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Vídeo: Diretora da Precisa na CPI e Bolsonaro no chiqueirinho ficam em silêncio sobre corrupção na saúde

O cerco se fecha cada dia mais para Bolsonaro. Agora, ficar mudo é o método ou a falta dele. Hoje, tanto Bolsonaro em seu chiqueirinho quanto a diretora da Precisa na CPI ficaram mudos. Ou seja, se falar, a coisa piora ainda mais. Se mexer, já que está com merda até o pescoço, acaba de afundar. A primeira-dama agora volta à tona com suposto envolvimento na compra da vacina pelo ministério da Saúde, segundo mensagens capturadas do celular de Dominguetti. Aguardemos os acontecimentos.

Assista:

*Da redação

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Documento indica que ministério tentou replicar modelo de negociação da Covaxin para compra de 200 milhões de doses da Sputnik

Documento em posse da CPI da Covid aponta que o mesmo modelo para aquisição de vacinas extras da Covaxin foi replicado pelo Ministério da Saúde para a tentativa de compra de 200 milhões de doses da vacina russa Sputnik V. As negociações ocorriam mesmo sem as vacinas terem aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

As negociações sobre a Covaxin, alvo de denúncias de irregularidades, já estão na mira da CPI. A comissão agora deve se debruçar sobre a Sputnik.

Numa carta enviada em 18 de março pelo então secretário-executivo da Saúde Elcio Franco para o Fundo Soberano Russo (responsável pela Sputnik) o ministério tentava abrir negociação para compra inicial de 100 milhões de doses, com opção para compra de mais 100 milhões.

Nesse documento, Franco quer a confirmação de que a empresa União Química continua como a representante da Sputnik no Brasil, sinalizando que a negociação seguiria com o laboratório brasileiro.

“Antes de lançarmos formalmente as negociações, contudo, agradeceria receber do Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) confirmação sobre o status do relacionamento com a União Química Farmacêutica Nacional S/A, que por ora segue sendo a representante oficial do RDIF no Brasil e firmou contrato com este Ministério da Saúde de venda de 10 milhões de doses da vacina Sputnik V para o segundo trimestre de 2021”, afirmou Elcio na carta.

A carta é enviada no mesmo período (meados do mês de março) em que o governo brasileiro tentava 100 milhões de doses extras da Covaxin, também por meio de uma empresa representante no Brasil.

Diante da negociação da Sputnik, integrantes da CPI apontam que vacinas com intermediários no Brasil tiveram tratamento completamente diferente dos grandes laboratórios, como Pfizer, Jansen e próprio Butantan.

Neste momento, a CPI se concentra sobre indícios de irregularidades nas negociações da empresa Precisa, que representar a Covaxin. E também nas da empresa Davati, que tentava vender 400 milhões de doses da AstraZeneca ao governo brasileiro.

Íntegra da carta do então secretário-executivo da Saúde Elcio Franco ao fundo russo responsável pela Sputnik V — Foto: Reprodução

Íntegra da carta do então secretário-executivo da Saúde Elcio Franco ao fundo russo responsável pela Sputnik V — Foto: Reprodução

*Nilson Klava/G1

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Vídeo: No Roda Viva, deputado Luis Miranda deixa claro que existe a gravação e que Bolsonaro sabia da corrupção

No Roda Viva, deputado Luis Miranda deixa claro que existe a gravação e que Bolsonaro sabia da corrupção.

O deputado Luis Miranda entrou no foco das investigações da CPI da Covid ao afirmar que chegou a alertar Jair Bolsonaro da suspeita de corrupção e que, mesmo avisado, o presidente não tomou providências visando esclarecer os fatos. Após as denúncias, Luis Miranda disse que passou a ser alvo de ameaças e, diante disso, pediu proteção à Polícia Federal.

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Vídeo: Desmentindo Bolsonaro

Enquanto Bolsonaro não cai, mostramos as suas absurdas mentiras sobre a pandemia. Só não é engraçado porque as suas mentiras e inações no combate à doença provocaram a morte, até o momento, de 534 mil brasileiros que se somam aos que sobreviveram, mas não conseguem voltar a uma vida normal em função das graves sequelas deixadas pela doença. E infelizmente, em consequência de Bolsonaro, muitas outras mortes ainda virão.

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Assista ao depoimento da diretora da Precisa que intermediou negociações da Covaxin

A CPI da Covid ouve nesta terça-feira (13) Emanuela Medrades, diretora técnica da Precisa Medicamentos.

Ela é considerada peça-chave nas negociações para compra da vacina Covaxin pelo governo federal.

STF rejeitou pedido de Emanuela para não comparecer à CPI, mas decidiu que ela tem o direito de não produzir prova contra si.

Contrato bilionário da Covaxin é alvo de 3 investigações e acabou suspenso pelo ministério. Entenda as suspeitas

O caso respingou em Bolsonaro, que agora é investigado por suspeita de crime de prevaricação. Ontem, o presidente afirmou que prevaricação ‘não se aplica’ a ele.

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‘Kit Covid’ rendeu mais de R$ 1 bilhão para farmacêuticas

Dados enviados à CPI mostram que algumas empresas faturaram até sete vezes mais durante a pandemia de covid-19.

Apesar de o chamado “kit Covid” ter se mostrado ineficaz contra a doença, a venda dos remédios que o compõem deu um salto na pandemia. O faturamento de sete empresas apenas com esses medicamentos foi de R$ 482 milhões de janeiro de 2020 a maio de 2021.

Em 2019, antes da Covid-19, a comercialização ficou pouco acima de R$ 180 milhões. Em algumas empresas o crescimento foi sete vezes maior.

O levantamento foi feito pela Folha com base em documentos sigilosos e abertos enviados à CPI da Covid pelas empresas EMS, Farmoquímica, Momenta Farmacêutica, Abbott, Sandoz, Cristália e Supera Farma. Outras farmacêuticas, como a Apsen, Vitamedic e Brainfarma, não enviaram dados fechados de seu faturamento para a comissão, então o valor total pode ter ultrapassado R$ 1 bilhão.

Entre os remédios listados estão cloroquina, ivermectina, nitazoxanida, azitromicina e vitamina D.

A quantidade de medicamentos vendida que foi informada pelas empresas multiplicada pelo preço médio também comunicado nos documentos dá um valor de mais R$ 897 milhões gastos de janeiro de 2020 a maio de 2021.

O “kit Covid” se tornou bandeira do presidente Jair Bolsonaro no enfrentamento da pandemia e um dos flancos da CPI da Covid, que busca apurar ações e omissões do governo no enfrentamento do coronavírus.

A CPI já descobriu, por exemplo, a existência de um gabinete paralelo de aconselhamento ao presidente fora do Ministério da Saúde. São médicos, atuais e ex-assessores palacianos, um empresário bilionário e até um congressista que desprezaram a importância da vacina e enalteceram, em sintonia com Bolsonaro, a defesa de medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid.

A comissão agora quer descobrir se há relação das farmacêuticas com o governo e com os membros desse gabinete paralelo. A autoria dos requerimentos é dos senadores Humberto Costa (PT-PE) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE).

Apesar de estudos não apontarem benefícios do uso das drogas contra a Covid, o presidente já sugeriu em diversos momentos o uso precoce da hidroxicloroquina e da ivermectina para o tratamento e a prevenção da doença.

Bolsonaro já atacou a CPI por causa do assunto. Nas redes sociais, respondeu a senadores da CPI que criticam medicamentos sem eficácia comprovada com a frase “não encham o saco”. Segundo o presidente, o médico e o paciente são livres para escolher como querem se tratar.

Em depoimento à CPI da Covid, o coronel Elcio Franco, ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, reconheceu que o governo federal adotou o tratamento precoce como estratégia principal para o enfrentamento da pandemia, com o “medicamento que o médico julgar oportuno”.

O Ministério da Saúde chegou a lançar no auge da crise sanitária em Manaus o aplicativo TrateCOV, que sugeria a prescrição de hidroxicloroquina, cloroquina, ivermectina, azitromicina e doxiciclina a partir de uma pontuação definida pelos sintomas do paciente após o diagnóstico de Covid-19.

Das empresas que enviaram os dados, a EMS faturou R$ 142 milhões com medicamentos do “kit Covid” em 2020. Esse quantitativo representou crescimento de 709% em relação ao faturamento do ano anterior.

A empresa informou, em nota, que sempre produziu seus medicamentos para os fins previstos em bula e que não comercializou nenhum “kit Covid”. Em seu site, a empresa se manifesta sobre a ineficácia da hidroxicloroquina para o tratamento contra a Covid-19.

A venda com a hidroxicloroquina foi cerca de 20 vezes maior em 2020 do que no ano anterior. No entanto, a empresa diz que não é possível fazer a comparação, tendo em vista que a produção começou em setembro de 2019.

As farmacêuticas EMS e Apsen tiveram o apoio do presidente Jair Bolsonaro para liberar a importação do IFA (insumo farmacêutico ativo) na Índia para a produção de hidroxicloroquina, segundo documentos do Ministério das Relações Exteriores entregues à CPI da Covid.

Em abril do ano passado, o presidente fez uma ligação para o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, dizendo que houve resultados animadores no uso da hidroxicloroquina para o tratamento de pacientes com Covid-19.

Na conversa, Bolsonaro destacou que um carregamento de 530 kg de sulfato de hidroxicloroquina estava parado à espera de liberação por parte do governo indiano. Esse carregamento fazia parte de uma encomenda maior da farmacêutica EMS. Ele também disse na época que havia um carregamento da Apsen.

“Gostaria, por isso, em nome do governo brasileiro, de fazer um apelo ao amigo Narendra Modi para que obtenhamos a liberação de importações de sulfato de hidroxicloroquina feitas por empresas brasileiras”, disse.

*As informações são da Folha

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Há 89 mil razões para investigar citação de Dominghetti sobre primeira-dama

“Michele está no circuito agora. Junto ao reverendo. Misericórdia.”

Leonardo Sakamoto – A primeira-dama Michelle Bolsonaro foi citada em uma conversa entre o cabo da PM Luiz Paulo Dominghetti, representante de vacinas da Davati, aquela empresa que tentou vender 400 milhões de doses de AstraZeneca para o Brasil (doses que eles iam tirar não se sabe da onde), e uma pessoa identificada como “Rafael Compra Deskartpak”, no dia 3 de março.

“Quem é? Michelle Bolsonaro?”, questiona o interlocutor. “Esposa sim”, responde o cabo da PM e roleiro de vacina.

A troca de mensagens estava no celular de Dominghetti, apreendido pela CPI da Covid, e foi revelada em reportagem de Gustavo Maia, da revista Veja, nesta segunda (12). O que significa que ela “está no circuito” dependerá de investigação por parte da comissão.

Esta é a segunda vez em menos de um ano em que a primeira-dama tem o nome citado em meio a um escândalo. Em agosto do ano passado, soubemos que o operador das rachadinhas da família Bolsonaro, Fabrício Queiroz, depositou R$ 89 mil em sua conta.

A aproximação de Dominghetti com a primeira-família teria sido feita pelo reverendo Amilton Gomes de Paula – fundador da Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários, uma entidade privada. O religioso teve aval do Ministério da Saúde para ajudar na negociação da vacina por um preço três vezes maior do que havia sido pago em uma compra anterior pelo governo federal, como revelado pela TV Globo.

Com depoimento previsto para esta quarta (14), na CPI, Gomes de Paula apresentou um atestado médico e não deve comparecer.

“O reverendo chegou na Presidência da República. Roberto Dias é segundo plano”, completou Dominghetti, em áudio, na conversa, segundo a Veja.

Dias era diretor de Logística do ministério, que caiu após o cabo da PM afirmar em entrevista à Folha de S.Paulo que ele havia pedido um dólar por dose de propina para que o contrato fosse fechado com o governo em um jantar em um shopping de Brasília no dia 25 de fevereiro.

‘Entendo que prevaricação se aplica a servidor público, não a mim’, diz Bolsonaro

A primeira-dama é o terceiro membro do clã Bolsonaro com o nome citado em meio ao bafafá sobre a compra de vacinas.

O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) intermediou uma reunião entre Francisco Maximiniano, dono da Precisa Medicamentos, com o presidente do BNDES, Gustavo Montezano em outubro de 2020. Flávio diz que o encontro não tratou de imunizantes.

A Precisa é a representante do laboratório indiano que produz a Covaxin. A venda dessa vacina para o Brasil está sob investigação da CPI da Covid e do Ministério Público Federal por suspeita de superfaturamento.

Denúncias sobre pressões indevidas para que o contrato fosse fechado rapidamente e que o valor pago a um terceiro antes do recebimento do imunizante, o que não é a praxe, foram levadas pelo deputado Luís Miranda (DEM-DF) e seu irmão, Luís Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde, ao presidente Jair Bolsonaro.

Ele teria, segundo o deputado, dito que isso era coisa de Ricardo Barros (PP-PR), líder de seu governo na Câmara e responsável por indicações no ministério. Prometeu levar o caso à Polícia Federal – coisa que nunca aconteceu.

Após Bolsonaro ser acusado pelos senadores da CPI de ter prevaricado, ou seja, feito a egípcia diante da denúncia, o governo afirmou que o caso foi levado ao Ministério da Saúde. Mas não há registros de que uma investigação séria tenha ocorrido. Um inquérito foi aberto pela Procuradoria-Geral da República, após uma notícia-crime apresentada por senadores, acompanhada de cobrança por parte do STF.

*Leonardo Sakamoto/Uol

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Dominguetti, em mensagens, cita participação de Bolsonaro na compra das vacinas da Davati

O Bolsonaro está pedindo. Agora”, aponta uma das mensagens

Há indícios de que o próprio Jair Bolsonaro pode ter se envolvido diretamente no rolo de vendas de vacinas superfaturadas ao Ministério da Saúde pela empresa Davati. “Em mensagens que estão no celular apreendido pela CPI da Covid e às quais a CPI teve acesso, Luiz Paulo Dominguetti sugere que o próprio Jair Bolsonaro participou das negociações para a compra das vacinas da Astrazeneca contra a Covid que o policial militar dizia ter para vender. Em 8 de março, Dominguetti, que se dizia representante da empresa Davati, conversou com um contato identificado em seu celular como ‘Rafael Compra Deskartpak’”.

“As citações ao presidente da República se dão a partir das 10h05 daquele dia, quando Dominguetti reencaminhou para o interlocutor quatro mensagens que diziam no todo o seguinte: ‘Manda o SGS. Urgente. O Bolsonaro está pedindo. Agora’”, indica ainda o repórter.

“SGS” é um certificado que garante que o produto — no caso, as supostas vacinas — passou por todas as etapas dos processos exigidos por órgãos reguladores.

“Integrantes da CPI suspeitam que o autor dessas mensagens enviadas a Dominguetti e reencaminhadas a ‘Rafael Compra Deskartpak’ seja o reverendo Amilton Gomes de Paula, que entrou na mira da comissão parlamentar de inquérito por ser apontado como o intermediário entre Dominguetti e o Palácio do Planalto”, prossegue o jornalista.

*As informações são do 247

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Brasil, Haiti, Cuba e as garras dos EUA na América Latina

“A América Latina está no centro da disputa geopolítica que os EUA travam com Rússia e, principalmente, com a China, por isso a intensificação do ativismo imperial para derrubar governos e mudar regimes”, escreve Jeferson Miola.

A influência crescente da China na América Latina em vários âmbitos – comercial, financeiro, político, econômico, tecnológico e de investimentos – desatou reações vigorosas do establishment estadunidense com o objetivo de recompor sua debilitada hegemonia hemisférica. Trata-se da conhecida Doutrina Monroe, do ano 1823 do século 19: “A América para os Americanos”.

Após as tentativas fracassadas de mudança de regime na Venezuela nos primeiros anos deste século 21, os EUA então multiplicaram o cardápio de novos mecanismos e dispositivos para interferir, desestabilizar e golpear governos progressistas, considerados hostis e desafiadores aos seus interesses históricos e estratégicos.

As clássicas quarteladas do século 20 deram lugar a golpismos de novo tipo. Manipulação de redes sociais, infiltração de mercenários, financiamento de ONGs e oposições mercenárias, retórica anticorrupção, sanções ilegais, guerra informacional e ajuda financeira a governos vassalos compõem o diversificado cardápio para a desestabilização de democracias e derrubada de governos constitucionais.

A corrupção de juízes, procuradores, policiais, parlamentares, mídia e “formadores de opinião” para perseguir e aniquilar inimigos [lawfare], além disso, foi largamente empregada em vários países da região para recobrir com “verniz institucional” processos de violação das democracias. Argentina, Brasil, Equador, Peru e Venezuela foram os alvos mais notórios desta estratégia jurídico-midiática-empresarial-militar e parlamentar.

Na Venezuela, contudo, a retórica da guerra fria, de invasão bélica e ameaça da guerra civil continua sendo reiteradamente repetida pelos EUA e governos vassalos na região, principalmente Colômbia e Brasil. Mas, de modo geral, se observa que os estratagemas para a recolonização hemisférica passaram a ser mais elaborados, como se observa no inventário parcial da atuação – por vezes nem tão oculta – dos EUA nos últimos anos:

– 2008: governo boliviano acusou os EUA de patrocinarem conflito separatista no departamento de Santa Cruz de La Sierra [Meia Lua]. Líderes da extrema-direita boliviana reuniram-se diversas vezes na embaixada dos EUA para planejar o plano de secessão;

– 2009: golpe em Honduras com a destituição, prisão e exílio ilegal do presidente Manuel Zelaya;

– 2012: golpe no Paraguai, com o impeachment sumário perpetrado em menos de 72 horas sem causa, sem processo e sem direito à defesa do presidente Fernando Lugo;

– 2012: criação da Aliança do Pacífico com governos vassalos para debilitar papel da UNASUL e CELAC;

– 2013: espionagem da presidente Dilma e da PETROBRÁS que pode estar relacionada com os preparativos da Lava Jato;

– 2013: cursos dos Departamentos de Justiça e de Estado e agências de inteligência dos EUA para procuradores, juízes, políticos, policiais federais e oficiais das Forças Armadas;

– 2013: “primavera brasileira” com as jornadas de junho e processos de desestabilização;

– 2013: avião presidencial de Evo Morales foi obrigado a fazer pouso de emergência em Viena depois dos EUA obrigarem países europeus a proibirem pouso técnico para reabastecimento em viagem de regresso de Evo da Rússia, colocando a vida do presidente em risco. Motivo: suspeitavam que Evo trazia Edward Snowden para conceder-lhe exílio na Bolívia;

– 2013: diplomata tucano Eduardo Saboia, encarregado de negócios da embaixada do Brasil em La Paz arquitetou e executou pessoalmente a fuga do senador oposicionista Roger Pinto, condenado criminalmente pela justiça da Bolívia [como prêmio, o diplomata tucano tornou-se chefe de gabinete de Aloysio Nunes no Itamaraty no governo golpista e ilegítimo de Temer];

– 2015/2016: derrubada da presidente Dilma. Em 18 de abril de 2016, dia seguinte à aprovação da fraude do impeachment na Câmara, o senador tucano Aloysio Nunes viajou a Washington para 3 dias de encontros com altas autoridades estadunidenses;

– 2017: formação do Grupo de Lima com governos vassalos para avançar plano de atacar a Venezuela;

– 2018: governos vassalos dos EUA abandonam a UNASUL, organismo pelo qual os países da região equacionavam conflitos regionais pacificamente e sem interferência da OEA, organismo totalmente teleguiado por Washington;

– 2018: esvaziamento da CELAC, organismo que congrega todos os países do hemisfério americano e que deixa de fora apenas EUA e Canadá [espécie de OEA sem EUA e Canadá];

– 2018: pressão dos EUA para FMI conceder empréstimo eleitoral de US$ 57 bilhões ao governo Macri, da Argentina, para impedir a eleição do peronismo [Alberto e Cristina] ao governo;

– 2019: designação de Juan Guaidó como “presidente autoproclamado” [sic] da Venezuela;

– 2019: simulacro de ajuda humanitária para invadir a Venezuela com apoio dos governos Bolsonaro e Ivan Duque;

– 2019: Luís Almagro, da OEA, falsificou informes para anular eleição legítima de Evo Morales e justificar o golpe perpetrado pela extrema-direita boliviana com o apoio material, político e diplomático dos governos Macri/Argentina, e Bolsonaro/Brasil;

– 2020: enfraquecimento do MERCOSUL por meio do acordo com a União Européia e tentativas de flexibilização da Tarifa Externa Comum do Bloco;

– 2020: agentes e apoiadores do governo brasileiro seguem caminho de Olavo de Carvalho e refugiam-se nos EUA – irmãos Weintraub, blogueiro Allan dos Santos, empresário cloroquiner Carlos Wizard, juiz-ladrão Sérgio Moro, etc;

– 2021: viagem da vice-presidente dos EUA à América Central para difundir o eixo de ação dos EUA de “combate à corrupção” para a região [sic];

– 2021: presidente venezuelano Nicolás Maduro denunciou que o comandante do Comando Sul dos Estados Unidos Craig Faller e o diretor da CIA William Burns visitaram Colômbia e Brasil com objetivo de preparar plano para assassiná-lo;

– 2021: diretor da CIA se reuniu no Brasil com o chefe da ABIN, generais do governo militar e com Bolsonaro.

No último 7 de julho o presidente do Haiti Jovenel Moïse foi assassinado por mercenários de nacionalidade colombiana e estadunidense.

E, para completar este inventário provisório, destacam-se ainda os estranhos protestos “patrióticos” que espocaram em Cuba neste domingo, 11 de julho. Neles, “patriotas” usavam máscaras faciais estampadas com a bandeira dos EUA, também agitadas nos protestos.

Os EUA agravaram o bloqueio ilegal a Cuba para asfixiar o país e causar o caos social que anima reações contrarrevolucionárias como as que estão em curso.

A América Latina está no centro da disputa geopolítica que os EUA travam com Rússia e, principalmente, com a China, por isso a intensificação do ativismo imperial para derrubar governos e mudar regimes.

A política externa do establishment estadunidense é bipartidária. Ou seja, é a política externa que tanto o Partido Democrata como o Partido Republicano executam para a concretização do projeto de dominação imperial no mundo, como se observa neste resumido inventário que cobre episódios ocorridos na América Latina durante os governos Bush, Obama, Trump e Biden.

São gritantes as marcas das garras dos EUA sobre a América Latina.

*Jeferson Miola/247

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Finalmente, Bolsonaro confirma que foi alertado pelos irmãos Miranda

Presidente diz que passou papéis “para frente” e que conversou com Pazuello; voltou a dizer que, se houve gravação, é crime.

Durante coletiva nesta segunda, o presidente Jair Bolsonaro confirmou que foi alertado pelos irmãos Miranda de que haveria irregularidades nas negociações da Covaxin.

Ele, no entanto, afirmou que não analisou a fundo as denúncias.

“Falei com o Pazuello, foi visto que tinha inconsistências no pedido e passei para frente os papéis que ele [Miranda] deixou lá”, declarou Bolsonaro.

Sob a hipótese de que o deputado Luis Miranda teria gravado a conversa entre eles, Bolsonaro voltou a dizer que “se houve gravação, isso é crime”.

“Nada foi tratado com ele com a ênfase como ele vem dizendo, até porque ele foi tratar de vários assuntos, assim como recebo uma infinidade de pessoas.”

*Do Radar/Veja

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