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Depois de se vender como ‘nova política’, Bolsonaro diz que é centrão desde criancinha

O discurso que Bolsonaro utilizou para consumo eleitoral e, covardemente, para fugir do debate, era que ele, a partir de “valores morais” estava completamente afastado da suposta velha política.

Essa foi a maneira que ele encontrou de se refugiar com um autoelogio de um debate efetivamente político.

O principal inimigo de Bolsonaro era o PT, porém, usou o centrão como exemplo de precariedade ética, mesmo sendo eleito deputado pelo PP, quando se candidatou à presidência da República, mas dizendo que, apesar disso, não cheirava igual aos políticos dos partidos do centrão.

Mas que ele sim, tinha uma boa causa para o país em busca de prosperidade, reduzindo ao máximo qualquer influência política na escolha dos quadros do seu ministério que, segundo ele, além de terem uma moralidade inabalável, seus ministros teriam uma capacidade técnica que os permitiriam assumir os referidos ministérios.

Na verdade, Bolsonaro veio de um gueto político, para ser mais explícito, de uma rapa do tacho do próprio centrão, o centrão que, agora, o mesmo Bolsonaro usa como escudo de seu mandato, pois do contrário, cai.

E aonde foi parar aquele discurso cheio de princípios contra o centrão? Desapareceu, pior, Bolsonaro multiplicou a importância do centrão para saúde da vida nacional e disse que, mais do que essa aliança, ele, originalmente, é do centrão.

Nada como um dia após o outro para se ver o que as cartas reservaram para os hipócritas.

Bolsonaro, com essa declaração dada hoje, confessa-se incapaz de fazer qualquer coisa para salvar o seu mandato sem a muleta do centrão, apoio que naturalmente vai lhe custar ainda mais caro. Afinal, poucos conhecem tão bem quanto ele como é feito o cálculo político dentro do centrão.

Como a sua continuação na cadeia da presidência está ainda mais subordinada ao centrão, porque não tem condições de continuar a caminhar sozinho, por total falta de apoio político, Bolsonaro que entregou os anéis, os dedos e terá que entregar a partir de então, as mãos, os braços e as pernas para não perder a cabeça.

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Terceira via não existe, o que existe é o caminho de rato que levou Bolsonaro ao poder

Ao contrário do que muitos dizem, a sociedade brasileira adquiriu um grau de consciência política bastante consistente desde a farsa do mensalão até os dias que correm.

A sociedade percebeu o que significa trocar a voz das urnas pelas manobras golpistas de gente que, hoje, diz-se defensora irredutível da democracia.

Ora, Bolsonaro só está aonde está, porque quem fez o caminho de boi para a sua boiada passar, foi esse amontoado de zumbis golpistas que viu sua capacidade eleitoral se esvair com a ascensão do Jair.

A coisa está tão ruim que nem os candidatos da terceira via, e já deve passar de dez, têm coragem de vender o seu peixe e, com isso, colocam as cajazeiras, Vera Magalhães, Eliane Cantanhêde e Thais Oyama para carregarem os santinhos do Odoricos da terceira via.

Esse bolsonarismo perfumado não cola, até porque essa gente toda é entusiasta da política nefasta de Paulo Guedes que segue o roteiro que os golpistas escreveram para justificar o golpe em Dilma e a prisão de Lula.

Moro não é um dos inúmeros candidatos dessa via que não consegue abrir uma picada, o máximo que essa gente fez até aqui foi um caminho de rato que Bolsonaro usou para chegar ao poder.

A tragédia brasileira não é um ponto isolado, e muito do que se vive em termos da hecatombe econômica que atinge em cheio a população, foi projetado justamente por essa gente da terceira via que, na essência, guarda os mesmos princípios do bolsonarismo.

Para piorar, vendo-se incapaz de reivindicar oportunidades no campo progressista, Ciro Gomes também deu um abraço no jacaré, a seu modo, é claro, e entra para essa tripa de candidatos de forma residual.

Em outras palavras, a terceira via está condenada pela sociedade ao fracasso, em função da própria origem. De nada adianta fazer um discurso de ocasião contra Bolsonaro, porque ele é a própria terceira via que, hoje, não tem coragem de se ver no espelho.

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Bolsonaro usa seus generais pra roncar grosso contra a democracia, enquanto fala fino com o centrão

Bolsonaro, não satisfeito em usar Mourão para resolver uma pendenga da Universal em Angola, viagem que foi absolutamente inútil, antes usou Braga Neto para animar seu gado e dizer que, se não houver voto impresso e auditável, não haverá eleição em 2022.

Esse ato mostra o desespero de Bolsonaro, afinal, mesmo arrotando valentia contra as pesquisas, ele sabe que a pior das notícias é que 47% dos que votaram nele não pretendem repetir a escolha em 2022, segundo o PoderData, o que é trágico para Bolsonaro.

Para piorar, o mesmo PoderData mostrou ontem que a farsa do cocô que quis requentar a facada comédia de Adélio não só não surtiu o menor efeito em benefício de Bolsonaro, como fez crescer ainda mais a sua rejeição, batendo recorde sobre recorde de repulsa da sociedade.

Enquanto isso, o centrão mete um 7 a 1 no lombo do genocida, mostrando que o general Heleno (o que cantou “se gritar pega centrão, não fica um, meu irmão”) é um tremendo de um frangueiro.

Agora, vem a notícia de que no último dia 8, Bolsonaro usou Braga Neto para soltar um pombo para Arthur Lira e animar o pasto, que se a eleição não for como ele quer, ela não acontecerá.

Depois disso, no desfecho final de sua fragilidade, Bolsonaro chuta a bunda de um general que estava na Casa Civil para entregá-la ao presidente do PP, Ciro Nogueira, deixando claro que quem manda na coisa toda é o centrão.

Seus generais são meros soldadinhos de chumbo do clã. Isso significa que Bolsonaro não sonha com o golpe? É óbvio que não, mas um presidente que deixa o centrão fazer barba, cabelo e bigode no seu governo, não tem musculatura política sequer para segurar um estilingue, que fará uma baioneta.

A tendência, com essa descarada entrega da rapadura para o centrão, é ele perder ainda mais gordura dentro do seu próprio pasto.

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Eliane Cantanhêde, a invertebrada da GloboNews

A inacreditável Cantanhêde deu uma pirueta retórica que nem o maior contorcionista se atreveria.

Na esteira da eterna tucana Vera Magalhães, a não menos tucana Eliane Cantanhêde lançou uma das teses mais comédias da história das eleições que já ocorreram na humanidade.

Segundo a circense comentarista da GloboNews, quanto mais Lula cresce, melhor fica para Bolsonaro. Ou seja, ela teoriza que o pior, é melhor para Bolsonaro.

Nem as teorias de Marcelo Tas chegam a tanto.

Diria mais. Até Augusto Nunes ficou no chinelo pra Cantanhêde. E olha que Augusto Nunes é aquele que disse que, pelo tom da pele, percebeu que Onix falava a verdade quando contou aquela última gigantesca mentira para rebater a CPI.

O nome disso que Cantanhêde protagonizou, sem explicar sua tese tosca, chama-se desespero dos terceira via.

Até a turma da terra plana deve ter dado gargalhada quando viu a genial comentarista soltar a pérola no programa “GloboNews em pauta”.

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Mourão abaixa a cabeça para Bolsonaro e vira office boy 4 estrelas de Edir Macedo em Angola

Até pouco tempo seria inimaginável um general 4 estrelas, condecoração máxima do exército, abaixar a cabeça e acatar ordens de um mero capitão, pior, um capitão reformado na marra para ser expulso das Forças Armadas com um pouco menos de desonra, já que todos sabem da história do indigesto tenente que se envolveu em garimpo ilegal e, depois, quis emparedar o comando do exército ameaçando até com atos terroristas.

Hoje, essa hierarquia militar que mantém institucionalmente quilômetros de distância entre Mourão e Bolsonaro, não só inexiste, como tem um sentido inverso.

Não se trata de uma questão do vice não apitar nada, essa jabuticaba brasileira acabou por produzir uma das cenas mais humilhantes para as Forças Armadas, que foi o general Mourão ter sido escalado por Bolsonaro para resolver pendengas que envolvem Edir Macedo em Angola.

A missão de Mourão era a de intervir no país africano em benefício do tio de Crivella, Edir Macedo, já que os africanos não suportaram mais as malandragens do proprietário da Igreja Universal.

Pois bem, Bolsonaro ainda estava na elaboração da farsa do cocô quando passou tranquilamente não a faixa presidencial, mas o abacaxi de Edir Macedo para que Mourão fosse à Angola descascar a fruta.

Ato que não prosperou, porque o presidente de Angola tem verdadeira aversão não só por Edir, mas pelo círculo político que chancela suas picaretagens.

Ou seja, Mourão, além de não apitar nada no governo Bolsonaro e em Angola, foi apitado aqui no Brasil por Edir Macedo via Bolsonaro e voltou do país africano numa situação mais humilhante do que a que o levou até lá.

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Vera Magalhães e a escolha muito difícil, parte 2, o retorno da medíocre

Vera Magalhães não substituiu Augusto Nunes apenas no comando do Roda Viva, a moça é signatária de um antipetismo caótico.

É certo que hoje Augusto Nunes é o principal sabujo de Bolsonaro, afinal, é para isso que a Secom lhe paga via Jovem Pan.

Mas durante a eleição, Augusto Nunes revelava com extremo desprezo a capacidade cognitiva de Bolsonaro, assim como hoje faz Vera Magalhães.

Efetivamente, o que quero dizer é que Vera Magalhães e Augusto Nunes se correspondem dentro de uma situação política que, em última análise, tem o antipetismo doentio como trincheira.

Quando Vera escreveu o famoso artigo para um editorial do Estadão, intitulado “Uma escolha muito difícil”, ela inicia a xaropada com a seguinte frase, “A campanha que deveria servir para iluminar um pouco mais as propostas do jogo (entre Bolsonaro e Haddad), provavelmente servirá para aumentar o antagonismo”.

Pois foi exatamente isso que ela acabou de reproduzir no artigo “Debate interditado” quando diz que “Bolsonaro tem todo o interesse em propagar o fantasma da volta de Lula, ao mesmo tempo que interessa ao ex-presidente se apresentar como o único capaz de nos livrar do flagelo da destruição bolsonarista. Pode ser que assim seja, mas o jogo não está nem de longe jogado”.

Vera diz que Lula e Bolsonaro propagam em tons cabalísticos, seja lá o que isso for, que é inevitável um segundo turno entre os dois.

Segundo a jornalista que, tempos atrás, disse que “Lula não era player para ser entrevistado no Roda Viva”, agora diz que os dois estão propagando que é inevitável o confronto Lula x Bolsonaro. De acordo com ela, discurso que só interessa aos dois.

Trocando em miúdos, o tratamento que Vera Magalhães dá a Bolsonaro e Lula é o mesmíssimo que deu quando a disputa era Haddad e Bolsonaro, tentando consagrar a ideia de que um fascista que ceifou a vida de mais de 540 mil brasileiros por covid e devolveu à miséria mais de 20 milhões, está em pé de igualdade moral com Lula que, ao contrário do que o Brasil vive hoje, sendo jogado para a 14ª posição na economia global, com Lula chegou a ser a 6ª maior economia do planeta. No mesmo passo em que Lula virou uma celebridade mundial por ter tirado da miséria mais 40 milhões de brasileiros e ter erradicado a mortalidade infantil em decorrência da fome, além de ter vacinado contra a gripe H1N1 80 milhões de brasileiros em 90 dias, o que foi um recorde mundial.

Esse julgamento que Vera Magalhães adensa, dobrando a aposta na tal “escolha muito difícil”, que foi uma retórica de pouquíssima inteligência, de alguma forma nos dá uma pista de como será novamente a tendência perversa do discurso da turma da terceira via que insulta as vítimas do fascismo desse governo, praticamente passando um pano em todo o sofrimento que Bolsonaro, em dois anos e meio de governo, causou à população brasileira.

Mais que isso, Vera Magalhães, burramente, respalda a ideia de que essa direita tradicional não tem a menor condição de organizar o país, já que não consegue sequer um discurso que sirva de fermento para a disputa eleitoral do candidato que corresponda aos interesses da oligarquia sem parecer tão vil e criminoso quanto Bolsonaro.

Resumo da ópera, o tico e o teco da moça não conseguem produzir um pensamento menos raso que um pires em defesa da velha direita falida.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

Bolsonaro, ao entregar seu governo ao Centrão, promove o autoimpeachment

Bolsonaro, ao entregar a Casa Civil a Ciro Nogueira (PP), mais propriamente ao centrão, promove uma espécie de autodestituição.

É certo que Bolsonaro, quando se candidatou à presidência da República, cumpria seu mandato de deputado federal eleito pelo PP. Como o PP foi o partido mais denunciado pela Lava Jato, a estratégia foi fazer de conta que Bolsonaro ficou no partido durante dez anos, chegando ao ponto de ser atacado por uma paródia feita pelo general Augusto Heleno, “se gritar pega centrão, não fica um, meu irmão”, fazendo alusão a uma quadrilha, tentando construir uma cortina de fumaça para não associar Bolsonaro a sua eterna casa política.

Afinal, Bolsonaro se vendia, podem rir, como o único candidato capaz de varrer a corrupção do país.

Agora, o mesmo Bolsonaro entrega ao PP o ministério mais estratégico do governo, a Casa Civil, deixando claro que teve que engolir o que vomitou contra o PP, porque não tem escolha, já que, para ao menos permanecer na cadeira da presidência como uma múmia, uma espécie de rainha da Inglaterra, terá que se submeter ao real dono da moradia, o centrão.

Isso também não deixa de ser uma pá de cal em Moro e numa boa parcela da mídia que, frequentemente, dizem que a Lava Jato foi um divisor de águas no Brasil no combate à corrupção. Então, pensa-se, grande divisor de águas! Um partido com a maior quantidade de políticos denunciados pela Lava Jato assume os assentos centrais do governo do mesmo Bolsonaro que, na fraude montada com Moro, colocou o ex-justiceiro de Curitiba nas pastas da Justiça e Segurança Pública como recompensa por ter tirado Lula da disputa eleitoral, condenando-o sem provas à prisão.

Não há mais nada a acrescentar, essa imagem é autoexplicativa e representa com fidedigna precisão o autoimpeachment de Bolsonaro, justamente porque o Congresso, que é dominado pelo centrão, tem literalmente Bolsonaro nas mãos, tal o acúmulo de crimes e, consequentemente, a pilha de pedidos de impeachment em função de sua folha corrida.

A CPI deu um mata-leão em Bolsonaro, este é o ponto central, revelando seus crimes, e certamente revelará muito mais. Sabendo disso, ele está se armando para se manter na presidência e não ser preso.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Como a mídia brasileira não tem grandeza social, vocaliza o diversionismo do governo que levou o país ao caos

Como Bolsonaro sabe perfeitamente o tamanho do fracasso do seu governo para a imensa maior parte do povo brasileiro, que sente que a vida piorou muito nesses últimos dois anos, e que ocupa um bom lugar na fileira dos fracassados, pior do que Temer, ele não faz outra coisa, senão passar o tempo todo usando a mídia com assuntos delirantes de diferentes moldes. Tudo para desviar a atenção de uma mídia que já não tem qualquer talento para discutir a realidade nacional e, assim, viver de retóricas absolutamente viciadas.

Bolsonaro, todos sabem, não tem rigorosamente nada para apresentar como resultado positivo em dois anos e meio de governo. O desemprego bate recorde sobre recorde, a inflação, sobretudo dos alimentos, já é escandalosa. Assombra cada vez mais a quantidade de tetas que ele criou em seu governo para hospedar mais de 7 mil militares, com uma série de regalias e privilégios, além do caos econômico e social em que enfiou o Brasil sem que se tenha qualquer perspectiva de melhora.

Na realidade, essa mídia pode até ser contra Bolsonaro, mas é a favor de Guedes.

Bolsonaro cria a teoria da conspiração com personagens místicos, ameaça golpes de cinco em cinco minutos, blefa sem parar e, além do genocídio que provocou no país, tenta esconder o mar de corrupção do seu governo enlameado com o que existe de pior. Ele tenta se agarrar a qualquer coisa para não piorar uma situação que já está pra lá de insustentável.

A paisagem brasileira hoje é de supermercados, lojas, indústrias quebrados, falidos. Famílias inteiras jogadas ao relento por culpa da política nefasta de Paulo Guedes que deu continuidade ao projeto do nefasto, golpista, Michel Temer, o homem escolhido para fazer o serviço sujo da oligarquia para Bolsonaro dar prosseguimento.

Do lado da sociedade, ninguém mais aguenta assistir na TV comentaristas e muito menos ler colunistas dos jornalões que vivem dando uma no cravo, outra na ferradura, justamente porque Bolsonaro foi eleito por essa mesma mídia e cumpre uma agenda neoliberal de quem ela patrocinou quando promoveu uma campanha não simplesmente contra os governos do PT, mas contra o próprio povo brasileiro.

O resultado é isso que vemos, o diversionismo de Bolsonaro a todo minuto e uma mídia que não para de reproduzir e discutir as bobagens disparadas pelo insano que levou o país a essa situação absolutamente trágica.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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O problema da terceira via não é o Lula, são os russos

Como reorganizar os interesses da burguesia nacional diante de um processo de putrefação autoritário sobre o qual Bolsonaro não tem mais controle.

Essa realidade tem provocado declarações típicas da história da frente ampla que se transformou em frente fria, por um simples motivo, falta povo, ou seja, faltam votos.

Trocando em miúdos, faltou combinar com os russos.

Todos os dias aparece um candidato novo da tal terceira via. Se somar todos, já deve passar de vinte, justamente porque essa turma que levou o fascismo ao poder, a partir da jornada de junho de 2013, foi engolida por ele, quando se pensava que, com o golpe em Dilma e a prisão de Lula, os neoliberais clássicos sairiam das trevas, mas o que se vê com as pesquisas é que a volta de Lula à presidência é praticamente uma exigência do povo brasileiro.

Somente na semana que passou nomes como o de Rodrigo Pacheco e Simone Tebet já foram aventados.

É isso que faz o colunismo de mercado, como é o caso de Eliane Cantanhêde e congêneres que ficaram de cabelo em pé, criando teses quase olavistas para que Lula abandone o pleito, em nome de um heroísmo infantiloide, para que algum desses candidatos a candidato da terceira via consiga sair do lodo que se enfiaram lá atrás com seu antipetismo oportunista.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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