informado qual seria a nova data da reunião.

A avaliação do governo brasileiro é de que a crise indiana precisa ser considerada no debate sobre o acesso às vacinas. Mas as autoridades em Brasília consideram que Nova Déli também precisa dar uma sinalização sobre o destino das 8 milhões de doses bloqueadas.

No início de maio, os indianos indicaram que apenas voltarão a permitir a exportação de doses de vacinas a partir do último trimestre de 2021.

O impacto, porém, não se limita ao Brasil. O Instituto Serum também era um dos principais fornecedores para o mecanismo Covax, criado pela OMS para permitir a vacinação na África, América Latina e Ásia.

Mas, desde a suspensão das exportações, a Covax passou a viver o que negociadores chamam de “pesadelo”. Até o final de maio, a OMS esperava distribuir 140 milhões de doses aos países mais pobres. Mas conseguiu enviar apenas 65 milhões.

O buraco deve se aprofundar ainda mais em junho, chegando a 190 milhões.

No caso da Covax, as vacinas que são destinadas ao Brasil vêm de um laboratório sul-coreano que também fez parceria com a AstraZeneca, o que impediu uma escassez ainda maior.

Em Genebra, os indianos também estão sendo alvo de pressão e a OMS quer garantias de que o abastecimento voltará a ocorrer. “Uma vez que o surto devastador ceda na Índia, também precisamos que o Instituto Serum volte ao cronograma e cumpra os compromissos de entregas para a Covax”, disse Tedros Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.

A Unicef também confirmou que a crise na Índia afetou a distribuição de doses pelo mundo. “Entre as consequências globais da situação na Índia está a severa redução de fornecimento de vacinas para a Covax”, admitiu a agência da ONU.

Sob pressão, o governo da Índia abandonou seu discurso triunfante adotado no início do ano de que iria abastecer o mundo com vacinas. Nova Déli esperava usar sua produção de doses para ampliar a influência política na região asiática e frear a hegemonia chinesa. Mas, diante de mais de 2 milhões de novos casos por semana, os indianos passaram a evitar as últimas cúpulas de chefes-de-estado.

Já o CEO do Instituto Serum, Adar Poonawalla, chegou a alertar que não era possível ampliar a produção da noite para o dia.

*Jamil Chade/Uol

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Alto Comando do Exército pressiona por ida de Pazuello para a reserva, e ex-ministro teme CPI da Covid

General resiste sair da ativa, e pressão prossegue após ato político com Bolsonaro; ministro da Defesa e comandante silenciam.

Integrantes do Alto Comando do Exército pressionaram o general Eduardo Pazuello para que ele tomasse a iniciativa de pedir a transferência da ativa para a reserva e ouviram do ex-ministro da Saúde que ele não tem essa intenção no momento.

A resistência, segundo relatos feitos por Pazuello, deve-se ao fato de ele ser hoje o foco principal da CPI da Covid no Senado.

Generais do Alto Comando, todos eles da mais alta patente, de quatro estrelas, tiveram conversas com Pazuello, um general de três estrelas.

As conversas foram no sentido de buscar a transferência do militar para a reserva, após a participação do ex-ministro em um ato político no domingo (23), ao lado de Jair Bolsonaro. O general fez um discurso em que exaltou o presidente.

Até o fim da tarde desta terça-feira (25), as conversas haviam sido infrutíferas. Pazuello disse a interlocutores que não pretendia pedir a transferência para a reserva.

O general teme ficar em desvantagem na relação com os senadores de oposição ou independentes da CPI da Covid. Esses congressistas são maioria no órgão e devem aprovar nova convocação de depoimento de Pazuello.

Isso não significa que a ida à reserva esteja descartada. A pressão prossegue, diante do entendimento de que a participação em um palanque político foi uma evidente transgressão disciplinar, com o pior recado possível a militares de patentes inferiores.

Um procedimento formal foi instaurado pelo Comando do Exército para apurar a conduta do ex-ministro. Pela lei, ele tem três dias úteis para apresentar uma resposta por escrito.

A punição pode ser uma advertência, repreensão, prisão ou exclusão dos quadros, de acordo com gravidade e atenuantes do caso, previstos em lei.

A decisão sobre punição é do comandante da Força, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira. Se ele não agir, também pode ser enquadrado como transgressor, conforme o regulamento disciplinar do Exército.

Segundo integrantes do Alto Comando, Pazuello não pode ser mandado compulsoriamente para a reserva. Esse gesto deveria partir dele, conforme esses generais.

Mesmo depois de Pazuello ter subido em um palanque político, ter tomado posse do microfone e ter feito um discurso em que exaltou o presidente, o Ministério da Defesa e o comando do Exército permaneceram em absoluto silêncio sobre a transgressão disciplinar do militar.

O gesto de Pazuello foi semelhante ao do general Walter Braga Netto, ministro da Defesa. Oito dias antes, ele também subiu em um palanque de Bolsonaro e discursou para apoiadores do presidente em Brasília.

O ato de Braga Netto é raro para quem ocupa o cargo de ministro da Defesa, a quem estão vinculadas as Forças Armadas. O ministro, em seu discurso, chegou a usar o nome das corporações ao se dirigir aos apoiadores.

Seu antecessor, general Fernando Azevedo e Silva, demitido por Bolsonaro em março, chegou a sobrevoar um ato de apoio ao presidente e contra a democracia.

A diferença é que Pazuello está na ativa, e Braga Netto e Azevedo, na reserva. O decreto de 2002 que institui o regulamento disciplinar do Exército prevê como transgressão disciplinar a manifestação política por militar da ativa.

Trata-se da transgressão de número 57: “Manifestar-se, publicamente, o militar da ativa, sem que esteja autorizado, a respeito de assuntos de natureza político-partidária”.

O Estatuto dos Militares, uma lei em vigor desde 1980, veda “quaisquer manifestações coletivas, tanto sobre atos de superiores quanto as de caráter reivindicatório ou político”.

No fim da manhã de domingo, Pazuello subiu sorridente ao carro de som onde estava Bolsonaro, no Rio de Janeiro. Pouco antes houve um passeio de moto com apoiadores, do Parque Olímpico ao aterro do Flamengo. O percurso teve 40 km. Ao fim, houve discurso aos apoiadores.

O gordo, como Bolsonaro se referiu a Pazuello, retirou a máscara assim que atingiu o topo do palanque. E fez um discurso curto aos apoiadores.

“Fala, galera”, introduziu o general da ativa. “Eu não ia perder esse passeio de moto de jeito nenhum. Tamo junto, hein. Tamo junto. Parabéns pra galera que está aí, prestigiando o PR [presidente]. PR é gente de bem. PR é gente de bem. Abraço, galera.”

O ato político foi imediatamente classificado como descabido por generais que integram o Alto Comando do Exército. Eles passaram a trocar impressões por telefone e a cobrar uma punição rápida ao ex-ministro da Saúde, respeitando os prazos para a defesa formal.

*Com informações da Folha

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Política

PF vê ligação de Salles com exportação ilegal de madeira

Em documento enviado ao STF, PF aponta operações financeiras suspeitas e fortes indícios contra ministro.

De acordo com o R7, em documento em que pediu autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, para abrir a Operação Akuanduba, que na semana passada fez buscas contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, a Polícia Federal apontou fortes indícios de envolvimento dele em um possível esquema de corrupção para exportação ilegal de madeira.

A PF também cravou que as provas reunidas na investigação já são suficientes para enquadrar o presidente afastado do Ibama, Eduardo Bim, pelos crimes de facilitação ao contrabando e advocacia administrativa.

O acervo de provas enviado ao STF inclui relatos de reuniões com madeireiros, alterações nas regras de fiscalização, trocas de mensagens, depoimentos de testemunhas e operações financeiras suspeitas, que atingem o escritório de advocacia de Ricardo Salles em São Paulo.

“Todos esses pontos mencionados na petição originariamente distribuída à V. Exa. Excelência, encontram-se, hoje, s.m.j., bem melhor definidos no âmbito das presentes investigações e sinalizam, de forma bastante robusta a nosso ver, para a existência de indícios de prática delituosa atribuível ao atual Ministro do Meio Ambiente”, escreveu o delegado Franco Perazzoni, responsável pela investigação, em representação de 92 páginas.

Se, no caso de Salles, a PF se limitou a afirmar que o conjunto de provas aponta para a participação nos crimes, no caso de Eduardo Bim a investigação fala em crimes já configurados de facilitação ao contrabando e advocacia administrativa e levanta ainda suspeitas de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A PF também afirma que houve empenho pessoal de Eduardo Bim em atender interesses particulares de madeireiras. Ele foi afastado do cargo, a pedido da Polícia Federal, por determinação de Moraes.

“Para além do óbvio desvio de finalidade do ato administrativo e da exorbitância das próprias atribuições legais, os elementos de convicção até coligidos apontam para a possível prática de diversos delitos contra a Administração Pública e o Meio Ambiente”, escreveu o delegado.

Principal alvo da ação da PF, Salles nega irregularidades e diz que Moraes foi induzido ao erro ao autorizar a operação, classificada por ele como exagerada e desnecessária.

*R7

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Política

Urgente: TSE autoriza quebra de sigilo telefônico em ação que pede cassação da chapa Bolsonaro-Mourão

5 empresas de tecnologia terão que prestar informações sobre a invasão a uma página que beneficiou a campanha de Jair Bolsonaro em 2018; ações foram protocoladas por Boulos e Marina Silva.

O ministro Luis Felipe Salomão, corregedor-geral eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), autorizou nesta terça-feira (25) a quebra de sigilos telefônicos de pessoas apontadas como responsáveis pelo ataque hacker a uma página crítica a Jair Bolsonaro, em 2018, que após a invasão passou a beneficiar o então candidato à presidência.

Em sua decisão, Salomão ainda intimou 5 empresas de tecnologia (Facebook, Twitter, Microsoft e Oi/Vivo) a prestarem informações relacionadas ao ataque hacker, cujas evidências apontam para pessoas ligadas à campanha de Jair Bolsonaro.

A quebra de sigilo e a solicitação de informações correm no âmbito de duas ações protocoladas no TSE pelos então candidatos Guilherme Boulos (PSOL) e Marina Silva (Rede) que pedem a cassação da chapa Bolsonaro-Mourão. As investigações têm como base o ocorrido com o grupo no Facebook “Mulheres Unidas contra Bolsonaro”, que tinha 2,7 milhões de integrantes.

A página em questão, após o ataque hacker, passou a se chamar “Mulheres com Bolsonaro #17” e foi usada pelo então candidato Jair Bolsonaro em sua página oficial. “Obrigado pela consideração, mulheres de todo o Brasil”, escreveu o ex-capitão, à época. Para os autores dos processos, isso seria um indício de participação de Bolsonaro e configuraria abuso eleitoral.

Ao todo, o tribunal conta com 8 ações que pedem a cassação da chapa Bolsonaro-Mourão.

Pelas redes sociais, Boulos comemorou o avanço das investigações. “VITÓRIA! Ação que entramos no TSE contra a chapa Bolsonaro/Mourão”, escreveu.

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Mayra se contradiz: vídeo de Manaus mostra que ela visitou UBSs para difundir “tratamento precoce”

Na CPI, a “Capitã Cloroquina” afirmou que não visitou nenhuma unidade de saúde em Manaus para recomendar tratamento sem eficácia contra a Covid; ofício e vídeo a desmentem;

A médica cearense Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, afirmou aos senadores da CPI do Genocídio no Senado, nesta terça-feira (25), que não visitou nenhuma Unidade Básica de Saúde (UBS) em Manaus (AM) para difundir o “tratamento precoce” contra a Covid durante sua passagem pela cidade, em janeiro.

A “Capitã Cloroquina”, como é conhecida, confirmou a existência de um ofício assinado por ela em que informa que visitaria UBSs da capital amazonense para orientar sobre o uso de remédios do chamado “tratamento precoce”, que não tem eficácia comprovada contra a doença do coronavírus. No ofício, datado de 7 de janeiro e encaminhado à secretaria municipal de Saúde de Manaus, a secretária ainda afirma que é “inadmissível a não adoção” da orientação do tratamento.

Confira a íntegra do ofício, obtido pelo deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) através de requerimento de informações.

Questionada sobre essa afirmação na CPI, Mayra disse que “no contexto da quantidade de óbitos, como médica, é inadmissível não ter a adoção de todas as medidas”, e insistiu que, apesar da existência do ofício contendo a orientação e avisando sobre suas visitas às UBSs, ela não foi a nenhuma unidade.

“Não, senhor. Não, não, não. Não não visitei a não visitou para recomendar o tratamento. Não visitei nenhuma unidade”, respondeu a secretária ao ser questionada pelo relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL).

No dia 4 de janeiro, quando estava em Manaus, no entanto, Mayra Pinheiro concedeu uma entrevista de imprensa reforçando sua orientação sobre o uso de remédios do “tratamento precoce” para a Covid e confirmando que visitou, sim, Unidades Básicas de Saúde.

A coletiva foi dada ao lado do governador do Amazonas, Wilson Miranda Lima (PSC). “Só para as pessoas entenderem melhor. A doutora Mayra está junto com sua equipe percorrendo as unidades de saúde. Hoje a gente esteve cedo no hospital Delfim Aziz, e assim também ela vai fazer com a equipe em todos os hospitais que são referências para o atendimento à Covid”, afirma Lima, ao que Mayra concorda com um sinal de afirmativo, balançando a cabeça.

Depois, a secretária ainda afirma: “Peço de novo a todos os profissionais que trabalham nas UBSs, que prescrevam após de diagnosticarem clinicamente seus pacientes, o tratamento precoce. Ele pode salvar vidas. Essas orientações já foram dadas pelo Ministério da Saúde desde maio”.

https://twitter.com/desmentindobozo/status/1397197172756684808?s=20

Como se não bastassem o ofício e a coletiva, registrada em vídeo, Mayra Pinheiro ainda deu entrevista durante uma visita ao Hospitial Delphina Aziz, em Manaus, também em 4 de janeiro. “Estamos aqui para somar esforços à gestão pública estadual e municipal para traçar uma estratégia, um novo contingenciamento, para a resolução da crise atual”, disse à época.

*Com informações da Forum

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Comprovado: taxa de infecção por Covid-19 é maior nos municípios onde Bolsonaro teve mais votos em 2018

Quadros que relacionam votação de Bolsonaro em 2018 e taxas de disseminação da Covid-19 mostram que quanto maior a taxa de votos, maior a taxa de infecção.

O jornalista Ricardo Mendonça, do Valor Econômico, comprovou em reportagem publicada nesta terça-feira (25) que existe uma uma correlação direta entre o bolsonarismo e os casos de covid-19 no Brasil. No conjunto dos 5.570 municípios brasileiros, quanto maior o percentual de votos de Jair Bolsonaro nas eleições de 2018, maior tem sido a taxa de infecção pelo coronavírus. Quanto menor a adesão eleitoral de Bolsonaro nos municípios, menos frequentes são os casos de covid-19.

O estudo foi feito por Mendonça com o cruzamento dos dados do Painel Coronavírus do Ministério da Saúde e o Repositório de Dados Eleitorais do TSE.

Veja três quadros que o jornalista Ricardo Mendonça organizou. O primeiro mostra a relação entre a taxa de votação de Bolsonaro nos 5.570 municípios do país e a taxa de disseminação da Covid-19 por 100 mil habitantes; no segundo, os casos de Covid-19 nos municípios onde Bolsonaro teve mais votos: no terceiro, os casos da doença nos municípios onde Bolsonaro teve menos votos:

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*Valor/247

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Política

Bolsonaro veta nota do Exército sobre Pazuello

Estadão Conteúdo – O Comando do Exército abriu nesta segunda-feira, 24, apuração disciplinar sobre a participação do general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, em um ato político ao lado do presidente Jair Bolsonaro, realizado domingo, no Rio. Pazuello subiu no palanque sem máscara, como Bolsonaro, durante manifestação que provocou aglomeração em um momento de pandemia de covid-19 e será alvo de processo interno. Comandante em chefe das Forças Armadas, o presidente proibiu, porém, a divulgação de qualquer nota do Exército sobre o procedimento aberto para investigar a conduta do ex-ministro.

Bolsonaro estava em Quito – onde acompanhou a posse do presidente do Equador, Guillermo Lasso – quando soube pela imprensa que o Ministério da Defesa e o Comando do Exército divulgariam nota para explicar que Pazuello responderia a uma apuração disciplinar. A decisão de abrir o processo foi tomada pelo comandante-geral do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, após ouvir todos os integrante do Alto Comando.

Contrariado, o presidente telefonou, então, para o ministro da Defesa, general Braga Netto, e deu a ordem de silêncio. O fato causou constrangimento entre os membros do Alto Comando do Exército, que resolveu tomar medidas contra Pazuello, um general da ativa, sem dar nenhuma explicação à opinião pública.

O Estadão apurou que Bolsonaro também ficou irritado com o vice-presidente Hamilton Mourão. Em entrevista, nesta segunda-feira, Mourão criticou Pazuello por ter comparecido à manifestação e lembrou que tanto o Estatuto Militar como o Regulamento Disciplinar do Exército proíbem a participação de oficiais da ativa em atos políticos.

Para o vice-presidente, o ex-ministro da Saúde “entendeu que cometeu um erro” após conversar com seus superiores. “Acho que o episódio será conduzido à luz do regulamento, o qual prevê que se avalie o tipo de transgressão eventualmente cometido e se aplique a punição prevista para o caso”, disse Mourão, que nos governos Dilma Rousseff e Michel Temer já recebeu sanções por ter feito manifestações políticas (mais informações nesta página). “Isso tem sido muito claro em todos os pronunciamentos dos comandantes militares e do próprio ministro da Defesa. Eu sei que o Pazuello já entrou em contato com o comandante informando ali, colocando a cabeça dele no cutelo, entendendo que cometeu um erro.”

A situação é delicada porque envolve o próprio Bolsonaro, que passou o microfone para Pazuello falar durante o ato político. Agora, o general está sujeito a punições que vão de advertência verbal a suspensão, podendo até mesmo, em tese, chegar à prisão de 30 dias. Além disso, há forte pressão para que Pazuello – general intendente, que atingiu o máximo posto nessa arma, ou seja, três estrelas – passe para a reserva. Até hoje, no entanto, o general sempre resistiu a essa ideia, mesmo quando, no cargo de ministro, era pressionado a se afastar da ativa.

De qualquer forma, apesar da ordem de Bolsonaro para que o Exército não prolongue o assunto, o processo para investigar a transgressão disciplinar de Pazuello – dando a ele amplo direito de defesa nos próximos três dias úteis, a contar de ontem – já foi aberto pelo Exército.

Na arena política, o episódio desgastou ainda mais a imagem do governo, e a cúpula da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid quer convocar novamente Pazuello para prestar depoimento.

“A procissão no Rio em louvor ao vírus é declaração de guerra ao SUS”, escreveu o relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), em postagem nas redes sociais. “Pazuello pisoteia disciplina e hieraquia e ri a céu aberto. A CPI terá muito assunto”, afirmou Renan (mais informações na pág. A8). Na semana passada, após o ex-ministro da Saúde depor à CPI, o relator apresentou uma lista do que chamou de “15 mentiras” contadas por ele à comissão parlamentar do Senado.

Desgaste

A atuação de Pazuello divide as Forças Armadas desde sua passagem pelo Ministério da Saúde, considerada desastrosa. Em março, quando ele deixou o cargo, dizendo ter sido vítima de perseguição porque políticos ficaram insatisfeitos com a falta de “pixulé”, generais do Planalto o chamaram para uma conversa e houve ali uma discussão.

Os comentários de Pazuello repercutiram tão mal que, em depoimento à CPI, ele negou que “pixulé” significasse propina – disse que eram recursos não aplicados em programas.

Na avaliação do general da reserva Francisco Mamede de Brito Filho, o ato de indisciplina cometido por Pazuello é “grave” e a Força poderá sofrer desgaste ainda maior, dependendo do desdobramento do caso. “A coisa foi escancarada. Vai ser difícil dizer que não houve transgressão. O que vai se discutir é se o comandante (do Exército) foi brando ou pesado. Ninguém sabe qual vai ser o peso da mão do comandante. O que está em jogo, em última análise, é a imagem da instituição e a disciplina, que tem de ser preservada nesse momento que estamos vivendo”, afirmou Brito Filho.

*Com informações do Estadão

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