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Hillary Clinton atira contra Bolsonaro: ‘o amigo corrupto’ de Trump

Ex-senadora dos EUA criticou a taxação de 50% dos produtos brasileiros e alertou para a disparada do preço da carne.

A ex-secretária de Estado dos EUA Hillary Clinton atacou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta quinta-feira (11), ao comentar a nova tarifa de 50% imposta por Donald Trump a produtos brasileiros. Em publicação na rede social Bluesky, ela chamou o brasileiro de “amigo corrupto” do presidente estadunidense.

“Você está prestes a pagar mais pela carne bovina não apenas porque Trump quer proteger o seu amigo corrupto… Mas também porque os republicanos no Congresso decidiram ceder-lhe o seu poder sobre a política comercial”, escreveu Hillary. A declaração veio acompanhada de uma reportagem do New York Times sobre a medida tarifária.

Tarifaço de Trump
Trump anunciou a taxação na quarta-feira (10), em carta pública dirigida ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No texto, publicado nas redes sociais, ele acusa o governo brasileiro de perseguir Bolsonaro e critica o julgamento do ex-mandatário pelo Supremo Tribunal Federal (STF), chamando o processo de “caça às bruxas” e “vergonha internacional”. O republicano ainda alegou, sem provas, que o Brasil promove “ataques insidiosos” à liberdade de expressão dos americanos e às eleições livres.

Na última sexta-feira (12), Lula respondeu com firmeza à ofensiva. Durante evento no Espírito Santo, o presidente classificou a medida como injustificável e ironizou a postura do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que defendeu a retaliação estadunidense. “A coisa mandou o filho, que era deputado, se afastar da Câmara para ir lá ficar pedindo: ‘Trump, pelo amor de Deus, solte meu pai, não deixa meu pai ser preso’. É preciso essa gente criar vergonha na cara.”

Lula afirmou ainda que a retaliação estadunidense será enfrentada nos fóruns multilaterais, como a Organização Mundial do Comércio (OMC) e o Brics, e destacou que os EUA acumulam superávit comercial com o Brasil há mais de uma década. “Eu que deveria taxar eles”, provocou o petista. “A menor coisa de um homem é não ter caráter. Aquela coisa covarde que preparou um golpe nesse país mandou o filho dele para os EUA pedir para o Trump fazer ameaça”.

*BdF


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Brasil Mundo

Países do BRICS condenam ‘ataque tarifário’ de Trump ao Brasil

Jornal chinês Global Times disse que medida é ‘interferência’, enquanto russo Sputnik aponta que bloco do Sul Global foi ‘pivô’ da decisão

Os meios de comunicação dos países que integram o BRICS, bloco do Sul Global que recentemente se reuniu no âmbito da Cúpula de líderes do BRICS, no Rio de Janeiro, repercutiram a medida tarifária imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brasil.

O canal de notícias chinês CGTN destacou nesta quinta-feira (10/07) que o republicano “intensificou sua ofensiva comercial global” ao anunciar uma nova tarifa de 50% sobre as importações do Brasil, incluindo também outros sete países para a lista de atingidos.

A agência Xinhua, por sua vez, citou que o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva respondeu à “medida unilateral” de Trump, acrescentando que o vice Geraldo Alckmin classificou a decisão tomada pelo magnata como “injusto”.

Para o Global Times, a situação gera “incerteza”. O jornal chinês ouviu um especialista em assuntos latino-americanos, Zhou Zhiwei,, que observou que as ameaças tarifárias dos EUA contra o Brasil são, em grande parte, por motivos políticos, e não puramente econômicas. “Também refletem a intenção dos EUA de interferir nas atuais políticas interna e externa da América Latina”, acrescentou.

A carta de Casa Branca endereçada ao Planalto afirma que uma das razões para a medida decorre da oposição de Trump contra o julgamento de Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado. Dias atrás, o republicano escreveu em sua rede social que o ex-presidente brasileiro sofre de “perseguição política”.

Ao noticiar a medida tarifária, o jornal indiano Hindustan Times descreveu Bolsonaro como “um líder que imitou o estilo político de Trump durante sua presidência” e que seu julgamento decorre “de uma investigação sobre os distúrbios pós-eleitorais na capital brasileira, que foram comparados à tentativa de insurreição de 6 de janeiro de 2021 em Washington”.

“Bolsonaro tem apelado repetidamente pela ajuda de Trump enquanto seus problemas legais aumentam”, acrescentou.

O jornal sul-africano Sowetan classificou a ação dos EUA como um “ataque tarifário global com força total”, afirmando que a carta de Trump a Lula “expressou raiva sobre o que ele chamou de ‘Caça às Bruxas’ do antecessor de direita, Jair Bolsonaro”.

Já o site russo Sputnik referiu-se ao “BRICS como pivô” da decisão norte-americana, ao lembrar que a ameaça do republicano ganhou teor durante a realização da cúpula dos chefes de Estado do bloco, no Rio de Janeiro, nesta semana. Nesse contexto, o presidente dos EUA afirmou que o grupo foi criado para “destruir” o dólar norte-americano, em referência ao projeto para a adoção de uma moeda local para as transações financeiras entre países membros.

O veículo ainda mencionou o ex-presidente russo e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, que reagiu dizendo que a posição de Trump evidencia que o BRICS “está ganhando força no cenário mundial”.

*Rocio Paik/Opera Mundi


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Política

Lula: Bolsonaro mandou filho pedir ajuda a Trump, “Covarde”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou, nesta sexta-feira (11/7), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de “covarde” por, segundo o petista, ter enviado o filho Eduardo aos Estados Unidos para pedir ajuda ao líder norte-americano, Donald Trump.

“Aquela coisa covarde, que preparou um golpe neste país, e não teve coragem de fazer, está sendo processado, vai ser julgado, e ele mandou o filho dele para os Estados Unidos pedir para o Trump fazer ameaça”, disse Lula.

A declaração do petista ocorreu durante evento em Linhares, no Espírito Santo, referente ao início dos Programa de Transferência de Renda (PTR) a pescadores afetados pelo rompimento da barragem do Fundão, em Mariana, município de Minas Gerais, em 2015.

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se afastou dos trabalhos na Câmara dos Deputados e se mudou com a família para os Estados Unidos. Ele, por meio das redes sociais, tem compartilhado conteúdos nos quais defende ações norte-americanas contra as instituições brasileiras diante dos processos enfrentados por Bolsonaro no Judiciário brasileiro.

Ao longo da cerimônia, o chefe do Palácio do Planalto fez duras críticas a Jair Bolsonaro e a Donald Trump. O presidente dos Estados Unidos alegou que a nova taxa de 50% aos produtos brasileiros seria uma reação ao que ele chamou de “caças às bruxas” contra o ex-chefe do Executivo brasileiro.

“Agora, qual é a razão que ele [Trump] aponta taxação? Primeiro, com base numa mentira, porque os Estados Unidos não é deficitário com o Brasil. Segundo, qual a lógica dele? ‘Ah, num processa o Bolsonaro, parem isso imediatamente’”, ironizou o petista em discurso.
Lula destacou, mais uma vez, que o Brasil vai responder à sobretaxa norte-americana com base na Lei da Reciprocidade Econômica. “Esse país não baixará a cabeça para ninguém. Ninguém porá medo nesse país com discurso e com bravata.”

Pela legislação, o Brasil poderá aumentar impostos sobre produtos norte-americanos e também suspender acordos comerciais. A lei possibilita, por exemplo, a interrupção de direitos de propriedade intelectual (como patentes de medicamentos ou tecnologias de empresas), que tem sido um caminho avaliado pelo governo, de acordo com o Metrópoles.

Para analisar qual será a melhor resposta às tarifas de Trump, o presidente Lula criou um grupo de trabalho, que será coordenado pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.


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Política

Para ministros do STF, Moraes vai mandar prender Eduardo Bolsonaro

Ao afirmar, nesta semana, que Eduardo Bolsonaro atua nos Estados Unidos para “interferir e embaraçar” o julgamento da trama golpista no STF, o ministro Alexandre de Moraes deu a senha para a prisão do filho de Jair Bolsonaro.

Essa é a avaliação de ministros da Corte, que acompanham a escalada de ataques bolsonaristas contra o Brasil e o Supremo nos últimos dias.

Eduardo é investigado pelos crimes de coação no curso do processo, obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

De acordo com a Veja, pelo registro de Moraes no despacho dentro do processo, o relator deixa claro que não tem dúvida de que o filho de Bolsonaro atua de forma criminosa. Para ministros ouvidos pelo Radar, Moraes vai ordenar a prisão do deputado. A ordem só não saiu ainda porque a PGR atuaria lentamente no caso. A conferir.


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Política

Após fala e tarifas de Trump, Gonet finaliza parecer por condenação de Bolsonaro

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, entregará nos próximos dias o parecer no qual deve pedir a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro por envolvimento em um golpe de Estado para se manter no poder e impedir a posse de Lula e Geraldo Alckmin.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, deve entregar nos próximos dias seu parecer final no processo que pode condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado, informa Malu Gaspar em sua coluna no jornal O Globo. A manifestação da PGR será enviada ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF), até segunda-feira (14), data-limite para a apresentação das alegações finais.

O caso envolve a suposta trama golpista organizada para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice Geraldo Alckmin, após a vitória da chapa nas eleições de 2022. Segundo a denúncia da própria PGR, Bolsonaro liderou uma organização criminosa que tentou subverter a ordem constitucional para se manter no poder.

A entrega do parecer ocorre poucos dias após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, justificando a medida como reação às investigações contra Bolsonaro no STF. Em carta publicada em seu site, Trump classificou o julgamento como uma “vergonha internacional” e afirmou que se trata de uma “caça às bruxas”.

Apesar da pressão internacional e do impacto diplomático e econômico da medida, fontes próximas a Gonet afirmam que o episódio não alterará a posição da Procuradoria. “Essa verborragia do Trump precisa ser solenemente desprezada”, declarou um integrante da cúpula da PGR, sob reserva, ao blog que revelou os bastidores da ação.

PGR mantém linha dura

O caso é considerado um dos mais relevantes da história do Supremo Tribunal Federal e poderá levar à prisão de Bolsonaro. O julgamento está previsto para ocorrer na Primeira Turma da Corte até setembro deste ano.

Nos bastidores, advogados dos demais réus esperam um parecer “duríssimo” de Gonet e acreditam que o ex-presidente pode ser condenado a pelo menos 20 anos de prisão. No núcleo bolsonarista, há quem fale em até 30 anos.

“Acho que vem paulada em todos”, afirmou o defensor de um dos acusados. A expectativa é baseada na comparação com as penas aplicadas a réus considerados de menor participação na trama, como os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, cujas sentenças variaram entre 14 e 17 anos.

Relato militar reforça denúncia

Para a PGR, o avanço das investigações e os depoimentos colhidos reforçaram a robustez da denúncia. Um dos relatos considerados mais impactantes foi o do ex-comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Junior, que prestou depoimento em maio deste ano.

Durante uma hora e vinte minutos, Baptista Junior confirmou sua presença em reuniões no Palácio da Alvorada em que Bolsonaro discutiu uma minuta golpista. Ele relatou que o então comandante do Exército, general Freire Gomes, chegou a ameaçar o presidente com prisão caso o plano fosse adiante. Segundo Baptista, a tentativa de ruptura institucional só não se concretizou por falta de apoio unânime das Forças Armadas.

O ex-comandante também revelou que, nas reuniões pós-eleição, foi cogitada a prisão do ministro Alexandre de Moraes, o que contribuiu para a gravidade das acusações e fortaleceu a tese de que houve planejamento e intenção deliberada de violar a ordem democrática.

Processo segue durante recesso

O ministro Alexandre de Moraes acelerou o andamento do processo e determinou que, por se tratar de uma ação penal com réu preso — no caso, o general Walter Braga Netto —, os prazos não seriam suspensos durante o recesso do Supremo, entre 2 e 31 de julho. Isso permite que o processo continue avançando mesmo durante o período de férias da Corte.

Além de Bolsonaro, outras 30 pessoas foram denunciadas pela PGR, entre elas militares, policiais e ex-ministros. A expectativa é de que a decisão da Primeira Turma do STF — composta por cinco ministros — tenha forte repercussão política e institucional, estabelecendo um marco jurídico no enfrentamento de ações contra a democracia.


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Política

Juristas discutem prisão preventiva de Bolsonaro após carta de Trump sobre tarifas

Divergência entre juristas expõe cenário de risco jurídico para o ex-presidente após denúncias de sabotagem à economia brasileira.

A carta enviada por Donald Trump ao governo brasileiro, impondo tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, acirrou o debate jurídico e político sobre a conduta de Jair Bolsonaro e de seu filho Eduardo Bolsonaro. Isso provocou reações imediatas no meio jurídico, que apontam para acusações de sabotagem, crime de lesa-pátria e até a possibilidade de medidas cautelares para evitar uma eventual fuga ou obstrução da Justiça.

O jurista Marco Aurélio de Carvalho, membro do Grupo Prerrogativas e da ABJD, foi o mais enfático ao defender ações imediatas contra Jair Bolsonaro. Segundo ele, a participação de Eduardo na articulação das sanções americanas, confessada em uma carta pública, caracteriza sabotagem deliberada aos interesses econômicos nacionais.

“É crime de lesa-pátria, com confissão assinada. Fundamental que se imponham medidas cautelares para evitar que Bolsonaro escape do julgamento”, afirmou.

Entre as medidas sugeridas por Marco Aurélio estão o uso de tornozeleira eletrônica, monitoramento dos acessos à embaixada americana em Brasília e até prisão domiciliar preventiva.

Em complemento, Marco Aurélio declarou que pedirá à bancada do PT e aos partidos da base governista que formalizem um pedido de investigação do envolvimento de Eduardo Bolsonaro, com base na carta que ele mesmo divulgou.

Para o jurista, há uma “espécie de confissão de culpa” no documento, o que justifica a abertura imediata de apuração formal para responsabilizá-lo. Segundo ele, a carta e outros elementos públicos indicam claramente a participação do deputado na articulação das sanções e não podem ser ignorados pelas instituições.

Os argumentos de Marco Aurélio se apoiam também nos dados comerciais apresentados por ele: os Estados Unidos já são superavitários na balança com o Brasil e recebem benefícios tarifários em oito dos dez produtos mais exportados para cá, tornando, para ele, a medida americana uma “bomba” contra o Brasil sem justificativa econômica, agravada pela suposta ação interna para provocar o dano

Pedro Serrano, por sua vez, também defendeu a apuração formal do caso, mas advertiu que medidas cautelares extremas devem ser adotadas apenas em situações realmente excepcionais. Para ele, há sinais de ilícito, configurados como ameaça à jurisdição do STF e coação processual, mas ainda sem elementos que justifiquem restrições preventivas imediatas.

“No momento eu não estou vendo motivo para cautelar. É algo para se usar em situações muito radicais”, avaliou, reforçando a necessidade de primeiro esclarecer se houve, de fato, participação direta de Eduardo Bolsonaro nas pressões articuladas com Trump.

Carta eleva risco jurídico para Bolsonaro e Eduardo, dizem juristas
De acordo com a reportagem de Cleber Lourenço, do ICL, o consenso entre os juristas é que as revelações sobre a carta e a suposta articulação política para favorecer interesses estrangeiros elevam o risco jurídico para o ex-presidente e seu filho e merecem apuração rigorosa por parte do Congresso e do sistema judicial.

O debate expõe a crescente tensão entre a necessidade de garantir a integridade do processo judicial contra Bolsonaro e a preocupação em evitar abusos no uso de restrições preventivas,


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Política

Bolsonaro pode ser preso se tentar fuga para os EUA

A revelação de que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliam a possibilidade de Jair Bolsonaro tentar fugir para os Estados Unidos, com apoio do ex-presidente Donald Trump, conforme divulgou a colunista da Folha de S.Paulo Mônica Bergamo, reacendeu o debate jurídico sobre as consequências de uma eventual tentativa de evasão do ex-mandatário.

Bolsonaro é réu em ação penal no STF que trata da tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, o que torna sua situação ainda mais delicada diante de qualquer movimento que possa ser interpretado como tentativa de frustrar a aplicação da lei penal.

De acordo com o artigo 312 do Código de Processo Penal, a prisão preventiva pode ser decretada nos casos em que há indício de que o réu, em liberdade, representa risco à ordem pública, à instrução do processo ou à aplicação da lei penal. Entre os fundamentos aceitos pelos tribunais está o risco concreto de fuga.

Ainda que não haja, até o momento, qualquer decisão do STF nesse sentido, eventual tentativa de sair do país sem autorização judicial — ou mesmo por vias diplomáticas — pode ser considerada fator suficiente para justificar a adoção de medidas cautelares, incluindo a prisão preventiva ou o monitoramento eletrônico por tornozeleira, como previsto no artigo 319 do mesmo código.

Histórico de Bolsonaro fundamenta prisão preventiva
Nesse sentido, Bolsonaro tem ainda um histórico de episódios que reforçam a possibilidade de fuga. Entre os dias 12 e 14 de fevereiro de 2024, ele esteve hospedado na embaixada da Hungria em Brasília, após ter seu passaporte apreendido pela Polícia Federal por ordem do STF.

O episódio, revelado por imagens internas da representação diplomática, chamou a atenção por ter ocorrido justamente quando o ex-presidente já era investigado por envolvimento em tramas golpistas e estava impedido de sair do país. Embora não tenha sido formalmente acusado de buscar asilo político, o gesto levantou questionamentos sobre eventuais tentativas de burlar medidas judiciais.

Outro episódio considerado relevante para esse contexto foi a viagem de Bolsonaro aos Estados Unidos logo após sua derrota nas eleições de 2022. O então presidente embarcou para a Flórida em 30 de dezembro, dois dias antes do fim do mandato, e permaneceu no exterior por cerca de três meses.

Na ocasião, embora ainda não houvesse ações penais formalizadas, já existiam apurações preliminares sobre sua conduta, inclusive em relação à instigação de ataques às instituições democráticas. Além disso, ele alegou ter tido “pressentimento” de que poderia ter algum problema no Brasil para justificar a viagem.

Foi justamente nesse período em que ele esteve fora que ocorreram os atos de 8 de janeiro de 2023, quando bolsonaristas depredaram a Praça dos Três Poderes, emulando o ataque de trumpistas ao Capitólio cerca de dois anos antes, quando o atual presidente perdeu a disputa pela reeleição. O histórico recente, portanto, pode ser levado em consideração por autoridades judiciais caso surjam novos indícios de intenção de fuga por parte do brasileiro.

As especulações sobre uma possível ação coordenada para levar Bolsonaro aos Estados Unidos se intensificaram após a divulgação de carta enviada por Donald Trump ao presidente Lula, na qual o ex-presidente norte-americano anunciou a imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros.

Na mensagem, Trump alega que Bolsonaro estaria sendo perseguido pela Justiça brasileira, retomando a narrativa de que processos judiciais contra líderes de extrema direita são, na verdade, manobras políticas. A vinculação direta entre as tarifas e a defesa de Bolsonaro elevou a tensão diplomática entre os dois países e gerou reações em setores do governo brasileiro e da sociedade civil.

Embora a carta não tenha efeitos jurídicos diretos sobre os processos em curso no Brasil, ela reforça o pano de fundo político que cerca o caso e levanta hipóteses sobre eventual apoio logístico ou diplomático para que Bolsonaro busque abrigo fora do país.

Nesse cenário, especialistas em direito penal e constitucional destacam que o sistema jurídico brasileiro dispõe de instrumentos suficientes para reagir a qualquer tentativa de evasão, inclusive com a expedição de mandado de prisão preventiva, ou ainda a colocação de tornozeleira eletrônica, que permita o monitoramento do réu, se houver elementos que comprovem sua intenção de se furtar à aplicação da Justiça, segundo a TVTNews.

Até o momento, não há qualquer medida cautelar imposta pelo STF nesse sentido, além da apreensão do passaporte. No entanto, como o processo penal segue em curso e novos desdobramentos podem surgir a qualquer momento, a possibilidade de adoção de medidas restritivas não está descartada do ponto de vista legal.

Caso Bolsonaro tente deixar o país novamente sem autorização judicial, poderá abrir caminho para a adoção imediata de providências compatíveis com o risco de fuga, como previsto na legislação brasileira.


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Brasil Mundo

Deixa o Brasil em paz!: Brasileiros ‘invadem’ perfil de Trump após tarifas

Após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar tarifas de 50% sobre produtos exportados do Brasil, usuários brasileiros tomaram conta dos comentários em seu perfil no Instagram. As postagens passaram a receber mensagens como “Deixe o Brasil em paz”, “Brasil soberano” e “O Brasil não é terra sem lei”.

A mobilização foi tão intensa que Trump decidiu restringir os comentários em suas publicações.

O anúncio das tarifas gerou reação imediata também entre autoridades e especialistas. Trump alegou que a relação comercial entre os dois países é “injusta” e mencionou o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF como parte da motivação para as novas medidas.

A interpretação de analistas é que a decisão tem forte viés político. “Não seria a primeira vez que os Estados Unidos usam a política tarifária para fins políticos”, afirmou o economista e Nobel, Paul Krugman.

Entidades da indústria e do agronegócio brasileiro expressaram preocupação, alertando para o impacto sobre empregos. O presidente Lula reagiu dizendo que o Brasil “não aceitará ser tutelado por ninguém” e reiterou a soberania nacional.

Nas redes, os comentários continuaram a crescer, com usuários até citando trechos do Hino Nacional. “O Brasil não é seu quintal”, escreveu uma internauta. Outros, porém, demonstraram apoio a Trump e às novas tarifas. Com ICL

Veja alguns dos comentários nas redes sociais de Trump:

Trump

Trump


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Brasil Mundo

Paul Krugman defende impeachment de Trump por tarifa de 50% contra produtos do Brasil

Paul Krugman, economista norte-americano e vencedor do Nobel de Economia de 2008, defendeu o impeachment do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após a taxação de 50% ao Brasil, mencionando razões políticas. A medida é “tanto maligna quanto megalomaníaca”, defende.

“Se ainda tivéssemos uma democracia que funcionasse, essa jogada contra o Brasil seria, por si só, motivo para impeachment”, diz Krugman, em postagem, nesta quarta-feira,9.

Krugman afirma que não costuma fazer postagens à noite, mas interrompeu o hábito por conta da carta de Trump ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com o post intitulado “Usando tarifas para combater a democracia”. Para ele, a taxação ao Brasil “marca uma nova partida” da gestão republicana.

“Trump mal finge que há uma justificativa econômica para essa ação. Tudo isso é sobre punir o Brasil por colocar Jair Bolsonaro em julgamento”, avalia Krugman.

De acordo com o economista, não é a primeira vez que os EUA usaram a política tarifária para um propósito político. O sistema de comércio internacional estabelecido após a Segunda Guerra Mundial foi, em parte, motivado pela crença dos americanos de que o comércio, além do benefício econômico, era uma força para a paz e fortaleceria a democracia ao redor do mundo, explica.

“Agora, Trump está tentando usar tarifas para ajudar outro aspirante a ditador”, critica Krugman.

Ele diz ainda que o presidente americano foi “megalomaníaco” com a taxação, considerando o tamanho da economia brasileira, com mais de 200 milhões de consumidores, e a baixa importância dos EUA na balança comercial doméstica.

“As exportações para os EUA são menos de 2% do PIB do Brasil. Trump realmente imagina que pode usar tarifas para intimidar uma nação enorme, que nem é muito dependente do mercado dos EUA, a abandonar a democracia?”, questiona.

Krugman enfatiza ainda que a taxação de Trump ao Brasil não pode ser ignorada. É mais um “passo terrível da espiral descendente” dos EUA, na visão do Nobel. Com Estadão,


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Política

É hoje por todo o país: ‘Centrão inimigo do povo’

Com o mote “Congresso inimigo do povo”, movimentos populares convocam manifestações em várias cidades do país nesta quinta-feira (10), pela taxação dos super ricos e o fim da escala 6×1. A organização dos atos é articulada pelas Frentes Povo sem Medo e Brasil Popular.

Segundo o texto assinado pelas frentes, o povo vai às ruas denunciar que setores do Congresso Nacional tentam barrar medidas que beneficiam o trabalhador, como a isenção de imposto de renda a quem ganha até R$ 5 mil e o fim da escala de trabalho com seis dias seguidos de trabalho e um de descanso. A taxação dos super ricos também é tema central das reivindicações.

Na capital paulista, a concentração está marcada para às 18h, em frente ao Museu de Artes de São Paulo (Masp). Também há mobilizações confirmadas em Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Florianópolis (SC), Maceió (AL), Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA), Salvador (BA) e Vitória (ES).

No sábado, dia 12, o ato será realizado em Guarulhos (SP), a partir das 11h, na praça Getúlio Vargas.

‘Centrão inimigo do povo’
Os debates pelo fim da escala 6×1 sem redução salarial vem ganhando força desde 2024, impulsionados pelo Movimento VAT (Vida Além do Trabalho) e pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pela deputada Érika Hilton (Psol-SP).

Apesar das mobilizações em torno do tema, uma pesquisa divulgada no início do mês pelo Instituto Quaest revelou que 70% dos parlamentares se opõem à PEC que acaba com a jornada de seis dias de trabalho seguidos com apenas um dia de descanso.

Outra medida impopular por parte do Congresso foi a derrubada do decreto do Executivo sobre o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que, segundo o governo federal, impactaria principalmente os mais ricos do país.

A proposta previa a taxação de operações de crédito, câmbio e aportes de mais de R$ 50 mil em previdências, o que reforçaria o caixa em R$ 20,5 bilhões em 2025 e em R$ 41 bilhões em 2026. Como resposta, grupos de esquerda organizaram campanhas online contra o Congresso Nacional, na figura do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), alcançando resultados positivos nas redes sociais.

  • Local e horário dos atos em 10 de julho
    Brasília (DF)
    7h
    Plataforma Superior da Rodoviária do Plano Piloto
  • Belo Horizonte (MG)
    17h
    Praça 7
  • Curitiba (PR)
    18h
    Estação Tubo Central
  • Cuiabá (MT)
    17h
    Praça Ipiranga
  • Fortaleza (CE)
    16h
    Estátua de Iracema
  • Florianópolis
    17h
    Largo da Alfândega
  • Maceió (AL)
    09h
    Em frente ao antigo Produban – rua do Comércio, 121, Centro
  • Rio de Janeiro
    17h
    Em frente à Bolsa de Valores (Praça XV, nº 20, Centro)
  • São Luís (MA)
    16h
    Praça Deodoro – Centro
  • Salvador (BA)
    17h
    Estação da Lapa
  • São Paulo (SP)
    18h
    Masp – Avenida Paulista, 1578
  • Vitória (ES)
    16h
    Assembleia Legislativa
  • 12 de julho
    Guarulhos (SP)
    11h
    Praça Getúlio Vargas

*BdF


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