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Joaquim Barbosa e Sergio Moro se equivalem, cada qual com sua farsa

Se Joaquim Barbosa fosse minimamente sério, não diria que Moro deve tentar o Senado, e sim que deveria estar preso. E não diz, porque, na verdade, aquele juiz que foi o protagonista da farsa do mensalão que, como personalidade histriônica, agiu de maneira criminosa contra quadros do PT, principalmente José Dirceu e Genuíno, e que seduziu os que hoje chamamos de bolsonaristas, mas também de moristas.

Na realidade, Moro e Joaquim Barbosa agiram da mesma forma submissa à Globo e congêneres e, por isso, construíram uma imagem artificial para se manterem no centro das atenções.

Barbosa foi de fato mais provocativo e, por isso, apresentou um comportamento mais sedutor para a direita raivosa. Até aí o brasileiro desconhecia os ministros do STF.

Narcisista ao extremo, Barbosão perdeu o senso do exagero, da autoimportância e, por consequência, a falta de empatia com suas vítimas seria fatal. Ele queria causar a sensação constante e excessiva de que era um ser superior nos seus exageros comportamentais na falsa conquista da suposta luta contra a corrupção.

A falsa virtude de Joaquim Barbosa, no entanto, demonstrou que o narciso, do ponto de vista jurídico, era absolutamente fraco e facilmente identificável, pois, na hora H, ou seja, no momento em que os fatores determinantes para a condenação de suas vítimas exigiam a materialidade das provas, Barbosa correu para o manual da enrolação e sapecou rapidamente seu engodo chamado “teoria do domínio do fato” que quer dizer textualmente que ele não tinha uma mísera prova para condenar Dirceu, Genuíno, entre outros.

Daí, o histrião relativizou uma teoria que nada tem a ver com sua suposta aplicação.

Não foi exatamente isso que ocorreu com Moro no caso de Lula? Em momento algum de sua sentença Moro apresenta um rabisco qualquer de provas que sustente a condenação de Lula. Então, ele praticamente requentou o embuste de Barbosa com a tal “ato de ofício indeterminado”.

De fato, isso significa uma cópia mal-ajambrada do comportamento de Barbosa que hoje faz parte das grandes anedotas jurídicas da história do Brasil e, por isso mesmo, sem ter como fazer o combate ou ao menos uma discussão séria sobre as propostas e formas de governo do Partido dos Trabalhadores, a mídia, cada vez mais esquelética de argumentos por buscar apenas o lobby para o ganho do 1% mais rico do Brasil, usa os tais mensalão e petrolão para atacar o PT e tentar atingir Lula em prol de Bolsonaro

No final das contas, tanto Moro quanto Barbosão serviram ao mesmo amo como cães de guarda da plutocracia.

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Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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