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Vídeo: Ataque de fazendeiros a indígenas em Mato Grosso do Sul deixa feridos e desaparecidos

Apib e Cimi denunciam violência de fazendeiros e jagunços contra 30 indígenas Kaiowá e Guarani, que retomaram território ancestral em Naviraí, na noite de quinta-feira.

Fazendeiros e jagunços armados atacam desde a madrugada desta sexta-feira (24) cerca de 30 indígenas Kaiowá e Guarani no território ancestral denominado Kurupi/São Lucas, localizado no território Dourados-Amambai Pegua II, em Naviraí (MS). Os ataques começaram depois que os indígenas retomaram a terra, na noite de ontem. Lideranças da comunidade denunciam que há muitos feridos, inclusive mulheres e crianças e que três pessoas estão desaparecidas. Os relatos são do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib). Ativistas chegaram a mencionar mortes, mas a informação não foi confirmada até o fechamento desta matéria.

Segundo o g1 Mato Grosso do Sul, a polícia confirma que seis indígenas feridos por tiros foram encaminhados para o Hospital Regional de Amambai. Entre as vítimas estão dois menores de idade, um de 14 e outro de 15 anos. E que pelo menos três policiais que atenderam a ocorrência foram encaminhados para o mesmo hospital com ferimentos a bala nas pernas e pés. Os indígenas identificaram entre seus agressores fazendeiros locais e seguranças.

De acordo com os relatos, o objetivo do ataque é forçá-los a deixar a sede da fazenda e retornar para a beira da rodovia, no acampamento Kurupi. A comunidade indígena esta confinada próxima àquela estrada há décadas, aguardando a conclusão dos estudos que já identificaram a área como de posse tradicional dos Guarani e Kaiowá.

Cerco

Na noite passada, eles haviam avançado até uma área de pastagem, vizinha à faixa de mata que já ocupavam. E decidiram ocupar a sede de uma fazenda que se encontra dentro de seu território. Segundo o Cimi, os indígenas relatam que a retomada se justifica pelas diversas ameaças que voltaram a sofrer dos fazendeiros na região. E, ao mesmo tempo, por medo de retrocessos nas demarcações diante do atual cenário político.

De um lado, a Funai desmontada e a serviço dos ruralistas. E de outro, a retirada de pauta do julgamento do Recurso Extraordinário (RE) do Marco Temporal

Pela vulnerabilidade do local onde os indígenas se encontram, que permite o acesso tanto pela rodovia quanto pela mata próxima à fazenda, a comunidade de Kurupi teme por ataques ao longo dos próximos dias. O território é palco de um longo histórico de violência e violações, como queima deliberada de barracas de indígenas e até mesmo casos de tortura.

As imagens abaixo foram postadas em rede social pela Apib

*Com Rede Brasil Atual

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Família Dallagnol é cobrada pelo Incra em R$ 147 milhões por sobrepreço em desapropriação de terras

Como latifúndio improdutivo de pai de Dallagnol rendeu indenização milionária, segundo o De Olho nos Ruralistas.

amília do ex-procurador que coordenava a Operação Lava Jato fez contratos de comodato com posseiros e depois entrou na Justiça para obrigar o Incra a desapropriar; autarquia cobra R$ 147 milhões do clã, sob a acusação de sobrepreço, segundo o De Olhos nos Euralistas.

O procurador aposentado do Ministério Público do Paraná Agenor Dallagnol tinha, em meados dos anos 90, uma fazenda improdutiva em Nova Bandeirantes (MT), assim como vários de seus irmãos e sobrinhos. Eles estão entre os proprietários da Gleba Japuranã, com mais de 36 mil hectares divididos em dezenove fazendas. Agenor é pai do ex-procurador federal em Curitiba Deltan Dallagnol, coordenador da Operação Lava Jato e potencial candidato ao Senado pelo Podemos. A propriedade de Agenor, de pouco mais de 2 mil hectares, é a Fazenda Guapé.

A solução para dar lucratividade para aquelas terras é assinada pelo irmão de Agenor, Xavier Dallagnol, advogado radicado no Mato Grosso e o responsável pelas questões jurídicas da família no estado. Ele assinou contratos de comodato com a direção de um movimento chamado a Terra é Nossa, em 1998, para assentar 700 famílias na gleba. Xavier havia entrado nas terras em 1985. De lá até o fim dos anos 90, metade da área de floresta nativa foi destruída.

De Olho nos Ruralistas resume o caso em nova série de reportagens sobre a face agrária do clã. Em 2019, revelamos a existência dos latifúndios no noroeste do Mato Grosso, quase no Amazonas. Agora, mostramos que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) cobra da família a devolução de R$ 147 milhões, dos quais R$ 8 milhões para Agenor Dallagnol; e que o governo Bolsonaro demitiu o presidente da autarquia que deflagrou as investigações sobre as indenizações.

Como foi possível se chegar a uma diferença tão grande?

INCRA APONTOU VALORES INFLADOS EM CADA UM DOS CONTRATOS

Para garantir a desapropriação da terra para a reforma agrária e o pagamento de indenizações para os proprietários, Xavier Dallagnol chamou o superintendente do Incra no Mato Grosso como testemunha dos contratos de comodato. A participação do Incra no momento da celebração dos acordos é utilizada pelos proprietários, em processos judiciais e administrativos, como argumento para tentar obrigar o Estado a concluir a desapropriação e a pagar as indenizações. Na negativa de provimento ao processado iniciado em 2009, a Justiça rejeitou qualquer responsabilidade do Incra pelos contratos:

– Apesar do decreto expropriatório gerar a expectativa de futura desapropriação, em momento algum acende para os autores o direito adquirido de obtê-la. Ainda que realizado o contrato de comodato na presença de representante do Incra, este não foi parte, não assumiu qualquer responsabilidade, mas tão somente acenou a ocorrência de provável desapropriação.

Na sua defesa, o Incra apontou valores inflados que foram pagos a cada um deles, excluindo do cálculo fatores de redução como devastação ambiental e ancianidade. O próprio Agenor já recebeu mais de R$ 8 milhões, valor que o Incra tenta recuperar em processo atualmente em tramitação na Justiça Federal.

Além de contestar os valores e destacar que não é responsável pelos comodatos, o Incra aponta outros problemas nos contratos. Um deles é que o Movimento A Terra é Nossa não tinha personalidade cível quando os documentos foram assinados, em 1998. Este problema só foi resolvido em 2015, depois que o assunto foi judicializado. Uma renovação de contrato foi assinada com os presidentes de oito associações, agora com cadastro nacional de pessoa jurídica, em substituição ao movimento. Outro aspecto destacado pela repartição é que Xavier não teria as procurações de todos os proprietários da área no momento que os contratos foram firmados.

Esses argumentos levaram a Justiça Federal a negar provimento ao processo iniciado em 2009 no qual os fazendeiros buscavam obrigar o Incra a concluir a desapropriação da gleba.

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Milton Ribeiro, em ligação com a filha, diz que Bolsonaro ligou alertando sobre busca e apreensão

Em ligação grampeada pela PF no último dia 9 de junho, ex-ministro da Educação contou que sabia da possibilidade de operação da PF, de acordo com o Metrópoles.

Um grampo telefônico usado pelo Ministério Público Federal (MPF) para apontar indícios de envolvimento do presidente Jair Bolsonaro (PL) e encaminhar para o STF parte da investigação sobre o escândalo no Ministério da Educação mostra o ex-ministro Milton Ribeiro contando a uma filha que “o presidente” lhe alertou sobre a possibilidade de uma operação de busca e apreensão.

Um grampo telefônico usado pelo Ministério Público Federal (MPF) para apontar indícios de envolvimento do presidente Jair Bolsonaro (PL) e encaminhar para o STF parte da investigação sobre o escândalo no Ministério da Educação mostra o ex-ministro Milton Ribeiro contando a uma filha que “o presidente” lhe alertou sobre a possibilidade de uma operação de busca e apreensão.

“Hoje o presidente me ligou. Ele está com um pressentimento, novamente, de que podem querer atingi-lo através de mim”, disse Ribeiro a uma filha, no último dia 9 de junho. “Ele acha que podem querer fazer uma busca e apreensão em casa. É muito triste”, declarou o ex-ministro.

A informação foi noticiada pela GloboNews na tarde desta sexta-feira (24/6).

A operação ocorreu em 22 de junho, quando Ribeiro e outros pastores foram presos, sob a acusação de tráfico de influência no ministério que ele chefiava.

Especialistas dizem tratar-se de um fato gravíssimo e que configura obstrução de justiça por Bolsonaro.

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Cultura

Estuprada por Bolsonaro, a arte brasileira toca por Lula

Ver praticamente todos os meus amigos de música militando contra Bolsonaro, já merecia uma publicação aqui no blog.

Adicionar a essa feliz constatação que a maioria vota em Lula, a gente comemora, e muito, porque nesse universo tão diverso da música ter uma unidade assim, não é pouca coisa.

Fazer arte no Brasil, talvez seja a mais antiga e resiliente arma política contra os tiranos e opressores.

Num país com muita gente de cabeça colonizada, isso seria fatal, do contrário, a arte brasileira não resistiria. Fazer arte aqui no Brasil, é lutar 24 horas por dia contra a hegemonia colonialista do Estado e do mercado, cada qual a seu modo.

É praticamente unânime que o Ministério da Cultura no governo Lula foi o melhor de nossa história. O programa Cultura Viva e os Pontos de Cultura fizeram uma revolução no país.

Imagino que Lula não perderá tempo em retomar esse programa que, aliás, indica caminhos para se construir e consolidar movimentos sociais capazes de abarcar o sentimento da sociedade.

Destaco que, naquele período, tivemos um frescor de brasilidade no MinC que atravessou fronteiras, dentro e fora do Brasil e espelhou o clima de felicidade que o país vivia.

Seja como for, a sociedade brasileira, famosa no mundo por suas manifestações espontâneas na área da cultura, canta, interpreta, pinta, dança e toca a volta da felicidade com Lula.

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Política

Faixa de caminhão na estrada de SP, “Bolsonaro te enganou”

Ação colocou três caminhões com mensagens de 30 metros quadrados; caminhoneiros integram base de apoio do presidente, segundo a Folha.

Três caminhões com faixas de 30 metros quadrados cada rodaram algumas dezenas de quilômetros da rodovia Ayrton Senna, em São Paulo, nesta quinta (23), ostentando mensagens como “Bolsonaro te enganou”, “Bolsonaro traidor” e “R$ 7/litro – diesel do Bolsonaro”.

Quatro anos depois da greve de caminhoneiros que paralisou o país, o protesto ocorre num momento de insatisfação da categoria, parte importante da base eleitoral do presidente. Nos últimos dias, o preço do diesel ultrapassou o da gasolina e do etanol em diversos postos do país, algo inédito segundo o Sincopetro (sindicato representante dos postos).

A inversão é reflexo do aumento anunciado pela Petrobras na semana passada, que reajustou em 5,2% o preço da gasolina nas refinarias e em 14,2% o valor do diesel. Com o aumento, o preço do litro do diesel bateu a marca dos R$ 7.

Em maio de 2018, quando a greve da categoria gerou uma crise de abastecimento no país, o litro do diesel era vendido nos postos por pouco mais de R$ 4, em valores corrigidos. Jair Bolsonaro (PL), à época candidato à Presidência pelo PSL, apoiou o movimento e criticou os reajustes nos preços dos combustíveis, que, segundo ele, serviam para “tapar buraco de corrupção”.

A ação nas estradas desta quinta (23) foi articulada por um grupo de designers e comunicadores ativistas que assume já ter feito outras intervenções pelo país, mas prefere não se identificar. Entre os protestos do grupo estão lambe-lambes colados na avenida Faria Lima, centro financeiro da capital paulista, em 2021, com a foto do ministro da Economia, Paulo Guedes, sob o slogan “Faria Loser”, e cartazes com preços inflacionados de alimentos anunciados como “Bolsocaro”.

Integrantes do grupo afirmaram que a ação foi feita em parceria com caminhoneiros e que o objetivo é responsabilizar o governo Bolsonaro pelo que os ativistas chamam de traição à categoria, ilustrada pela disparada do preço dos combustíveis.

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Vídeos: Bolsonaro no S. João de Caruaru, em 23 segundos de discurso, ouve “Vai tomar no c*

Em uma das festas mais populares do Nordeste, onde tem apenas 19% das intenções de votos, Bolsonaro foi calado diante de uma multidão que rechaçou a tentativa de transformar o evento em palanque.

Mesmo com o DataFolha apontando um nocaute de Lula (PT) no Nordeste – onde o atual presidente tem 19% das intenções de votos frente a 58% do petista -, Jair Bolsonaro (PL) subiu ao palco da festa de São João de Caruaru, em Pernambuco. No entanto, durante o discurso relâmpago de 23 segundos teve que ouvir o coro que ecoa pelo Brasil: “Ei, Bolsonaro, vai tomar no cu”.

A presença de Bolsonaro foi anunciada por Gilson Machado (PL), ex-ministro do Turismo e pré-candidato a senador pelo PL. Após o breve discurso, que resultou na reação da plateia, o presidente ficou escondido em um canto do palco, ao lado do pré-candidato a governador Anderson Ferreira (PL).

Diferentemente dos eventos convocados por ele, onde só comparecem a horda de apoiadores, a festa de São João do Caruaru, uma das mais tradicionais do nordeste, é aberta ao público.

Nas redes, diversos vídeos mostram o momento constrangedor, quando Bolsonaro sobe ao palco e inicia seu breve discurso abafado pelo coro da plateia.

“Caruaru, Pernambuco, boa noite. Capital do forró. Uma satisfação muito grande estar no Nordeste acompanhado de um ex-ministro de Pernambuco, o Gilson Machado. A todos vocês: que Deus ilumine cada um. E que Deus abençoe todo o Brasil. Muito obrigado a todos vocês”, foram as breves palavras do presidente, que foram encobertas pelo “datapovo”, como ele costuma falar da reação das pessoas nas ruas.

Confira:

*Com Forum

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Opinião

O que Bolsonaro chama de sigilo é, na verdade, ocultação de crime

Todos os dias o brasileiro é tolhido de ter informações de práticas de corrupção no governo Bolsonaro com o já manjado 100 anos de sigilo.

Enquanto os pobres nesse país, sequer têm o direito de pedir para serem tratados como cidadãos, o presidente da República, no cúmulo da individualidade, inclui como blindagem institucional a ocultação de crime, utilizando o nome de sigilo, que coloca qualquer denúncia que chegue perto dele e dos seus, com 100 anos de ocultação.

Qual propósito jurídico tem isso? Para que serve um absurdo como esse, que mutila a circulação de informação sobre o chefe da nação e seus parentes e aliados?

Isso é exercício de direito de um presidente que lhe garante ocultar crimes em nome de um suposto sigilo?

O presente clima que paira nesse país, é o de que Bolsonaro é considerado intocável. Pelo Congresso, sabemos o motivo, que se chama orçamento secreto, que faz parte do mesmo saco de absurdos, pois impede que a população saiba quais os termos utilizados por ele para distribuição de verbas públicas para aliados, tendo Arthur Lira como cão de guarda do Palácio do Planalto fazendo parte de um processo político que, a cada dia, amplia os poderes de um presidente, inclusive, colocando-se acima da própria justiça.

Assim, Bolsonaro condimenta outras práticas absolutamente repugnantes em que o próprio Estado e suas instituições se colocam em conflito com a sociedade.

O que os brasileiros esperam, como cidadãos, é ao menos esboço de paridade, de equidade e não essa ocultação de crimes que, de longe, sente-se o cheiro de podre, mas que se multiplicam as imposições de sigilo de 100 anos e, com isso, o discurso de moralidade de Bolsonaro não é confrontado com a realidade.

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O que Lula tem de votos válidos no 1º turno 53%, Bolsonaro tem de rejeição 55%

A campanha de Bolsonaro bradava que as contas do Palácio do Planalto fazia nessa pesquisa Datafolha, Bolsonaro apareceria na frente de Lula, mas as contas floparam.

Se for em termos invertidos, eles acertaram.

Lula tem 53% de votos válidos no 1º turno, Bolsonaro tem 55% de rejeição.
Não só isso. O que Lula tem de rejeição, 35%, é praticamente o que Bolsonaro tem de votos válidos, 32%.

Já Bolsonaro tem quase o dobro de rejeição do que tem de votos, e Lula quase o dobro de votos do que tem de rejeição.

Como diz o dito popular, o jogo só acaba quando termina, mas como as pedras praticamente têm se mostrado quase que petrificadas no tabuleiro, é muito difícil a campanha de Bolsonaro conseguir mudar essa realidade.

Outro dado que precisa ser considerado, é que, Bolsonaro, com seus factoides, está todo dia na mídia. Lula segue censurado.

Quando vier o horário eleitoral, Lula dará seu sprint.

A conferir.

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A grande mídia e o fracasso da 3ª vitima Simone Tebet

Quem diria que os poderosos barões da mídia nativa cairiam em desgraça tão profunda na foto de capa de seus veículos de imprensa.

Não, a foto não está lá, ela é metafórica, mas sobretudo, simbólica.

A grande imprensa brasileira que não faz outra coisa que não seja operar de forma sistemática para levar todas as águas desse país para o mar de dinheiro dos banqueiros e rentistas, hoje é uma unanimidade para o povo no sentido mais negativo. Pior, ela não tem como editar essa realidade.

Não há novidade na vexatória candidatura de Simone Tebet, que caiu de 2% para 1% no Datafolha, depois que tomou um banho de mídia que se transformou num abraço de afogado da Globo e congêneres.

Não é que a Globo hoje é ruim de voto, ou tem dedo podre. Ela, que representa o maior império de uma mídia familiar com DNA escravocrata, simplesmente se transformou no maior queima filme desse país.

A tal 3ª via, criada pelas redações industriais, deveria ser ao menos um rescaldo da Lava Jato. No entanto, a primeira grande vítima foi justamente Sergio Moro, o herói feito de raspa de tacho da UDN.

Até os insuspeitos, Guga Chacra e Merval Pereira, jogaram a toalha e disseram que não tem como Lula perder essa eleição e mandaram colocar a ideia de jerico de 3ª via no quarto dos loucos.

Dória, que se lambuzou da grande mídia na promoção pessoal com as vacinas, simplesmente foi excretado pela sociedade na primeira pesquisa sem chance de sair da lona.

Agora, foi a vez de Simone Tebet passar pelo constrangimento de se transformar na queridinha dos ex-todo-poderosos barões da mídia e amargar um vexame que lhe custará muito caro daqui pra frente.

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