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Clã Bolsonaro continua em contato com Milton Ribeiro após operação da PF

Filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) tem conversado por telefone com ex-ministro da Educação.

Integrantes do clã Bolsonaro têm mantido contato com Milton Ribeiro após o ex-ministro da Educação ser preso pela Polícia Federal em operação que apura suposto esquema de corrupção no MEC em sua gestão, diz Igor Gadelha do Metrópoles.

Segundo aliados do ex-ministro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), por exemplo, já conversou pelo menos duas vezes por telefone com Ribeiro, após o ex-titular do Ministério da Educação ser solto.

Integrantes do Palácio do Planalto também têm mantido contato frequente com o ex-titular do MEC. Nas conversas, dizem que o governo acredita na inocência de Ribeiro.

Por ora, aliados do ex-ministro dizem não haver espaço para uma conversa direta entra ele e o presidente Jair Bolsonaro. A avaliação é de que isso poderia passar uma mensagem de que estariam “combinando versões”.

Numa conversa telefônica com sua filha gravada com autorização da Justiça antes de ser preso, Ribeiro disse ter recebido uma ligação de Bolsonaro, na qual o presidente afirmou ter um pressentimento de que o ex-ministro seria alvo de busca e apreensão.

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Mundo

Baltasar Garzón: A batalha judicial contra a extradição de Assange para os EUA ainda não terminou

Artigo do advogado de Assange revela que a batalha judicial por sua não extradição está entrando em um caminho em que terá que ser determinada a verdadeira essência da violação do direito à liberdade de expressão e da defesa nuclear da liberdade de acesso à informação e sua difusão

por Baltasar Garzón, no Fórum 21*

Há dez anos, em 19 de junho de 2012, Julian Assange refugiou-se na embaixada do Equador em Londres, onde permaneceria até 11 de abril de 2019.

Lembro-me que quando assumi a coordenação de sua defesa, um mês depois, pensei que estávamos todos afetados pela luta que Assange havia empreendido desde 2010, notícias horripilantes e terríveis foram publicadas nos principais jornais do mundo, revelando a crueldade do exército norte-americano e das autoridades que dirigiram a guerra no Afeganistão e no Iraque.

Há poucos dias, a decisão da ministra britânica do Interior, Priti Patel, de aceitar entregar Julian Assange aos Estados Unidos, ficará na história da ignomínia.

Trata-se de uma decisão que criminaliza a atividade do jornalismo em sua essência. Com ela, entende-se que o que Julian Assange e o WikiLeaks fizeram, recebendo informações verídicas, que testemunhavam crimes de guerra no Iraque e Afeganistão, divulgando-os e publicando-os como de interesse público, pode ser punido como crime e seus autores julgados e condenados.

Portanto, a decisão de Patel é um precedente que coloca em risco todos os jornalistas investigativos do mundo.

Como em outros países, inclusive na Espanha, o processo de extradição britânico conta com a intervenção do poder executivo. Além de passar pelos tribunais, com múltiplas instâncias e recursos, as extradições no Reino Unido também são de responsabilidade do Governo.

Algo que ficou muito visível no caso Pinochet, em que a extradição para a Espanha do general chileno havia sido acordada na justiça, mas, ao chegar ao ministro do Interior britânico Jack Straw, este concordou em entregá-lo ao seu país de nacionalidade, o Chile, supostamente devido ao seu delicado estado de saúde.

Embora mais tarde, quando o ex-ditador chileno chegou a seu país, levantou-se da cadeira de rodas e revelou, zombeteiramente diante do mundo, que seu estado de saúde não era aquele alegado.

A grande diferença entre este caso e o atual de Julian Assange é que com aquela decisão pretendia-se a impunidade do ditador e com esta consuma-se a perseguição e condenação do jornalista.

Agora, a ministra do Interior, Patel, tinha argumentos humanitários e de saúde para haver bloqueado a extradição.

Já em primeira instância, perante a juíza distrital, Vanessa Baraitser, foram divulgados laudos médicos que testemunharam, e assim afirmaram, que a situação de saúde psíquica e mental de Julian Assange era tão debilitada que ele poderia morrer na prisão.

Além disso, o Relator da ONU contra a Tortura o visitou em seu local de detenção, a prisão de alta segurança de Belmarch, e também concluiu que a condição deteriorada de sua saúde tornava muito credível a possibilidade de que ele pudesse morrer em uma prisão norte-americana.

No entanto, o governo de Boris Johnson, por meio de Patel, não demonstrou nenhuma condescendência pela saúde do jornalista, como fez Straw em sua época em favor do ex-ditador chileno.

A batalha judicial começa

Não obstante, a decisão adotada ontem [20 de junho de 2022] não significa o fim do processo de extradição no Reino Unido, pelo contrário, agora começa a parte nuclear da batalha judicial.

Contra decisão da ministra Patel agora será interposta apelação perante o Supremo Tribunal britânico e, eventualmente, mais tarde também poderá ser feita perante o Supremo Tribunal do Reino Unido.

Todos os argumentos contra a extradição que foram invocados pela defesa e negados pela juíza da comarca, Vanessa Baraitser, em primeira instância, agora também podem ser submetidos a “recurso cruzado”.

Na ocasião, a juíza Baraitser negou a extradição sob o argumento de que Julian Assange poderia morrer em um presídio norte-americano, pois estaria submetido a um sistema prisional muito severo (Medidas Administrativas Especiais) e entraria em um presídio de segurança máxima, uma situação de abuso que não encontraria amparo nas normas europeias.

Os Estados Unidos recorreram desse elemento humanitário, ante a corte superior, aportando um conjunto de garantias diplomáticas vagas e imprecisas sobre o tratamento que se daria ao jornalista extraditado.

Surpreendentemente a corte superior, em uma sentença concisa, decidiu reverter a decisão precedente de não extradição.

Finalmente, a apelação ante a Corte Suprema, com relação a esse elemento, não foi vista em seu mérito porque, notadamente, o órgão judicial britânico máximo compreendeu que nenhum elemento legal existia para analisar nas garantias diplomáticas dadas pelos Estados Unidos, mesmo que a defesa tenha dado múltiplos precedentes de violações daquelas mesmas garantias judiciais por parte dos Estados Unidos com outros países europeus.

Mas agora, todos os elementos jurídicos que foram negados em primeira instância pela juíza Baraitser, e que não foram objeto de recurso, serão revistos e estudados na apelação (“recurso cruzado”) pela defesa perante o Tribunal Superior.

E ali há os elementos jurídicos mais controversos dessa extradição, como o fato de estarmos enfrentando perseguição política porque a atividade jornalística não pode ser crime, a inexistência de dupla incriminação pela Lei de Espionagem dos Estados Unidos de 1917 aplicada à imprensa, a violação do princípio da proporcionalidade com penas que podem chegar a 175 anos de prisão, ou o uso abusivo da jurisdição norte-americana de forma extraterritorial para perseguir um jornalista estrangeiro que publicou no exterior. (Na Espanha, por exemplo, essa possibilidade seria inviável, de acordo com a Lei Orgânica do Judiciário).

Tudo isso vai ser elucidado a partir de agora, pois a batalha judicial não terminou, mais ainda, está entrando em um caminho em que terá que ser determinada a verdadeira essência da violação do direito à liberdade de expressão e defesa nuclear da liberdade de acesso à informação e sua difusão.

A par do exposto, no caso de esgotamento das instâncias judiciais internas, também permaneceria o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH), isso se o Primeiro-Ministro britânico, entre uma festa e outra, não decidir que a Grã-Bretanha deixe não só o União Europeia, mas também o Conselho da Europa e, portanto, o TEDH.

A satisfação de Pompeo

Um dos elementos mais marcantes da decisão da ministra Patel foi o escasso apoio obtido.

Praticamente toda a comunidade internacional de direitos humanos, incluindo agências das Nações Unidas, o Conselho da Europa e as organizações mais relevantes da sociedade civil se posicionaram contra.

Claro, ela obteve um apoio marcante: o de Mike Pompeo, ex-diretor da CIA e ex-secretário de Estado durante o governo de Donald Trump.

É delirante que Mike Pompeo saúde a decisão de Priti Patel no Twitter alguns dias depois de se saber que o Tribunal Nacional Espanhol concordou em chamá-lo para depor como investigado em relação ao caso instruído pelo magistrado Juiz Santiago Pedraz, chefe do Tribunal Tribunal Central de Instrução 5.

A intimação deve-se ao fato de que uma empresa de segurança espanhola que estava encarregada da segurança da Embaixada do Equador em Londres, quando Julian Assange estava asilado, teria trabalhado para a CIA empregando medidas extremas de espionagem por meio de de câmeras de vídeo com microfones, microfones ocultos escondidos na embaixada, e acessando os telefones e documentos de identidade de visitantes e advogados quando os deixávamos na entrada.

Juntamente com Pompeo, William Evanina, que na época era chefe de contrainteligência, também deve testemunhar na mesma condição. Ele recentemente confessou que a comunidade de inteligência dos EUA realmente desenhou um plano para penetrar na Embaixada do Equador em Londres, tendo acesso a tudo o que acontecia em seu interior.

Mas não só isso, Evanina ainda contou como planejaram o sequestro, e até mesmo o assassinato, de Julian Assange dentro da missão diplomática.

Na confissão de Evanina e outros agentes da CIA à imprensa americana, ficou muito claro que Mike Pompeo era o responsável por aquela operação e aquelas propostas. E com esses antecedentes, é concedida a autorização para a entrega de Julian Assange aos EUA.

É verdadeiramente perigoso que esta decisão possa se tornar efetiva.

O apoio internacional é bem-vindo e nós precisamos dele para conscientizar a justiça britânica da importância deste caso e da necessidade que a decisão seja revogada se nós quisermos continuar acreditando na benignidade de um verdadeiro sistema de proteção de direitos.

Certamente, “somos todos Julian Assange”.

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Opinião

Campanha de Bolsonaro não quer mais falar sobre corrupção porque não se fala em corda em casa de enforcado

De repente o assunto corrupção no PT envolvendo Lula, foi substituído pela milionésima acusação furada de Marcos Valério. O troço feito aos solavancos, tem um motivo, não para de chegar denúncias de corrupção que envolvem o governo Bolsonaro.

A do MEC, em que ele, nitidamente, recebeu informações privilegiadas para obstacular as investigações, fez com que o assunto corrupção causasse urticária em Bolsonaro e, consequentemente, a cafubira contaminou a campanha, porque não se pode dar arma ao inimigo com assunto extremamente delicado para quem tem rabo pra lá de preso no famoso “tocante à corrupção”.

Bolsonaro funciona assim, as pessoas falam de Marielle e do assassino dela, que morava a 50 passos da casa de Bolsonaro, imediatamente ele apela para o assassinato de Celso Daniel, deixando claro que o assunto Marielle incomoda profundamente o clã.

Por outro lado, basta que uma investigação chegue próximo de Bolsonaro ou de seus familiares para que ele se interne no mesmo hospital, com o mesmo médico, alegando estar entupido de fezes, até que o médico chegue de uma viagem internacional e, poucos minutos depois de estar com Bolsonaro, ele fica curado após soltar um traque.

Mas até que isso aconteça, Bolsonaro põe o clã todo para dar entrevista desencontrada sobre a ridícula farsa da facada para que o nome dele saia das cordas e que possa respirar um pouco, até que se ache uma fresta para o esperto escapar.

Foi assim na CPI do genocídio e em tantos outros casos em que a internação e lorota requentada da facada, que já está pra lá de esturricada, virar uma opção para mudar as manchetes negativas sobre o governo corrupto de Bolsonaro.

Por isso, esse troço sem pé nem cabeça de Marcos Valério ligar o PT ao PCC, vem da Veja, que tem a mesma credibilidade do Paraná Pesquisas e da Jovem Pan.

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Caso da Caixa é muito maior e muito mais profundo do que se imagina

O caso Caixa Econômica Federal levou à demissão do presidente Pedro Guimarães e do vice-presidente Celso Leonardo Barbosa, mas o escândalo “é muito maior e muito mais profundo do que a gente imagina”, diz a analista e ex-jornalista Helena Chagas.

Ao GGN, Helena diz que “parece que tem quase 50 mulheres que foram assediadas e fizeram queixas internas à corregedoria, e a corregedoria abafou”.

Na última sexta-feira, já circulava a informação de um VP do banco estaria perigando – porém, em conversa com uma fonte que transita na Caixa, Helena diz que “mais dois estão perigando por causa de assédio”.

Mas isso não é necessariamente o mais grave. Segundo Helena Chagas, “esses casos estão envolvidos em ações de executivos da CEF não só para abafar os casos mas como para eliminar, tirar, transferir as mulheres que se queixavam do assédio e premiar algumas poucas que cederam aos assédios e que ascenderam a casos muito altos dentro da estrutura da Caixa”.

De acordo com Helena Chagas, as mulheres assediadas estão contando essas histórias, o que faz da Caixa Econômica Federal “uma caixa preta” tanto por conta dos executivos assediadores como das mulheres assediadas que ascenderam no comando do banco.

E Helena explica que mais coisas devem vir à público. “Eu acho que as mulheres que foram assediadas, oprimidas esse tempo todo e que sofreram perseguição profissional dentro da Caixa, elas resolveram nesse momento se unir, se juntar e sair todo mundo tocando o pau”.

A jornalista e ex-ministra afirma que circula a informação de que “o Fantástico (TV Globo) deste domingo está fazendo uma matéria de 15 minutos com depoimento das mulheres”.

Pedro Guimarães, o homem-bomba

A revelação de mais casos de assédio dentro da Caixa Econômica Federal é arrasador tanto para Pedro Guimarães – ou Pedro Maluco, como é conhecido – e para o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Guimarães era uma das pessoas que fazia figuração nas lives semanais de Bolsonaro, saía para pescar com o presidente e, quando o ministro Paulo Guedes esteve próximo de ser demitido, tentou ser ministro da Economia.

Ele até mesmo tentou ser vice na chapa de Bolsonaro para a reeleição.

“Ele (Guimarães) era unha e carne (com Bolsonaro), e agora pelo que houve essa semana ele, Pedro, está grudado nos filhos do Bolsonaro, que estão protegendo ele”, diz Helena.

“O Pedro é um homem-bomba, o Pedro ficou ao lado do Bolsonaro esses três anos, ele sabe tudo. Então, se ele resolver detonar a bomba, eu acho que até pior que o Milton Ribeiro no MEC”, ressalta a analista política.

“Eu acho que, se esse sujeito perceber que vai se ferrar e levar a pior nesses inquéritos, nessas acusações de assédio, eu acho que ele tem condições de tocar fogo no circo”, diz Helena Chagas.

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Opinião

Bolsonaro não quis encontrar o presidente de Portugal, porque não sabe falar português

Por que Bolsonaro não quis se vender como estadista e adicionar em sua campanha o encontro com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza?

Muitos dizem que várias consultorias no mundo afirmam que Bolsonaro é o homem mais malquisto da terra, chegando a afirmar que, desde Bin Laden, um líder não é tão odiado quanto Bolsonaro.

Ou seja, essa personificação do mal não está ao sabor apenas da oposição no Brasil. A V. Exa, presidente do Brasil Jair Bolsonaro é a expressão do que existe de pior na natureza humana. Não há quem supere essa ameba que, na própria embalagem, já vinha descrita antes de assumir o comando do país, mas como seu nome era conveniente para a elite, o sol brilhou pra ele a partir de uma fraude eleitoral em jogo casado com Sergio Moro, que é de conhecimento de qualquer ser vivo no planeta.

Sua negativa em se encontrar com o presidente de Portugal tem um conteúdo muito mais amplo e trágico para o país do que sua raiva do presidente português se encontrar com Lula.

Esse foi mais um daqueles escapismos de Bolsonaro que culpa a todos pelo fracasso absoluto em todas as áreas de seu governo.

Bolsonaro é o maior jumento que já existiu na história política brasileira. O sujeito é o que se chama de conteúdo zero. Não suporta arte, persegue a ciência, odeia as letras e vive dando asas à violência, à morte. Tudo isso de forma ativa e concentrada.

Que assunto Bolsonaro trataria com o presidente de Portugal que lhe daria rendimento intelectual de igual monta a do presidente português? Nem se o presidente Marcelo Rebelo ajustasse a dosagem do assunto limitando-se à inteligência nenhuma de Bolsonaro, porque o sujeito é uma bicheira.

O que é integral e tradicional em Bolsonaro é a mais pura ignorância, é a receita da estupidez em estado puro. Por isso, passou 28 anos no Congresso vendendo violência e morte sem construir um único projeto que removesse a imagem de deputado mais nulo de nossa história.

Bolsonaro não tem condições de falar de governo, porque, além de burro, é mentiroso e não trabalha, a não ser para construir uma embalagem de um quadrúpede ainda mais xucro para agradar o bando de rinocerontes que o tem como mito.

Com um português sofrível, em apenas uma frase, despejaria um número sem fim de insanidades e, lógico, seus conselheiros mais próximos, conhecendo bem a limitação do idiota, disseram-lhe, não vá a esse encontro, pois sairá menor do que entrará.

Isso vai piorar ainda mais a sua imagem que está a cada dia mais apodrecida diante do povo brasileiro.

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Racismo

Vídeo: Emicida esculacha Piquet: “Chofer de jumento”

Rapper incendiou o público do Festival Turá, em São Paulo, ao comentar fala racista do ex-piloto de Fórmula 1.

O rapper Emicida aproveitou um momento de sua apresentação durante o Festival Turá, em São Paulo (SP), neste sábado (3), para trazer à tona o racismo de Nelson Piquet, bolsonarista e ex-piloto que se referiu a Lewis Hamilton, heptacampeão mundial da Fórmula 1, de maneira pejorativa.

Recentemente, veio à tona, nas redes sociais, uma entrevista concedida por Piquet a um canal do YouTube, no ano passado, em que chama Hamilton de “neguinho” mais de uma vez. O piloto bolsonarista, diante da repercussão negativa, chegou a pedir desculpas ao inglês.

“Você tá maluco, mano. Quando é que um cara do tamanho do Lewis Hamilton ia ter que escutar daquele chofer de jumento? Neguinho é o caralho!”, disparou Emicida, arrancando gritos e aplausos da plateia.

Piquet passou a ser chamado de “chofer” depois que apareceu dirigindo o Rolls-Royce que levava Jair Bolsonaro (PL) no desfile oficial da presidência do feriado de 7 de setembro.

Confira:

Piquet é denunciado no MPF

Nelson Piquet pode ser investigado pelo Ministério Público devido à forma como se referiu ao heptacampeão mundial da categoria Lewis Hamilton. Isso porque deputadas do PSOL protocolaram junto à Procuradoria do Distrito Federal uma denúncia de racismo contra o brasileiro, que recentemente se tornou uma espécie de chofer de Jair Bolsonaro (PL), conduzindo carros em cerimônias com o presidente.

Na denúncia protocolada junto ao MP, as deputadas federais Talíria Petrone (PSOL-RJ), Áurea Carolina (PSOL-MG) e Vivi Reis (PSOL-PA) afirmam que Piquet tratou Hamilton de maneira “evidentemente pejorativa” e que o racismo é “inaceitável no âmbito do Estado Democrático de Direito”. Elas pedem para que o ex-piloto seja investigado pelos crimes de discriminação e preconceito.

*com Forum

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Apoio

Nunca o Antropofagista precisou tanto de seus apoiadores como agora

O momento exige de nós aquilo que Guimarães Rosa proclamou, “A vida… o que ela quer da gente é coragem”.

É com esse espírito, diante das novas realidades que nós brasileiros enfrentamos, é que estamos promovendo mudanças que consideramos decisivas para o enfrentamento objetivo desse estado de coisas porque passamos.

O bom senso nos trouxe a consciência de que não há como reivindicar uma sociedade mais justa num momento em que as desigualdades gritam, acolhendo em nosso blog publicidades, através de monetização, de empresas ou até de pessoas que compram esse espaço em um leilão, sem que possamos escolher que tipo de publicidade permitimos ou não em nosso blog.

É uma nova técnica contemporânea de utilizar o próprio espaço dos críticos do sistema para utilizá-lo a modo e gosto do freguês. Isso, praticamente tira a personalidade do nosso trabalho.

Diante dessa realidade que gera algum tipo de recurso para a manutenção do blog, o Antropofagista está se organizando para, independente do cálculo financeiro, retirar os anúncios, ou seja, retirar a monetização do blog para que resulte numa leitura mais fluida em que os leitores não tenham que ler os artigos entre publicidades em virtude da lógica da monetização.

Só teremos progresso no presente clima de acirramento político no país, sobretudo no eleitoral tão decisivo para nós, se lutarmos dentro do nosso próprio espaço para combater essas perversas técnicas universalizantes que acabam nos transformando em mulas das grandes corporações.

A nossa intenção é respaldar a ideia de que precisamos organizar o blog a partir de uma efetiva e correspondente ação que define de que lado estamos nessa guerra de informação.

Mas não podemos ficar apenas no discurso, daí essa natural tomada de decisão.

No entanto, o blog tem seus custos e o seu processo financeiro terá que ser tocado mais do que nunca com o apoio dos próprios leitores.

Nesse sentido, apelamos fortemente para os leitores que possam contribuir com qualquer valor, que utilizem o PIX ou a conta que nos permitirá traçar um novo plano de debate plural e multiplicador que deve ser implantado neste blog.

Contamos com o apoio de vocês e já agradecemos.

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Opinião

Nunca a elite brasileira ficou tão exposta

Nunca o povo, de forma tão crua e cruel, a paixão doentia que o burguês tem por acumulação.

O banqueiro, filho de banqueiro, que jura que deu um duro danado para ser bilionário, fora a sua inteligência acima da média dos gênios, é só um aperitivo da boçalidade reinante no mundo dos muito ricos tropicais.

Não há espanto, perplexidade sobre sua fala de que Bolsonaro é psicopata mas é competente porque comprou a ideia na prática de que um bilionário se faz com milhões de miseráveis e famintos.

Isso basta para um banqueiro muito rico dar um bico na própria imagem, estalar o verniz e ser feliz enquanto os famintos não têm sequer um caldinho de feijão no prato.

É esse afago que Bolsonaro utilizou para ter o carinho dos ricaços, mesmo provocando um morticínio por Covid no país.

O que está claro para a sociedade, é que:
1) não há limite para a ganancia patológica de nossa elite econômica.
2) A classe dominante não tem o menor compromisso com o país.
3) Nossa elite é tão familiar que não tem qualquer compaixão com o suplício de famílias pobres. Tudo deve ser entregue aos seus filhos. Nem água de couve deve ser dispensada aos esfomeados. Ou seja, não há na elite um traço de afeto nem pela infância dos pobres.

Assim, a sensação que a sociedade hoje tem da nossa elite é que ela é nossa principal inimiga, e essa imagem ficou mais nítida a partir de 2013, quando participou e patrocinou uma onda de ódio que caminhou pelas sombras até chegar em Bolsonaro.

É isso que está em jogo nessa eleição presidencial e as pesquisas estão desenhando esse repúdio da sociedade contra esse estado de coisas, promovido pelas classes dominantes bolsonaristas, tanto no pensamento quanto na forma.

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Política

As semelhanças entre o pastor do MEC e o presidente da Caixa

Milton Ribeiro e Pedro Guimarães têm mais em comum do que a folha de serviços prestados ao bolsonarismo. Até caírem em desgraça, os dois cultivavam a imagem de “cidadãos de bem”, defensores da moral e dos bons costumes.

O ex-ministro da Educação desembarcou em Brasília com credenciais de pastor. Vendia-se como homem de fé, temente a Deus e à bancada evangélica. Com sua fala mansa, quase pastosa, gostava de discursar em defesa da família. Desde que ela não contrariasse os padrões impostos pela igreja.

O ex-presidente da Caixa encarnava outro tipo de “cidadão de bem”: o rico que dá lições de patriotismo e meritocracia. O executivo também se apresentava como guardião das mulheres. Numa reunião ministerial, disse estar disposto a pegar em armas para defendê-las — mas só as da própria família, é claro.

O “cidadão de bem” não cultiva a modéstia. Mira o espelho e enxerga um virtuoso. Pensa ter tantas virtudes que se julga acima da lei. Em entrevista, Ribeiro ligou a homossexualidade a “famílias desajustadas”. A declaração lhe rendeu uma denúncia por crime de homofobia.

Cinco meses depois, o pastor seria preso sob suspeita de comandar um balcão de negócios no MEC. De acordo com as investigações, o esquema cobrava pedágio para repassar verbas aos municípios. Um prefeito relatou ter recebido pedido de propina em barras de ouro.

Na quarta-feira, foi a vez de Guimarães ser despejado da Caixa. Em depoimentos ao Ministério Público Federal, funcionárias o acusaram de cometer abusos em série. Relataram toques indesejados, abordagens impróprias, convites indecentes.

O “cidadão de bem” se embrulha na bandeira, brada contra o comunismo e estufa o peito para se dizer conservador. Na verdade, só quer conservar o direito de ser machista, racista e homofóbico. Ele sabe que os tempos mudaram, mas não teme ser punido. No Brasil de 2022, o mau exemplo vem de cima.

Bibliofobia presidencial

Que Jair Bolsonaro detesta livros, não é segredo nem para as traças do Alvorada. Mas a bibliofobia presidencial tem ganhado contornos inéditos com a proximidade da eleição.

Na sexta-feira, a Biblioteca Nacional concedeu a Ordem do Mérito do Livro a Daniel Silveira. O deputado não deve ler nem a bula dos anabolizantes que consome.

Um dia antes, o capitão manifestou horror com a possibilidade da vitória de Lula: “Vai recolher as armas, clube de tiro vai virar biblioteca…”

Diplomacia do Cavalão

Às vésperas do bicentenário da Independência, Bolsonaro fez uma grosseria com o presidente de Portugal: cancelou, pela imprensa, um almoço marcado para segunda-feira.

O capitão retirou o convite ao descobrir que Marcelo Rebelo de Sousa também se encontraria com Lula. O português nem tentou simular incômodo: “É possível o almoço, tudo bem. Não é possível, ninguém morre”.

Avesso à diplomacia, Bolsonaro já acumulava episódios de incivilidade com líderes eleitos de França, Alemanha, Noruega, Estados Unidos, Argentina, Chile e Bolívia. Agora acrescenta à lista mais um chefe de estado europeu.

*Bernardo Mello Franco/O Globo

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Ex-presidente da Caixa aumentou em 4 vezes o próprio salário em 2021

Acusado por ao menos cinco vítimas de assédio sexual, o ex-presidente da Caixa Econômica Federal chegou a acumular diversos cargos em comissões internas e de empresas subsidiárias da Caixa em 2021. A prática fere a Lei das Estatais. A remuneração do empresário chegou a R$ 230 mil, segundo o DCM.

De acordo com a lei, o acúmulo de remunerações por cargos em comissões é limitado a dois.

Pedro Guimarães era membro de 21 conselhos de administração de empresas ligadas à estatal no ano passado, fazendo com que o salário dele, que antes era de R$ 56 mil, subisse para R$ 230 mil, ainda em julho de 2021.

Ele atuava como presidente dos conselhos de administração do Banco Pan, da Elo, da Caixa Cartões, da Caixa Seguridade e da Caixa Participações e também era membro de outros órgãos.

Além desses, ele atuava em mais 12 conselhos, com remunerações extras que variavam de R$ 9 mil a R$ 3,6 mil em cada.

No entanto segundo a Caixa, “não há limite legal para a participação de presidente de empresas estatais em conselhos de administração de outras empresas subsidiárias ou participadas”.

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