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Humor

Acabou Sonaro, a sensacional paródia de Mário Tarcitano e Raí Freitas

Ouçam uma das melhores paródias da atualidade, Acabou sonaro, dos artistas, Mário Tarcitano (versão) e Raí Freitas (violão e voz).

Confira

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Opinião

Sai o grito entalado na garganta da maioria dos brasileiros: Lula, presidente do Brasil

Hoje é o dia de soltar o grito entalado na garganta há quatro anos. É dia de comemorar a esperança de um Brasil justo, alegre, saudável, com fartura na mesa.

É dia de comemorar a saída de 33 milhões brasileiros jogados na mais absoluta   miséria por um inclassificável que, através de golpes e fraudes, chegou à cadeira da presidência da República.

É dia de comemorar, tanto no Brasil quanto fora dele. Afinal, Bolsonaro foi, sem a menor sombra de dúvida, o pior presidente que o país teve, que conseguiu espalhar o ódio, a fome, a morte.

Os brasileiros conscientes, especialmente o povo nordestino, mulheres, negros e pobres que se uniram na busca pela unidade do povo, por um Brasil justo, pacífico.

A estes e a todos os que votaram na esperança, na democracia, o Brasil agradece por contribuir significativamente para mais essa importante a Luiz Inácio Lula da Silva, num momento de extrema importância.

Então, fica assim, aos 77 anos, Lula sagrou-se pela terceira vez vitorioso no segundo turno da eleição presidencial, desta vez liderando um amplo arco de alianças formado por 10 partidos políticos, por representantes da sociedade civil e do capital e até por ex-adversários políticos.

Esta concertação liderada por Lula assumiu como principais compromissos a defesa da democracia contra o autoritarismo, o combate à fome e a retomada do desenvolvimento com inclusão social da população.

Hoje é dia de festa, de alegria, de esperança para todos os setores da sociedade brasileira.

Viva a democracia!

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Operação de hoje da PRF foi traçada em reunião no Alvorada

A ação protagonizada hoje pela Polícia Rodoviária Federal que acontece nas estradas brasileiras com ações que dificultam o transporte de eleitores começou a ser articulada na noite do dia 19 de outubro. Naquela quarta-feira, o núcleo duro da campanha de Jair Bolsonaro se reuniu no Palácio da Alvorada e traçou as ações fundamentais que deveriam ser tomadas na reta final do segundo turno.

Segundo Lauro Jardim, O Globo, uma delas era justamente a operação que está sendo empreendida desde esta madrugada: os chefes dos órgãos que auxiliam a Justiça Eleitoral, como as Forças Armadas, PF e Polícia Rodoviária Federal, seriam instruídos para que os seus comandados ficassem atentos ao transporte irregular de eleitores, sobretudo no Nordeste.

Obviamente, nunca se tratou de uma preocupação com a marca da imparcialidade.

Desde sempre, a expectativa do comando bolsonarista é que fossem barradas, impedidas ou dificultadas apenas eventuais locomoções irregulares de eleitores de Lula.

Diz um integrante da campanha:

— Nem seria preciso dar uma ordem explícita para nada. Como o efetivo dessas forças policiais é basicamente composto de simpatizantes do presidente, a consequência de uma operação como essa é óbvia.

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Coação

Vídeo – Escândalo: Diretor da PRF que impede nordestinos de votar postou apoio a Bolsonaro

O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, pediu votos para Bolsonaro, e agora organiza operações para impedir os votos dos nordestinos, onde Bolsonaro é odiado.

O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, pediu votos para Bolsonaro, e agora organiza operações para impedir os votos dos nordestinos, onde Bolsonaro é odiado.

Em um post feito no story de sua conta pessoal no Instagram, na noite deste sábado, o policial escreveu “vote 22, Bolsonaro presidente”. O pedido estava acompanhado de uma foto da bandeira do Brasil, mas foi apagado no início da tarde deste domingo.

Na rede de fotos e vídeos, Vasques já compartilhou com os mais de 41 mil seguidores, algumas vezes, fotos ao lado de Bolsonaro em compromissos oficiais de governo que contaram com a presença da PRF.

O Nordeste é um reduto de votos antibolsonaristas, onde a extrema direita é odiada pela sua política ultraliberal de fome e miséria. O roubo dos votos nordestinos foi um fator chave das eleições manipuladas de 2018.

Policial rodoviário federal desde 1995, Silvinei Vasques já foi coordenador-geral de operações, além de exercer atividades de gerência e comando. Foi também superintendente nos estados de Santa Catarina e Rio de Janeiro. Antes de ser promovido a diretor, atuou como secretário municipal de segurança pública e de transportes na cidade de São José, em Santa Catarina, entre 2007 e 2008.

No histórico desse agente de extrema direita, também consta participação em “cursos policiais no Brasil e no exterior, entre eles, o curso da Escola da Swat (Course Swat School – HSS International), no Departamento de Polícia de Orange, na Califórnia (EUA)”. Como não poderia deixar de ser, possui vínculos com o aparato repressivo imperialista.

Vasques é um dos dirigentes de polícia mais alinhados ao bolsonarismo. Em janeiro, por exemplo, esteve por uma semana em Las Vegas, nos Estados Unidos, para participar da feira de tiro esportivo Shot Show 2022, um evento que costuma ser frequentado por filhos do presidente, como o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro.

Repudiamos esse acionar do aparato repressivo do Estado, nicho da extrema direita. É necessário combater o bolsonarismo nas ruas, com um programa anticapitalista, acabando com os privilégios dos faraós policiais que odeiam a população pobre e os nordestinos.

*Com Esquerda Diário

https://twitter.com/felipeneto/status/1586762205344808968?s=20&t=TGqTvYrNyuyIy9_1wkaPEA

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Lula vota em São Bernardo do Campo: “Que a gente possa ser civilizado”

Candidato do Partido dos Trabalhadores à Presidência da República, Lula compareceu a uma escola estadual às 9h21 deste domingo (30/10).

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) votou às 8h45 deste domingo (30/10), em São Bernardo do Campo, na Região Metropolitana de São Paulo. Ele estava acompanhado da esposa, Rosângela Lula da Silva, a Janja; o candidato ao governo de São Paulo Fernando Haddad e outros aliados.

“Hoje, o povo está decidindo o modelo de organização, de vida que quer. Estou convencido de que o povo vai votar em um projeto em que a gente possa resgatar as pessoas que estão com fome, para que a gente possa ser civilizado. As pessoas que trabalham e que estudam precisam estender a mão para os que não tiveram essa oportunidade”, disse Lula.

O local de votação do candidato à Presidência da República é a Escola Estadual Doutor João Firmino Correia de Araújo, localizada no bairro Assunção. Acompanhavam o candidato aliados políticos como Fernando Haddad, André Janones, Geraldo Alckmin, Gleisi Hoffman, Marina Silva e Aloísio Mercadante.

“Estou aqui com companheiros históricos que nasceram na luta sindical”, lembrou o ex-presidente.

“Hoje, possivelmente, seja o dia 30 de outubro mais importante da minha vida e acho que é um dia muito importante para o povo brasileiro que ele vai estar definindo o modelo de Brasil que ele deseja de organização social. Na verdade, o povo está definindo hoje o modelo de vida que ele quer. Por isso é o dia mais importante da minha vida, porque eu me coloquei candidato nesse dia, eu estou convencido que o povo brasileiro vai votar no projeto que a democracia seja vencedora”, declarou Lula neste domingo.

*Com Metrópoles

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Segurança de Carla Zambelli é preso após disparar arma de fogo em perseguição a homem negro

Deputada bolsonarista sacou arma e perseguiu o jornalista Luan Araújo.

Um segurança da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi preso pela Polícia Civil na madrugada de hoje. Ele é o autor do disparo de arma de fogo que ocorreu no momento em que Zambelli perseguiu um homem negro até uma lanchonete na região dos Jardins, bairro nobre de São Paulo.

O jornalista Luan Araújo, que foi perseguido por Zambelli, também prestou depoimento à Polícia Civil. Ele estava acompanhado de advogados do grupo Prerrogativas, que confirmaram a prisão do segurança da deputada.

Saímos agora da delegacia com a decretação de prisão do segurança de Carla Zambelli. Agora é lutar até o fim para a prisão da bolsonarista pelos crimes de ameaça,agressão,racismo e disparo de arma de fogo.

Carla Zambelli foi filmada apontando uma arma para Araújo na esquina da rua Joaquim Eugênio de Lima com a alameda Lorena, em São Paulo. No vídeo, ela atravessa a rua e entra em um bar com uma pistola empunhada.

Ela afirma ter sido agredida e empurrada pelo jornalista. “Eles usaram um negro para vir em cima de mim”, disse. Araújo conversou com o UOL e afirmou que a intenção de Zambelli era prendê-lo e matá-lo.

Araújo afirmou que a confusão começou porque ele encontrou com Zambelli em um bar e a mandou “tomar no cu”. Ele relata que as pessoas que acompanhavam Zambelli começaram a filmar a discussão até que o homem disse “te amo, espanhola”. Foi neste momento que Zambelli se desequilibrou, caiu e passou a correr atrás da vítima com a arma.

A ação aconteceu na esquina da rua Joaquim Eugênio de Lima com a alameda Lorena. Pela gravação, é possível ouvir a deputada falando para o jornalista mais de uma vez “deita no chão”. Pessoas que estavam no local tentaram contê-la e uma voz afirma “ela quer me matar, mano”. Testemunhas falaram que a polícia interditou a passagem de veículos na rua para preservar a cena do ocorrido.

Ele diz ter ouvido um disparo, mas que não viu quem o efetuou. Araújo relatou que Zambelli e os homens que a acompanhavam ordenaram que ele deitasse no chão, o que ele não atendeu. Depois da confusão, sempre de acordo com o relato do jornalista, Zambelli pediu que ele gravasse um vídeo pedindo desculpas pela confusão, o que ele também recusou.

De acordo com a polícia, a confusão teria começado na esquina da rua Capitão Pinto Ferreira com Alameda Lorena. Testemunhas falaram que a polícia interditou a passagem de veículos na rua para preservar a cena do ocorrido.

Vídeo obtido pelo UOL confirma parte do relato do jornalista. Nessas imagens, na alameda Lorena com a rua Capitão Pinto Ferreira, um grupo de homens circula ao redor de Zambelli e ela cai, sem ninguém empurrá-la. “Xingou de boiola”, acusou um deles.

Ela levanta e começa a correr atrás de dois dos homens. Uma pessoa saca uma arma e é possível ouvir um som que seria de um disparo, enquanto mais ofensas são trocadas. “Chama a polícia”, grita uma pessoa ao redor. Zambelli continuou correndo atrás de um dos homens, o que entra no bar procurando abrigo.

*Com Uol

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Opinião

Uma escolha existencial: Brasil decide nas urnas o futuro da democracia

Atrás de Lula nas pesquisas, Bolsonaro chega ao dia da eleição com os nervos à flor da pele.

Jair Bolsonaro chega ao dia da eleição com os nervos à flor da pele. Até hoje, nenhum presidente brasileiro fracassou ao tentar o segundo mandato. Para quem diz não acreditar em pesquisas, ele parece atormentado com o risco de quebrar a escrita.

Na semana decisiva, a tensão presidencial só aumentou. Na quinta-feira, Bolsonaro se destemperou em comício na Zona Oeste do Rio. Aos gritos, chamou o prefeito Eduardo Paes, que apoia seu adversário, de “vagabundo” e “mal-agradecido”. “Encheu os cofres da prefeitura com dinheiro nosso”, vociferou.

Os insultos combinam desinformação, patrimonialismo e falta de autocrítica. O dinheiro da União não é do presidente. Pertence ao contribuinte, e deve ser repartido com estados e municípios por dever constitucional. Além disso, o capitão não é exatamente um aficionado por trabalho. Seu expediente dura em média quatro horas por dia, interrompidas por uma soneca no gabinete.

Bolsonaro também exalou nervosismo no debate da TV Globo. Mais agressivo que o habitual, apelou a todos os itens da cartilha do antipetismo. Falou 16 vezes de Cuba. Citou o ex-ministro José Dirceu, o MST e até o esquecido José Rainha.

Num momento de deboche, Lula comentou que o rival parecia “descompensado” e ofereceu uma pausa para ele se acalmar. Depois se recusou a permanecer no centro do palco enquanto Bolsonaro falava. “Não quero ficar perto de você”, disse. A frase resume o que milhões de brasileiros pretendem dizer ao presidente neste domingo.

Nas considerações finais, o capitão deu sua maior derrapada: pediu votos para deputado, não para presidente. O ato falho revelou um político assustado com a perspectiva de voltar à planície, longe dos privilégios e da blindagem do cargo.

Já era madrugada de sábado quando Bolsonaro se apresentou para a entrevista pós-debate. Diante da imprensa nacional e estrangeira, ofereceu um espetáculo de má educação. Na partida, engrossou com um jornalista português que citou seu isolamento internacional. Depois ameaçou ir embora ao ser chamado de “candidato”.

Finalmente, perdeu a compostura quando o repórter Italo Nogueira questionou uma de suas fake news: a acusação de que Lula teria se reunido com chefes do tráfico em ato de campanha no Complexo do Alemão. Pego na mentira, o capitão se descontrolou e saiu sem responder.

A irritação dos últimos dias reforçou os sinais de que Bolsonaro não reagirá pacificamente em caso de derrota. Seria ingenuidade esperar que ele se comportasse como um político civilizado, telefonando para felicitar o vencedor. Aqui se trata de reconhecer o resultado e respeitar a vontade das urnas.

O capitão já investiu contra o voto eletrônico, atacou o TSE, estimulou o golpismo e a insubordinação militar. O alvo de sua cruzada não é Lula: é a democracia brasileira.

O autoritarismo da extrema direita transformou a eleição de hoje numa escolha existencial. Mais que o próximo presidente, o país decidirá o futuro da Constituição de 1988 e de tudo o que ela protege: a independência do Judiciário, o respeito às minorias, o direito de discordar do poder.

*Bernardo Mello Franco/o Globo

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Opinião

Por que Bolsonaro falou sobre o Tribunal de Manaus para julgar e punir responsáveis pelas mortes na pandemia?

Por que Bolsonaro falou sobre o Tribunal de Manaus?

Por Lincoln Secco e Julian Rodrigues*

No último debate presidencial, nesta sexta-feira, 28 de outubro, na TV Globo, Bolsonaro citou o tribunal de Manaus. Sem dizer mais nada, deixou no ar uma suspeita. Por que aludir a um tema ainda desconhecido no debate eleitoral?

É preciso que a leitora e o leitor saibam que a proposta faz parte de um documento do Encontro Nacional de Direitos Humanos do PT e nasceu de uma conversa entre Lincoln Secco e Julian Rodrigues.

Na América Latina a justiça de transição virou realidade. Militares (chefes das ditaduras, torturadores) foram julgados, condenados e presos. No Brasil, a lei de anistia garantiu a impunidade dos militares.

Nenhum governo pós-Constituição de 1988 enfrentou o problema do direito à memória, verdade e justiça. Diante da depressão econômica e da pandemia, Bolsonaro finalmente revelou sua face mais teratológica.

Como o nazismo, adotou em 2020 uma estratégia consciente de eliminação física de parte da população “desnecessária”, em primeiro lugar os idosos, negros e pobres, as maiores vítimas iniciais do Covid 19. O descontrole da epidemia fez com que toda a população se tornasse um alvo do bolsonarismo.

O Mapeamento das Normas Jurídicas de Resposta à Covid-19 feito pelo Centro de Pesquisas e Estudos de Direito Sanitário da Faculdade de Saúde Pública da USP revelou a existência de uma estratégia institucional de propagação do vírus no Brasil (21/01/2021).

Houve crimes contra a humanidade perpetrados deliberadamente por uma política de Estado. A superação do fascismo no Brasil não se dará apenas com uma vitória eleitoral. É preciso ter JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO, sim! O país deve investigar, responsabilizar e punir cada responsável pelo morticínio.

Com todo apoio dos setores democráticos do mundo inteiro. É preciso investigar os crimes bolsonaristas e ir além da Comissão Nacional da Verdade (2011-2014) e da CPI da pandemia.

Cabe criar um tribunal ad hoc para julgar e punir Bolsonaro, Mourão, Pazuello (um suposto especialista em logística), a cúpula do Exército brasileiro e todos os militares e civis no poder que concorreram para a tragédia humanitária a que assistimos.

A equipe militar e neoliberal do governo, por negligência, crença ideológica e incompetência, recusou investimentos na pesquisa, produção e mesmo contratos de importação futura de vacinas quando o país ainda tinha uma janela de oportunidade para evitar muitas mortes.

Esse tribunal poderia ser de natureza internacional como o de Nuremberg ou as cortes especiais do Timor Leste e de Ruanda.

De toda maneira, cabe ao próprio Estado brasileiro produzir algum tipo de justiça de transição que os nossos juristas, profissionais da saúde, historiadores, especialistas em direitos humanos e muitos outros certamente saberão detalhar e levar adiante. Seja isso feito em Manaus, o laboratório da estratégia genocida bolsonarista, ou em qualquer outro lugar.

Tudo deve ser passado a limpo.

Investigar, julgar e punir cada um dos responsáveis pelo genocídio. É o mínimo que a gente pode fazer para honrar a memória dos nossos pais, mães, tias, primos, amigos, colegas, companheiros e companheiras que morreram muito antes da hora.

Esse cheiro de morte que nos ronda e abate, a gente transmuta em justiça contra os fascistas. Bolsonaro citou o tribunal de Manaus por temer suas consequências. A História não nos perdoará se a democracia brasileira cometer o erro da impunidade duas vezes.

Lincoln Secco é professor de História Contemporânea na USP, membro do Gmarx e autor do livro
História do PT.

Julian Rodrigues, professor e jornalista, mestre em ciências humanas e sociais, é militante do movimento
de Direitos Humanos e LGBTI. Idealizador da Frente Parlamentar LGBT, foi coordenador LGBT do governo Haddad e criador do Transcidadania.

*Com Viomundo

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Vídeo: Carla Zambelli saca arma, aponta para um homem no meio da rua e entra em comércio

Caso aconteceu na cidade de São Paulo, na esquina das alamedas Joaquim Eugênio de Lima e Lorena.

A deputada federal reeleita Carla Zambelli (PL-SP) foi vista andando armada na cidade de São Paulo. Ela saca a arma, atravessa a rua e entra em um estabelecimento comercial.

Várias pessoas são vistas ao redor da parlamentar. Zambelli confirmou que sacou a arma e a polícia está reunida no local. O caso ocorreu entre as alamedas Joaquim Eugênio Lima e Lorena no bairro Jardim Paulista, Zona Oeste da capital.

A deputada publicou um vídeo nas redes sociais em que diz ter sido agredida e xingada. “Me empurraram no chão, usaram um negro para vir para cima de mim, mas eram várias pessoas”, conta.

“Eu disse que ia chamar a polícia, que ele tinha que esperar, ele se evadiu, eu saquei a arma e corri atrás dele pedindo pra ele parar, ele com medo parou dentro de um bar. Pedi para ele esperar a policia porque ia dar flagrante”, continuou.

Zambelli afirmou ter gravado um vídeo com o homem pedindo desculpas a ela. No vídeo, a congressista também afirma ter tido o telefone vazado na noite de sexta-feira (28/10) e recebido diversas ameaças desde então.

*Com Metrópoles

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Pesquisa

Ipec: Lula tem 54% dos votos válidos no 2º turno, e Bolsonaro, 46%

Resultados se referem à intenção de voto no momento das entrevistas. Levantamento foi feito entre quinta-feira (27) e sábado (29) e tem margem de erro de dois pontos, para mais ou para menos.

O Ipec divulgou neste sábado (29) sua última pesquisa antes do segundo turno da eleição presidencial. Encomendada pela Globo, a sondagem aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 54% dos votos válidos e que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 46%. Os eleitores vão às urnas neste domingo (30).

O novo levantamento foi feito entre quinta-feira (27) e sábado, e os resultados se referem à intenção de voto no momento das entrevistas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Para calcular os votos válidos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.

*Com G1

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