Categorias
Política

O Antropofagista precisa do apoio de seus leitores, apoie

O Antropofagista, além de debater política, defende causas progressistas, como cultura, educação e saúde públicas, direitos humanos, desmilitarização policial, lutas feministas, comunidade LGBTQI+, temas socioambientais, indígenas, reforma agrária e temas internacionais, com foco na América Latina e no anti-imperialismo.

Não temos patrocinadores e, portanto, para seguirmos com o nosso trabalho, dependemos do apoio dos nossos leitores.


Apoie nosso trabalho com qualquer valor através do
PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente

 

Categorias
Política

Mercado: Lula é imparável!

Segundo Dawisson Belém Lopes, analista de mercado, os investidores consideram o presidente Lula como favorito incontestável para as próximas eleições, com 64% de chances na plataforma Polymarket, contra 25% de Tarcísio de Freitas, conforme dados divulgados.

Lula, disparado, é o favorito incontestável nas Eleições de 2026.
Essa é a perspectiva dos Investidores e do Mercado.

Isso reflete uma percepção crescente de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se consolida como o grande favorito para as eleições presidenciais de 2026.

Essa visão não é isolada.

Ela ecoa em pesquisas de opinião tradicionais e discussões no ecossistema digital, como posts recentes nas redes onde usuários destacam a “boca de jacaré” nas odds de Lula, impulsionada por medidas como a isenção de Imposto de Renda para faixas mais pobres da população.

O Polymarket, uma das maiores plataformas de previsão de eventos globais, opera como um “mercado de apostas” onde participantes (muitos deles investidores profissionais) compram probabilidades baseadas em análises racionais, não em torcida ideológica.

O volume negociado no mercado da eleição brasileira ultrapassa US$ 326 mil, indicando interesse significativo de players internacionais.

As odds de Lula em 63% representam uma alta recente. Em setembro de 2025, elas giravam em torno de 45-54%, mas saltaram com anúncios fiscais pró-mercado, como a reforma tributária e a defesa contra tarifas externas dos EUA, que reforçaram a imagem de Lula como guardião da soberania econômica.

Dawisson acerta ao destacar que “investidores veem Lula como imparável”

Pesquisas históricas da XP Investimentos (2021-2022) já mostravam preferência por Lula entre players estrangeiros, por seu histórico de pragmatismo (crescimento médio de 4% no PIB nos anos 2000).

Em resumo, as odds de 63% para Lula no Polymarket não são mero otimismo petista, mas sim um consenso racional de que sua experiência e pragmatismo o tornam imparável frente a uma oposição dividida por oportunistas fraticidas.

Dawisson captura o pulso do mercado.

Investidores priorizam estabilidade, e Lula, aos olhos deles, é o porto seguro.


Queridos leitores,
Nosso blog é um espaço dedicado a compartilhar conhecimento, ideias e histórias que inspiram. Para continuarmos criando conteúdo de qualidade e mantendo este projeto vivo, contamos com o seu apoio! Se você gosta do que fazemos, considere contribuir com uma pequena doação. Cada gesto faz a diferença e nos ajuda a crescer. Pix: 45013993768. Agradecemos de coração o seu apoio.


Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/K8Zc6XOHkN258pOahSE1L1mode=ems_copy_c

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Z

Categorias
Mundo

A reação da China contra a nova tarifa dos EUA: ‘Não temos medo de guerra comercial’

Governo chinês afirma que poderá tomar medidas firmes caso Trump não recue de nova ameaça

Neste domingo (12), o Ministério do Comércio da China se manifestou pela primeira vez em relação à nova taxação dos Estados Unidos. O governo afirmou que poderá tomar atitudes firmes para proteger seus “direitos e interesses legítimos” frente a medida anunciada pelo presidente Donald Trump que impõe tarifa de 100% sobre todos os produtos chineses.

Além de exigir a revogação da tarifa, a China apelou para a proteção dos consensos estabelecidos entre os dois chefes de Estado “através de diálogos e com base no respeito mútuo e consultas em pé de igualdade, a fim de garantir o desenvolvimento estável, saudável e sustentável da relação econômica e comercial China-EUA”.

A posição do governo classificou as ações dos Estados Unidos como “hipócritas” e prejudiciais para a atmosfera das conversas bilaterais. Também afirmou que é contra a guerra comercial, mas não tem medo da briga.

“Ameaças arbitrárias de tarifas elevadas não são a maneira correta de se relacionar com a China. A posição da China sobre a guerra comercial é consistente: nós não a queremos, mas não temos medo dela”, afirmou o porta-voz do ministério.

Também neste domingo (12), após a manifestação chinesa, o republicano Donald Trump passou a adotar um tom mais conciliador, dizendo que os Estados Unidos querem “ajudar a China, não prejudicá-la”.

“Não se preocupem com a China, tudo ficará bem! O respeitado presidente Xi acabou de passar por um momento difícil. Ele não quer uma depressão para seu país, e eu também não”, declarou Trump na plataforma Truth Social.

Terras raras
Na semana passada, a China endureceu o controle sobre a exportação de terras raras. O porta-voz do ministério defendeu que a política é uma ação legítima do governo, que atende as leis e regulamentações chinesas a fim de melhor salvaguardar a “segurança e estabilidade das cadeias industriais e de suprimentos globais”.

A medida, no entanto, entrou em rota de colisão com os interesses do presidente Donald Trump que criticou a iniciativa e, em resposta, anunciou que também passará a impor controle de exportações sobre todos os softwares essenciais produzidos nos Estados Unidos.

Em entrevista concedida a jornalistas, o porta-voz do governo chinês afirmou que as medidas contra a economia do país são desproporcionais. Enquanto 900 produtos norte-americanos estão inseridos na lista de controle de exportação na China, a barreira é imposta a mais de 3 mil itens chineses em território estadunidense.

“Por um longo tempo, os Estados Unidos têm estendido excessivamente o conceito de segurança nacional, abusando do controle de exportação, tomando ações discriminatórias contra a China e impondo medidas de jurisdição extraterritorial unilateral em vários produtos, incluindo equipamentos e chips de semicondutores”, disse o representante do governo chinês.

Um encontro entre os dois presidentes, previsto para o final deste mês durante a Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) na Coreia do Sul, continua incerto. Segundo Trump, “não há mais motivos” para a reunião com Xi Jinping.

A aplicação da tarifa de 100% sobre todos os produtos importados da China deve entrar em vigor em 1º de novembro “ou antes disso”, afirmou Trump na rede social Truth Social na última sexta-feira (10).

*BdF


Queridos leitores,
Nosso blog é um espaço dedicado a compartilhar conhecimento, ideias e histórias que inspiram. Para continuarmos criando conteúdo de qualidade e mantendo este projeto vivo, contamos com o seu apoio! Se você gosta do que fazemos, considere contribuir com uma pequena doação. Cada gesto faz a diferença e nos ajuda a crescer. Pix: 45013993768. Agradecemos de coração o seu apoio.


Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/K8Zc6XOHkN258pOahSE1L1mode=ems_copy_c

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Z

Categorias
Mundo

O falso plano de paz de Trump

Não haverá paz em Gaza. Apenas a ausência temporária de guerra

Por Chris Hedges*, em seu substack Chris Hedges Report

Não faltam planos de paz fracassados na Palestina ocupada, todos eles incorporando fases e cronogramas detalhados, desde a presidência de Jimmy Carter.

Eles terminam da mesma forma. Israel consegue o que queria inicialmente — no caso mais recente, a libertação dos reféns israelenses restantes — enquanto ignora e viola todas as outras fases até retomar seus ataques ao povo palestino.

É um jogo sádico. Um carrossel da morte. Este cessar-fogo, como os do passado, é um intervalo comercial. Um momento em que o condenado pode fumar um cigarro antes de ser abatido por uma saraivada de balas.

Assim que os reféns israelenses forem libertados, o genocídio continuará. Não sei por quanto tempo.

Esperemos que o massacre seja adiado por pelo menos algumas semanas. Mas uma pausa no genocídio é o melhor que podemos antecipar.

Israel está prestes a esvaziar Gaza, que foi praticamente arrasada por dois anos de bombardeios implacáveis. Não vai ser interrompido. Este é o ápice do sonho sionista.

Os Estados Unidos, que deram a Israel a impressionante quantia de US$ 22 bilhões em ajuda militar desde 7 de outubro de 2023, não fecharão o duto financeiro, a única ferramenta que pode deter o genocídio.

Israel, como sempre, culpará o Hamas e os palestinos por não cumprirem o acordo, provavelmente por uma recusa — verdadeira ou não — em desarmar, como exige a proposta.

Washington, condenando a suposta violação do Hamas, dará sinal verde a Israel para continuar seu genocídio e criar a fantasia de Trump de uma Riviera de Gaza e uma “zona econômica especial”, com sua realocação “voluntária” de palestinos em troca de tokens digitais.

Da miríade de planos de paz ao longo das décadas, o atual é o menos sério. Além da exigência de que o Hamas liberte os reféns dentro de 72 horas após o início do cessar-fogo, ele carece de detalhes específicos e de cronogramas impostos. Está repleto de ressalvas que permitem a Israel revogar o acordo.

E esse é o ponto. Não foi concebido para ser um caminho viável para a paz, o que a maioria dos líderes israelenses entende. O jornal de maior circulação de Israel, Israel Hayom, criado pelo falecido magnata dos cassinos Sheldon Adelson para servir como porta-voz do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e defender o sionismo messiânico, instruiu seus leitores a não se preocuparem com o plano de Trump, pois se trata apenas de “retórica”.

Israel, em um exemplo da proposta, “não retornará às áreas das quais foi retirado, desde que o Hamas implemente integralmente o acordo”.

Quem decide se o Hamas “implementou integralmente” o acordo? Israel.

Alguém acredita na boa-fé de Israel? Israel pode ser considerado um árbitro objetivo do acordo? Se o Hamas — demonizado como grupo terrorista — se opuser, alguém ouvirá?

Como é possível que uma proposta de paz ignore o Parecer Consultivo do Tribunal Internacional de Justiça de julho de 2024 , que reiterou que a ocupação de Israel é ilegal e deve acabar?

Como pode deixar de mencionar o direito dos palestinos à autodeterminação?

Por que os palestinos, que têm direito, segundo o direito internacional, à luta armada contra uma potência ocupante, devem se desarmar, enquanto Israel, a força ocupante ilegal, não deve?

Com que autoridade os EUA podem estabelecer um “governo de transição temporário” — o chamado “Conselho da Paz” de Trump e Tony Blair — marginalizando o direito palestino à autodeterminação?

Quem deu aos EUA a autoridade para enviar a Gaza uma “Força Internacional de Estabilização”, um termo educado para ocupação estrangeira?

Como os palestinos devem se conformar com a aceitação de uma “barreira de segurança” israelense nas fronteiras de Gaza, uma confirmação de que a ocupação continuará?

Como qualquer proposta pode ignorar o genocídio em câmera lenta e a anexação da Cisjordânia?

Por que Israel, que destruiu Gaza, não é obrigado a pagar reparações?

O que os palestinos devem fazer com a demanda da proposta por uma população de Gaza “desradicalizada”?

Como isso deve ser alcançado? Campos de reeducação? Censura generalizada? Reformulação do currículo escolar? Prisão de imãs infratores em mesquitas?

E que tal abordar a retórica incendiária rotineiramente empregada pelos líderes israelenses que descrevem os palestinos como “animais humanos” e seus filhos como “pequenas cobras”?

“Toda Gaza e todas as crianças em Gaza deveriam morrer de fome”, anunciou o rabino israelense Ronen Shaulov. “Não tenho piedade daqueles que, em poucos anos, crescerão e não terão piedade de nós. Só uma quinta coluna estúpida, um odiador de Israel, tem piedade de futuros terroristas, mesmo que hoje ainda sejam jovens e famintos. Espero que morram de fome, e se alguém tem algum problema com o que eu disse, o problema é deles.”

As violações israelenses dos acordos de paz têm precedentes históricos.
Os Acordos de Camp David, assinados em 1978 pelo presidente egípcio Anwar Sadat e pelo primeiro-ministro israelense Menachem Begin — sem a participação da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) — levaram ao Tratado de Paz Egito-Israel de 1979, que normalizou as relações diplomáticas entre Israel e o Egito.

As fases subsequentes dos Acordos de Camp David, que incluíam uma promessa de Israel de resolver a questão palestina junto com a Jordânia e o Egito, permitir a autogovernança palestina na Cisjordânia e em Gaza dentro de cinco anos e acabar com a construção de colônias israelenses na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, nunca foram implementadas.

Os Acordos de Oslo de 1993, assinados em 1993, viram a OLP reconhecer o direito de Israel de existir e Israel reconhecer a OLP como os representantes legítimos do povo palestino.

No entanto, o que se seguiu foi o desempoderamento da OLP e sua transformação em uma força policial colonial.

Oslo II, assinado em 1995, detalhou o processo em direção à paz e a um Estado palestino. Mas também nasceu morto. Estipulou que qualquer discussão sobre “assentamentos” judeus ilegais deveria ser adiada até as negociações de status “final”.

Àquela altura, as retiradas militares israelenses da Cisjordânia ocupada estavam programadas para terem sido concluídas. A autoridade governamental estava prestes a ser transferida de Israel para a suposta Autoridade Palestina temporária.

Em vez disso, a Cisjordânia foi dividida nas Áreas A, B e C. A Autoridade Palestina tinha autoridade limitada nas Áreas A e B, enquanto Israel controlava toda a Área C, mais de 60% da Cisjordânia.

O direito dos refugiados palestinos de retornar às terras históricas que os colonos judeus tomaram deles em 1948, quando Israel foi criado — um direito consagrado no direito internacional — foi renunciado pelo líder da OLP, Yasser Arafat.

Isso alienou instantaneamente muitos palestinos, especialmente aqueles em Gaza, onde 75% são refugiados ou descendentes de refugiados. Como consequência, muitos palestinos abandonaram a OLP em favor do Hamas. Edward Said chamou os Acordos de Oslo de “um instrumento de rendição palestina, um Versalhes palestino” e criticou Arafat como “o Pétain”. dos palestinos”.

As retiradas militares israelenses programadas sob o Acordo de Oslo nunca ocorreram. Havia cerca de 250.000 colonos judeus na Cisjordânia quando o acordo de Oslo foi assinado. Hoje, esse número aumentou para pelo menos 700.000.

O jornalista Robert Fisk chamou Oslo de “uma farsa, uma mentira, um truque para enredar Arafat e a OLP no abandono de tudo o que eles buscaram e lutaram por mais de um quarto de século, um método de criar falsas esperanças para enfraquecer a aspiração de um estado”.

Israel rompeu unilateralmente o último cessar-fogo de dois meses em 18 de março deste ano, quando lançou ataques aéreos surpresa contra Gaza.

O gabinete de Netanyahu alegou que a retomada da campanha militar foi em resposta à recusa do Hamas em libertar reféns, à sua rejeição às propostas de extensão do cessar-fogo e aos seus esforços de rearmamento.

Israel matou mais de 400 pessoas no ataque inicial noturno e feriu mais de 500, massacrando e ferindo pessoas enquanto dormiam. O ataque afundou a segunda fase do acordo, que teria levado o Hamas a libertar os reféns masculinos restantes, tanto civis quanto soldados, em troca de uma troca de prisioneiros palestinos e do estabelecimento de um cessar-fogo permanente, juntamente com o eventual levantamento do bloqueio israelense a Gaza.

Israel vem realizando ataques assassinos em Gaza há décadas, chamando cinicamente o bombardeio de “cortar a grama”. Nenhum acordo de paz ou cessar-fogo jamais atrapalhou. Este não será exceção.

Esta saga sangrenta não acabou. Os objetivos de Israel permanecem inalterados: a expropriação e a eliminação dos palestinos de suas terras.

A única paz que Israel pretende oferecer aos palestinos é a paz do túmulo.

*Chris Hedges (@ChrisLynnHedges), jornalista ganhador do Prêmio Pulitzer, autor de best-sellers e ativista. Seu último livro The Greatest Evil is War.

*Viomundo


Queridos leitores,
Nosso blog é um espaço dedicado a compartilhar conhecimento, ideias e histórias que inspiram. Para continuarmos criando conteúdo de qualidade e mantendo este projeto vivo, contamos com o seu apoio! Se você gosta do que fazemos, considere contribuir com uma pequena doação. Cada gesto faz a diferença e nos ajuda a crescer. Pix: 45013993768. Agradecemos de coração o seu apoio.


Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/K8Zc6XOHkN258pOahSE1L1mode=ems_copy_c

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Z

Categorias
Mundo

Movimento ‘Game Over Israel’ pede suspensão de Israel da UEFA por genocídio em Gaza

Polícia de Oslo usou gás lacrimogêneo em meio a protestos pró-Palestina; jogo pelas Eliminatórias da Copa terminou com goleada da Noruega sobre Tel Aviv

O grupo de defesa dos direitos humanos Game Over Israel solicitou neste sábado (11/10) que a UEFA suspenda Israel até que o país ponha fim aos seus abusos contra os palestinos.

Com o cessar-fogo em Gaza entrando em vigor na sexta-feira (10/10), Ashish Prashar, diretor de campanha da organização, enfatizou a necessidade de responsabilizar o Estado israelense por sua conduta. “Mesmo que bombas e balas parem, o genocídio é um crime contra a humanidade e talvez o crime mais grave que um Estado ou projeto pode cometer”, declarou Prashar à emissora catari Al Jazeera.

Ele também afirmou que Israel “não tem lugar no futebol internacional” após os horrores desencadeados em Gaza, classificados por importantes grupos de direitos humanos e investigadores da ONU como genocídio.

“Lembrem-se do que a Europa fez depois da Segunda Guerra Mundial. A Alemanha nazista foi suspensa do futebol e os julgamentos de Nuremberg aconteceram”, recordou.

O Game Over Israel tem utilizado outdoors em grandes cidades ao redor do mundo para divulgar a mensagem: “Israel está cometendo genocídio. Suspendam Israel agora. É sua obrigação moral”.

John Dugard, ex-relator especial da ONU para a Palestina, disse que continua legalmente necessário e urgente que a UEFA proíba a Associação Israelense de Futebol (IFA).

“Pedimos que defendam a integridade do esporte e suspendam imediatamente a IFA e todas as equipes afiliadas das competições da UEFA até que Israel ponha fim ao genocídio e à sua ocupação ilegal, e cumpra integralmente suas obrigações perante o direito internacional”, disse em comunicado.

Manifestantes vão às ruas em Oslo
A partida das eliminatórias da Copa do Mundo entre Noruega e Israel, em Oslo neste sábado (11/10), foi marcada por protestos e uma forte resposta de segurança, que incluiu o uso de gás lacrimogêneo. Torcedores noruegueses estavam divididos sobre a participação israelense no torneio devido à guerra em Gaza.

Antes do jogo, centenas de apoiadores pró-palestinos se reuniram para protestar em frente ao parlamento norueguês, muitos vestindo camisas da seleção palestina. “A partida não deveria ter sido disputada. Se a Rússia for expulsa, Israel também deveria ser expulso”, disse um torcedor à Reuters, que usava uma camisa da Palestina.

Manifestantes também se concentraram do lado de fora do estádio Ullevaal, com bandeiras e sinalizadores. Prédios próximos exibiam faixas pró-palestinas penduradas nas sacadas.

A segurança foi reforçada no local, com a polícia fechando várias entradas horas antes do início da partida, realizando buscas em bolsas e reduzindo o número de espectadores permitidos. Posteriormente, a polícia norueguesa confirmou ter usado gás lacrimogêneo contra um grupo de manifestantes que tentou romper as barricadas em torno do estádio durante a partida. Vários manifestantes foram detidos, de acordo com a agência de notícias NTB.

Noruega venceu Israel nas eliminatórias da Copa do Mundo por 5 a 0.

*Opera Mundi


Queridos leitores,
Nosso blog é um espaço dedicado a compartilhar conhecimento, ideias e histórias que inspiram. Para continuarmos criando conteúdo de qualidade e mantendo este projeto vivo, contamos com o seu apoio! Se você gosta do que fazemos, considere contribuir com uma pequena doação. Cada gesto faz a diferença e nos ajuda a crescer. Pix: 45013993768. Agradecemos de coração o seu apoio.


Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Z

Categorias
Política

Com Lula, preço dos alimentos cai pelo quarto mês consecutivo, segundo IBGE

O custo dos alimentos no Brasil voltou a cair em setembro, marcando o quarto mês consecutivo de deflação no setor. Dados divulgados nesta terça-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o grupo alimentação e bebidas do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou variação de -0,26% no mês.

Com o novo recuo, o acumulado dos últimos quatro meses atingiu -1,17%, refletindo a redução dos preços de diversos itens básicos da cesta de consumo.

Entre os produtos com as maiores quedas estão o tomate (-11,52%), a cebola (-10,16%), o alho (-8,70%), a batata (-8,55%) e o arroz (-2,14%).

A alimentação consumida em casa apresentou deflação de -0,41% em setembro, após uma retração mais intensa de -0,83% em agosto.

Já as refeições fora do domicílio mostraram desaceleração, passando de 0,50% em agosto para 0,11% em setembro. Segundo o IBGE, a variação mais branda foi influenciada, principalmente, pela redução do ritmo de aumento dos preços de lanches, que caíram de 0,83% para 0,53%.

O comportamento dos alimentos teve impacto direto sobre o resultado geral da inflação. O IPCA, que mede o custo de vida das famílias com renda entre 1 e 40 salários mínimos, ficou em 0,48% em setembro, após o índice de agosto ter sido negativo em -0,11%. No acumulado de 12 meses, a inflação oficial do país está em 5,17%, ainda acima do centro da meta de 3%, mas dentro do intervalo de tolerância estabelecido pelo Banco Central.

“Efeito Lula!”, celebrou o senador Humberto Costa (PT-PE) nas redes sociais.

https://twitter.com/i/status/1974832440498663714

Queridos leitores,
Nosso blog é um espaço dedicado a compartilhar conhecimento, ideias e histórias que inspiram. Para continuarmos criando conteúdo de qualidade e mantendo este projeto vivo, contamos com o seu apoio! Se você gosta do que fazemos, considere contribuir com uma pequena doação. Cada gesto faz a diferença e nos ajuda a crescer. Pix: 45013993768. Agradecemos de coração o seu apoio.

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Z

Categorias
Política

A chinelada de Lula nos vigaristas da Câmara dos Deputados

Governo demite indicados de PP e PL na Caixa

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vive um momento de tensão com partidos do Centrão, como PP (Progressistas) e PL (Partido Liberal), após uma série de atritos no Congresso Nacional.

Em setembro de 2025, os presidentes dessas legendas — Ciro Nogueira (PP-PI) e Antonio Rueda (União Brasil, aliado ao PL em alguns contextos) — anunciaram o rompimento com o Executivo, exigindo que filiados deixassem cargos no governo federal. Essa decisão impactou indicações em ministérios e estatais, incluindo a Caixa Econômica Federal, que historicamente é um espaço de barganha política.

A gota d’água veio na votação da Medida Provisória (MP) 1.303/2025, que propunha alternativas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para elevar a arrecadação em cerca de R$ 17 bilhões em 2026, ano eleitoral. Em 8 de outubro de 2025, a Câmara dos Deputados, por 251 votos a 193, retirou a MP da pauta, fazendo-a caducar e representando uma derrota clara para o Planalto. O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), celebrou o resultado como uma “vitória do povo brasileiro” contra aumentos de impostos, enquanto o líder petista na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ), chamou o episódio de “sabotagem contra o Brasil”.

A Reação do Governo: Demissões na Caixa

Em retaliação direta, o governo agiu rapidamente. Na sexta-feira, 10 de outubro de 2025, a Caixa Econômica Federal exonerou dois executivos ligados a figuras centrais do Centrão:

Raimundo Nonato Lopes Filho: Vice-presidente de Habitação, indicado pelo vice-presidente da Câmara, Altineu Côrtes (PL-RJ). Ele foi substituído interinamente por Jean Rodrigues Benevides, atual diretor executivo da área.

José Trabulo Junior: Consultor do presidente da Caixa, Carlos Vieira (indicado pelo ex-presidente da Câmara, Arthur Lira, do PP-AL), atuando no cargo desde setembro de 2024. Trabulo também foi afastado.

Essas demissões foram interpretadas como um recado do Palácio do Planalto aos partidos que “aboncaram” cargos na estatal, apesar de tentativas do governo de consolidar uma base aliada no Congresso. A Caixa, presidida por Carlos Vieira desde 2023 (após a demissão de Rita Serrano para acomodar interesses do Centrão), continua sob influência de Lira, mas o governo sinaliza que não tolerará mais obstruções.

No Executivo, a crise pode afetar outros filiados, como o ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil-PA), que já foi afastado de funções partidárias. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT-PR), reagiu ao rompimento inicial afirmando que “ninguém é obrigado a ficar no governo”, mas cobrou compromisso de indicados com as pautas de Lula.

No Congresso, o episódio destaca os desafios de Lula em negociar com o Centrão, que historicamente usa estatais como moeda de troca. A derrubada da MP agrava o rombo fiscal projetado para 2026, forçando o governo a buscar alternativas via projetos de lei.


Queridos leitores,
Nosso blog é um espaço dedicado a compartilhar conhecimento, ideias e histórias que inspiram. Para continuarmos criando conteúdo de qualidade e mantendo este projeto vivo, contamos com o seu apoio! Se você gosta do que fazemos, considere contribuir com uma pequena doação. Cada gesto faz a diferença e nos ajuda a crescer. Pix: 45013993768. Agradecemos de coração o seu apoio.


Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Z

Categorias
Mundo

Império em decadência: Trump anuncia tarifa de 100% sobre produtos da China

Segundo a Casa Branca, medida é retaliação ao controle de exportação imposto por Pequim nas terras raras; medida entrará em vigor em 1º de novembro

Os Estados Unidos vão aplicar uma tarifa de 100% sobre todos os produtos importados da China. O anúncio foi feito na sexta-feira (10/10) pelo presidente Donald Trump, que afirmou ainda que o país também passará a impor controle de exportações sobre todos os softwares essenciais produzidos nos EUA.

Segundo Trump, a medida é uma resposta direta ao governo chinês, que na última semana ampliou o controle sobre a exportação de terras raras — insumos estratégicos utilizados na fabricação de componentes tecnológicos, equipamentos militares, veículos elétricos e itens da indústria de energia renovável.

A decisão de Washington deve entrar em vigor em 1º de novembro “ou antes disso”, afirmou Trump. A declaração foi publicada em sua rede social Truth Social, onde o presidente estadunidense classificou a postura do governo chinês como “bastante hostil” e insinuou que o controle sobre os minerais pode ter sido anunciado para ofuscar a trégua entre Israel e Hamas, firmada dias antes.

A medida aprofunda a disputa comercial entre as duas maiores potências econômicas do planeta. Mais cedo, também nesta sexta-feira (10), Trump já havia sinalizado que poderia cancelar uma reunião com o presidente da China, Xi Jinping, marcada para ocorrer dentro de duas semanas durante a Cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), na Coreia do Sul. Segundo ele, “não há mais motivos” para o encontro.

Na mesma rede social, Trump ainda afirmou que diversos governos o procuraram após o anúncio de Pequim para expressar “indignação com a hostilidade comercial” da China. O presidente acusou o governo chinês de tentar manter o mundo “cativo” ao dominar a cadeia global das terras raras.

De acordo com a imprensa internacional, as novas tarifas surpreenderam analistas e provocaram reações imediatas no mercado financeiro dos Estados Unidos. Operadores de Wall Street relataram temor diante da perspectiva de um novo ciclo de instabilidade entre os dois países, com impacto direto em cadeias globais de produção.

TRUTH

Donald J. Trump

@realDonaldTrump

It has just been learned that China has taken an extraordinarily aggressive position on Trade in sending an extremely hostile letter to the World, stating that they were going to, effective November 1st, 2025, impose large scale Export Controls on virtually every product they make, and some not even made by them. This affects ALL Countries, without exception, and was obviously a plan devised by them years ago. It is absolutely unheard of in International Trade, and a moral disgrace in dealing with other Nations.

Based on the fact that China has taken this unprecedented position, and speaking only for the U.S.A., and not other Nations who were similarly threatened, starting November 1st, 2025 (or sooner, depending on any further actions or changes taken by China), the United States of America will impose a Tariff of 100% on China, over and above any Tariff that they are currently paying. Also on November 1st, we will impose Export Controls on any and all critical software.

It is impossible to believe that China would have taken such an action, but they have, and the rest is History. Thank you for your attention to this matter!

DONALD J. TRUMP
PRESIDENT OF THE UNITED STATES OF AMERICA

Opera Mundi


Queridos leitores,
Nosso blog é um espaço dedicado a compartilhar conhecimento, ideias e histórias que inspiram. Para continuarmos criando conteúdo de qualidade e mantendo este projeto vivo, contamos com o seu apoio! Se você gosta do que fazemos, considere contribuir com uma pequena doação. Cada gesto faz a diferença e nos ajuda a crescer. Pix: 45013993768. Agradecemos de coração o seu apoio.


Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Z

Categorias
Política

Rueda esteve em reunião com chefe de esquema do PCC que negociava venda de empresa de gás

Três fontes ouvidas pelo ICL Notícias disseram que Rueda convidou executivo do setor de GLP para reunião com Roberto Augusto Leme da Silva, o “Beto Louco”

O presidente do União Brasil, Antonio Rueda, atuou como intermediário em uma negociação para a venda de uma empresa de gás de cozinha ligada à dupla acusada de comandar um mega-esquema de lavagem de dinheiro que atendia ao PCC, de acordo com três líderes do mercado que pediram anonimato por medo de represálias.

Conforme os relatos, em abril de 2024, Rueda convidou um executivo do setor de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) para reunião em Brasília com Roberto Augusto Leme da Silva — que se apresentou na ocasião como investidor da TankGás.

Um mês depois, os ativos da empresa foram vendidos para uma firma de São Paulo, a Consigaz.

Roberto Leme, mais conhecido como “Beto Louco”, e Mohamad Hussein Mourad, apelidado de “Primo”, são apontados pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) como líderes de uma rede de lavagem de dinheiro por meio de fraudes fiscais no setor de combustíveis e uso de fundos de investimentos da Faria Lima. Ambos são considerados foragidos pela Justiça.

Investigação do ICL Notícias revela que os dois suspeitos também atuavam no mercado de GLP, conhecido popularmente como gás de cozinha.

Beto Louco, Primo e Rueda viajavam em jatos executivos operados por uma mesma empresa de aviação, a TAP (Táxi Aéreo Piracicaba), segundo depoimento prestado à PF pelo piloto Mauro Mattosinho. Ex-funcionário da TAP, Mattosinho afirma que o presidente do União Brasil é sócio oculto de quatro aeronaves ligadas à empresa, o que Rueda nega.

Procurado pela reportagem, Rueda também negou ter participado de qualquer reunião relacionada à TankGás. Porém, ele não respondeu se conhece “Beto Louco” ou “Primo”, apesar de ter sido perguntado três vezes a respeito.

“Repudio de forma veemente essas insinuações levianas e politizadas. Desconheço qualquer reunião ou tratativa mencionada e nego, categoricamente, qualquer vínculo com o que foi citado”, afirmou Rueda.

“Nunca tive nenhuma reunião sobre esse tema, não conheço essa empresa. Não considero sério esse tipo de ilação. Trata-se de uma tentativa de criar fatos inexistentes, sem base ou responsabilidade. Minha trajetória empresarial e política é pautada pela transparência, responsabilidade e trabalho”, completou.

A reportagem voltou a questionar Rueda ontem sobre a reunião, uma semana depois do primeiro contato. O presidente do União Brasil não respondeu dessa vez. Também procurados, os advogados de Beto Louco e Primo não responderam.

RuedaBeto Louco

Negociação em Brasília
Segundo relatos de três lideranças do mercado de GLP, Rueda participou de uma reunião realizada em abril do ano passado, que tinha como pauta a possível venda da TankGás, empresa especializada na comercialização de botijões de gás de cozinha.

Um executivo do setor, convidado por Rueda para discutir o tema, relatou ter se surpreendido ao chegar ao local do encontro, em Brasília, e ser recebido também por Beto Louco, que participava da reunião como representante da TankGás.

À época, Beto Louco já era conhecido pela suspeita de seu envolvimento com o crime organizado. Em março de 2023, ele foi alvo da Operação Cassiopéia, do MP-SP, que investigou um esquema de fraudes e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis e serviu como base para a investigação que resultou na Operação Carbono Oculto, deflagrada em agosto pela PF.

Segundo os relatos, o objetivo da reunião era apresentar uma proposta às grandes empresas nacionais de GLP, por meio desse executivo, que serviria de interlocutor. Na ocasião, Beto Louco teria proposto que, em troca de R$ 60 milhões pela operação de GLP da TanKGás, ele e seus sócios deixariam o mercado. Sua atuação agressiva já causava incômodo no setor naquele período.

O executivo, no entanto, se recusou a ser o porta-voz da proposta de Beto Louco, se espantou com o envolvimento de Rueda e contou sobre a reunião para pessoas próximas.

A partir de 2021, a TankGás se aproveitou de uma lei em vigor no Paraná que autoriza as distribuidoras a encherem botijões vazios de outras marcas.

A legislação paranaense contraria a atual diretriz da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). A norma federal determina que apenas a própria empresa pode envasar botijões com sua marca para comercialização.

Com isso, a TankGás passou a ser alvo de ações judiciais de seus concorrentes por meio do sindicato patronal do setor, o SindiGás (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo). A ANP ajuizou também ação contra a TankGás. Sob crescente pressão do mercado, Beto Louco e Primo decidiram ofertar a empresa para seus concorrentes, com ajuda de Rueda, conforme contaram as fontes do mercado.

A proposta de venda da TankGás chegou ao conhecimento da Copa Energia, uma das maiores companhias de GLP do país, dona das marcas Copagaz e Liquigás. A empresa rejeitou a ideia, segundo apurou a reportagem. Procurada, a Copa Energia informou que não se manifesta sobre o tema.

Em maio de 2024, os ativos operacionais da TanKGás foram vendidos para a Consigaz, uma empresa de alcance regional com sede em Barueri, região metropolitana de São Paulo.

Segundo um empresário do setor, que pediu anonimato, após virar alvo de ações judiciais das distribuidoras de SP, a TankGás decidiu mirar apenas no mercado da Consigaz. “Ela desistiu de atacar todas as empresas e atacou uma única. Ela mirou exclusivamente nos revendedores da Consigaz. A TankGás sequestrou o mercado da Consigaz. A Consigaz não comprou a empresa. Ela pagou o resgate”, ressaltou.

Ele contou ainda que “o negociador central era o César, mas na hora de sentar à mesa quem apareceu foi o César com o Beto Louco”, o que César Assunção nega.

Procurada, a Consigaz afirmou que a compra dos ativos operacionais se deu por uma questão estratégica. A empresa não revelou o valor da operação.

Ainda em sua resposta, a Consigaz informou que foi procurada por representantes da Ruby Capital que lhe ofereceram a compra da TankGás. A Consigaz já tinha demonstrado interesse anterior na base da empresa em Jandaia do Sul.

“A Ruby Capital verificou nosso interesse na aquisição da pessoa jurídica TankGás, o que foi recusado. Contudo, após essa negativa foram oferecidos ativos operacionais da TankGás, momento em que foi demonstrado o interesse na aquisição destes ativos”, lê-se na resposta enviada pela Consigaz.

O CNPJ da Ruby é o mesmo do fundo Altinvest Asset, alvo da Operação Carbono Oculto por suspeita de lavar dinheiro para o PCC. Hub de soluções financeiras, a empresa é liderada pelo advogado Rogério Garcia Peres e tem 10 fundos citados pelos promotores da operação. O MP-SP afirma que Peres é um dos responsáveis pelas “dinâmicas fraudulentas envolvendo fundos e a BK Instituição de Pagamento”.

Ele também é apontado pela promotoria como “administrador de fundos de investimento, amplamente envolvido com o grupo Mohamad, sócio em postos de combustíveis”.

Em pronunciamento enviado logo após a deflagração da Operação Carbono Oculto, a Altinvest diz “repudiar veementemente toda e qualquer relação com o crime organizado”, que está colaborando com a investigação e com as autoridades desde o início e que Peres “nunca manteve qualquer relação ou conhecimento de atividades do crime organizado”

A Consigaz afirma que nunca tratou com Beto Louco e Primo sobre a compra de ativos da TankGás.

“As tratativas para a aquisição dos ativos da Tankgás e operacionalização desta transferência foram realizadas diretamente pelos representantes legais desta empresa, que em nenhum momento eram as duas pessoas citadas”, reforçou a empresa.

A Consigaz disse ainda defender “que a participação de pessoas suspeitas de envolvimento com o crime organizado no mercado de GLP ou de qualquer outro mercado devem ser investigadas e apuradas pelos órgãos governamentais competentes e se comprovada qualquer irregularidade devem responder pelos seus atos com o rigor da lei”.

*ICL


Queridos leitores,
Nosso blog é um espaço dedicado a compartilhar conhecimento, ideias e histórias que inspiram. Para continuarmos criando conteúdo de qualidade e mantendo este projeto vivo, contamos com o seu apoio! Se você gosta do que fazemos, considere contribuir com uma pequena doação. Cada gesto faz a diferença e nos ajuda a crescer. Pix: 45013993768. Agradecemos de coração o seu apoio.


Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/K8Zc6XOHkN258pOahSE1L1mode=ems_copy_c

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Z

Categorias
Pesquisa

Genial/Quaest: Primeiro turno à vista

A pesquisa eleitoral 2026 realizada pela Genial/Quaest mostra que, a um ano da disputa presidencial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantém a liderança em todos os cenários de primeiro e segundo turnos. Nas oito simulações testadas, Lula varia entre 35% e 43% das intenções de voto. Entre os nomes da oposição, o melhor desempenho é o do ex-presidente Jair Bolsonaro, que, caso revertesse sua inelegibilidade, alcançaria 26%. Em seguida, aparecem Michelle Bolsonaro, com 21%, e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, com 18%.

pesquisa eleitoral 2026

Cenários de primeiro turno
Entre julho e outubro de 2025, Lula subiu de 32% para 39% nas intenções de voto, enquanto Tarcísio passou de 15% para 18%. Ciro Gomes se manteve em 12%, Zema oscilou de 5% para 4%, e Caiado permaneceu estável.

Nos cenários sem Tarcísio, Lula foi de 30% para 36%, Michelle oscilou positivamente de 19% para 21%, e Ratinho Jr cresceu de 7% para 10%. Quando nem Tarcísio nem Michelle são testados, Lula aparece com 35%, Eduardo Leite mantém 15%, e Ratinho Jr sobe para 12%, sendo o único que cresce no período.

Em simulações sem Ciro Gomes, com a direita menos fragmentada, Lula chega a 42%, e há empate técnico entre Tarcísio (19%) e Eduardo Leite (17%). O mesmo padrão se repete em cenários com Eduardo e Ratinho Jr: Lula mantém cerca de 40%, enquanto os adversários aparecem tecnicamente empatados, com 20% e 17%, respectivamente.

Simulações de segundo turno
Nos cenários de segundo turno, o presidente também mantém vantagem sobre todos os adversários testados. Lula varia de 41% a 47% das intenções de voto, enquanto Ciro Gomes aparece como o nome mais competitivo da oposição, com 32%, perdendo por uma diferença de 9 pontos percentuais.


Queridos leitores,
Nosso blog é um espaço dedicado a compartilhar conhecimento, ideias e histórias que inspiram. Para continuarmos criando conteúdo de qualidade e mantendo este projeto vivo, contamos com o seu apoio! Se você gosta do que fazemos, considere contribuir com uma pequena doação. Cada gesto faz a diferença e nos ajuda a crescer. Pix: 45013993768. Agradecemos de coração o seu apoio.


Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/K8Zc6XOHkN258pOahSE1L1mode=ems_copy_c

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Z