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Bolsonaro hostilizou e China reduziu em 74% investimentos no Brasil

BRASÍLIA (Reuters) – Depois de mais do que dobrar em 2019, aparentemente inabalada pela retórica anti-China de Jair Bolsonaro em sua campanha eleitoral, a entrada de investimentos chineses no Brasil não resistiu ao baque da crise gerada pela pandemia da Covid-19 e, no ano passado, despencou 74%, atingindo o menor patamar em seis anos.

É o que mostra pesquisa inédita do Conselho Empresarial Brasil-China divulgada nesta quinta-feira.

O fluxo de investimentos chineses para o Brasil ficou em 1,9 bilhão de dólares em 2020, ante 7,3 bilhões de dólares no ano anterior. A retração no período foi maior do que a queda total dos investimentos diretos líquidos no país no ano, de cerca de 50%, segundo dados do Banco Central.

Apesar de apontar prejuízos à relação política entre Brasília e Pequim com o aprofundamento das tensões entre o então presidente norte-americano Donald Trump em 2020, dado o alinhamento do governo Bolsonaro a Trump, a pesquisa do CEBC descarta que tenha havido abalo às relações econômicas.

O relatório, que é divulgado anualmente mas sofreu atrasos em 2020 por causa da pandemia, atribui os fluxos menores no ano passado ao resultado da recessão global que afetou os investimentos externos no Brasil e no mundo de forma geral.

“Esse tombo pode ser interpretado mais como um esfriamento dos fluxos de investimentos globais no exterior, que caíram 35% em 2020, do que por atritos políticos bilaterais”, diz o documento. “A deterioração do ambiente político entre Brasil e China em 2020 não parece ter afetado as relações econômicas bilaterais.”

Tulio Cariello, autor do estudo e diretor de conteúdo e pesquisa do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), afirma que, apesar das críticas de Bolsonaro à China durante a campanha à Presidência, seu governo não promoveu rompimentos práticos na relação e houve até avanços institucionais, com a reativação da Cosban, comissão que representa o principal mecanismo de diálogo bilateral.

O relatório também destaca a ação dos Estados, particularmente do Nordeste, na busca por investimentos chineses. Em 2019, sete governadores ou vice-governadores dos nove Estados da região fizeram visitas oficiais à China e o Maranhão promoveu uma missão com 54 empresários ao país asiático.

“Acho que os Estados do Brasil já se deram conta que não necessariamente eles precisam passar por Brasília para fazer esse tipo de iniciativa, de atrair investimentos estrangeiros. Acho que no caso do Nordeste é bem claro isso”, afirmou Cariello, ressaltando que a descentralização de esforços contribui para aumentar os investimentos.

Em 2019, o Nordeste foi, pela primeira vez, a região que mais recebeu investimentos chineses no país, respondendo por 34% dos projetos confirmados. Considerando o estoque dos aportes já feitos pela China, no entanto, o Sudeste é o principal receptor, com o Estado de São Paulo concentrando 31% do total de projetos.

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CPI: Assista ao depoimento de Airton Cascavel, número dois informal de Pazuello

A CPI da Covid ouve nesta quinta-feira (5) o empresário Airton Soligo, conhecido como Airton Cascavel.

Airton é apontado como ‘número dois informal’ de Pazuello no Ministério da Saúde.

O empresário participou de compromissos da pasta por 2 meses antes de assumir cargo formal e assessorou Pazuello no ápice da crise.

O MPF investiga suspeita de usurpação de função pública (atuar como gestor público sem ter vínculo).

Assista:

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Política

Rejeitado por 61%, Bolsonaro perde potencial de voto pelo 2º mês seguido

36% dizem que podem votar no presidente; número fica abaixo de Lula (61%), Ciro (43%), Doria (45%) e Datena (41%)…

Pesquisa PoderData realizada nesta semana (2-4.ago.2021) mostra que o presidente Jair Bolsonaro registrou queda em seu potencial de voto pelo 2º mês seguido e hoje é o candidato mais rejeitado entre os principais nomes cogitados para a eleição presidencial de 2022.

Hoje, 61% dos brasileiros dizem que não votariam pela reeleição de Bolsonaro de jeito nenhum. No início de julho eram 56%; em junho, eram 50%. O presidente também registrou queda no número de eleitores mais convictos, que declaram ter certeza que votariam nele: de 32% em julho, caíram para 25%. O presidente tem um potencial de voto.

O presidente tem um potencial de voto de 36%, considerando-se também os que consideram votar nele, mas não têm certeza (11%). O ex-presidente Lula lidera nesse quesito, com 61%. Bolsonaro também fica atrás de João Doria (45%), Ciro Gomes (43%) e Datena (41%) no potencial de voto….

Esta pesquisa foi realizada no período de 2 a 4 de agosto de 2021 pelo PoderData, a divisão de estudos estatísticos do Poder360. Foram 2.500 entrevistas em 491 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.

Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.

EVOLUÇÃO MÊS A MÊS

A taxa de eleitores fiéis ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva manteve-se estável em relação ao último levantamento. Em julho, Lula tinha um total de 35% de eleitores convictos. Desta vez, o percentual ficou em 36%. A variação de 1 ponto percentual está dentro da margem de erro. Bolsonaro apresentou queda de 7 pontos.

Bolsonaro é o candidato que acumula maior rejeição. Logo atrás do atual presidente da República estão Ciro e Datena, empatados com 51%.

João Doria apresentou queda de 4 p.p. na rejeição, de 52% para 48%. A rejeição de Lula variou dentro da margem de erro e fechou a pesquisa em 34%, bem abaixo dos oponentes.

 

*Do Poder 360

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Brasil tem 100 generais nomeados marechais; Augusto Heleno, Villas Bôas e Etchegoyen entre eles

Dados públicos disponibilizados no Portal da Transparência informam que 100 generais de exército (último posto da escala hierárquica do Exército Brasileiro) receberam a patente de marechal, extinta desde 1967 após uma reforma no regramento da força terrestre que pôs fim ao título, normalmente atribuído a oficiais de alto escalão considerados heróis nacionais por comandarem tropas em conflitos bélicos. A partir da promulgação da Lei Federal 6.880, de 1980, chamada de Estatuto dos Militares, a possibilidade de um general passar ao posto de marechal voltou, mas em condições restritíssimas: somente em tempos de guerra.

Entre os generais elevados a tal posto, que não existe mais, exceto em casos de campanha, estão Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete Institucional da Presidência da República (GSI) do governo Bolsonaro, os ex-comandantes do Exército Edson Leal Pujol e Eduardo Villas Bôas, além de Sérgio Etchegoyen, que ocupou também o GSI, mas na gestão de Michel Temer. Enzo Peri e Francisco Roberto de Albuquerque, ex-chefes máximos da maior organização militar brasileira durante os governos Lula e Dilma Rousseff, são outros que engrossam a lista de marechais. (Confira as listas das três Forças Armadas ao final da matéria)

Na Marinha e na Aeronáutica, os postos equivalentes ao de marechal são, respectivamente, o de almirante e de marechal do ar, igualmente extintos. Nessas outras duas organizações militares a nomeação para a posição inexistente também corre solta. Na listagem disponível no Portal da Transparência é possível perceber que vários almirantes de esquadra e tenentes-brigadeiros (postos compatíveis com o de general de exército no Exército) receberam a “promoção” que deixou de existir há 54 anos. Eles somam 115 nesses dois ramos militares.

Os ex-comandantes da Aeronáutica Luiz Carlos Bueno, Juniti Saito e Nivaldo Rossato, que chegaram ao topo da hierarquia da FAB como tenentes-brigadeiros, figuram no site que divulga os gastos do governo federal como marechais do ar, da mesma forma que os almirantes de esquadra Roberto de Guimarães Carvalho, Julio Soares de Moura Neto e Eduardo Bacellar Leal Ferreira, que chefiaram a Marinha no passado, e que hoje são classificados como almirantes.

Foi a partir de uma Lei Federal que entrou em vigor em 2019, de número 13.954, que dispõem sobre questões previdenciárias dos militares e que não revogou o ordenamento jurídico anterior, que aparentemente esses generais passaram a figurar como marechais. Não se sabe qual foi a interpretação dada pelo governo federal para proceder com tais promoções, até porque o Ministério da Defesa não esclarece as circunstâncias dessas mudanças na hierarquia, tampouco a data em que elas ocorreram.

A reportagem da Fórum entrou em contato três vezes com a assessoria da pasta chefiada pelo general Walter Braga Netto, desde a última sexta-feira (30/07), por e-mail e via plantão do Centro de Comunicação, por WhatsApp, mas diferentemente da área de imprensa de outros ministérios, que respondem prontamente, o Ministério da Defesa ignorou os questionamentos sobre o assunto.

Viúvas e filhas de “marechais imaginários”

Recebendo proventos de marechal há também 3.867 pensionistas de generais de exército (viúvas ou filhas), que automaticamente passaram a garantir os vencimentos deste posto. Entre as beneficiadas está uma personagem conhecida quando o assunto é a regalia de filhas solteiras de oficiais militares que têm direito a polpudas pensões: a neta do ex-presidente brasileiro do período da Ditadura Militar (1964-1985) Emílio Garrastazu Médici, que numa manobra judicial, momentos antes de sua morte, adotou legalmente Claúdia Candal Médici como filha, para assegurar a ela volumosos pagamentos mensais que atualmente são de R$ 32.213,10.

Das 226 mil pessoas que recebem esse tipo de benefício militar no Brasil atualmente, 137.916 são filhas solteiras de integrantes das Forças Armadas, ou seja, 60% do total. A média dos vencimentos é de R$ 5.897, mas há pagamentos de valores muito maiores.

É o caso de Gecy Brilhante da Fontoura Rangel, filha de um almirante da Marinha (cargo também extinto, equivalente ao de marechal, no Exército, e marechal do ar, na Aeronáutica) falecido em 1996, data em que tiveram início os pagamentos a ela.

Gecy recebe R$ 60,5 mil mensais, já com os descontos feitos no demonstrativo, mas esse valor varia conforme o mês. Em setembro de 2020, a filha do oficial general dos mares que misteriosamente virou almirante recebeu R$ 117.012,43 de pensão.

Regalias não param por aí

Uma nota técnica do Ministério da Economia de julho de 2020 mostrava que um reajuste de 73% numa bonificação chamada “adicional de habilitação” (que incorpora aumentos nos vencimentos dos militares que fazem cursos) acarretaria num prejuízo aos cofres públicos de R$ 8,14 bilhões até o final de 2024. Isso sem falar nos casos de militares como Augusto Heleno e Walter Braga Netto, que além de garantirem robustos soldos ainda recebem salários de ministros de Estado, com direito a penduricalhos que renderam só no mês de junho passado mais de R$ 100 mil de vencimentos para cada um.

Um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), divulgado em 27 de junho, por meio do mesmo Portal da Transparência, mostrou que o governo federal desembolsou R$ 19,3 bilhões só com o pagamento de pensões a dependentes de militares em 2020. No entanto, o que causa mais estranheza, para além da vergonhosa mordomia que custa mais de R$ 4 bilhões por ano ao erário público só com o pagamento de oficiais generais vivos, é o Exército Brasileiro, a Marinha do Brasil e a Força Aérea Brasileira promoverem centenas de seus quadros a uma patente que foi extinta numa reforma estrutural há mais de cinco décadas. Ainda que, em tese, um general de exército (chamado de ‘quatro estrelas’) possa ser promovido a marechal apenas em caso de comandar tropas em campanha, ou seja, no campo de batalha, em guerra, nenhum dos beneficiados com o “título” tem algo do tipo em seu currículo.

Em resumo, os marechais de gabinete foram criados por uma caneta e usufruem do elevado grau militar, que em muitos casos foram passados às suas viúvas e filhas.

Oposição quer explicações

O deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) foi informado pela reportagem da Fórum sobre as promoções inadvertidas a oficiais generais das três Forças Armadas a postos que não existiriam mais e disse que o caso, ao que tudo indica, à margem da lei, causa estranhamento, e que exigirá, junto a outras lideranças parlamentares, uma explicação do Ministério da Defesa.

“É muito estranho. Na verdade, é esdrúxulo. Vamos propor um requerimento de informação ao Ministério da Defesa. Acho válido que seja assinado por vários líderes da oposição.”

Graduação destinada a heróis nacionais, no Brasil e no Mundo

O último Marechal brasileiro na ativa foi Mascarenhas de Moraes, que após a reserva teve o título mantido pelo Congresso, ostentando-o até a morte, em 1968. Ele comandou a Força Expedicionária Brasileira (FEB), o contingente aeroterrestre que ajudou a aplacar o nazifascismo durante a 2ª Guerra Mundial, libertando a Itália do jugo terrífico de Mussolini e Hitler. Foi elevado ao posto em 1.946, pelo Congresso Nacional.

Já Waldemar Levy Cardoso, que morreu aos 108 anos, em maio de 2009, foi o último marechal vivo brasileiro. Ele foi comandante do 1° Grupo de Artilharia Expedicionário, que travou batalhas sangrentas em Monte Castelo, no território italiano, também na 2ª Guerra Mundial.

A França, por exemplo, nomeou seu último marechal em 1984, e o agraciado recebeu o título 14 anos após sua morte. O general Marie-Pierre Koenig foi considerado um herói da 2ª Guerra Mundial, depois de vencer tropas alemães e italianas, que estavam em vantagem numérica de 10 para 1 em relação aos franceses na Batalha de Bir Hakeim, na Líbia, em 1942, quando comandou a 1ª Brigada Francesa Livre na Guerra do Deserto, um feito bem mais glorioso que os monótonos despachos de folhas carimbadas de nossos marechais de repartição.

O ditador fascista espanhol Francisco Franco Bahamonde, ocupante do último posto na hierarquia do exército republicano de seu país, também tinha sua tara por títulos militares. Mas no seu caso, a obsessão beirava o ridículo.

Insatisfeito com o posto de general, a ambição de Franco foi além do cargo de marechal. As leis gerais que foram implantadas após a vitória das tropas sublevadas comandadas por ele que derrubaram o sistema republicano democrático e constitucional, após o fim da Guerra Civil (1936-1939), deram-lhe o título de “Jefe de Estado, Caudillo de España y de la Cruzada, Generalísimo de los Ejércitos con la Gracia de Dios”.

O exagero embaraçoso, especialmente no que diz respeito à concordância do Todo-Poderoso com o título, levou até mesmo a uma rusga com o influente arcebispo de Sevilha, Pedro Segura y Sáenz, que gostava de afirmar em seus sermões, durante a ditadura Franquista, que “caudilhos era chefes de quadrilhas de foragidos” e que, segundo Santo Ignacio de Loyola, caudilho era sinônimo de diabo. A falta de noção do Generalíssimo espanhol chegou ao ponto de exigir que carregassem sobre ele, ao entrar numa igreja, um dossel, espécie de cobertura de tecido, decorada e luxuosa, preso por quatro hastes, que cobre um santo ou divindade durante uma procissão.

Lista de promovidos ao posto de marechal e equivalente:

*Originalmente publicada na Forum

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Política

Vídeo: Bolsonaro está fora da eleição de 2022

O mercado já entendeu que Bolsonaro não tem como enfrentar Lula em 2022, por isso ele está sendo jogado aos leões nos tribunais. Os endinheirados vão tentar juntar os terceira via em torno de um nome, possivelmente o Dória, apostando, inclusive, na volta do gado ao pasto tucano que é originalmente a sua casa. Bolsonaro achou que, dando ossos para o povo e recorde de lucros aos rentistas e banqueiros, estaria garantido o apoio dos endinheirados. Até poderia, mas Lula jogou água no chopp dessa turma e o mercado vai tentar algum outro caminho sem Bolsonaro. Esse já convenceu a oligarquia que é fichinha pro Lula.

Assista:

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Moraes manda ministro da Justiça prestar depoimento à PF em investigação contra Bolsonaro

Ministro do STF definiu as primeiras diligências da nova frente do inquérito das fake news que mira o presidente da República.

Ao determinar a inclusão do presidente Jair Bolsonaro como investigado no inquérito das fake news, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que o ministro da Justiça Anderson Torres preste depoimento à Polícia Federal sobre sua participação na live de Bolsonaro marcada por ataques às urnas eletrônicas e aos ministros da Corte.

Moraes definiu que as primeiras diligências da nova frente do inquérito das fake news serão os depoimentos de todos os participantes da live, na condição de testemunhas dos fatos. O depoimento de Anderson Torres à PF cria uma situação incômoda porque ele é o chefe hierárquico da Polícia Federal. Moraes definiu que a delegada Denisse Ribeiro, que já era responsável pelo inquérito das fake news, realizará essas diligências do caso.

Além de Anderson Torres, serão ouvidos Eduardo Gomes da Silva, coronel reformado do Exército, Jeterson Lordano, Youtuber, Alexandre Ichiro Hasimoto, professor universitário, e Amílcar Brunazo Filho, especialista em segurança de dados. Todos eles foram levados por Bolsonaro à live com o intuito de apresentarem informações sobre supostas falhas e vulnerabilidades das urnas eletrônicas, mas não tinham nenhuma prova sobre o assunto.

O ministro também pediu que os autos sejam enviados à Procuradoria-Geral da República (PGR) para que, em um prazo de cinco dias, a PGR se manifeste a respeito da investigação. Depois, a investigação será enviada à PF para a realização das diligências.

*As informações são de O Globo

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Política

Moraes acata pedido do TSE e vai investigar Bolsonaro no inquérito das fake news por ataques ao Supremo e notícias falsas

Decisão acolheu pedido do TSE para analisar a conduta do presidente da República após live com informações inverídicas sobre urnas eletrônicas.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nesta quarta-feira a inclusão do presidente Jair Bolsonaro como investigado no inquérito das fake news, por ataques aos ministros da corte e disseminação de notícias falsas sobre as urnas eletrônicas. A decisão de Moraes foi em resposta a pedido feito pelo TSE na última segunda-feira e aponta que Bolsonaro tem agido para “tumultuar, dificultar, frustar ou impedir” as eleições do próximo ano, utilizando uma estrutura digital de organização criminosa já investigada pelo STF.

“Nesse contexto, não há dúvidas de que as condutas do Presidente da República insinuaram a prática de atos ilícitos por membros da Suprema Corte, utilizando-se do modus operandi de esquemas de divulgação em massa nas redes sociais, com o intuito de lesar ou expor a perigo de lesão a independência do Poder Judiciário, o Estado de Direito e a Democracia”, escreveu o ministro.

Moraes ainda afirmou que o presidente Jair Bolsonaro utilizou esquemas de disseminação de notícias falsas já investigados pelo STF em outros inquéritos. Por isso, em sua decisão, Moraes afirma que se tornou “imprescindível a adoção de medidas que elucidem os fatos investigados, especialmente diante da existência de uma organização criminosa – identificada no presente Inquérito 4781 e no Inquérito 4874 – que, ilicitamente, contribuiu para a disseminação das notícias fraudulentas sobre as condutas dos ministros do Supremo Tribunal Federal e contra o sistema de votação no Brasil, tais como as constantes na live do dia 29/7/2021, objeto da notícia crime”.

Na decisão de 15 páginas, o minisstro escreve que as investigações realizadas no inquérito das fake news identificaram a existência “de uma associação criminosa, denominada ‘Gabinete do Ódio’, dedicada à disseminação de notícias falsas, ataques ofensivos a diversas pessoas, às autoridades e às instituições, entre elas o Supremo Tribunal Federal”. Esse gabinete é composto por funcionários do Palácio do Planalto.

Na última segunda-feira, o TSE, por unanimidade, aprovou o encaminhamento ao Supremo de uma notícia-crime contra Bolsonaro para apurar possível conduta criminosa cometida após a realização de uma live, na semana passada, marcada pela disseminação de notícias falsas sobre a urna eletrônica e ataques aos ministros da corte.

Na decisão, Moraes afirma que o pronunciamento de Bolsonaro na última quinta-feira “se revelou como mais uma das ocasiões em que o mandatário se posicionou de forma, em tese, criminosa e atentatória às instituições, em especial o Supremo Tribunal Federal – imputando aos seus Ministros a intenção de fraudar as eleições para favorecer eventual candidato – e o Tribunal Superior Eleitoral –, no contexto da realização das eleições previstas para o ano de 2022, sustentando, sem quaisquer indícios, que o voto eletrônico é fraudado e não auditável, como, exemplificativamente, é possível verificar em sua live divulgada em seu canal do Youtube”.

Para o ministro, o modus operandi de Bolsonaro em sua live é o mesmo da organização criminosa investigada anteriormente pelo STF, “com intensas reações por meio das redes virtuais, pregando discursos de ódio e contrários às instituições, ao Estado de Direito e à Democracia, inclusive defendendo de maneira absurda e inconstitucional a ausência de eleições em 2022”.

Moraes ainda aponta que as ações do presidente demonstram “o nítido objetivo de tumultuar, diicultar, frustar ou impedir o processo eleitoral, com ataques institucionais ao Tribunal Superior Eleitoral e aos seu ministro-presidente (Luís Roberto Barroso)”.

*As informações são de O Globo

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Economia

Correios lucram R$ 12 bi em 20 anos e passam 73% à União; vale privatizar?

Os Correios são lucrativos e, nos últimos 20 anos, repassaram 73% dos resultados positivos acumulados ao seu único acionista, o governo federal. Para críticos da privatização, os números reforçam que vender a empresa é um erro, enquanto alguns especialistas afirmam que os rendimentos da estatal não são o principal fator a ser levado em consideração.

Entre 2001 e 2020, foram 16 anos de lucro e quatro de prejuízo. No total, a empresa acumula resultado líquido positivo de R$ 12,4 bilhões em valores atualizados pelo IPCA, e repassou R$ 9 bilhões em dividendos nesse período.

A União recebeu dividendos dos Correios por 12 anos seguidos, de 2002 a 2013. Desde então a estatal não transferiu lucros, pois ainda se recupera do período de prejuízos.

lucros e prejuízos dos correios entre 2001 e 2020 - Arte/UOL - Arte/UOL

Correios não dependem mais do Tesouro

Os Correios não são dependentes do Tesouro. Isso significa que a estatal se mantém com os próprios recursos, sem precisar de aportes frequentes de dinheiro público para fechar as contas.

Nos últimos 20 anos, há registro de um aporte feito pelo Tesouro para aumento de capital da empresa. Em valores atualizados, foram R$ 254 milhões em 2018 —o que representa 2% do total de dividendos que os Correios distribuíram à União no período.

Comparação com outras estatais

Os lucros dos Correios são pequenos se comparados às maiores estatais brasileiras. O Banco do Brasil, por exemplo, lucrou R$ 13,9 bilhões apenas em 2020, ano em que distribuiu R$ 2,1 bilhões de dividendos ao Tesouro.

Mas os retornos dos Correios são grandes em relação ao valor investido na empresa. Segundo o último Boletim das Participações Societárias da União, com dados de 2018, os Correios tiveram o terceiro melhor desempenho em retorno sobre o patrimônio líquido (69,5%), à frente da Caixa (37%), do Banco do Brasil (18,1%), do BNDES (16,9%), da Eletrobras (15,1%) e da Petrobras (13,6%).

Papel do Estado é lucrar?

Sérgio Lazzarini, doutor em administração e professor do Insper, afirma que os lucros dos Correios não significam que a melhor opção seja manter a empresa estatal.

“O papel do Estado não é lucrar, mas investir em áreas de interesse público que têm retorno social, como saúde, educação e saneamento”, afirmou.

Mas os dividendos distribuídos pelos Correios não ajudam a bancar serviços essenciais? Sim. Porém, na visão de Lazzarini, o dinheiro investido na estatal poderia render resultados melhores se aplicado diretamente nas áreas mais urgentes.

É o que economistas chamam de “custo de oportunidade”. O dinheiro investido em alguma coisa não está sendo usado em outra, por isso é necessário avaliar qual a melhor opção. Lazzarini exemplifica com uma situação de orçamento familiar:

Imagine uma família que tem dinheiro aplicado numa empresa e recebe dividendos. Aí falta dinheiro para pagar a faculdade do filho. Se a família vende as ações e usa esse valor para pagar os estudos, o filho se desenvolve, forma-se, e a situação da família ficará melhor do que antes.

Eficiência privada é maior, mas monopólio privado preocupa

Marcelo Godke, especialista em direito empresarial e societário, faz parte do time de liberais que defende limitar investimento estatal a pouquíssimas áreas. “Não acho que o Estado tenha a função de distribuir cartas”, diz.

O advogado é a favor da privatização também porque a iniciativa privada seria mais eficiente na prestação do serviço postal. Ele se preocupa, porém, com uma eventual manutenção do monopólio da distribuição de cartas no Brasil. “O monopólio leva sempre a uma grande ineficiência.”

Os Correios possuem o monopólio de correspondências no Brasil e concorrem com empresas privadas em outros serviços, como entregas de mercadorias. Estudos contratados pelo BNDES apontam como uma das melhores soluções a venda de 100% da estatal, com manutenção do monopólio postal e a regulação do serviço privado.

Sérgio Lazzarini afirma que é fundamental discutir a regulação, para garantir que o serviço de entregas continue atendendo regiões remotas. “Se vendermos os Correios com ‘porteira fechada’ [100% da empresa] e o comprador puder fazer o que quiser, certamente vai ignorar entregas mais complicadas ou cobrar preços bem mais altos”, diz.

Privatizar é ‘vender almoço para comprar janta’, diz economista

Segundo Marcio Pochmann, doutor em economia e professor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas/SP), o governo quer vender empresas lucrativas para fazer caixa, algo que só interessa a quem está no poder.

O governo não tem um projeto de país. Estamos vivendo o ‘presentismo’, vendendo o almoço para comprar o jantar. Estamos cancelando o futuro.

Ele defende que a economia precisa ser híbrida, com o Estado atuando em áreas nas quais a iniciativa privada é insuficiente. Se a estatal for lucrativa, tanto melhor, mas esse não é o principal fator a ser observado.

No caso dos Correios, o investimento público seria necessário para garantir a entrega de correspondências em todo o território nacional a preços acessíveis.

De acordo com Pochmann, a ideia de que o setor privado é mais eficiente do que o público foi por água abaixo após a crise internacional de 2008, quando governos tiveram que injetar bilhões de dólares para salvar empresas.

Empresa está se valorizando, dizem funcionários

Para Marcos Cesar Silva, vice-presidente da Adcap (Associação dos Profissionais dos Correios), além de a estatal ser lucrativa, ela está se valorizando. Isso porque, apesar da queda de procura por correspondências, o setor de logística cresceu durante a pandemia, e os Correios têm estrutura para atuar em todo o Brasil —uma vantagem sobre a concorrência.

Silva, que também é ex-representante dos funcionários no Conselho de Administração dos Correios, afirma que os prejuízos acumulados entre 2013 e 2016 aconteceram principalmente por causa de uma mudança contábil que obrigou a empresa a garantir mais recursos para futuras aposentadorias.

“Os estudos para a privatização dos Correios são enviesados, para confirmar o que o governo já queria”, diz Silva. Ele alega que a venda da estatal atende somente a interesses de pessoas que pretendem se apropriar de uma empresa lucrativa.

*Com informações do Uol

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Alexandre de Moraes guarda forte munição contra o clã Bolsonaro

Uma história que ficará na gaveta ou que sairá dela um dia.

O inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal para investigar a produção de fakes news e o financiamento de manifestações contra a democracia trouxe à luz uma série de subprodutos, e um deles é nitroglicerina pura contra a família Bolsonaro – o pai, presidente da República, e os filhos Flávio, Carlos e Eduardo, os três zeros.

Puxa daqui, puxa dali, aceitas contribuições espontâneas de terceiros, dados cruzados, e de repente viu-se contada a história da construção da fortuna do clã desde que Bolsonaro se elegeu vereador pelo Rio e depois passou a ajudar a eleger os filhos. A história cobre o período de 30 anos – de 1989 até 2019.

Registra passo a passo a evolução patrimonial da família confrontada com a renda obtida por meio do exercício dos mandatos. A conta simplesmente não fecha. Foi renda de menos para aquisições demais. O ministro Alexandre de Moraes, que preside o inquérito, guarda tudo isso em segredo.

Alexandre sucederá o colega Luís Roberto Barroso na presidência do Tribunal Superior Eleitoral. É ele que comandará as eleições do próximo ano.

A conferir.

*Blog do Noblat/Metrópolels

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Política

pesquisa Quaest: Lula vence Bolsonaro no primeiro turno e em todas as simulações de segundo

Pesquisa Quaest Consultoria, divulgada nesta quarta-feira (4), apontou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na liderança isolada, com 46% dos votos na simulação de primeiro turno. Jair Bolsonaro apareceu na segunda posição, com 29%, seguido pelo ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 12%.

Em um segundo cenário, com Sérgio Moro, José Luiz Datena (PSL) e João Doria (PSDB), o petista varia dentro da margem de erro, ficando com 44%. Com Eduardo Leite (PSDB) e Luiz Henrique Mandetta (DEM) na disputa, Lula atinge 45%.

O ex-presidente vence em todas as simulações de segundo turno. Contra Bolsonaro, o petista alcança 54% contra 33%. Contra Ciro, vence por 53% a 23%, e Mandetta, por 58% a 14%.

De acordo com a pesquisa, Lula é o único entre os pré-candidatos em que o potencial de voto é maior que a taxa de rejeição. Ao todo, 58% dizem que podem votar nele, contra 41% que dizem que não.

O levantamento foi feito com 1.500 entrevistados, de 29 de julho a 1 de agosto em 95 cidades das 27 unidades da federação. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

*Com informações do 247

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