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Paulinho da Viola é internado após passar mal em Três Rios

Cantor, que está em turnê celebrando seus 80 anos, foi transferido de ambulância para uma unidade de saúde da zona sul do Rio de Janeiro.

Paulinho da Viola está internado em uma unidade de saúde da zona sul do Rio de Janeiro desde a noite deste domingo (30/7). O cantor, que está em turnê celebrando seus 80 anos e se apresentaria no Festival de Inverno, em Três Rios, se sentiu mal e precisou cancelar a apresentação, segundo o Metrópoles.

A notícia foi publicada no Instagram do artista: “Informamos que o show que ocorreria no município de Três Rios, neste domingo, 30 de julho, pelo Festival de Inverno, foi cancelado. Paulinho da Viola teve uma indisposição e foi atendido. O artista encontra-se bem, mas atendendo a um pedido médico, não será possível realizar o show. Agradecemos a compreensão”, informou o comunicado, sem dar detalhes do caso.

Na legenda, a equipe dele escreveu: “Olá pessoal de Três Rios/RJ, infelizmente não estaremos com vocês hoje às 21h, como estava previsto. Conforme explicamos no comunicado acima, Paulinho da Viola teve uma indisposição, resultando no cancelamento do show. Agradecemos a compreensão de todos e, assim que possível, traremos informações. Equipe Paulinho da Viola”.

Nos comentários, os fãs enviaram mensagens de apoio para ele: “Desejo, de todo coração, uma recuperação breve. 🙌”, afirmou uma. “Te cuida Paulinho, você é muito precioso… Já já estará nos encantando e cantando!!!”, declarou outra. “Estive na cidade só para o show! 😔 Triste, porém aliviada de saber que ele está bem! Que se recupere logo! 🙌🏻🙌🏻🙌🏻”, escreveu uma terceira.

Mas esta coluna descobriu alguns detalhes desconhecidos pelo público: Paulinho da Viola saiu da cidade onde faria o show de ambulância e foi levado imediatamente para a Clínica São Vicente, na Gávea, zona sul do Rio. Ainda não se sabe o estado de saúde do cantor.

Pela agenda do cantor, o próximo show da turnê está marcado para o próximo sábado, em Florianópolis (SC). Ainda não se sabe se ele vai cancelar também ou vai se apresentar. Vamos aguardar!

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Economia

Dono do Bradesco, Trabuco Cappi elogia em artigo a política econômica de Lula

Em artigo publicado hoje no Estadão, o Presidente do Conselho de Administração do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, afirma que “o Brasil está no limiar de voltar a ser aquele país que tem no futuro o seu principal ativo”.

Ao longo do texto, ele elogia “o conjunto de medidas encaminhadas, em preparação ou em fase de estudos”, entre elas reforma tributária e arcabouço fiscal, que indicam “a possibilidade de que a economia é capaz de dar um salto consistente de eficiência e qualidade” no segundo semestre de 2023.

“O avanço dessa agenda poderá premiar o País com um ritmo de desenvolvimento mais adequado a suas potencialidades, em bases modernas”, diz.

Trabuco também elogia o diálogo entre o Congresso Nacional e o governo Lula (PT).

“Temos um Congresso maduro e consciente de que é preciso modernizar o País, quando as lideranças separam o que é permanente (matérias que atravessam os mandatos) do que é transitório na definição das agendas de votação. Em que pesem as fricções naturais do jogo político, o Congresso não se furta a conversar e negociar com um Executivo que, por sua vez, revela-se hábil e disponível”.

Para ele, o arcabouço fiscal, “que permite um controle mais rigoroso das despesas”, e a reforma tributária, “que simplificou e reduziu o número de impostos”, são os “pilares mestres desse novo projeto de país”.

Ele ainda cita o novo marco de garantias, “que dará mais segurança às operações de crédito” e a transição para uma economia verde, de baixo carbono, que “coloca o Brasil na vanguarda do mundo”.

O banqueiro menciona ainda a taxa de básica de juros. Segundo ele, é “quase unânime” a avaliação de que ela já pode ser reduzida.

“Entre os desafios à frente, o ponto fundamental é a questão da Selic. É conclusão quase unânime de que há espaço técnico para a queda dos juros. Nesta semana, a Selic de 13,75% completa um ano de vigência, após um longo ciclo de altas que começou em 2021. Vivenciamos o ápice do aperto monetário”.

Trabuco também lembra da melhora na classificação de risco do Brasil e da previsão de um crescimento do PIB do Brasil na casa de 2% em 2023.

*Com Agenda do Poder

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Política

Milly Lacombe: Por que a direita não se vê como ideologia?

Comecemos com uma afirmação: quando alguém diz que a escolha foi ideológica o que está sendo dito é que a escolha foi por alguém do campo da esquerda.

São inúmeros os exemplos, mas falemos de Marcio Pochmann, recém escolhido para comandar o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas.

O nome de Pochmann está despertando o que poderia ser chamado, sem exageros, de desespero por uma parte da imprensa e da ala neoliberal de analistas econômicos, uma ala que, diga-se, apoiou Paulo Guedes mesmo depois de o governo Bolsonaro se revelar escancaradamente pelo que sempre anunciou que seria: um governo de tendências nazifascistas.

Pochmann, eles gritam, é apontamento ideológico de Lula.

Seria o caso de nos perguntarmos por que Lula, presidente da nação, não poderia fazer um apontamento ideológico.

Paulo Guedes, ainda herói dos liberais, foi escolha ideológica para a Economia.

Roberto Campos Neto foi escolha ideológica para o Banco Central.

Mas aqui ainda navegamos por águas econômicas. Saiamos delas.

Pazuello e Queiroga, ministros da saúde de Jair Bolsonaro, foram escolhas ideológicas.

Estranhas não por serem ideológicas, mas por estarem à frente de uma pasta da qual nada entendiam durante uma pandemia.

Por que a direita e a extrema-direita não se veem como ideologias?

Por que os liberais não se enxergam como ideológicos?

Por que Campos Neto nunca foi chamado de escolha ideológica? Pelo contrário: para jornalistas de direita trata-se de escolha técnica.

Não é preciso muito para ser nomeado como escolha técnica: basta ter vindo do mercado, para onde, aliás, todos eles voltam ao deixarem o governo.

Por que o comunismo é ideologia mas o capitalismo não é?

Por que o colonialismo nunca é chamado de regime ideológico mas o stalinismo sim?

Por que apenas jornalistas do campo da esquerda são chamados de ideológicos e os da direita de vendem como técnicos?

Respondamos.

A direita não se vê como ideologia pois se entende universal. É a ela que tudo se compara, como um carbono isótopo 12 do universo político.

Ideologias universais se pretendem invisíveis por serem hegemônicas. Mas não são. Pelo menos não mais.

Assim como a identidade do homem branco e heterossexual se pretende invisível e universal. A ela todos nós devemos nos comparar.

Identidade é isso aí que vocês são. Nós aqui somos apenas a razão e o poder, eles dizem.

Qualquer crítica decente às pautas identitárias deveria começar pela crítica a essa identidade dominante que se pretende universal.

Marcio Pochmann, gostem ou não, é escolha técnica e também ideológica.

Técnica porque seu currículo é irrepreensível: doutor em ciências econômicas, professor da Unicamp, ex- presidente da Fundação Perseu Abramo, do IPEA e autor de dezenas de livros, entre eles “O Neocolonialismo à Espreita” (recomendo), e vencedor do Jabuti pela obra “A década dos Mitos”, de 2002.

E ideológica porque tudo na vida contém alguma ideologia, e não há nada de errado com isso porque todas são.

A questão deveria ser de que ideologia estamos falando.

No caso de Campos Neto, por exemplo, estamos falando de uma ideologia neoliberal que não se acanha em apoiar o nazifascismo bolsonarista e os interesses do mercado em detrimento dos sociais.

Uma ideologia mais moral do que econômica que trabalha encolhendo o espaço público e alargando o privado.

Uma ideologia hegemônica que acha razoável dizer que crianças vendendo bala na rua tiveram a vida melhorada pela criação do PIX.

No caso de Paulo Guedes, idem: era para ele intolerável que trabalhadoras domésticas estivessem indo passear na Disney mas absolutamente legítimo ministro da economia ter dinheiro em paraíso fiscal.

No caso de Pochmann, a ideologia é de esquerda e social. Inclusiva e atenta aos mais vulneráveis.

Me parece um bom começo para liderar o IBGE que Bolsonaro tentou esvaziar para depois destruir diante do silêncio da turma que hoje acordou abruptamente para bradar sobre a importância do IBGE.

Todos somos mobilizados por alguma ideologia. Políticos, economistas, empresários, donas-de-casa e jornalistas.

Me parece um bom começo para liderar o IBGE que Bolsonaro tentou esvaziar para depois destruir diante do silêncio da turma que hoje acordou abruptamente para bradar sobre a importância do IBGE.

Todos somos mobilizados por alguma ideologia. Políticos, economistas, empresários, donas-de-casa e jornalistas.

Ela tem impacto sobre nossa linguagem, sobre o que escolhemos ler, o que escolhemos ver, o que escolhemos vestir e onde escolhemos ir. Acreditar que existe qualquer ação que seja desprovida de ideologia é inocência ou ignorância.

Já na política, apontar o dedo e berrar que a escolha é ideológica é de duas uma: ou falta de capacidade de analisar conjunturas (não assombra, então, que os mesmos que tenham deixado de ver o nazifascismo em Bolsonaro sejam agora aqueles que berram que Pochmann é escolha ideológica) ou desonestidade intelectual.

A pergunta que deve ser feita é: qual ideologia é a sua? Inclusiva ou excludente? Nazifascista ou democrática? Liberal ou social?

Ficam os questionamentos.

Milly Lacombe/Uol

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Brasil

Brasil vai participar de nova negociação sobre paz na Ucrânia

Jamil Chade*

O Brasil vai participar de uma reunião pela paz na Ucrânia, que ocorrerá na Arábia Saudita em agosto. Diplomatas do Itamaraty confirmaram ao UOL que negociações neste sentido foram realizadas nos últimos dias.

De acordo com a agência Associated Press, a reunião deve ocorrer na cidade de Jeddah, no Mar Vermelho. Cerca de 30 países devem participar — inclusive alguns dos principais membros dos Brics e o governo norte-americano de Joe Biden.

A esperança é que o encontro possa conduzir o grupo a pensar em certos princípios que deveriam ser considerados em um eventual plano de paz.

Fontes do Palácio do Planalto confirmaram a participação do Brasil e o governo ainda avalia quem representará o país — já que a reunião coincide com o encontro que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou para a Amazônia.

Desde que tomou posse, o presidente tem insistido em se apresentar como um possível interlocutor entre russos e ucranianos. Mas o projeto tem sofrido resistência, principalmente por parte de americanos e alguns europeus.

O governo Lula enviou seus emissários tanto para Kiev como para Moscou, mas o próprio presidente brasileiro chegou a alertar ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que não existe uma negociação de paz com base na tentativa de Kiev de impôr seu plano como a única saída para a crise.

No fim de junho, o Brasil já havia participado de uma iniciativa semelhante, com representantes dos países do G7, emergentes e os ucranianos.

Durante o encontro, realizado na Dinamarca, o governo de Kiev tentou aprovar uma declaração final na qual os participantes sinalizavam apoio a trechos do plano de paz dos ucranianos. Mas a ideia não prosperou, em especial diante da resistência dos países emergentes. O Brasil também adotou a mesma postura.

Naquele momento, o representante do Brasil, Celso Amorim, indicou que a aprovação do documento “não seria produtivo” e qualquer ideia de paz precisa nascer de conversas entre russos e ucranianos.

Ainda assim, o brasileiro destacou que o encontro foi concluído com a decisão de manter o diálogo, o que já seria considerado um avanço diante da crise internacional.

Segundo Amorim, porém, esse processo terá de incluir a China e a Rússia. “Não há como fazer um acordo com eles mesmos”, disse o negociador brasileiro, em referência aos ucranianos.

Por enquanto, o processo ainda não será transformado em uma reunião de cúpula de chefes de Estado. Mas não se descarta que, no futuro, o grupo possa ganhar tal dimensão.

No encontro na Dinamarca, a ausência de Jake Sullivan, conselheiro nacional de Segurança dos EUA, acabou prejudicando a ambição da reunião. O norte-americano optou por permanecer em Washington diante do motim que se registrava na Rússia naqueles dias e liderado por grupo Wagner.

*Uol

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Justiça

Argumentos do STJ contra federalização do caso Marielle se dissolvem após declarações de Dodge

Em pedido negado pelo STJ, ex-PRG já alertava que permanência das investigações no Rio poderia gerar “desvios e simulações”.

A ex-procuradora-geral da República, Raquel Dodge, trouxe novos elementos sobre a ação das autoridades do Rio de Janeiro contra a federalização do caso Marielle Franco. Em maio 2020, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para mudar a jurisdição do caso, minimizando as suspeitas do Ministério Público Federal (MPF).

Em 2019, no pedido encaminhado ao STJ, Dodge afirmou que a permanência do inquérito do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes na Justiça fluminense poderia gerar “desvios e simulações”, inclusive diante da inércia dos investigadores. A Corte, no entanto, sustentou não havia qualquer “conivência ou imobilidade nas autoridades locais na investigação do crime“.

A partir dessa decisão, a investigação ficou estagnada até que, este ano, a Polícia Federal entrou no caso, a pedido do ministro da Justiça, Flávio Dino. Com isso, após cinco anos do crime, a apuração avançou e surgiram novos elementos, como a delação premiada de um dos envolvidos nos assassinatos, o ex-policial Élcio de Queiroz.

Agora, Dodge contou como as autoridades do Rio de Janeiro dificultou seu acesso a documentos, que poderiam corroborar para a federalização da investigação. As declarações foram dadas ao colunista Aguirre Talento, do Uol.

Os argumentos do STJ
Em 16 de setembro de 2019, no seu último dia no cargo, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao STJ a mudança de jurisdição do caso Marielle, após ter tido acesso ao inquérito da PF sobre a obstrução das investigações.

No pedido, Dodge afirmou que a permanência do inquérito no RJ poderia gerar “desvios e simulações” na apuração do crime ocorrido em 14 março de 2018, em meio a inércia dos investigadores do Rio de Janeiro.

“Estamos pedindo a federalização de investigação sobre os mandantes dos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes. O que verificamos é que há inércia em identificar quem são os mandantes“, assinalou Dodge.

“É imperiosa a federalização para unir, de vez, toda a atividade estatal de apuração do mandante dos assassinatos em tela, evitando que a manutenção do inquérito na Polícia Civil possa gerar o risco de novos desvios e simulações“, ressaltou Dodge, à época do pedido.

Já em 2020, os ministros da 3ª Seção da corte entenderam que a apuração do caso deveria permanecer no Rio. Foram eles a relatora Laurita Vaz, seguida pelos ministros Sebastião Reis Jr, Rogério Schietti, Reynaldo Fonseca, Marcelo Navarro Ribeiro Dantas, Jorge Mussi, Felix Fisher, Antônio Saldanha, Joel Parciornik.

Laurita Vaz deu o primeiro voto contra a PGR, sob o argumento que a suspeita de ligação de policiais da Delegacia de Homicídios fluminense com milicianos envolvidos na morte de Marielle não se sustentavam.

“Fica evidenciado que, ao contrário do sugerido, a cada desvio de conduta dos envolvidos na investigação, houve medidas para não haver prejuízo na investigação. O contexto nos autos sugere que o trabalho das investigações estaduais não está limitado ou direcionado para quem quer que seja. Não há conivência ou imobilidade nas autoridades locais na investigação do crime”, disse.

No dia da decisão do STJ, quem falou em nome da PGR na sessão foi o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques, que amenizou as críticas e argumentou que, na época do crime, o Rio de Janeiro estava sob intervenção federal na área de segurança pública, decretada no início de 2018.

“O caso é de relevante interesse federal porque aconteceu durante a vigência da intervenção e a União se retirou daquele estado e não entregou este fato esclarecido”, disse Jacques.

Já neste julho de 2023, Dodge contou que, em meio a aproximação do prazo para deixar o cargo em 2019, a 28ª Vara Criminal do Rio, responsável pelo inquérito da PF sobre obstrução do caso, retardou o cumprimento de decisão do STJ para que a PGR tivesse acesso aos dados da investigação.

A decisão do STJ foi de 29 de agosto de 2019, mas o processo só chegou à PGR em 11 de setembro, cinco dias antes do fim do mandato da PGR. Além disso, depois da vara fornecer códigos de rastreamento errados, Dodge afirmou que só obteve os documentos porque mandou alguém procurar dentro dos Correios.

Em meio a este embate, a família da vereadora chegou a se manifestar para que o caso pudesse permanecer no Rio, já que denúncias da época apontaram que o então presidente Jair Bolsonaro “tentou interferir na PF do RJ para blindar sua família de investigações”.

*GGN

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Política

Eduardo Bolsonaro gasta R$ 8 mil por mês da verba de gabinete em veículo à prova de balas

Filho zero dois de Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro mantém, com recursos da verba de gabinete da Câmara, um carro blindado à sua disposição em Brasília, ao custo mensal de R$ 8 mil, segundo Lauro Jardim, O Globo.

Quando vai a São Paulo, aluga também um veículo blindado, como fez em junho, quando desembolsou R$ 3 mil por quatro diárias de um Jeep Compass Longitude.

A propósito, ao contrário do irmão, Flávio Bolsonaro faz uso do veículo fornecido pelo Senado. Lá, somente Sergio Moro anda de carro blindado.

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Opinião

Bolsonaro: se um golpe falhou, o outro, para enriquecer, deu certo

Conto do vigário ou estelionato? O que melhor define a iniciativa de Bolsonaro de pedir doações em dinheiro, via Pix, para pagar multas, não pagá-las, investir em fundos de renda fixa e multiplicar por oito sua fortuna declarada à Justiça em 2022?

Conto do vigário é uma expressão usada em Portugal e no Brasil e significa uma história inventada para enganar alguém. O Artigo 171 do Código Penal diz que estelionato é enganar a vítima para obter algum tipo de vantagem, na maioria das vezes em dinheiro.

Lava-se dinheiro apelando por ajuda via Pix nas redes sociais. Os entendidos no assunto respondem que é possível sim. Lavagem de dinheiro é a prática corrente de fazer de conta que é legal o dinheiro obtido por meio de atividades ilegais.

Joaquim Roriz, que governou o Distrito Federal quatro vezes, renunciou ao mandato de senador em 2007 por ter descontado dois cheques, no Banco de Brasília, no valor de 2,2 milhões de reais. Os cheques pertenciam ao fundador da Gol, Nenê Constantino.

Roriz sempre argumentou que o dinheiro fora emprestado para a compra de embrião de uma bezerra de raça. No entanto, renunciou ao mandato logo após a denúncia. O caso ficou conhecido como “O escândalo da Bezerra de Ouro”. Lavagem de dinheiro.

Na manhã de ontem, Nicolás Petro, filho mais velho de Gustavo Petro, presidente da Colômbia, foi preso, acusado dos crimes de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito. A ex-mulher de Nicolás, Day Vásquez, também foi presa pelo mesmo motivo.

Dermato Online
Descoberto composto que rejuvenesce anos da pele em dias
No início deste ano, Vásquez acusou Nicolás de receber dinheiro de empresários que acreditavam estar contribuindo para a campanha presidencial do seu pai em 2022. Ela também garantiu que seu ex-marido era ligado a contrabandistas e narcotraficantes.

O crime não respeita fronteiras nem ideologias. Depois de perder a eleição, Donald Trump arrecadou 255 milhões de dólares em dois meses. Dizia que era para contestar o resultado das urnas. Gastou com isso um tico, embolsou cerca de 175 milhões.

É o conto do vigário ou estelionato perfeito, nos Estados Unidos e em toda parte. Aqui, Bolsonaro enganou a malta de patriotas que o segue com a conversa de que não poderia pagar multas no valor de menos de 1 milhão de reais. Os trouxas acreditaram.

Noblat/Metrópoles

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Política

“Tem trouxa que cai”, ironiza Rogério Correia após Bolsonaro usar doações de apoiadores para investir

O deputado Rogério Correia (PT-MG) ironizou os apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) que atenderam ao pedido de doações para o pagamento de multas impostas ao ex-mandatário. Correia chamou os bolsonaristas que doaram mais de R$ 17 milhões através de Pix de “trouxas”. “Golpe de mestre ou golpe de ‘mito’?”, perguntou o deputado.

De acordo com o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) Jair Bolsonaro (PL) recebeu R$ 17,2 milhões em transferências via Pix, e investiu quase a mesma quantia, R$ 17 milhões, em modalidades de renda fixa. Segundo o jornal O Globo, as movimentações financeiras ocorreram no período entre os dias 1 de janeiro e 4 de julho deste ano.

“Como todos já sabem, Bolsonaro arrecadou R$ 17 milhões em PIX dos seus apoiadores para supostamente pagar multas por diversas irregularidades. Por exemplo, só de multas por não usar máscaras de proteção à época da pandemia da Covid-19, ele deve ao Estado de São Paulo R$ 936.839,70. Deve também a outros estados. Mas sabe o que ele fez com o dindin arrecado? Segundo o Coaf, investiu em fundos de renda fixa. Golpe de mestre ou golpe do ‘mito’? Tem trouxa que cai!”, escreveu o deputado, vice-líder do governo na Câmara.

As transferências via Pix para Bolsonaro se intensificaram após uma campanha de arrecadação feita por aliados, com o objetivo de quitar multas que ele havia recebido durante seu mandato. Dentre essas multas, destacam-se aquelas relacionadas à circulação em vias públicas sem o uso de máscaras durante a pandemia de Covid-19.

Bolsonaro ainda não quitou cerca de R$ 1 milhão em multas aplicadas pelo estado de São Paulo devido ao descumprimento de normas sanitárias em 2021. Bolsonaro é alvo de cinco processos movidos desde o início do ano, resultando no bloqueio de R$ 164 mil em suas contas pelo Tribunal de Justiça estadual.

*247

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Política

Gestão Tarcísio oculta dados de extorsão mediante sequestro em São Paulo

A gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) ocultou os registros dos últimos três anos para o crime extorsão mediante sequestro no estado de São Paulo. Os dados são divulgados desde 1995 pela Secretaria de Segurança Pública, segundo a Folha.

Os indicadores atingiram, no ano passado, o nível mais alto na capital paulista desde 2012.

A pasta afirmou que encontrou inconsistência nas informações, atualmente sob revisão, e que deve voltar a publicá-las em outubro.

A secretaria, atualmente chefiada por Guilherme Derrite, disse que os problemas foram detectados após um decreto de 2020 que reestruturou as delegacias antissequestro.

A divulgação trimestral dos dados de criminalidade é obrigatória no estado. Mas no caso de extorsão mediante sequestro, só estão disponíveis as informações até 2019. As informações ainda estavam disponíveis em março deste ano, de acordo com registro da plataforma Wayback Machine, do site The Internet Archive.

A falta das informações foi revelada pelo site Metrópoles e confirmada pela Folha. Em maio, o governo Tarcísio de Freitas anunciou uma auditoria para analisar dados criminais registrados no estado em 2022, último da gestão de Rodrigo Garcia (PSDB).

A última atualização de informações de segurança no estado foi feita na quarta-feira (26), e revelou número recorde dos crimes de estupro e alta nos furtos no estado durante os primeiros seis meses do governo Tarcísio.

O crime de extorsão mediante sequestro consiste na restrição de liberdade de uma pessoa e a exigência de valores ou bens para um terceiro. A alta nos crimes de extorsão pode estar relacionada à popularização do Pix e a golpes com aplicativos de namoro.

A secretaria de Segurança Pública disse que ampliou ações de patrulhamento e investigação para combater os crimes de extorsão e roubo qualificado pela restrição de liberdade. Ainda, criou, em abril deste ano, um sistema de informações e prevenção a crimes financeiros, para monitorar dados desses crimes.,

OUTRO LADO: Secretaria da Segurança Pública diz que revisa informações e deve publicá-las em outubro.

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Justiça

Autoridades do Rio dificultaram acesso da PGR às investigações do caso Marielle, revela Dodge

A investigação ficou estagnada até este ano, quando a PF entrou no caso, a pedido do ministro da Justiça, Flávio Dino.

A ex-procuradora-geral da República, Raquel Dodge, contou como as autoridades do Rio de Janeiro agiram contra a federalização do caso Marielle Franco, chegando a dificultar seu acesso a documentos. As declarações foram dadas ao colunista Aguirre Talento, do Uol.

Dois dias após os assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorridos em 14 de março de 2018, a então procuradora-geral da República foi até o Rio para dar apoio ao Ministério Público do Estado na investigação.

À época, embora o crime estivesse na competência estadual, a procuradora-geral entendeu que a Procuradoria-Geral da República poderia ser necessária. No final de seu mandato, em setembro de 2019, Dodge pediu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) a federalização da investigação, o que foi negado pela Terceira Seção do tribunal em maio de 2020.

Segundo Dodge, em meio a aproximação do prazo para deixar o cargo, a 28ª Vara Criminal do Rio, responsável pelo inquérito da Polícia Federal (PF) sobre obstrução do caso Marielle, retardou o cumprimento de decisão do STJ para que a PGR tivesse acesso aos dados da investigação.

Segundo a coluna, a decisão do STJ foi de 29 de agosto de 2019, mas o processo só chegou à PGR em 11 de setembro, cinco dias antes do fim do mandato dela. Além disso, depois da vara fornecer códigos de rastreamento errados, Dodge afirmou que só obteve os documentos porque mandou alguém procurar dentro dos Correios.

Vale lembrar que investigação ficou estagnada até este ano, quando a PF entrou no caso, a pedido do ministro da Justiça, Flávio Dino.

*GGN

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