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De repente, o paciente que, segundo os médicos de Natal, já estava em processo de melhora, foi submetido a uma cirurgia de 12 horas.
A imprensa em Brasília deve aos seus leitores uma investigação sobre o Hospital DF Star. O que está ocorrendo entre o hospital e Jair Bolsonaro não obedece a normas básicas de medicina.
Vamos a um Xadrez sobre as relações entre as cirurgias de Bolsonaro e as crises políticas que ele enfrenta.
As cirurgias de Bolsonaro em momentos políticos críticos
A eleição de Bolsonaro foi garantida pela facada e pelas cirurgias a que foi submetido. Depois disso, sofreu outras cirurgias coincidindo com momentos de agravamento de crises políticas. Em todos os episódios, seu primeiro movimento pós-cirúrgico era aparecer de barriga de fora, em foto, expondo de forma quase pornográfica sua situação. Em uma das fotos, há uma simulação óbvia da foto “A Lamentação Sobre Cristo Morto”, do pintor italiano Andrea Mantegna. Até a presença de pessoa ao lado direito dele a foto copia.
03.07.2021 – alta da inflação, perda de emprego, a CPI do Covid em pleno andamento, a omissão do governo para fornecimento de insumo aos estados, as denúncias sobre corrupção na compra de vacinas e declarações de guerra ao sistema eleitoral e ao Supremo Tribunal Federal.
Agora, chegou-se ao ponto mais crítico: o início do julgamento de Bolsonaro. Qual a melhor forma de defender-se, segundo os padrões pouco corajosos de Bolsonaro: fazer-se de vítima.
A crise em Natal
A equipe médica que o atendeu em Natal deu entrevista coletiva no dia 12 de abril descartando a necessidade de uma cirurgia e sustentando que o tratamento médico já melhorara a situação de Bolsonaro. Bastaria a continuidade do tratamento para normalizar sua situação. A alegação para a transferência para Brasília foi a de que Bolsonaro queria ficar mais perto da família.
A troca programada do cirurgião
Em Brasília, surpresa! Uma cirurgia já acertada com um novo médico, Cláudio Birolini, apresentado à imprensa como “ próximo da ex-primeira dama Michele Bolsonaro”, descartando o cirurgião-geral Antonio Luiz Macedo, que o operou nas quatro vezes anteriores. Ou seja, um dia depois da ocorrência em Natal, e da melhora de Bolsonaro, já havia sido escolhido o novo cirurgião e marcada a cirurgia. Tudo isso coincidindo com o próximo julgamento de Bolsonaro.
Não se toma uma decisão dessa ordem da noite para o dia. E qual o conhecimento médico de Michelle para dar uma ordem de tamanha responsabilidade – sem uma reclamação sequer dos filhos? Sabendo-se do histórico de conflitos entre filhos e Michelle, é evidente que a troca obedeceu a um consenso familiar prévio.
A urgência improvisada
De repente, o paciente que, segundo os médicos de Natal, já estava em processo de melhora, foi submetido a uma cirurgia de 12 horas no dia seguinte à sua chegada no hospital.
Na entrevista coletiva, o cardiologista da equipe, Leandro Echenique, deu o tom da suposta gravidade da situação:
“Isso (a resposta do organismo do paciente) pode levar a uma série de intercorrências. Aumenta o risco de algumas infecções, de precisar de medicamentos para controlar a pressão. Há um aumento do risco de trombose, problemas de coagulação do sangue. O pulmão, a gente acaba tendo um cuidado específico […] Todas as medidas preventivas serão tomadas, por isso que ele se encontra na UTI neste momento”.
A surpreendente recuperação
Segundo o próprio médico, na manhã do dia seguinte, o paciente que corria riscos de trombose, coagulação e o escambau, já fazia “piadinhas” com os médicos. À tarde, Michele entrou no quarto de Bolsonaro e o fotografou fazendo sinal de positivo.
Havia a orientação de repouso e isolamento absoluto. No entanto, o hospital permitiu a livre movimentação de políticos e familiares dentro da UTI, e até a gravação de uma live – repito: dentro da UTI! -para ajudar a vender um capacete de grafeno, da empresa da qual é sócio, e para receber políticos.
O comercial do capacete foi acompanhado por dois filhos e por Nelson Piquet, com autorização do hospital. No início da transmissão, os filhos disseram que Bolsonaro evitaria falar, devido à recuperação da cirurgia. Mas o doente de cirurgia gravíssima fugiu ao enredo e falou por diversas vezes na live. Volte um pouco, leia os alertas do médico no ítem 4 e veja se guarda qualquer lógica com a live em família.
À guiza de inconclusão
Como foi possível esse livre trânsito de pessoas na UTI, depois de uma cirurgia complexa de 12 horas e de todos os alertas da equipe sobre riscos pós-cirúrgicos?
Tem algo de estranho nessa história, que talvez confirme as avaliações dos sistemas de Inteligência Artificial, em cima das fotos de Bolsonaro.
Há várias hipóteses:
Bolsonaro precisaria mesmo de uma nova cirurgia e tratou-se de escolher o melhor momento para utilizá-la como atenuante à ação do Supremo.
Bolsonaro é extremamente sensível a pressões, e sofre efeitos psicossomáticos que se refletem no seus intestino.
Em qualquer das hipóteses, houve a dramatização da cirurgia pela equipe médica. Seja qual for a hipótese, os bravos colegas de Brasilia nos devem uma investigação mais apurada e in loco.
Ministro Alexandre de Moraes rejeita recursos e manda ex-presidente cumprir pena de quase nove anos.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, nesta quinta-feira (24/4,) a prisão imediata do ex-presidente Fernando Collor de Mello. A decisão foi tomada após o magistrado rejeitar os recursos apresentados pela defesa do ex-senador contra sua condenação a 8 anos e 10 meses de prisão.
A pena foi imposta em 2023, em decorrência de um processo ligado à Operação Lava Jato. Collor foi condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, relacionados a contratos da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras.
Com a rejeição dos embargos de declaração — tipo de recurso utilizado para esclarecer pontos da decisão anterior — Moraes entendeu que não havia mais pendências jurídicas que impedissem o início do cumprimento da pena. Mesmo sem uma análise final do plenário do STF, a ordem de prisão já está em vigor.
Na decisão, o ministro determinou que, após o cumprimento do mandado, a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal (VEP/DF) deverá emitir o “atestado de pena a cumprir”, documento necessário para formalizar a execução da sentença.
Além disso, Moraes solicitou ao presidente do STF a convocação de uma sessão virtual extraordinária do plenário para referendar a decisão, ainda que isso não impeça o início imediato da pena. A sessão foi marcada pelo presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, para esta sexta-feira (25/4), com duração das 11h às 23h59.
Condenação de Collor De acordo com a condenação na Ação Penal (AP) 1025, Collor recebeu R$ 20 milhões com a ajuda dos empresários Luis Pereira Duarte de Amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos. O pagamento visava viabilizar, de forma irregular, contratos da BR Distribuidora com a UTC Engenharia para a construção de bases de combustíveis. Em troca, o ex-senador teria oferecido apoio político para indicação e manutenção de diretores na estatal. Com Metrópoles.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, decidiu não pautar para as próximas semanas o projeto de lei que anistia Bolsonaro e os golpistas de 8 de Janeiro.
A decisão ocorreu após uma reunião de líderes partidários.
Na verdade, os que colocaram a faca na nuca de Motta impulsionaram sua decisão de travar a urgência do embuste de anistia para golpista.
Sóstenes partiu para a ignorância, ameaçando Motta de romper com ele se não colocasse na mesa para a votação o pedregulho inconstitucional.
Motta peitou o pau mandado de Malafaia e resistiu às ameaças de golpe feitas por ele.
Na verdade, Sóstenes quer um presidente da Câmara que seja sabujo de Bolsonaro.
Motta sai fortalecido e Bolsonaro, mais uma vez, derrotado.
Hugo Motta ainda adicionou à sua decisão o aviso de pautar votações que tragam reais benefícios para a população brasileira.
Isso é tudo o que os bolsonaristas não querem.
A relação entre Hugo Motta e os bolsonaristas pode se tornar ainda mais tóxica, especialmente se Motta continuar a priorizar propostas que beneficiem a população em detrimento das demandas bolsonaristas.
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A bancada do Podemos, composta por 16 deputados, decidiu retirar o apoio formal ao Projeto de Lei da Anistia, que visa perdoar os envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023.
A medida ocorreu após uma intensificação do diálogo entre o governo e parlamentares, focado em esclarecer os impactos jurídicos da proposta. Muitos deputados estavam mal informados sobre o conteúdo do projeto, acreditando que ele apenas revisaria penas para réus com participação menor, o que não se alinha à proposta real.
O líder do partido, deputado Rodrigo Gambale, confirmou a retirada de apoio, afirmando que uma parte do Podemos não concorda com uma anistia ampla e irrestrita. Ele defendeu que o partido apoia a anistia apenas para inocentes, não para aqueles que organizaram ou participaram de ações violentas.
Gambale também mencionou que a legenda é a favor de uma “modulação” nas punições, mas sem significar impunidade para os autores dos atos mais graves. Contudo, não especificou quantos deputados retiraram o apoio, embora haja rumores de que ao menos seis tenham tomado essa decisão.
A dificuldade do PL da Anistia em manter o apoio parlamentar é evidente, agravada por questões públicas de desgaste e pelo argumento de inconstitucionalidade, já que revisar penas ou anular condenações definitivas é prerrogativa do Judiciário. No Congresso, mesmo os apoiadores do projeto demonstram receio de que ele possa beneficiar líderes de ações golpistas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou-se “candidatíssimo” à reeleição em 2026 durante um jantar com líderes da base aliada na Câmara dos Deputados, realizado na quarta-feira (23).
O evento, que durou mais de duas horas, foi organizado pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e refletiu um esforço de Lula em manter um diálogo ativo com o Legislativo.
Ele enfatizou que “nosso governo depende mais do Congresso do que o Congresso depende do Executivo”, indicando um novo enfoque nas articulações políticas. Em sua fala, que durou mais de 30 minutos, Lula fez um balanço de sua gestão, ressaltou conquistas e abordou questões sociais do Brasil, além de reafirmar sua saúde e intenção de concorrer em 2026 de maneira clara.
O jantar teve a presença de 16 deputados de diferentes partidos, que aproveitaram para se apresentar e elogiar o diálogo aberto do presidente. O deputado Pedro Lucas (MA), do União Brasil, também participou após se encontrar com Lula no Palácio do Planalto. Hugo Motta, presidente da Câmara, destacou a autonomia legislativa e a importância da harmonia entre os Poderes, diz Paulo Emílio, 247.
O clima do evento foi descrito como um “recomeço” na gestão de Lula, que também anunciou um próximo encontro com os parlamentares na Granja do Torto, prometendo churrasco e futebol.
Missões diplomáticas israelenses foram proibidas de lamentar morte do pontífice, segundo imprensa local.
Já se passaram três dias desde o falecimento do papa Francisco, que comoveu não apenas a população mundial, como também chefes de Estado de diversos países, tanto da ala progressista quanto da conservadora. Algumas das autoridades que confirmaram presença no velório do pontífice de 88 anos, a acontecer neste sábado (26/04), são o brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, o norte-americano Donald Trump, o argentino Javier Milei, entre outras. Enquanto isso, chama a atenção que, até esta quarta-feira (23/04), o governo de Israel segue em silêncio.
Na segunda-feira (21/04), o Ministério das Relações Exteriores de Israel deletou uma postagem em sua conta oficial da plataforma X que expressava pesar pela morte do papa Francisco.
“Descanse em paz, papa Francisco. Que sua memória seja uma bênção”, dizia a publicação que foi retirada horas depois, segundo o jornal The Times of Israel. Já de acordo com o site de notícias Ynet, posteriormente, as missões diplomáticas de Israel em todo o mundo foram ordenadas a excluir quaisquer postagens semelhantes, o que teria indignado os embaixadores.
“Reagimos contra as palavras do papa contra Israel em vida, não falaremos depois de sua morte”, disse um funcionário da chancelaria israelense.
Nem o primeiro-ministro do regime sionista, Benjamin Netanyahu, se pronunciou. Até o momento, a única figura política do país que lamentou a morte do líder católico foi o presidente Isaac Herzog.
“Francisco era um homem de imensa fé e grande misericórdia, que dedicou a vida ao progresso dos pobres no mundo e ao pedido de paz em uma época complexa de turbulenta”, escreveu Herzog em rede social.
As relações entre a Santa Sé e Israel se deterioraram ao longo do genocídio em Gaza, iniciado em 7 de outubro de 2023, com diversas declarações condenatórias do pontífice às operações conduzidas pelo regime sionista no território palestino.
Em seu último dia de vida, no domingo (20/04) de Páscoa, o líder católico voltou a condenar os conflitos no mundo, citando entre eles o massacre promovido por Tel Aviv em Gaza e lamentando a “dramática situação humanitária” do enclave.
Ministro do STF pôs fim à palhaçada do ex-presidente, considerando-o perfeitamente apto a receber notificações da Justiça. Líder extremista colocou filho para ameaçar a Corte na transmissão.
Mesmo hospitalizado, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi formalmente citado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em ação penal que apura a tentativa de golpe de Estado em 2022. A entrega da intimação, feita por um oficial de Justiça, ocorreu diretamente no leito da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital DF Star, em Brasília, por determinação do ministro Alexandre de Moraes.
A autorização judicial para procurá-lo no hospital ocorreu após Bolsonaro participar de uma transmissão ao vivo, na terça-feira (22), diretamente de seu quarto na UTI, onde conversou com os filhos, os deputados Eduardo e Carlos Bolsonaro, tendo o primeiro, inclusive, feito ameaças abertas a “outros ministros” da Corte. Segundo o STF, a live comprovou que o ex-presidente tinha condições de receber a citação. De acordo com a Forum, o servidor público entregou o documento ao ex-presidente no hospital, e ele assinou às 12h47 da quarta-feira (23), confirmando ciência da citação.
A China está investindo pesado em tecnologia para impulsionar sua economia e competitividade global.
Com um “exército de robôs” alimentados por inteligência artificial, o país busca reduzir custos de produção e melhorar a qualidade dos produtos.
Aqui estão alguns pontos-chave sobre essa estratégia.
Enormes investimentos em equipamentos de fábrica e inteligência artificial estão dando à China uma vantagem na fabricação de automóveis e outras indústrias.
Investimentos em tecnologia: A China anunciou um fundo nacional de capital de risco de US$ 137 bilhões para robótica, inteligência artificial e outras tecnologias avançadas.
Automação nas fábricas: As fábricas chinesas estão se tornando cada vez mais automatizadas, com robôs substituindo trabalhadores em tarefas repetitivas e perigosas.
Vantagem competitiva: A China já é líder em automação industrial, superando países como Alemanha, Japão e Estados Unidos em número de robôs por trabalhador.
Desenvolvimento de robôs humanoides: A China busca criar uma indústria de robótica avançada, com potencial para criar uma nova geração de produtos e serviços.
Impacto na guerra comercial: A automação pode ajudar a China a mitigar os efeitos das tarifas impostas pelos EUA, mantendo a competitividade de seus produtos no mercado global.
Essa estratégia visa posicionar a China como líder global em tecnologia e inovação, impulsionando o crescimento econômico e a produtividade.